Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

Para você entrar em nossos artigos click nas imagens nas laterais e encontrarás os lincks dos artigos postados.

Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quinta-feira, 26 de abril de 2012

VIVER COM ESPERANÇA É VIVER COM FIDELIDADE ÀS PRÓPRIAS ESCOLHAS

Texto bíblico:

«Sabendo que tudo estava consumado e para que se cumprisse a Escritura, Jesus disse “Tenho sede”.

Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam uma esponja no vinagre, fixando-a a um ramo de hissopo, levaram-lha à boca. Quando Jesus tomou o vinagre exclamou: “Tudo está consumado”. E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito» (Jo 19,28-30).

Meditação:

«O seu reino não é um além imaginário, colocado num futuro que nunca mais chega; o seu reino está presente onde Ele é amado e onde o seu amor nos alcança. Somente o Seu amor nos dá a possibilidade de perseverar com toda a sobriedade dia após dia, sem perder o ardor da esperança, num mundo que, por sua natureza, é imperfeito. E, ao mesmo tempo, o seu amor é para nós a garantia de que existe aquilo que intuímos só vagamente e, contudo, no íntimo esperamos: a vida que é “verdadeiramente” vida».

Pe. Emílio Carlos+

QUEM SOU EU EM CRISTO?

De acordo com 2 Coríntios 5,17: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; {criatura; ou criação} as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.”

 Há duas palavras gregas que são traduzidas “nova” na Bíblia. A primeira, neos, refere-se a algo que acabou de ser feito, mas há muitos outros em existência exatamente iguais. A palavra traduzida nova nesse versículo é a palavra kainos, a qual significa algo que acabou de ser criado e que não existe nada igual.

Em Cristo, somos uma criatura completamente nova, assim como Deus criou os céus e a terra originalmente – Ele os criou do nada, e assim o faz conosco. Ele não simplesmente purifica o nosso velho ser; Ele cria um ser completamente novo, o qual passa a fazer parte de Cristo. Quando estamos em Cristo, somos “co-participantes da natureza divina” (2 Pedro 1,4). Deus, na pessoa do Seu Espírito Santo, passa a habitar em nossos corações. Estamos em Cristo e Ele em nós.

Quando estamos em Cristo e Ele em nós, somos regenerados, renovados e nascidos de novo, e essa nova criação se focaliza no espiritual, enquanto que a velha natureza se focaliza no carnal. A nova natureza está em comunhão com Deus, obediente à Sua vontade e dedicada ao Seu serviço. Essas são coisas que a velha natureza é incapaz de fazer ou de desejar fazer.

A velha natureza é morta às coisas do Espírito e não pode se renovar. Na velha natureza, somos “mortos nos delitos e pecados” (Efésios 2,1), e ela só pode se tornar viva através de uma ressurreição supernatural que acontece quando vimos a Cristo e somos habitados por Ele. Ele nos dá uma natureza nova e santa e uma vida incorruptível. Nossa velha vida, anteriormente morta para Deus por causa do pecado, está enterrada, e somos ressuscitados para que “andemos nós em novidade de vida” com Ele (Romanos 6,4).

Em Cristo, somos unidos a Ele e não mais escravos ao pecado (Romanos 6,5-6); somos vivos em Cristo (Efésios 2,5); conformados à Sua imagem (Romanos 8,29); livres da condenação e andamos não segundo a carne, mas segundo o Espírito (Romanos 8,1), somos também parte do corpo de Cristo com outros crentes (Romanos 12,5). O cristão agora possui um novo coração (Ezequiel 11,19) e tem sido abençoado “com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo”(Efésios 1,3).

Podemos nos perguntar por que tão freqüentemente não andamos da maneira que acabamos de descrever, apesar de termos entregado nossas vidas a Cristo e de termos certeza da salvação. Isso é porque nossas novas naturezas estão habitando nos velhos corpos carnais e eles estão em guerra um com o outro. A velha natureza está morta, mas a nova natureza ainda tem que batalhar com a velha “tenda” onde habita.

O mal e o pecado ainda estão presentes, mas o cristão agora os enxerga de uma nova perspectiva, e eles não mais o controla como antes. Em Cristo, podemos agora resistir o pecado, enquanto que a velha natureza não podia fazer isso. Agora temos a escolha de alimentar a nova natureza através da Palavra, oração e obediência, ou de alimentar a carne quando negligenciamos essas coisas e praticamos o pecado.

Quando estamos em Cristo, “somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Romanos 8,37) e podemos nos regozijar em nosso Salvador, o qual torna todas as coisas possíveis! Em Cristo somos amados, perdoados e temos a promessa de salvação. Em Cristo somos adotados, justificados, redimidos, reconciliados e escolhidos. Em Cristo somos vitoriosos, somos cheios de alegria e paz, e temos o verdadeiro sentido para a vida.

Que maravilhoso Salvador é Cristo!

Pe. Emílio Carlos Mancini.
 

QUEM VOS ESCUTA, É A MIM QUE ESTÁ ESCUTANDO

Lc 10,13-16


Quem vos escuta, é a mim que está escutando.

Vemos Jesus dirigir o seu olhar para aquelas cidades da Galiléia que tinham sido a causa das suas preocupações e nas quais Ele tinha pregado e realizado as obras do Pai. Em nenhum destes locais como Corazim, Betsaida e Cafarnaum tinha pregado ou feito milagres. A semeadura tinha sido abundante, mas a colheita não foi boa. Nem Jesus os pode convencer...!

Que mistério o da liberdade humana! Podemos dizer não a Deus... A mensagem evangélica não se impõe pela força, apenas se oferece e eu posso fechar-me a ela; posso aceitá-la ou recusá-la. O Senhor respeita totalmente a minha liberdade.

Que responsabilidade a minha!

As expressões de Jesus: «Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida!» (Lc 10,13) ao terminar a sua missão apostólica expressam mais sofrimento que condenação. A proximidade ao Reino de Deus não foi para aquelas cidades uma chamada à penitência e à mudança.

Jesus reconhece que em Sidônia e em Tiro teriam aproveitado melhor toda a graça dispensada aos galileus.

A decepção de Jesus é maior quando se trata de Cafarnaum. «Serás elevada até o céu? Até inferno serás rebaixada!» (Lc 10,15).

Aqui tinha Pedro a sua casa e Jesus tinha feito desta cidade o centro da sua pregação. Mais uma vez vemos mais um sentimento de tristeza que uma ameaça com estas palavras. O mesmo poderia dizer de muitas cidades e pessoas da nossa época.

Julgam que prosperam quando na realidade estão se afundando.

«Quem vos escuta, é a mim que está escutando» (Lc 10,16). Estas palavras com que o Evangelho termina são uma chamada à conversão e trazem esperança. Se ouvirmos a voz de Jesus ainda estamos a tempo.

A conversão consiste em que o amor supere progressivamente o egoísmo na nossa vida, o qual é um trabalho sempre inacabado.

São Máximo diz-nos: «Não há nada tão agradável e amado por Deus como o fato dos homens se converterem a Ele com sincero arrependimento».


Pe. Emílio Carlos +
grãozinho de areia.

Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira!”
Salmo 65

É o Senhor quem dá vida à nossa vida, diz o salmista.
Você já pensou nisso?
A nossa vida só tem sentido se for vivida em Deus.
O Senhor nos escuta quando nós elevamos para Ele a nossa voz e o nosso clamor.
Ele não nos deixa a ver navios quando imploramos a Sua assistência.
Por isso, podemos dizer também com o salmista: “Bendito seja o Senhor Deus que me escuta e não rejeita a minha oração e o meu clamor!”

 “Alimento para a vida eterna”

Deus é o nosso Criador e Pai eterno e é Ele quem nos atrai os   para a Salvação, que é Jesus. Todos aqueles que vão a Jesus são atraídos pelo Pai. O Pai não quer perder nenhum de nós e nos ensina o caminho para Jesus. 
É o próprio Jesus quem nos afirma: “Todos serão discípulos de Deus, por isso, aquele que foi instruído pelo Pai vem a mim”. Sem que percebamos somos atraídos para Jesus pelo Pai que nos alimenta com o Corpo e o Sangue do Seu Filho para a nossa salvação nos dando a garantia da vida eterna. 
A fé em Jesus Cristo é quem nos garante a vida eterna a qual começamos a vivê-la aqui, agora, pois cremos que Jesus está em nós e manifesta em nós este clima de eternidade. 
Eternidade é a vivência do Amor de Deus que opera em nós  através de Jesus, pão vivo que vem do céu pelo poder do Espírito Santo. “Eu sou o pão da vida”! 
O pão que nós tocamos, vemos e vivemos é a Palavra, é a Eucaristia. Jesus nos fala que todo aquele que escutou o Pai e por ele foi instruído, se aproxima dele, portanto, se  escutarmos a Palavra de Deus, se  procurarmos nos aprofundar  nos mistérios sagrados,  encontraremos, com certeza, a Jesus Cristo pão da vida, pois a Palavra é o pão que alimenta a nossa alma e nos ensina o caminho para a vida eterna.  
Não esperemos por um tempo que virá, pois o reino de Deus é Jesus e Ele está no meio de nós se oferece como alimento da vida eterna. 
É este, portanto, o momento mais importante da nossa vida.    
  • Medite nas afirmações de Jesus nesse trecho do Evangelho e pense na sua vida, o que você tem experimentado e o que você tem sentido em relação a Jesus e mais uma vez esteja consciente de que Cristo está vivo para dar a você a nova vida, hoje.
 Evangelho – João 6, 44-51

 “Saindo do templo para o mundo” !
 Atos 8, 26-40

Seguindo as ordens do anjo do Senhor Filipe desceu de Jerusalém a Gaza e partiu para a missão.  
No meio do deserto ele encontrou o etíope, ministro de uma rainha, portanto alta autoridade na sua terra. Partindo do Livro do Profeta Isaias e, inspirado pelo Espírito Santo, Felipe evangelizou o “eunuco etíope”, simplesmente lhe falando de Jesus Cristo.  
Jesus Cristo é a figura central de toda a Sagrada Escritura e isto nós descobrimos quando nos aprofundamos e meditamos sobre as profecias, salmos e toda a história do povo de Deus. Ele é, portanto, a matéria prima do nosso anúncio.   
Assim como Felipe foi convocado pelo anjo do Senhor a ir para o sul, somos   também convocados (as) a sair da nossa tranquilidade, do conforto da nossa casa  para exercer esta ou aquela missão, segundo a vontade daquele que nos envia.  
O Senhor também nos recomenda: “Prepara-te e vai, mas o caminho é deserto!”  
Deserto é lugar de penúria, dificuldade, sequidão, é sinal de travessia longa e de problema, por isso o Senhor quer que nos preparemos adequadamente.  
A nossa preparação, no entanto, é diferente de quando saímos de casa para passear, viajar, ela se dá na medida do nosso conhecimento com Jesus e da nossa experiência com a Sua salvação. 
Os “ministros e administradores do tesouro do mundo” não estão no templo, eles estão no mundo por onde andamos, em ambientes hostis e na completa ignorância das coisas de Deus. Por isso, precisamos estar preparados e vivenciando a verdade para poder testemunhá-la. Sempre iremos encontrar alguém que busca a Jesus e não O encontra porque também não compreende o que lê sobre Ele.
Evangelizar é anunciar a experiência de Jesus Cristo na nossa vida testemunhando a Palavra de Deus falando de nós mesmos (as), de como nos sentimos, de como estamos transformados (as) e porque somos alegres. 
Às vezes deixamos de servir ao Senhor porque duvidamos da nossa capacidade ou porque nos sentimos inferiores. Assim sendo, perdemos o nosso tempo precioso só querendo ser “evangelizado” e não damos nada de nós mesmos (as). 
“Aqui temos água. O que impede de que eu seja batizado”, falou o eunuco, mostrando para nós que o que faz o Espírito agir é a abertura do nosso coração e o nosso querer. Em qualquer situação e em todas as circunstâncias somos chamados (as) a também, como Filipe a renovar o Batismo do Espírito Santo para aqueles (as) que têm fome e sede de Deus.
  •   Você também, como Filipe, tem encontrado essas pessoas que não entendem nada de Deus? 
  •  O que você tem feito?  Você tem esclarecido alguma coisa? 
  •   Quando você está fora da Igreja, da Comunidade, do Grupo de Oração, como é o seu comportamento? 
  •  Você já adquiriu o costume de impor as mãos sobre alguém e pedir para ele o Espírito Santo?


  
«Eu sou o pão vivo que desceu do céu»

Evangelho (Jo 6,44-51): «Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrair. E eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos Profetas: ‘Todos serão discípulos de Deus’. Ora, todo aquele que escutou o ensinamento do Pai e o aprendeu vem a mim. Ninguém jamais viu o Pai, a não ser aquele que vem de junto de Deus: este viu o Pai. Em verdade, em verdade, vos digo: quem crê, tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. Aqui está o pão que desce do céu, para que não morra quem dele comer. Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne, entregue pela vida do mundo».

Comentário:
 
«Eu sou o pão vivo que desceu do céu»

Hoje cantamos ao Senhor de quem recebemos a glória e o triunfo. O Ressuscitado se apresenta perante sua Igreja com aquele «Sou o que sou» que o identifica como fonte de salvação: «Eu sou o pão da vida» (Jo 6,48). Em ação de graça, a comunidade reunida em torno ao Vivente o conhece amorosamente e aceita a instrução de Deus, reconhecida agora como o ensino do Pai. Cristo, imortal e glorioso, nos faz lembrar de novo que o Pai é o autêntico protagonista de tudo. Os que o escutam e nele acreditam, vivem em comunhão com o que vêm de Deus, com o único que o tem visto e, assim, a fé é o começo da vida eterna.

O pão vivo é Jesus. Não é um alimento que assimilemos, senão que pelo contrário nos assimila. Ele nos faz ter fome de Deus, sede de escutar sua Palavra que é gozo e alegria do coração. A Eucaristia é antecipação da glória celestial: «Partimos um mesmo pão, que é remédio de imortalidade, antídoto para não morrer, para viver por sempre em Jesus Cristo» (Santo Inácio de Antioquia). A comunhão com a carne de Cristo ressuscitado nos faz acostumar com tudo aquilo que desce do céu, quer dizer, receber e assumir nossa verdadeira condição: Estamos feitos para Deus e somente Ele sacia plenamente nosso espírito.

Mas esse pão vivo não nos fará viver um dia mais além da morte física, senão que nos foi dado agora «pela vida do mundo» (Jo 6,51). O desígnio do Pai, que não nos criou para morrer, está ligado à fé e ao amor. Quer uma resposta atual, livre e pessoal, a sua iniciativa. Cada vez que comemos esse pão, adentremo-nos no Amor mesmo! Já não vivemos para nós mesmos, já não vivemos no erro. O mundo ainda é precioso porque há quem continua amando-o até o extremo, porque há um Sacrifício do qual se beneficiam até os que o ignoram.

Rev. D. Pere MONTAGUT i Piquet (Barcelona, Espanha)

 

 «Este é o pão que desce do Céu; se alguém comer dele, não morrerá»



Quinta-feira da 3ª semana da Páscoa

S. João 6,44-51.
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não atrair; e Eu hei-de ressuscitá-lo no último dia.
Está escrito nos profetas: E todos serão ensinados por Deus. Todo aquele que escutou o ensinamento que vem do Pai e o entendeu vem a mim.
Não é que alguém tenha visto o Pai, a não ser aquele que tem a sua origem em Deus: esse é que viu o Pai.
Em verdade, em verdade vos digo: aquele que crê tem a vida eterna.
Eu sou o pão da vida.
Os vossos pais comeram o maná no deserto, mas morreram.
Este é o pão que desce do Céu; se alguém comer dele, não morrerá.
Eu sou o pão vivo, o que desceu do Céu: se alguém comer deste pão, viverá eternamente; e o pão que Eu hei-de dar é a minha carne, pela vida do mundo.»


Comentário


«Este é o pão que desce do Céu; se alguém comer dele, não morrerá»
 

Vendo o bom Jesus a necessidade, buscou um meio admirável por onde nos mostrou o máximo de amor que nos tem, e em Seu nome e no de Seus irmãos fez esta petição: «O pão nosso de cada dia nos dai hoje» (Mt 6,11). [...] Era mister vermos o Seu [amor] para despertarmos, e isto não uma vez, mas cada dia; por isso Se deve ter determinado a ficar conosco. [...]

Tenho reparado que só nesta petição duplica as palavras, porque diz primeiro e pede que Lhe deis este pão de cada dia, e torna a dizer: «dai-no-lo hoje, Senhor». Põe-Se diante de Seu Pai, como a dizer-Lhe: já que uma vez no-Lo deu para que morresse por nós, já que é «nosso», não no-Lo torne a tirar, mas O deixe servir cada dia, até se acabar o mundo. [...] O Ele ser nosso cada dia é porque O possuímos aqui na terra e O possuiremos também no céu, se nos aproveitarmos bem da Sua companhia. [...]

O dizer «hoje» me parece que é para um dia, isto é, enquanto durar o mundo, e não mais. E é bem verdade que é um só dia! [...] E assim Lhe diz Seu Filho que, pois não é mais que um dia, Lho deixe passar em servidão; e que Sua Majestade já no-Lo deu e enviou ao mundo só por Sua vontade, que Ele quer agora por Sua própria vontade não nos desamparar, mas ficar-Se aqui connosco para maior glória de Seus amigos e pena de Seus inimigos. Que agora novamente não pede mais que «hoje» ao dar-nos este Pão sacratíssimo; Sua Majestade no-Lo deu para sempre, como já disse, este mantimento e maná da humanidade, que O achamos como queremos; e, a não ser por nossa culpa, não morreremos de fome, pois de todos os modos e maneiras que a alma quiser comer, achará no Santíssimo Sacramento sabor e consolação.

Santa Teresa de Ávila (1515-1582), carmelita, Doutora da Igreja
Caminho de Perfeição, cap. 33-34 (Obras completas, Edições Carmelo, 2000)

quarta-feira, 25 de abril de 2012


O dom da fé cria raízes em nossa alma


Quero iniciar este artigo com uma Pergunta:

Aumenta a cada dia o número dos que não têm fé. Uns titubeiam, outros duvidam, outros até escarnecem dos que têm fé. Com isso corremos o risco de nós mesmos ficarmos inseguros em nossa fé. Como uns chegam facilmente à fé, enquanto outros não a alcançam? 
Como podemos ter certeza da verdade de nossa fé?

A fé é um dom de Deus, é uma virtude sobrenatural infundida por Deus em nossa alma no sacramento do Batismo. Esse dom, Deus o destina a todos os homens, mas acontece que alguns se fecham a ele por culpa própria, e então o dom de Deus não se insere na alma. Outros permanecem abertos à ação de Deus, e assim adquirem o dom da fé.
Este dom é inteiramente gratuito, isto é, não resulta de nenhum mérito de nossa parte, e até o fato de ficarmos abertos para que ele penetre em nossa alma já é um fruto da graça de Deus.
Não há portanto simetria entre os que recebem o dom da fé e os que o rejeitam: os que o recebem, não o recebem por merecimento; os que o rejeitam, rejeitam-no por culpa própria.
Há aqui dois mistérios: o mistério da graça para os que o recebem e o mistério da iniqüidade para os que o rejeitam.
Dizemos que são mistérios porque escapam à nossa capacidade de entendimento.
O dom da fé cria raízes em nossa alma .
Por isso, devemos dar graças a Deus por termos nascido num país católico, em uma família católica que nos conduziu à Pia Batismal, ou simplesmente por termos encontrado alguém em nossa vida que abriu os nossos olhos para a fé.
São fatores que sem dúvida influíram decisivamente em termos recebido o dom da fé.
Sobre isso falaremos em seguida. Deixamos para outra ocasião analisar a situação dos povos aos quais não chegou a pregação do Evangelho. Digamos apenas que, pela simples consideração da natureza criada, eles podem chegar ao conhecimento da existência de Deus; e se viverem de acordo com a Lei natural e a voz da consciência, podem salvar a sua alma mediante o Batismo de Desejo. Mas este é um tema extenso demais para ser tratado aqui.
Concentremos, pois, nossa atenção nos povos beneficiados pelo conhecimento do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, nos quais há uma ponderável maioria católica no conjunto da população e até se formou uma cultura e uma civilização católica. Cultura e civilização que, infelizmente, vão esvaecendo a olhos vistos em todo o mundo.
Assim, a fé entra em perigo, e é muito oportuno perguntar como podemos pô-la a salvo num ambiente crescentemente hostil.
Para isso, nada melhor do que analisarmos como o dom da fé cria raízes em nossa alma. Como a fé se radica em nossa alma, e como se pode perdê-la .
A fé é infundida em nossa alma pelo sacramento do Batismo, o qual recebemos normalmente quando ainda crianças de colo. À medida que vamos crescendo — suposto que nascemos numa família católica, inserida, por sua vez, numa sociedade católica — encontramos um ambiente impregnado pela fé, que vai incutindo em nós os preâmbulos e as primeiras verdades da fé: a existência de Deus, de Nosso Senhor Jesus Cristo, de Nossa Senhora, dos Anjos e dos Santos (bem como dos demônios).
Somos levados à igreja, e assim tomamos contato com a instituição sacrossanta da Igreja Católica, os Sacramentos etc. É natural então que tenhamos facilidade em considerar tudo isso como autêntico e verdadeiro. A fé penetra facilmente em nossa alma.
Mas esta Terra é um campo de luta. O demônio ronda em torno de nós para nos perder. Por outro lado, se o Batismo eliminou de nossa alma a culpa do pecado original — que todos contraímos pelo simples fato de sermos descendentes de Adão e Eva — não eliminou porém uma forte, mas não avassaladora inclinação ao pecado, deixada em nossa alma pelo mesmo pecado original. Assim, os nossos lados maus vão aparecendo, freqüentemente consentimos em alguns pecados veniais, e podemos chegar até ao pecado mortal.
Nesse momento é rasgada a veste de nossa inocência batismal. Manchada pelo pecado, nossa alma se turva, e a luz da fé que a iluminava começa a ser ofuscada.
Se não reagimos com vigor, se não nos arrependemos de nosso pecado, se não obtemos o seu perdão pelo sacramento da Penitência, iremos rolando de pecado em pecado. Começam então as implicâncias com as exigências mais severas de nossa fé, principalmente no campo moral.
Surgem as "dúvidas". Os colegas de escola, os companheiros de bairro, as músicas para jovens, os programas de TV, tudo fala uma linguagem diferente da Igreja Católica. Na escola, na imprensa, nas artes, os dogmas da fé e os princípios da Moral são contestados e ridicularizados.
A ciência pretende descrever um universo que prescinde de Deus, tanto para o seu início como para o seu funcionamento. Como estranhar que o fim desse processo seja a perda da fé?
Nestas condições, a conservação de nossa fé começa por uma batalha moral para preservarmos nossa inocência batismal, e para restaurá-la se a tivermos perdido. Depois, cumpre renunciarmos às ocasiões de pecado e aplicarmo-nos à oração e à freqüente recepção da Sagrada Eucaristia; e então, à refutação das doutrinas que se opõem às verdades de nossa fé.
Para tudo isto ajuda uma compreensão adequada do ato de fé.
A fé exige a cooperação da inteligência e da vontade humanas
Assim define Santo Tomás o ato de fé: "Crer é um ato da inteligência, que presta seu assentimento à verdade divina, por determinação da vontade, movida pela graça de Deus" (Suma Teológica II-II, 2, 9).
Contudo, como ensina o Concílio Vaticano I (Denzinger-Schönmetzer no 3008-10), o assentimento da fé não é, "de modo algum, um movimento cego do espírito", mas se baseia nos "motivos de credibilidade", como são os milagres de Jesus Cristo narrados nos Evangelhos, os milagres dos Santos atestados na História, o cumprimento das profecias, a propagação, estabilidade e santidade da Igreja etc. Estes são sinais certos da autenticidade da Revelação feita por Deus à humanidade, e que encontramos nos Livros Sagrados e na Tradição da Igreja. Entretanto, embora nossa fé seja conforme à razão, o motivo superior de nossa fé é "a autoridade do próprio Deus que se revela, e que não pode enganar-se nem enganar-nos", como ensina o mesmo Concílio Vaticano I no local citado.
Por isso, nossa fé é mais certa que qualquer conhecimento humano, porque se funda na própria Palavra de Deus, que não pode mentir, como observa Santo Tomás de Aquino: "A certeza dada pela luz divina é maior do que a dada pela luz da razão natural" (Suma Teológica II-II, 171, 5, obj. 3).
Conformidade entre fé e razão
E aqui chegamos ao importante ponto das relações entre fé e ciência.
É verdade que há muitos cientistas católicos, e outros pelo menos crentes em Deus. Mas a existência de um grande número (felizmente não majoritário) de cientistas ateus, que tudo pretendem explicar por razões exclusivamente naturais, impressiona certas almas levianas. Ora, Deus se revela aos homens de duas maneiras: pelas Sagradas Escrituras e pela obra da Criação. E obviamente não pode haver contradição entre ambas, como mais uma vez explica o Concílio Vaticano I: "Muito embora a fé esteja acima da razão, nunca pode haver verdadeiro desacordo entre ambas: o mesmo Deus, que revela os mistérios e anuncia a fé, acendeu no espírito humano a luz da razão. Deus não pode negar-Se a Si próprio, nem a verdade pode jamais contradizer a verdade" (Denzinger-Schönmetzer no 3017). Doutrina aliás repetida no recente Catecismo da Igreja Católica (no 159).
Assim, aos órgãos da mídia que ecoam a arrogância dos cientistas ateus, nossa resposta deve ser a increpação de São Paulo aos pagãos: "O que se pode conhecer de Deus é-lhes manifesto, porque Deus lho manifestou. Porque as coisas invisíveis dele, depois da criação do mundo, tornaram-se visíveis; e assim o seu poder eterno e a sua divindade; de modo que são inescusáveis" (Rom 1, 19-20).
Quer dizer, é tão manifesta a existência de Deus pelas obras da Criação, que os cientistas ateus têm culpa por seu ateísmo e suas funestas conseqüências — e dele prestarão contas no dia do Juízo Final.

Pe.Emílio Carlos+





Amar em todo tempo!

Há um tempo para tudo, não é mesmo?
Com apenas uma exceção: amar!
Pois sempre é tempo de amar!
Amar em tudo e a todos, eis nosso grande desafio!
Diante das dificuldades, geralmente colocamos nosso foco no tamanho delas, mas aprendi, que devemos cercar nossos problemas com gestos de amor, expressos em paciência, oração, carinho e tranquilidade, muita tranquilidade. 
Esqueçamos então, o tamanho dos obstáculos e concentremos nossa atenção na forma como os tratamos.
Na prática, estou aprendendo que um coração tranquilo, ancorado em Deus encontra solução para qualquer problema. 
Nem sempre, porém, consigo ancorar meu coraçãozinho nas águas serenas do Santo Espírito de Deus. 
É preciso treino, disciplina, determinação e confiança para a cada momento, desviar o barco do nosso coração das águas turbulentas desse mundo e navegar para Deus... nosso abrigo, nosso repouso, nossa Paz...
Não esqueçamos, porém, que o caminho dessa "conversão" de rota começa, passa e termina pela via do Amor.


"Um coração feliz é o resultado inevitável de um coração ardente de amor"
(Madre Teresa)

Entre escolhas e renúncias, a opção nossa de cada dia!



Do nascer ao por do Sol é preciso optar pelo sim ou pelo não.
As opções que fazemos não são neutras. Elas, em parte, definem a qualidade de vida que temos ou que queremos ter.
Quando o relógio desperta, mesmo antes do dia amanhecer, deparo-me com minha primeira oportunidade de escolha. 
 
 
Levanto ou desligo o relógio e continuo dormindo?
Se levantar e começar a agir, provavelmente não me atrasarei e estou contribuindo para que meu dia seja feliz e harmonioso com inúmeras oportunidades de fazer ótimas escolhas.
No entanto, se desligo o relógio e volto a dormir, as conseqüências desta escolha podem ser dramáticas: perder a hora, ficar nervoso e deixar de aproveitar bem cada oportunidade que a vida me dará naquele dia.
Claro que existem situações que vão além. Existem momentos em que, por mais que haja boa vontade de nossa parte, é difícil e arriscado decidirmos sozinhos. Nesta hora, é preciso muita calma e nada melhor que ouvir a opinião de alguém em quem podemos confiar.
É preciso prudência antes de falar "sim" ou "não".
É com muita sabedoria que o salmista reza: "...ponde, Senhor, uma guarda em minha boca, uma sentinela na porta de meus lábios..." Sal 140
Quantas vezes respondemos precipitadamente com um sim ou não, essa imaturidade nos traz desagradáveis conseqüências.
Na maioria dos casos, a resposta precipitada é fruto do comodismo, da pressa, da impaciência ou da falta de atenção.
Como faz bem parar uns "segundinhos" para reflexão na hora de decidir.
 
Santa Teresa, certa vez aconselhando uma de suas irmãs, disse:

"Nunca fales coisa alguma, sem antes refletir e recomendar-te ao Senhor, a fim de que jamais profiras algo que possa magoar alguém! Nunca teimes em ter razão, principalmente tratando-se de coisas insignificantes! Fala a todos com cortesia! Corrigindo alguém, sê modesta e humilde e, nunca o faça sem te humilhares a ti mesmo. Não ouça e não fales mal de ninguém. Sê brando com todos e rigoroso contigo mesmo!"

Mística

A mística nos dá um modo singular de pensar a existência e com isto podemos falar de um pensamento místico, de uma filosofia mística que perpassa a experiência religiosa. Nela a experiência se articula e faz uma ponte entre o mundo vivencial e o mundo da fala. Mas não podemos esquecer que a palavra mística sinaliza essencialmente uma experiência.

Não é fácil falar sobre mística, porque é perseguir aquilo que se subtrai, mas é estar sempre na dinâmica de alcançá-lo. 
É a busca de Deus.
É querer falar com a língua dos Anjos... Quem garante que alguém quer ouvir, quem garante que alguém vai entender? É como falar sobre a experiência de se ter uma dor intensa. O outro entende o que é a dor, porém não sente a dor que você sente. De forma semelhante vive o místico a sua experiência; para ele há uma evidência, mas não para o outro.

Mística é a profunda experiência de união do eu com o Todo(o Divino). 
 
Este encontro possui um potencial místico que salta para fora e faz uma ponte de ligação com todos os detalhes da existência. É unidade, presença, felicidade, vida, morte, amor e tempo.

Mística possui uma força que visa a união, o amor a todos os seres e abre as experiências humanas para viver positivamente.

Ser místico não é viver numa passividade, mas sim no movimento de perceber o Encantamento do Inefável.

É muito difícil encontrar um nome para o Todo; por isso os místicos se afinam mais com uma linguagem poética. 
A linguagem poética não fecha-se no círculo de uma definição, mas sugere, representa, faz alusão em vez de uma denominação exata. 
 
O Todo aparece sob muitos significados. Podemos dizer Deus, o Divino, o Absoluto... Podemos sempre dizer com reverência quando, através da linguagem, ficarmos maravilhados. A linguagem é o lugar onde o místico se depara com a prece. É a comunicação de sua experiência com o Divino.

Continua


I Pedro 5,5-14 – “Deus resiste aos soberbos”

Hoje, dia de São Marcos, Evangelista, a liturgia nos convida a meditar sob a luz da orientação de Pedro, a cerca de coisas importantes para o nosso viver. São Pedro nos ensina qual é a chave para termos sucesso nos nossos relacionamentos mútuos: humildade e fraternidade. A grande chave para que tenhamos bons relacionamentos é, sem dúvida, em primeiro lugar,  a humildade. Ser humilde é estar sob a poderosa mão de Deus, reconhecendo a nossa limitação e a nossa capacidade que vem do Seu poder. O diabo é o grande adversário de Deus e dos Seus filhos e filhas, por isso, precisamos nos manter sóbrios (as) e vigilantes, deixando cair por terra toda a soberba.  O inimigo de Deus é, portanto, o nosso adversário, e usa de todas as maneiras para minar a estrutura da nossa boa convivência, em família, em comunidade e no mundo. A fraternidade é o parâmetro  que deve delimitar as nossas atitudes na convivência familiar e também no mundo. Ser solidário e solícito é a resposta  que damos a Deus diante da provisão do Seu amor por nós, sem medida. Assim sendo, necessitamos permanecer firmes na fé, até na hora dos sofrimentos, que são provas comuns a todos os que servimos a Deus. Se, continuamos fiéis, mesmo nas horas tormentosas, o próprio Senhor nos restabelecerá e nos tornará firmes, fortes e seguros, porque a ele pertence o poder e a glória.  Precisamos, pois, estar cautelosos! “Saudai-vos uns aos outros com o abraço do amor fraterno.” Este é o conselho de S. Pedro. O abraço fraterno é o sinal de que a paz de Deus nos acompanha. Assim fazendo, estaremos cultivando a paz que vem de Cristo.
  •   Faça uma reflexão sobre os seus relacionamentos em família, em comunidade e no mundo e perceba quem está ganhando a parada na sua vida: Deus ou o diabo?
  • O que você entende sobre o ser sóbrio e vigilante?
  • O que significa para você o “abraço do amor fraterno”? Como seria esse ABRAÇO?


Ó Senhor, eu cantarei, eternamente, o vosso amor!”

Salmo 88

A alegria interior revela a face daqueles (as) que seguem o caminho em busca da santidade. A busca da santidade é uma prerrogativa de quem caminha à luz de Deus, por isso tem o coração sempre apascentado e cheio de esperança. Assim é, que como o salmista, nós podemos abrir os nossos lábios e publicar que cantaremos eternamente o Amor de Deus. Só quem experimenta a gratuidade desse amor, pode sentir-se livre e ter motivos para ser feliz, porque não está devendo nada a ninguém.



 


 “ Os sinais que acompanham os que creem”

Evangelho – Marcos 16, 15-20

São Marcos, no finalzinho do seu Evangelho, apregoa para todos nós a ordem do Cristo ressuscitado que sintetiza a nossa missão aqui na terra: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura”. Para isto é que Jesus no chama, por isso a experiência de anunciar o Evangelho traz para nós a vivência dos milagres que Ele mesmo nos prometeu quando nos enviou para esta missão. Dessa forma, nós mesmos constatamos os sinais que nos acompanham por força da nossa Fé em Jesus quando saímos em missão ou a vivenciamos no nosso dia a dia. Expulsar demônio, falar novas línguas, pegar em serpentes, beber veneno, curar doentes, significam para nós tudo o que nos acontece pela força milagrosa que o Amor de Deus realiza através do nosso anúncio e da nossa disposição em edificar o reino de Deus. Estes sinais acontecem na nossa vida e na vida daqueles a quem nós anunciamos Jesus, quando desafiamos as dificuldades, a doença, a morte, a tristeza com a esperança, com a alegria, com o poder de Cristo ressuscitado. Os milagres acontecem e as barreiras que conseguimos superar, são para nós motivo para testemunhar a obra que Espírito Santo realiza por meio da nossa doação. A cada dia somos chamados (as) a renovar os nossos compromissos batismais de cristãos e cristãs. Da mesma forma, como seguidores e seguidoras de Cristo, somos  convocados a evangelizar no mundo todo  e a todo o mundo. Tenhamos fé e acreditemos nas promessas de Jesus para que vejamos também os sinais que acompanham aqueles que creem.
  • Você tem cumprido com o mandado de Jesus?   
  • Você se sente comprometido (a) com o Evangelho?   
  • Você tem percebido estes sinais na sua vida?  
  • Você já usa nos seus relacionamentos a linguagem do amor? 
  •  Qual é o maior veneno para a humanidade, hoje?  
  • Qual  será o seu antídoto

PARA SEGUIR JESUS É PRECISO FORÇA DE VONTADE

Sem força de vontade, ninguém faz nada na vida, ninguém se torna alguma coisa. Muito menos se torna verdadeiro seguidor de Jesus Cristo. Ele mesmo advertiu: “Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me. Porque, quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem sacrificar a sua vida por amor de mim, vai salvá-la”
(Lucas 9,23-24).


Em outras palavras, é impossível seguir a Cristo sem adotar as atitudes que Ele assumiu. Uma delas foi a cruz: não só a cruz que Ele carregou, sobre a qual foi pregado e na qUal entregou a vida; mas, antes disso, a “cruz” da renúncia ao longo da vida. Para isso, Ele teve que usar toda a sua força de vontade.
Há pessoas que não têm a mínima força de vontade. Diante de qualquer dificuldade se entregam e se deixam arrastar de cá para lá.

Que vai ser no futuro de tantas crianças, adolescentes e jovens que estão sendo criados pelos próprios pais, permitindo que façam tudo o que querem, satisfazendo todos os seus caprichos. Nunca se pede a eles um ato de renúncia, de privar-se de certas satisfações. São educados – melhor, mal-educados – a buscar sempre o mais agradável, o que favorece todas as suas veleidades. Quando forem adultas, essas pessoas serão extremamente egoístas.
Todos nós precisamos de boa dose de firmeza, de força de vontade. O primeiro Livro dos Reis diz assim: “Sê corajoso e porta-te como um homem. Observa os preceitos do Senhor teu Deus, anda em seus caminhos, guarda seus estatutos e mandamentos, normas e decretos, como estão escritos na lei de Moisés. Assim serás bem-sucedido em tudo o que fizeres e em todos os teus projetos.” (1Reis 2,2-3).
Aí está o bom caminho. Se não formos firmes em nossos propósitos, como observaremos a lei do Senhor que é exigente, pede renúncia e solicita perseverança? Com a moleza de costumes não se constrói nada, a não ser poltrões, preguiçosos, pessoas sem espinha dorsal. Nada se pode esperar deles. No dia em que for necessária a dedicação intensa a uma causa, com tais pessoas não se poderá contar.

O Evangelho é exigente. O que Jesus vai fazer com discípulos/a sem força de vontade?
A ajuda (“graça”) de Deus está sempre ao nosso dispor. Todavia, Deus não força os corações; Ele apenas oferece seu amor e seu auxílio. Se, de nossa parte não encontrar correspondência – e para corresponder é necessária a decisão da vontade – nada acontecerá. Quantas pessoas poderiam ter sido santas de altar se tivessem correspondido com mais decisão à graça de Deus!

Nós sabemos quanto somos fracos de vontade. É sempre tempo, porém, de recomeçar. Para recomeçar, não devemos presumir de nós mesmos, como se fôssemos heróis. Sejamos humildes e francos: comecemos com pouco, mas sejamos constantes em submeter nossa vontade ao jugo do Evangelho.
Como em qualquer coisa na vida, tudo se aprende aos poucos. Também na vida espiritual é assim: ofereçamos a Jesus um pouco de nós mesmos cada dia, sem desistir, e quando nos dermos contas, já teremos percorrido um bom caminho.

Jesus está conosco até o último dia da história. Fique com Ele também cada dia, custe o que custar. Verá como as coisas acontecerão.

Dom Hilario Moser
 
 
EU TE LOUVO, PAI, SENHOR DO CÉU E DA TERRA

Lc 10,17-24


Ele exultou no Espírito Santo e disse: Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra.

O evangelista Lucas nos narra o fato que dá lugar ao agradecimento de Jesus para com seu Pai pelos benefícios que tem outorgado à Humanidade.

Agradece a revelação concedida aos humildes de coração, aos pequenos no Reino.

Jesus mostra sua alegria ao ver que estes admitem, entendem e praticam o que Deus dá a conhecer por meio Dele. Em outras ocasiões, no seu diálogo íntimo com o Pai, também lhe agradecerá porque sempre o escuta. Elogia ao samaritano leproso que, uma vez curado de sua doença - junto com outros nove- retorna ele só, onde está Jesus para lhe agradecer o benefício recebido.

Escreve Santo Agostinho: «Podemos levar algo melhor no coração, pronunciá-lo com a boca, escrevê-lo com uma pena, que estas palavras: Graças a Deus. Não há nada que se possa dizer com maior brevidade, nem escutar com maior alegria, nem sentir-se com maior elevação, nem fazer com maior utilidade». Assim devemos agir sempre com Deus e com o próximo, inclusive pelos dons que desconhecemos, como escreveu São Josemaria Escrivá. Gratidão para com os pais, os amigos, os professores, os companheiros. Para com todos os que nos ajudem, nos estimulem, nos sirvam.

Gratidão também, como é lógico, com nossa Mãe, a Igreja.

A gratidão não é uma virtude muito usada ou freqüente, no entanto, é uma das que se experimentam com maior beneplácito. Devemos reconhecer que, às vezes, não é fácil vive-la. Santa Teresa afirmava: «Tenho uma condição tão agradecida que me subornariam com uma sardinha». Os santos têm agido sempre assim. E o têm feito de três maneiras diferentes, como indicava Santo Tomás de Aquino: primeiro, com o reconhecimento interior dos benefícios recebidos; segundo, louvando externamente a Deus com a palavra; e, terceiro, procurando recompensar ao bem feitor com obras, segundo as próprias possibilidades.

Seja sempre alguém agradecido . E receberas a recompensa dos eleitos e não espere recompensas dos homens a não ser a ingratidão é isso que nos homens podemos fazer.


Pe. Emílio Carlos +
grãozinho de areia.
 



 «Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura»

S. Marcos 16,15-20.
Naquele tempo, Jesus apareceu aos Onze e disse-lhes: «Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura.
Quem acreditar e for baptizado será salvo; mas, quem não acreditar será condenado.
Estes sinais acompanharão aqueles que acreditarem: em meu nome expulsarão demónios, falarão línguas novas,
apanharão serpentes com as mãos e, se beberem algum veneno mortal, não sofrerão nenhum mal; hão-de impor as mãos aos doentes e eles ficarão curados.»
Então, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi arrebatado ao Céu e sentou-se à direita de Deus.
Eles, partindo, foram pregar por toda a parte; o Senhor cooperava com eles, confirmando a Palavra com os sinais que a acompanhavam.

Comentário :
«Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura»
 
«Fortalecei as mãos débeis, os joelhos enfraquecidos» (Heb 12,12; Is 35,3). [...] Levado por Barnabé e Paulo aquando da sua primeira viagem apostólica, São Marcos abandonou-os muito rapidamente para regressar a Jerusalém (Act 15,38). Ora, depois disto, tornou-se colaborador de São Pedro em Roma (1P 5,13). Foi lá que compôs o seu Evangelho, principalmente a partir do que este apóstolo lhe terá contado. Por último, foi enviado por Pedro a Alexandria, no Egipto, onde fundou uma Igreja, que foi uma das mais rigorosas e das mais eficazes desses tempos iniciais. [...] Por conseguinte, aquele que abandonou a causa do Evangelho perante os primeiros perigos revelou-se depois [...] um servo muito determinado e fiel de Deus [...], e o instrumento desta mudança parece ter sido São Pedro, que soube admiravelmente fazer renascer este discípulo tímido e cobarde.       

Através desta história é-nos dada de uma lição: pela graça de Deus, o mais frágil pode tornar-se forte. Por conseguinte, não podemos confiar apenas em nós mesmos, nem desprezar um irmão que demonstra fraqueza, nem desesperar por sua causa, mas carregar o seu fardo (Ga 6,2) e ajudá-lo a seguir em frente. [...] A história de Moisés mostra-nos o exemplo de um temperamento orgulhoso e impetuoso que o Espírito domou ao ponto de fazer dele um homem de uma doçura excepcional [...]: «um homem muito humilde, mais que todos os homens que há sobre a face da terra» (Nm 12,3) [...] A história de Marcos mostra um caso de mudança ainda mais raro: a passagem da timidez ao arrojo. [...] Admiremos então em São Marcos uma transformação mais surpreendente que a de Moisés: «Graças à fé, da fraqueza, recobraram a força, tornaram-se fortes» (cf. Heb 11,34).

Bem-aventurado John Henry Newman (1801-1890), teólogo, fundador do Oratório em Inglaterra
Sermão «A cobardia religiosa»

terça-feira, 24 de abril de 2012

Artigo do Mês
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Maria e o crescimento na fé diante da Ressurreição
Maria participa da alegria dos acontecimentos referentes às aparições do Ressuscitado. Certamente, soube da atitude das santas mulheres, as mesmas que estiveram "olhando de longe" (Marcos 15,40) os fatos da cruz e da morte de Jesus e que, passado o sábado, decidiram comprar aromas para ungir seu corpo. São nomeadas: Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé (cf. Marcos 16,1).
Toma conhecimento das aparições pelo testemunho alegre dos discípulos, dos apóstolos e especialmente das discípulas, encarregadas que foram de anunciá-lo por primeiro. Com efeito, "ao voltarem do túmulo, anunciaram tudo isso aos Onze, bem como a todos os outros" (Lucas 24,9).
As aparições são narrativas que contêm a alegre e salvífica notícia a ser comunicada quase que de boca a boca: "Ide já contar aos discípulos que ele ressuscitou dos mortos e que ele vos procederá na Galileia" (Mateus 28,7); "Ide anunciar aos meus irmãos que se dirijam para a Galileia; lá me verão" (Mateus 28,10); "Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: 'Vi o Senhor, e ouvi as coisas que ele me disse'" (João 20,18).
A partir das aparições, os últimos fatos são recordados e aprofundados em seu significado para o Cristo e para nós: "Começando por Moisés e por todos os Profetas, interpretou-lhes em todas as Escrituras o que a ele dizia respeito" (Lucas 24,27); "E eles narraram os acontecimentos do caminho e como o haviam reconhecido na fração do pão" (Lucas 24,35). Sem dúvida, Maria Santíssima vivia esse clima das aparições em união com os discípulos e os onze apóstolos.
As Escrituras não dizem que Jesus Ressuscitado apareceu à sua mãe, mas é possível supor, pois apareceu a vários não nomeados (cf. 1 Coríntios 15,5-8). Santo Inácio de Loyola, na quarta semana dos Exercícios Espirituais, põe a primeira contemplação: como Cristo nosso Senhor apareceu a Nossa Senhora, em primeiro lugar. Cabe no entanto, tudo à imaginação, ainda que iluminada pela fé.
Se Jesus Ressuscitado apareceu a Maria não foi só para fortalecer sua fé. Em primeiro lugar, foi para premiá-la de plena alegria pela fé já testemunhada, especialmente na dor e no abandono da morte de cruz e do sepultamento. Ela sabia melhor do que todos os discípulos, ao guardar tudo no coração, que ele anunciara sua ressurreição ao terceiro dia (cf. Marcos 8, 3; Lucas 18,33). Por isso, esperava a hora de Deus, a realização da promessa de seu Filho, mesmo sem saber como. Em segundo lugar, se o Ressuscitado apareceu-lhe, foi para realizar a promessa e cessar a esperança. Aparecendo-lhe atesta o sentido pleno de sua maternidade: "Ele será chamado Filho de Deus" (Lucas 1, 35). De fato, o senhorio do Ressuscitado confirma e publica para sempre a maternidade divina.
Quer dizer: todos os mistérios da vida de Jesus e de Maria se esclarecem com as luzes da ressurreição e do Espírito Santo, em Pentecostes.
Maria é a primeira a compreender e a vivenciar que o acontecimento da ressurreição é maior que qualquer palavra que anuncie seja que ele ressuscitou, seja que apareceu primeiro a Pedro ou a Madalena, aos apóstolos ou às mulheres. No sentido da plena compreensão, pode-se afirmar que ela foi a primeira a experimentar que a ressurreição é acontecimento que se impõe como atestação para só depois se tornar testemunho. O que para os demais foi um processo, para Maria, devido à sua intimidade com o Senhor no Espírito Santo, foi imediato. O processo para o ato de fé no Ressuscitado, em alguns casos, foi bastante difícil. Haja vista a atestação pública a Tomé: "Põe o teu dedo aqui e vê minhas mãos! Estende tua mão e põe-na no meu lado não sejas incrédulo, mas crê!" (João 20,27). De fato, a ressurreição fora uma realidade progessiva e de difícil compreensão e aceitação: "Não podiam acreditar ainda e permaneciam surpresos" (Lucas 24,41).
A fé que envolvia Maria não necessitava de nenhuma atestação pública. Permaneceu no silêncio, impertubável na intimidade do encontro feliz entre ela e o Filho. A ela não caberia nenhuma reprovação pela falta de fé. Ao contrário, Jesus recrimina os discípulos: "Insensatos e lentos de coração para crer tudo o que os profetas anunciaram! Não era preciso que o Cristo sofresse tudo isso e assim entrasse em sua glória?" (Lucas 24, 25-26). Também censura os Onze, cuja incredulidade e dureza de coração impediram que dessem crédito aos que o tinham visto ressuscitado (cf. Marcos 16,14).
Ela sabia que seu Filho estava morto e agora vivia! Não precisava de mediação de ninguém para crer que seu Filho vencera a morte. Consequentemente, na experiência nova com o Ressuscitado, ela saboreia e aualiza as palavras de Isabel: "Feliz aquela que acreditou, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido!" (Lucas 1, 45).
Envolvida pelas alegrias pascais, a Virgem permanece junto aos apóstolos e algumas mulheres, reunidos em oração, até o domingo de Pentecostes (cf. Atos 1,13-14). Cumpriam a ordem do Ressuscitado "que não se afastassem de Jerusalém, mas que aguardassem a promessa do Pai" (Atos 1,4): o batismo com o Espírito Santo (cf. Atos 1,5). Em Pentecostes, a Igreja apostólica se expressa, reunida em torno do Ressuscitado e com Maria, como dom do Espírito Santo que capacita os discípulos para a missão do mundo. Ela compreende-se comprometida e solícita com a missão da Igreja no novo serviço ao seu Filho. Assume com sua presença a responsabilidade de ser Mãe da Igreja nascente, segundo o desejo do seu Filho Crucificado.

Fonte:
Maria de nossa fé/Edson de Castro Homem. - São Paulo: Paulinas, 2007.







NÃO TE ENTREGUES AO DESÂNIMO


Em todas as circunstâncias da vida, encontrarás a mesma necessidade de trabalho, e renúncia para que surja a devida vitória do bem comum.
É possível atravesses uma etapa de felicidade na qual, a dor e desencanto alheio apareçam aos teus
olhos, quais fantasmas ilusórios desmentindo-te a realidade, e quem sabe, até mesmo, os apontes como sendo criaturas fracas sem fé.
Porém, filho, ninguém poderá garantir-te a coragem e o bom ânimo de hoje, até o fim, pelo fato de
sentir-te amparado pelas circunstâncias atuais. Nem sempre os que começaram grandes empresas com valentia, as terminaram com o mesmo fervor; e nem dos muitos que se consideravam invencíveis, chegaram a vê-las concluídas. Isso porque, na experiência humana, á medida que vamos avançando no desempenho das atividades que nos são oferecidas, criamos para nós, a responsabilidade que um dia nos obrigará a andar sem o amparo maior daqueles que nos ajudam a crescer.
Nessas horas de aparente abandono, quando tudo e todos te pareçam indiferentes; quando os problemas do coração pela consciência em crescimento se multipliquem em torno de ti, e as forças diminuam a ponto de sentir-te incapaz de continuar, não te entregues ao desânimo!.
Pensa no valor da amizade e do sacrifício daqueles que confiaram em ti!... Nas lutas milenares dos
irmãos que insculpiram na vida que te circunda, tudo quanto precisas para sobreviver ... Na doação constante dos valores d’alma dos instrutores da Vida Maior, em favor do equilíbrio humano! . . . Lembra-te em fim, das lágrimas ocultas dos corações maternos,no abençoado sacrifício de encaminhar almas humanas para o caminho do bem, e foge à deserção indébita.!
Recorda que toda fuga ao dever, sempre que não leve o cunho da necessidade maior imposta pela própria vida, representa queda inevitável ameaçando-nos a paz na estrada da eternidade.
Coragem e mais coragem. Sem amor a expressar-se em suor e lágrimas, não poderemos esperar tarefas maiores, porque sem o trabalho que nos dignifique aos olhos do Criador, seremos aqui ou além, quais crianças ingênuas que nada tem para ofertar.




Embora a vitória surja da luta, nem todas as lutas nos trazem vitórias.

Quantos séculos teremos vivido em luta constante, sendo constrangidos a aceitar a derrota ao final da jornada!...

Quantos sonhos e ambições que hoje se perdem no tempo e no espaço, foram o motivo de grandes lutas e a conquista da vitória que não se realizou!...

Quantos dissabores e esperanças; quantas horas de estudo e de renúncia para a conquista da vitória de nossas aspirações mais belas!...

Quanto sacrifício, quanta renúncia, quanto amor detrás da vitoria desejada!...

Tudo é luta quando idealizamos. Mas, é necessário saber idealizar primeiro, a fim de que, o produto da luta começada, não nos coloque de novo no banco do orgulho ou da ambição; do personalismo ou da indiferença, da tirania ou da crueldade.

Saibamos que, a Terra, é um campo de luta donde a alma humana é compelida a lutar para a conquista da ascensão espiritual; sem esquecer-se do Pai que lhe dirige a caminhada para seu reino de Amor e Paz. Portanto, a luta deve começar contra nós mesmos, de vez que, as lagrimas e os desatinos que afligem a grande família humana, nos falam das deficiências que temos plasmado através dos séculos da nossa existência.

Só assim, melhorando o nosso ´´eu``, um por um, servindo e amando em qualquer tempo ou lugar, sentiremos em nós e em torno de nós, a grande vitória da luta empenhada há milênios, e que não soubemos compreender por falta de amor em nossos corações .





VOCÊ QUER SER FELIZ?


Não tenha inveja dos pecadores, mas viva sempre no temor de Javé,
pois é certo que assim você terá futuro e sua esperança não fracassará!
(Pv 23,17s).

Todo ser humano vive atrás de conquistas para sua vida. Não são apenas os materialistas que buscam vitórias, mas elas também são alvo do esforço daqueles que tem fé. Deus não quer que seus filhos vivam na indigência. Se um lado a riqueza excessiva, aquela que é amealhada pela exploração e pela ambição desmedida de ter mais, é vista como um pecado e uma idolatria, de outro a posse de bens, para que se viva dignamente faz parte do projeto de Deus para a humanidade.

Curiosamente, a prosperidade, ou pelo menos a oferta dela, é tema recorrente da pregação da maioria das “seitas eletrônicas” e igrejas evangélicas que tem espaço na tevê e no rádio. Os meios de comunicação dessas instituições pregam o dia todo a facilidade de obtenção de riqueza, de bons empregos e da fartura dos bens materiais, desde que você se associe à igreja, pague o dízimo, faça ofertas generosas e auxilie as obras sociais da entidade. Estas correntes “evangélicas” chegam a realizar cultos especiais para empresários, chamados de “corrente da prosperidade”.

É interessante observar que Deus se dispõe a nos conceder vitórias em qualquer tempo, sejam elas materiais ou espirituais. As grandes vitórias do povo hebreu foram, pela ordem, a libertação do Egito e, posteriormente, a posse da “terra prometida”. Ao dizer que “...ele nos deu a terra” (cf. Sl 115,16) o povo hebreu está se referindo à dádiva material que recebeu de Javé, representada por um pedaço de terra para viver, plantar, crescer, criar seu gado e ser feliz. Mais tarde, já de posse dos dons materiais, o lado místico do povo pedia as graças espirituais: “Como a corça bramindo por águas correntes, assim minha alma clama por ti, ó meu Deus!” (Sl 42, 1s).

Os materialistas afirmam que vencer e adquirir um bom futuro é ser feliz. Até aí tudo bem. Mas o que é ser feliz? Sob a ótica desses grupos, a felicidade se resume em amealhar coisas materiais, prazeres e honrarias. Só isto! Temos um futuro a preparar, e ele não é feito apenas da conquista de coisas materiais.

Não tenha inveja dos pecadores, mas viva sempre no temor de Javé,
pois é certo que assim você terá futuro e sua esperança não fracassará!

Quando se fala, especialmente na Igreja, em conquista, logo surgem as questões: que conquistas são estas? Só conquistas materiais e de posição social? Só conquistas humanas, como saúde, proteção física, prosperidade financeira? Entendo que o pregador, seja ele um teólogo, um bispo, padre ou pastor, tem obrigação de falar em conquistas e vitórias espirituais e materiais, pois ambas fazem parte, de forma indissociável da vida humana. Se conquista material fosse sinônimo exclusivo de felicidade, rico não se matava nem tomava remédio “tarja preta” para dormir e se acalmar.
Para dilucidar um assunto desse quilate, devo dizer que ignoro muitas coisas.. Ninguém sabe tudo. Há muita coisa sobre essa matéria que ainda é obscura. Não sei tudo, mas procuro elencar algumas dicas, baseadas na minha experiência de vida e também nas luzes que me vem da Palavra de Deus. No terreno científico, os subsídios vem dos livros; no campo espiritual a inspiração vem da Palavra de Deus e do suporte que o Espírito Santo nos dá.

Desde o Antigo Testamento, a Bíblia está cheia de referências à construção de um bom futuro para os filhos de Deus. Falo em bom futuro, pois se não houver diligência em construir uma vida, ela pode desembocar em uma derrota, que ira caracterizar um mau futuro. Um porvir de trevas e decepções. Pois é nos textos antigos que vemos um bom conselho, no sentido de “não tenha inveja dos pecadores, mas viva sempre no temor de Javé, pois é certo que assim você terá futuro e sua esperança não fracassará!” (Pv 23,17s). A inveja do sucesso dos maus é nociva a quem deseja um bom futuro, especialmente no aspecto ético e moral.

No campo das vitórias há algo que muitas vezes nos deixa confusos. Os ímpios obtêm conquistas espetaculares e, em alguns casos os crentes ficam a míngua, sem ter o que comemorar. Será que Deus favorece os maus? Não creio! Ou será que os que se consideram justos não trabalham direito ou não sabem pedir vitórias significativas?

Até agora vocês não pediram nada em meu nome; peçam e receberão para que a alegria de vocês seja completa (Jo 16,24).

Vocês não recebem porque não pedem; e vocês pedem e não recebem porque pedem mal, com intenções de gastarem em seus prazeres. Idólatras! Vocês não  sabem que a amizade com o mundo é inimizade com Deus? (Tg 2b-4a).

Por “mundo” entende-se aqui o lado negativo da vida material. Para ser bem sucedido, para a conquista ser real e eficaz, alguns passos são requeridos. Vamos estudar os princípios de quem conquista. 

postagem:Pe.Emílio Carlos+



Ser perseverantes em viver a Palavra de vida!

Se buscarmos em qualquer dicionário encontraremos alguns significados para a palavra perseverança que por si só nos dirão ao coração, o que Jesus nos pede hoje através desta palavra: Perseverança - persistência. Que insiste até alcançar, firmeza, constância.
Ter “perseverança” na vivência da Palavra – é ter fé, é ter confiança, é ter a certeza que Jesus que realmente vive, está no meio de nós, se faz presente em nosso dia, através da Eucaristia, de uma palavra que nos é dita, de uma circunstância, ou até mesmo através daquela voz que de repente nos vem à mente como resposta a alguma pergunta que lhe fazemos....
Esta certeza de Jesus VIVO, essas respostas que Ele nos dá, nos levam a ter esta constância, este “não desistir”. Nos dão certeza de que ELE CUIDA de cada um de nós, não desiste de nós - portanto – a única postura que podemos ter diante de tanto amor é sermos também nós - persistentes no amor, firmes na fé, constantes na decisão de segui-Lo...
Isso é uma fé madura. Confia – persevera – nada faz desistir ou sucumbir...porque crê em um Jesus que VIVE e tudo sabe, tudo pode tudo transforma, coloca luz em todas as situações e nos forma através de cada acontecimento. Desistir de viver desta forma – seria retroceder, deixar de aprender – e como conseqüência - deixar de sentir a extrema alegria que é viver a vida de maneira a superar os desafios, confiantes na presença de Jesus ao meu lado – me ouvindo e estabelecendo um diálogo constante de amor comigo...a cada momento.
Tenhamos olhos, ouvidos e sensibilidade para isto. Ser perseverantes, firmes, constantes – VIVER concretamente a Palavra como nos é pedido a cada momento do dia - será natural, será só uma conseqüência!

O JARDIM SECRETO DE CADA UM



Há dentro de todos nós essa necessidade de ter em algum lugar nosso jardim secreto, não onde vamos confinar nossos segredos, mas onde podemos ter um encontro real e exclusivo conosco.
Umas pessoas sentem mais essa necessidade que outras, mas estar consigo de vez em quando, interiorizar-se, colocar ordem nos pensamentos ou simplesmente abandonar-se, é vital ao equilíbrio de todos nós.
Em todo relacionamento onde o amor existe, esse espaço deve ser conservado como o limite de cada um. Os relacionamentos fusionais que ultrapassam essas barreiras acabam por destruir-se, pois amar é também respeitar que a outra pessoa tenha seu recanto, seus pensamentos e, por que não, seus próprios amigos, próprias idéias e sonhos.
As pessoas não precisam estar juntas cem por cento do tempo para provarem que se amam. Elas se amam por que se amam e pronto. Dar ao outro um pouco de espaço, um pouco de ar para respirar, é dar-lhe também a oportunidade de sentir falta de estar junto. E isso vale tanto para os amores como para as amizades.
As cobranças intermináveis, resultados de carências afetivas, acabam por sufocar a outra parte e cria na que pede, espera, implora, ansiedades que a tornarão infeliz, pois ela verá como desamor qualquer gesto que não corresponda ao que espera.
Amar é deixar o outro livre para ficar ou para se retirar. É respeitar seu silêncio e seu desejo de solidão. E é deixá-lo livre para ir e voltar quando o coração pedir, que isso seja numa cidade ou dentro de uma casa.
Nada impede que um grande e lindo jardim seja construído juntos e que de mãos dadas se passeie por ele, com o peito cheio de felicidade e a cabeça cheia de sonhos... mas ainda assim, o jardim secreto de cada um deve ser mantido como lugar único e que vai, no fim das contas, enriquecer as relações.
O MILAGRE DE CADA DIA NOS DAÍ HOJE

Infelizmente os tempos atuais tem nos mostrada que a fé tem tornado-se uma fonte de lucro desonesta para com as pessoas. Todos os dias acompanhamos pelos meios de comunicação casos em que a fé das pessoas é utilizada como fonte de lucro para muitas “igrejas”. Fato é, que se alguém tiver uma boa conversa e conseguir iludir a fé das pessoas com propostas de milagres instantâneos o lucro está decretado.

Segundo pesquisas, as classes sociais que mais dão lucro as “igrejas milagrosas”, são os pobres. Quando olhamos para a realidade social de nosso país conseguimos observar porque tantas pessoas de classes sociais mais pobres buscam um milagre rápido é fácil.

Cansados de buscarem um atendimento digno nas unidades de saúde pública não resta outra alternativa a não ser apelar para a misericórdia divina. Neste ponto todos concordamos que o ser humano tem necessidade de Deus, especialmente em momentos difíceis da vida. No entanto, muitos “mal intencionados” também sabem desta realidade que o povo sofrido enfrenta. E buscando não ser um canal de ajuda, mas sim visando encher os próprios bolsos com o pouco de dinheiro que ainda resta ao sofridos e desamparados da sociedade, estes fazem da fé e da crença em Deus uma fonte de lucro.

Oferecendo um milagre instantâneo muitos contratam pessoas que se passam por doentes e criam um teatro chamativo que vai de encontro as mais tristes necessidades de quem se vê sem saída e esperança. Claro que em muitos casos a fé da pessoa alcança milagres inexplicáveis pela ciência. No entanto não é está à realidade para a grande maioria, que todos os dias busca um milagre que a “igreja de fulano” está a oferecer.

Triste é sabermos que Jesus Cristo tem sido utilizado como mercadoria nas prateleiras de muitas “igrejas”. A fé tornou-se um produto e o fiel um consumidor voraz. Mas o milagre que tanto buscam pode custar caro. Claro que este preço é sempre pago de maneira camuflada e muitas vezes o próprio fiel-consumidor nem tem consciência disso. Estratégias ditas “cristãs” são usadas visando aumentar os lucros de quem está a frente se dizendo “pastor”, mas que no fundo é um “empresário desonesto”.

Desde carnês, até ofertas altíssimas em torno do dizimo são utilizados como fonte de renda para aqueles que precisam fazer da fé do outro um negócio. Para muitos, Deus só concede um milagre se o fiel provar com sua carteira (mesmo que está tenha apenas um real), que aquilo que ele possui é uma forma de provar a sua crença na resposta de Deus. E para se provar tal atitude de fé, os “empresários da fé” fazem de seus bolsos cofres divinos para o seu próprio faturamento.

Diante da desonestidade de alguns e ingenuidade de muitos, Deus continua todos os dias nos concedendo os mais belos milagres da vida. O sol que nos aquece recorda-nos que todos os dias devemos buscar de maneira justa e honesta aquilo que sonhamos. As flores que nos trazem a beleza das cores são um convite a fazermos do verde da esperança um caminho em busca de dias melhores. O trigo que faz o pão nos chama a solidariedade para com todos aqueles que passam necessidades materiais. O céu de estrelas que nos cobre nas noites de tristeza é um convite a buscarmos a luz de Deus nas trevas da incerteza.

O milagre de cada dia nos é dado no hoje de nossa história. Diante de milagres duvidosos e explorações que usam a fé como base, busquemos em Cristo, Caminho, Verdade e Vida o milagre do amor, da paz e da esperança.

Pe. Flávio Sobreiro
 
 
SOMOS SIMPLES SERVOS FIZEMOS O QUE DEVÍAMOS FAZER

Lc 17,5-10


Somos simples servos fizemos o que devíamos fazer

Neste Evangelho, Cristo fala-nos mais uma vez de serviço. O Evangelho insiste sempre no espírito de serviço.

Para isso, ajuda-nos a contemplação do Verbo de Deus encarnado-o servo de Javé, de Isaías— que «despojou-se, assumindo a forma de escravo» (Flp 2,2-7).

Cristo afirma também: «Eu, porém, estou no meio de vós como aquele que serve» (Lc 22,27), pois «o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos» (Mt 20,28). Numa ocasião, o exemplo de Jesus concretizou-se realizando o trabalho dos escravos ao lavar os pés dos discípulos. Queria deixar bem claro, com este gesto, que seus seguidores deviam servir ajudar e, amarem-se uns aos outros, como irmãos e servidores de todos, como propõe a parábola do bom samaritano.

Devemos viver toda a vida cristã com sentido de serviço sem crer que estamos fazendo algo extraordinário. A vida familiar, profissional, e social — no mundo político, econômico, etc.— deve estar impregnada desse espírito. «Para servir, servir», afirmava São Josemaria Escrivá; ele queria expressar que para “ser útil” é preciso viver uma vida de serviço generoso e não buscar honras, glórias humanas ou aplausos.

Os antigos afirmavam o “nolentes quaerimus” —«procuramos para os cargos de governo pessoas que não os ambicionam; aqueles que não desejam figurar»— quando deviam fazer nomeações hierárquicas. Esta é a intencionalidade própria dos bons pastores dispostos a servir à Igreja como ela quer ser servida: assumir a condição de servos como Cristo.

Recordemos, segundo as palavras de Santo Agostinho, como deve exercer-se uma função eclesial: «Non tam praeesse quam prodesse»; não com o mando ou a presidência, mas com a utilidade e o serviço.


Pe. Emílio Carlos +
grãozinho de areia.

O FOGO QUE LEVAMOS DENTRO


O fogo é uma das imagens mais belas. O fogo emite luz e calor; consome e queima. Muito poucas coisas na vida podem prender tanto nossa atenção como as singelos chamas do fogo.
Quando uma pessoa faz fogo começa colocando cuidadosamente a madeira se assegurando de que está seca. Este quadro do fogo traz outra realidade oculta à vista, não menos formosa e excelsa, impossível de tocar e misteriosa, que pode chegar a arder mais que as mesmas chamas do fogo. Esse outro fogo é a vocação específica de cada pessoa.
Quando Deus criou o homem, colocou fogo em sua alma. Todas as qualidades que nós atribuímos a um fogo as podemos usar para entender bem e apreciar melhor a realidade de uma vocação.

A vocação é algo sumamente formoso.

No primeiro livro de Jeremias lemos a palavra de Deus a seu profeta: “Antes que no seio fosses formado, eu já te conhecia; antes de teu nascimento, eu já te havia consagrado, e te havia designado profeta das nações.” (Jeremias 1,5) De todas as imagens de nossa relação com Deus, poucas são mais chamativas que a realidade de que Deus nos conhece e tem um plano para a cada um. Antes do nascimento Ele começou a fazer em nós um fogo.

Uma vocação é formosa porque é um caminho específico dado por Deus para encontrá-lo. É um caminho à felicidade pessoal. Na vocação particular, todo homem e mulher encontram a plenitude de vida que lhes fazem ser verdadeiramente humanos.

Nós, além disso, somos chamados à vocação da santidade. Na Igreja seus membros são chamados a adquirir a santidade fortalecida por tantos e grandes meios de salvação, ainda que todo o crente, em sua própria condição ou estado, está também convocado pelo Senhor à perfeição de santidade porque quem chama é “Ele, o Pai perfeito”.

A vocação é uma fonte de luz.

Desde o princípio do tempo o ser humano tem buscado entender o propósito de sua missão na vida: quem sou eu? De onde venho? Para onde vou?

A luz que recebemos ao encontrar nossa vocação, nossa missão nesta vida, é uma resposta a todos essas perguntas. A vocação define ao homem, resolve-lhe a pergunta a respeito de quem é e o que deve ser: professor, sacerdote, doutor, mãe, pai Quando o ser humano entende a realidade de sua vocação, todos os outros questionamentos se resolvem.
A vocação é a resposta à origem e propósito de vida da cada um. “Criaste-me para Ti e meu coração está inquieto até que descanse em Ti”. Em outras palavras, quando nos realizamos em nossa vocação, estamos na plenitude da luz. Pode-se ver claramente o caminho que Deus nos pôs adiante, onde começa e a aonde vai.

Uma vocação também emite calor, se funde no apogeu radiante do amor. E a vocação mais fundamental para todos é a de amar: “Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros como eu lhes amei”.
Fora do amor o homem é incompreensível. Cada vocação é especial: a vida matrimonial, a vida consagrada; são significações do amor de Deus irradiado no mundo.


Uma vocação consome e queima.
O Evangelho está cheio de paradoxos. Nos diz que aqueles que se lamentam serão exaltados; os que choram, rirão e que aqueles que desejam encontrar sua vida devem perde-la. Toda vocação é seguida por um sacrifício. Mas esse sacrifício, esse jugo de Deus “é seu testamento que nós aceitamos.

E este testamento não é pesado porque não oprime nem nos tira nossa liberdade”. Seu testamento serve-nos para conhecer o caminho de nossa existência; por isso é também nossa alegria: não nos aliena, nos purifica inclusive quando isto pode ser doloroso, porém nos leva para além de nós mesmos. Responder ao chamamento de Deus é deixar nossos próprios planos e ambições de lado; o que costumamos pensar que nos fazem felizes. Tudo para que encontremos a verdadeira felicidade em Deus.

A vocação é cativante.

Nossa sociedade tem sede de heróis. As pessoas procuram modelos para emita-los. Os homens e mulheres sinceros procuram viver o que esses heróis professam e não se assustam em proclamar a outros.
Em João Paulo II milhões de seres humanos viram um herói. Ele viveu sua vocação como cristão e como sacerdote plenamente. Ele foi uma “luz que brilhou na escuridão”; cativou porque sua chama iluminou como uma grande lâmpada na casa do mundo.

É próprio do homem buscar o significado de sua vida. Tem fome por resolver as propostas fundamentais de sua existência e precisa uma luz para guiar-se neste empenho. Só com a ajuda de Deus os anseios do homem ficam satisfeitos. Por isso é importante que cada homem e mulher descubram o caminho para o qual Deus lhes chamou e cultivem assim o fogo de sua vocação.
 
 

Alan Wirfel, LC