Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

Para você entrar em nossos artigos click nas imagens nas laterais e encontrarás os lincks dos artigos postados.

Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Hoje é dia de Nossa Senhora da Visitação


 
Pouco depois da Anunciação, avisada pelo anjo São Gabriel de que sua prima Santa Isabel, apesar da idade avançada, esperava um filho, Maria Santíssima dirigiu-se à cidadezinha onde residia a futura mãe de São João Batista, situada na pequena aldeia de Ain-Karin.
Tal viagem, de cerca de cem quilômetros através de região montanhosa, não estava isenta de fadigas e perigos, porém a Virgem Santíssima caminhava alegremente, não apenas pelo desejo de auxiliar a parente, mas também porque sabia que levava consigo o Filho de Deus, o Salvador do Mundo.
Trazendo Jesus em seu seio, ela ia levar a graça à família do sumo sacerdote Zacarias, realizando assim, desde então, por vontade de Deus, a sua missão de Medianeira de todas as graças.
No primeiro instante em que Maria Santíssima saudou a prima, Santa Isabel, cheia do Espírito Santo, respondeu-lhe:- “Bendita és tu entre todas as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!”, e, ao sentir o filho exultando em seu seio, continuou: – “De onde me vem a honra de receber a visita da Mãe do Meu Senhor?” Então, Maria Santíssima, não sabendo mais conter a alegria de que estava possuída desde a Anunciação, respondeu-lhe com as belíssimas palavras do “Magnificat”:
“Minha alma glorifica o Senhor e meu espírito exulta de alegria em Deus meu Salvador”, profetizando em seguida que todas as gerações a chamariam de Bem-aventurada. Maria Santíssima passou cerca de três meses em casa de sua prima auxiliando-a em toda sorte de serviços e depois voltou para Nazaré.
Ainda nos dias de hoje conservam-se as ruínas da habitação de Zacarias na aldeia de Ain-Karin, e pode-se beber da água pura e cristalina da sua fonte, onde, segundo a tradição, a Virgem Santíssima saciou várias vezes a sua sede. Naquelas paragens existe também a cova em que São João Batista, ainda criança, foi escondido para escapar aos furores de Herodes, que ordenava a matança dos inocentes.
A Igreja Católica honra o mistério da Visitação, com uma festa especial decretada pelo Papa Urbano VI, em 1389, no último ano de seu pontificado, festa que passou recentemente de 2 de julho para 31 de maio.
A Santa Casa do Rio de Janeiro, seguindo as ordenações da metrópole, fazia todos os anos a procissão de Santa Isabel, que era constituída de dois cortejos, um que saía da catedral e outro do hospital. No primeiro, conduzida pelo ilustríssimo Cabido, ia a imagem da Virgem Maria. No segundo a Irmandade da Misericórdia, precedida de sua bandeira, ia ao encontro da outra procissão levando uma imagem de Santa Isabel. A cerimônia finalizava com a colocação das duas imagens no altar-mor da catedral, seguida de missa solene cantada pelo capelão da Santa Casa de Misericórdia.
Esta festa, celebrada na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro durante mais de três séculos, era assistida pelos governadores, pelos vice-reis e, após a vinda da família real para o Brasil, por D. João VI e toda corte. Depois da independência esta tradição religiosa foi conservada e os dois imperadores sempre tomaram parte na famosa procissão de Santa Isabel.
Após o término das cerimônias litúrgicas, a população ia geralmente ao hospital da Misericórdia visitar os enfermos a fim de confortá-los moralmente e levar ajuda financeira para minimizar o sofrimento dos doentes pobres.
Repetindo a bela ação de Maria Santíssima, o povo carioca cumpria assim o preceito da caridade cristã e ao mesmo tempo perpetuava a comovente tradição iniciada por Nossa Senhora ao visitar e ajudar sua prima Santa Isabel, no momento em que mais precisava do auxílio e da amizade daquela que seria a Mãe de Jesus, o filho de Deus.
ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DA VISITAÇÃO
Virgem Maria, Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo e minha querida Mãe, invocando-vos sob o título de Nossa Senhora da Visitação, peço-vos que assim como visitantes vossa prima Santa Isabel, venha visitar minha família, pois estamos necessitando de muitas graças (especificá-las), que certamente as receberemos por vosso intermédio.
Que o vosso exemplo nos torne mais caridosos com nossos irmãos indo visitá-los e confortá-los em suas necessidades.
Graças vos damos, Mãe Santíssima, pelo vosso carinho para conosco. Amém.
(Rezar 1 Pai-Nosso e 3 Ave-Marias)

Violação de documentos não abalou serenidade do Papa

O jornal vaticano “Observatório Romano” publicou  uma entrevista com o arcebispo Angelo Becciu, substituto da Secretaria de estado, sobre o assunto das cartas do Papa que foram roubadas, provavelmente pelo seu mordomo. O arcebispo destacou que, no entanto, o incidente não abalou a serenidade do Pontífice para governar a Igreja com determinação.

O arcebispo Becciu afirmou ter visto o Santo Padre “magoado, porque, pelo que se pôde ver agora, alguém próximo parece ser o responsável por comportamentos injustificáveis sob qualquer ponto de vista. Certamente, o Papa prevalece com um sentimento de piedade pela pessoa envolvida. Mas o fato é que ele sofreu uma ação brutal: Bento XVI viu publicadas cartas roubadas de sua casa, cartas que não são simples correspondências privadas, mas informações, reflexões, manifestações de consciência, incluindo questões que recebeu unicamente em razão de seu ministério. Também por isso o Pontífice está particularmente magoado, pela violência que sofreram os autores das cartas que foram a ele dirigidas”.

De acordo com o substituto da Secretaria de Estado, a publicação destes documentos é “um ato imoral de gravidade sem precedentes. Sobretudo porque não se trata unicamente de uma violação, já gravíssima por si só, da privacidade a que qualquer pessoa tem direito, mas também de um vil insulto à relação de confiança entre Bento XVI e a quem se dirige a ele, também para expressar um protesto de consciência. Não se roubaram apenas algumas cartas ao Papa, se violou a consciência de quem se dirigiu a ele como ao Vigário de Cristo, e pôs em causa o ministério do Sucessor do Apóstolo Pedro”.

Para o arcebispo Becciu, não se pode tentar justificar a publicação das cartas como uma pretensão de transparência e reforma da Igreja: não é lícito roubar nem aceitar o que outros roubaram. “São princípios simples, talvez demasiado simples para alguns, mas é certo que quando alguém nos abandona, se perde facilmente e leva também os outros à ruína. Não pode haver renovação que pisoteie a lei moral, talvez baseando-se na tese de que os o fim justifica o meio, um princípio que, por sua vez, não é cristão”.

Vaticano na imprensa

Uma parte dos artigos publicados pela imprensa nestes dias insiste em que as cartas roubadas revelam um mundo tenebroso dentro dos muros do Vaticano. Monsenhor Angelo Becciu observa que “por um lado, acusam a Igreja de governar de modo absolutista; por outro, se chocam porque alguns, escrevendo ao Papa, expressam ideias ou queixas sobre a organização do próprio governo. Os documentos publicados não revelam lutas ou vinganças, mas que a liberdade de pensamento, no entanto, se diz que a Igreja não permite. (...) Os diversos pontos de vista, incluindo as avaliações contrastantes, são normais. Se alguém se sente incompreendido, tem todo o direito de dirigir-se ao Pontífice. Onde está o escândalo? Obediência não significa renunciar a ter um juízo próprio, mas manifestar com sinceridade e até o fundo o próprio parecer, para logo aceitar a decisão do superior. E não por cálculo, mas por adesão à Igreja desejada por Cristo”

Com relação à imagem do Vaticano que está sendo transmitida por esses dias, o arcebispo disse que sente muito que esteja tão deformada, mas que “deve nos fazer refletir e estimular a todos nós  a nos esforçarmos a fundo para fazer com que se veja uma vida mais conforme o Evangelho”.

Para terminar, o arcebispo quis dizer a todos os católicos que “no Papa não diminuiu a serenidade que o leva a governar a Igreja com determinação e clarividência. (...) Façamos nossa a parábola evangélica que o Papa Bento recordou há poucos dias: o vento bate sobre a casa, mas esta não se derrubará. O Senhor a sustenta e não haverá tempestade que possa abatê-la”.
Fonte: Serviço de Informação do Vaticano

 
 


 
CUMPRIR COM PRONTIDÃO A VONTADE DE DEUS


A disponibilidade para fazer a vontade de Deus deve ser imediata.
Nada de agendar para depois, programar para o dia seguinte.
Hoje, agora, é a única chance que temos de cumprir o que Deus nos pede.
Essa prontidão atrai o otimismo e garante o sucesso.

Faz-nos pessoas decididas, sem hesitações e sem temores.
Isso porque, quem faz a sua vontade, Deus assiste com muitos dons: força, coragem, entusiasmo, discernimento e segurança.
Deus só espera que façamos a nossa pequena parte, o resto é com Ele.

Com a minha benção
Pe. Emílio Carlos +

Presença

 

Quando por um instante o corpo e a mente repousam atentos em nada querer, tudo observar com distância, observa também que tão logo queira algo, o momento se perde. Não pelo querer em si, mas pelas forças que o ego projeta sobre esse querer buscando não apenas realizá-lo com liberdade desinteressada, mas com as ilusões de sucesso e fracasso pessoais, com a ambição de conseguir e assim afirmar tal poder, como se qualquer êxito fosse mérito humano. 

Quanto mais articulado for esse ego, menos se percebe a verdade de que nem a própria vida nos pertence. 
Talvez se perceba nocionalmente, mas não existencialmente, não se experimenta como verdade mas como condescendência do ego.

São Bento orienta “quem quer que seja” que se encontre com a Vida-Jesus, a ter sempre a morte diante dos olhos, não para cultuá-la, mas exatamente para não cultuar as ilusões do mundo que a tornam uma inimiga. 
E em seu capítulo sobre a humildade deixa bem claro a importância de uma inversão de valores quanto ao orgulho e a humildade. 

Quando a mente repousa, percebe-se com humildade “que a vida não é sobre a gente, não se trata de mim, mas de Deus” – Joan D. Chittister (OSB)

O centro da realidade não somos nós e o que queremos, mas Deus, e essa percepção experiencial, não meramente nocional, é que nos capacita à paz de Cristo, a mesma paz que nele estava e nos doou como dom: “Eu vos deixo a Paz, eu vos dou a minha Paz”. 

Paz que não depende de nada além de reconhecer que Deus é o centro, a realidade, e está disponível a nossa espera aqui e agora, onde quer que seja.

A oração é uma inserção de tudo o que somos, como nas palavras de São Paulo, “alma, corpo e espírito”, na Paz de Cristo. 

Mas talvez seja preciso entender que essa Paz não é, como disse Thomas Merton, meramente um gozo, uma suavidade, mas antes, a consciência da presença de Deus em tudo e em todos.

Louvado seja Deus que nos deu em Jesus Cristo o modelo de vida que nos leva a tal consciência. 

Que todos os cristãos não desanimem em meio ao mundo hiper estimulado, hiperativo, hiper agendado, de caminhar segundo o ensinamento de Cristo, essencialmente contemplativo e desperto para a presença de Deus.

Escuta

 

“Toda a nossa geração se tornou surda. 

A Sagrada Escritura, a sabedoria, as relações e a experiência pessoal estão sendo ignoradas. Somos em consequência uma geração de quatro guerras e das mais poderosas armas jamais fabricadas na história do mundo – num período denominado pacífico. 
Somos uma geração de grande pobreza em meio a grandes riquezas, de grande solidão em meio a grandes comunidades, de graves colapsos pessoais e deterioração comunitária ante um crescimento social sem precedentes, de grande tédio espiritual em meios às nossas grandes proclamações de que somos um país temente a Deus.

No meio de toda essa cacofonia ensurdecedora da vida, o campanário de todos os mosteiros beneditinos repicam: Escuta! Escuta com o coração de Cristo. Escuta com o ouvido de quem ama. Escuta a voz de Deus. Escuta em teu próprio coração o som da verdade. Talvez o problema resida no fato de nem sequer sabermos – pelo menos a maioria de nós – o que significa escutar. 

No entanto a Regra no-lo diz com limpidez.
Em primeiro lugar, Bento estabelece um requisito: tudo deve ser feito com conselho. A espiritualidade beneditina não tem lugar para a arrogância elevada ao nível de inspiração. Para cultivar a espiritualidade monástica devemos buscar conselho, ouvir recomendações, escutar as opiniões de outras pessoas sobre assuntos que nos são caros. (…) A impulsividade torna-se suspeita mesmo quando acontece ser correta uma decisão impulsiva. Por que? 

Porque a verdade é um mosaico da face de Deus. Porque a voz de Deus vem muitas vezes de onde menos esperávamos, como por exemplo, de uma sarça ardente (…) Em segundo lugar, ensina Bento, a vida é um processo de aprendizado. A cultura ocidental com seu ênfase nos graus acadêmicos, contudo, quase sufocou essa verdade. Tornamos as palavras “graduação” e “educação” quase sinônimos. Avaliamos o resultado por créditos acadêmicos. Descartamos a experiência, a profundidade e o fracasso . Acreditamos  em ações, resultados, produtos, lucros e juventude e assim chegamos a considerar os mais velhos como essencialmente inúteis.  Porém , no fim, todas essas espécies de realização nada mais são do que um deserto espiritual, se ao longo da caminhada não nos dedicarmos a descobrir a verdade, a cultivar a beleza e a reconhecer os verdadeiros ensinamentos da vida (…)
Todavia, se eu me tornei meu próprio mensageiro, não há nada mais a ouvir. Nenhum modo de crescer. Nenhuma chance de mudar. Nada além do eco da minha própria voz (…) Não mais espero por aquele dia em que, de algum modo terei acumulado escuta suficiente para não precisar mais questionar as práticas piedosas que podem ser aprendidas facilmente.

Narra uma antiga história:
Era uma vez um discípulo que tinha ouvido falar sobre o Fruto do Céu e o cobiçava. Então , ele perguntou ao Mestre: “Como posso achar tal fruto e assim conseguir logo o conhecimento?”. Disse o Mestre: Aconselho-te a estudares comigo. Se não fizeres assim, terás de viajar decidida e incansavelmente através do mundo. Mas o monge pensou: Certamente haverá uma maneira mais eficiente do que essa. Por isso deixou o mestre e procurou outro, depois outros, ainda outro e muitos outros. O discípulo passou trinta anos procurando. Finalmente chegou a um Jardim. No meio dele estava a Árvore do Céu e dos seus galhos pendiam os brilhantes Frutos do Céu. E lá, de pé, ao lado da Árvore, estava o primeiro Mestre. “Porque não me disse, quando nos encontramos pela primeira vez, que era você mesmo o Guarda do Fruto do Céu?” – Perguntou.
Respondeu o Mestre: “Porque não teria acreditado em mim. E além disso, esta Árvore só dá frutos uma vez a cada trinta anos e trinta dias” 

Não existe maneira rápida e fácil de transformar a vida que levamos em divina. 
São necessários anos de leitura das Escrituras, anos de escuta a tudo da vida, anos de aprendizado para escutar através do filtro do que lemos. 
Uma geração de tortas rápidas, cafés instantâneos, refeições prontas para consumir diante da Tv, calculadoras e cópias xerox não está preparado para a tarefa lenta e tediosa de escutar e aprender sempre de novo, dia a dia, até que finalmente possamos escutar as pessoas que amamos e possamos amar as pessoas que nos desagradam e crescer para entender como a santidade se encontra aqui e agora, para nós. 
Mas, algum dia, quiça em trinta anos, teremos escutado o suficiente para sermos capazes de levantar a conlheira resultante de anos de conhecimento de Cristo no tempo, ou pelo menos, nas palavras da Regra de Bento, para ter um bom inicio. 
Até então os sinos do mosteiro continuarão a tocar, pacientemente, para nos lembrar que devemos escutar. Apenas escutar. Continuar escutando.”

 Joan D. Chittister (OSB)

 


A Visitação da Virgem

Evangelho (Lc 1,39-56): Naqueles dias, Maria partiu apressadamente para a região montanhosa, dirigindo-se a uma cidade de Judá. Ela entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou de alegria em seu ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo. Com voz forte, ela exclamou: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Como mereço que a mãe do meu Senhor venha me visitar? Logo que a tua saudação ressoou nos meus ouvidos, o menino pulou de alegria no meu ventre. Feliz aquela que acreditou, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido!».
Maria então disse: «A minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque ele olhou para a humildade de sua serva. Todas as gerações, de agora em diante, me chamarão feliz, porque o Poderoso fez para mim coisas grandiosas. O seu nome é santo, e sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que o temem. Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os que tem planos orgulhosos no coração. Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Encheu de bens os famintos, e mandou embora os ricos de mãos vazias. Acolheu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre». Maria ficou três meses com Isabel. Depois, voltou para sua casa.

Comentário:

«O menino pulou de alegria no meu ventre»

Hoje contemplamos o fato da Visitação da Virgem Maria a sua prima Isabel. Tão rapidamente como lhe foi comunicado que tinha sido escolhida por Deus Pai para ser Mãe do Filho de Deus e que sua prima Isabel tinha recebido também o dom da maternidade, caminha decididamente até a montanha para cumprimentar sua prima, para compartilhar com ela o gozo de terem sido agraciadas com o dom da maternidade e para servi-la.

A saudação da Mãe de Deus provoca que o menino, que Isabel leva no seu ventre, pule de entusiasmo dentro das entranhas de sua mãe. A Mãe de Deus, que leva Jesus no seu ventre é causa de alegria. A maternidade é um dom que gera alegria. As famílias alegram-se quando há um anúncio de uma nova vida. O nascimento de Cristo produz certamente «uma grande alegria» (Lc 2,10).

Apesar de tudo, hoje em dia, a maternidade não é devidamente valorizada. Freqüentemente colocam-se em primeiro lugar outros interesses superficiais, que são manifestação de comodidade e de egoísmo. As possíveis renúncias que comporta o amor paternal e maternal, assustam a muitos matrimônios que, talvez pelos meios que receberam de Deus, devessem ser mais generosos e dizer “sim” mais responsavelmente a novas vidas. Muitas famílias deixam de ser “santuários da vida”. O Papa João Paulo II constata que a contracepção e o aborto “têm as suas raízes numa mentalidade hedonista e irresponsável a respeito da sexualidade e pressupõem uma concepção egoísta da liberdade, que vê na procriação um obstáculo ao desenvolvimento da própria personalidade».

Isabel, durante cinco meses, não saía de casa, e pensava: «Isto é o que o Senhor fez por mim» (Lc 1,25). E Maria dizia: «A minha alma glorifica o Senhor (…) porque pôs os olhos na humildade da sua serva» (Lc 1,46.48). A Virgem Maria e Isabel valorizam e agradecem a obra de Deus nelas: a maternidade! É necessário que os católicos reencontrem o significado da vida como um dom sagrado de Deus aos seres humanos.
 
Mons. F. Xavier CIURANETA i Aymí Bispo Emérito de Lleida (Lleida, Espanha)




 “   O Espírito Santo é a  alegria de Jesus”



Lucas 1, 39-56 


O Espírito Santo é quem realiza a obra do Senhor no nosso coração e é Ele quem nos faz sair de nós mesmos (as) para ir em busca daqueles que estão necessitados. 
Por isso Maria serve de exemplo para nós quando, apressadamente, se dirigiu à casa da sua prima Isabel levando no ventre o Filho de Deus sendo portadora da graça e da alegria do Espírito Santo. 
Plena do Espírito Santo Maria saudou Isabel e esta soltou um grande grito de alegria reconhecendo nela a Mãe do seu Senhor, portanto, bendita entre todas as mulheres. 
Assim sendo, o relato da visita de Maria a Santa Isabel nos faz reconhecer que ela é a portadora da alegria do Espírito Santo para nós e para a nossa casa.

Cheios do Espírito Santo nós também podemos ser instrumentos de Deus na vida dos nossos irmãos e fazer com que se cumpram na vida deles os desígnios e os planos de Deus.  
Basta que nos ponhamos atentos e disponíveis, o Senhor nos usa para levarmos consolo, abrigo, alegria e solidariedade. Maria soube distinguir isto e não perdeu tempo, pôs-se a caminho das montanhas e esquecendo a glória de ser mãe de Deus se fez serva, auxiliadora, anunciadora e canal da alegria e da graça do Espírito Santo. 
Por este motivo nós reconhecemos Maria como a primeira discípula e missionária de Cristo e a primeira serva a levar a alegria de Jesus ao mundo! Por isso, Ela mesma se auto afirmou bem-aventurada, feliz, cheia de graças! Somos também bem aventurados (as) se acreditamos nas promessas do Senhor. 
O Espírito Santo é quem nos ensina a louvar a Deus e a manifestar gratidão pelos Seus grandes feitos na nossa vida, por esta razão também somos felizes. Assim como visitou Isabel, transmitindo a ela e a João Batista, o poder do Espírito, Maria hoje, também nos visita e traz para nós o Seu Menino Jesus, cheio da alegria do Espírito Santo que nos ensina a cantar, a louvar, a bendizer a Deus com os nossos lábios. 

     – Reze com Maria, hoje: “Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus meu Salvador, porque olhou para a sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo!”

  • Você também se considera bem aventurado (a)?
  •  Você se sente comprometido (a) com Deus?  
  •  Você tem usado o Espírito Santo que mora em você para ir em busca daqueles que precisam ser amados e ajudados?
  •  Imagine-se como Maria visitando hoje alguém que você sabe que está precisando de amor!
“O Santo de Israel é grande entre vós”
 
 Isaias 12

Se nós somos como a cidade de Sião, todo o nosso ser deve se rejubilar pelas maravilhas que acontecem dentro de nós. 
No nosso interior há um universo de sentimentos, de pensamentos, de desejos, de motivações, de interesses que às vezes se confundem. 
Porém, quando o nosso ser como um todo elege a Deus Criador como o seu Senhor, aí então nós podemos ter harmonia interior e manifestar entre os povos a Sua glória. 
Então podemos exercitar a prática do louvor e do reconhecimento à grandeza de Deus, e assim, automaticamente nos apoderamos do Seu poder e da Sua grandeza. 
Desse modo nós nos tornamos homens e mulheres cheios de coragem e destemor, pois o Senhor é força, é poder e salvação.




“Como nos dias de festa!”
 -  Sofonias 3, 14-18 –

Esta mensagem é para nós, hoje, um alento no meio das dificuldades que enfrentamos na vida quando cremos que nunca sairemos delas e não temos saída para as nossas aflições. 
È como uma injeção de ânimo para nos reabilitar e nos fazer ter esperança nas realidades que ainda não vemos,  mas que esperamos. 
Há momentos na nossa vida em que ficamos presos no pecado, na culpa e não percebemos que para nós, também, a sentença foi revogada pelo Senhor que nos deu um Rei Poderoso que veio nos libertar. Portanto, ele também diz para nós:  “Não temas, não te deixes levar pelo desânimo”; “o Senhor está contigo! É este o motivo pelo qual nós precisamos ter um coração sempre alegre e agradecido como num dia de festa. O Senhor é o nosso valente guerreiro e conquistou para nós a vitória. Ele está no meio de nós!  Somos hoje a Cidade de Sião, Jerusalém, povo de Israel a quem Deus revogou a sentença que pesava contra ele. Apesar dos transtornos que o pecado nos acarreta, temos consciência de que somos mais que vencedores em Jesus Cristo. 
Ele veio para nos libertar por isso, não precisamos mais temer o mal. O Senhor nos livrará afastando de nós a desgraça para que ela nunca mais nos cause humilhação. Por isso, somos chamados a cantar de alegria e exultar de todo o coração.
Jesus já veio, e já nos libertou dos nossos inimigos e, por isso, não precisamos temer nem desanimar. Este é, portanto,  o motivo da nossa alegria.

  •   – Você se considera hoje essa pessoa, alegre e liberta do mal?
  •  – O que essa Palavra fala no seu coração? 
  • – Você se considera como a cidade de Sião, eleita pelo Senhor para ser feliz? 
  • – Em que consiste a sua felicidade?

Visitação de Nossa Senhora - festa

S. Lucas 1,39-56.
Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se à pressa para a montanha, a uma cidade da Judeia.
Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel.
Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou-lhe de alegria no seio e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.
Então, erguendo a voz, exclamou: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.
E donde me é dado que venha ter comigo a mãe do meu Senhor?
Pois, logo que chegou aos meus ouvidos a tua saudação, o menino saltou de alegria no meu seio.
Feliz de ti que acreditaste, porque se vai cumprir tudo o que te foi dito da parte do Senhor.»
Maria disse, então: «A minha alma glorifica o Senhor
e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
Porque pôs os olhos na humildade da sua serva.
De hoje em diante, me chamarão bem-aventurada todas as gerações.
O Todo-poderoso fez em mim maravilhas.
Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração
sobre aqueles que O temem.
Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens
e aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo,
lembrado da sua misericórdia.
como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência, para sempre.»
Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois regressou a sua casa.

Comentário



«Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se à pressa»
 

Maria, minha mãe, hoje é, ao mesmo tempo, uma festa vossa e uma das festas de Jesus: tal como a Purificação, que é sobretudo a Apresentação de Jesus, também a Visitação é uma das vossas festas tão doces mas é, acima de tudo, uma festa de Nosso Senhor, pois é Ele que age em vós e através de vós. A Visitação é «o amor de Cristo [que] nos urge» (2Co 5,14), é Jesus que, mal entrou em vós, teve sede de fazer outros santos e outras pessoas felizes.
Pela Anunciação, Ele manifestou-Se e deu-Se a vós, santificou-vos maravilhosamente. Mas isso não Lhe bastou: no Seu amor pelos homens, quis de imediato manifestar-Se e dar-Se, através de vós, aos outros homens, quis santificar outros homens, e fez com que O transportásseis a casa de São João Batista. [...]

O que a Virgem santa vai fazer na Visitação não é uma visita à sua prima para se consolarem e se edificarem mutuamente pela narrativa das maravilhas que Deus fez nelas; menos ainda é uma visita de caridade material para a ajudar nos últimos meses da gravidez e no parto. É muito mais do que isso: ela vai santificar São João, anunciar-lhe a Boa Nova [...], não através de palavras suas, mas levando-lhe o silêncio de Jesus. [...]

Assim fazem as religiosas e os religiosos votados à contemplação nos países de missão. [...] Ó minha Mãe, fazei com que sejamos fiéis à nossa missão, à nossa missão tão bela. Que levemos fielmente até junto dessas pobres almas, mergulhadas «na sombra da morte» (Lc 1,79), o divino Jesus.


Bem-aventurado Charles de Foucauld (1858-1916), eremita e missionário no Saara
Considerações sobre as festas do ano

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Fim do mundo em 2012? 

Ciência e Fé desmentem alarmismo e superstição (Parte II)

 
O alarmismo gosta de anunciar como mais ou menos iminente a data exata em que Historia acabaria.
A maioria dos apocalípticos causadores de pânico prefere o 21/12/12; outros falam o 12/12/12. Trata-se de um jogo supersticioso de números.
Houve também quem falasse em 28/10/2011, enquanto o pastor protestante Harold Camping se adiantou “profetizando” o 21/5/2011.
Seus seguidores afixaram cartazes em várias cidades – em Montevideu, por exemplo.
Desapontado pelo fracasso de sua “profecia”, o pastor anunciou então nova data, mas acabou sofrendo um AVC, sendo internado num hospital de Oakland, na Califórnia.
 
A montagem do Nibiru

Outras sagas acenam com o “planeta” Nibiru, que colidiria com a Terra. Ele apareceria por trás do sol, “como a cada 3.600 anos”, e se arremessaria contra nós numa velocidade de 70.000 km/h.
O mito do Nibiru provém da antiga Babilônia. Ele está associado a um deus menor da mitologia suméria que não se sabe ao certo se designava Júpiter ou Mercúrio. Os sumérios possuíam conhecimentos muito reduzidos a respeito do sol, além de desconhecerem qualquer planeta além de Júpiter.
Um obscuro escritor russo-americano, também pertencente à pagã e abstrusa corrente Nova Era, desenterrou o mito do Nibiru e instalou nele homenzinhos verdes (os Amunakis), visando retorno comercial.
A NASA defende que o Nibiru ou qualquer outro objeto celeste do gênero é “boato da Internet”. Se estivesse vindo contra a Terra, já teria sido detectado e deveria ser visível a olho nu.
“Obviamente não existe”, concluiu o mais autorizado instituto mundial para o espaço. (No site da NASA, ver também a página “Ask an astrobiologist”)

O exagero sobre a inversão dos polos magnéticos terrestres

A inversão dos polos magnéticos é outro despropositado espantalho catastrofista misturado com 2012.
O fenômeno aconteceria a cada 400.000 anos. E a NASA desfaz qualquer temor:
“Em toda a medida dos nossos conhecimentos, uma inversão magnética dessas não causará nenhum dano à vida na Terra. Acresce que é muito improvável que aconteça uma inversão magnética nos próximos milênios”.
O mirabolante site ZetaTalk profetizou a inversão para o 15 de maio de 2003, mas ninguém levou a sério e nada aconteceu. Os “Zetas” seriam extraterrestres que falam através de uma emissária e vendem livros e CDs. Sem palavras…
Só uma sensação não explícita de que algo está profundamente errado na Terra pode levar a acreditar em tanta bobagem.
 
Alinhamento da Terra, do Sol e da Via Láctea
 
 

Não menos sem-pé-nem-cabeça é o medo espalhado pelo alinhamento da Terra com outros planetas e o centro da Via Láctea, nossa galáxia.
“Não haverá alinhamentos planetários nas próximas décadas – esclareceu a NASA. A Terra não cruzará o plano galáctico em 2012 e se porventura esses alinhamentos acontecessem, os efeitos na Terra seriam negligenciáveis. Em cada mês de dezembro, a Terra e o sol se alinham com o centro aproximado da Via Láctea, mas esta é uma ocorrência anual sem consequências”.
 
Os super-vulcões que destruiriam a vida na Terra

O delírio alarmista é reforçado por certo ecologismo apocalíptico que acena com a possibilidade de algum super-vulcão extinto, como o do Parque de Yellowstone, nos EUA, despertar em 2012. O filme de catástrofe “2012”, de Roland Emmerich, encena de modo sugestivo e fantasioso esse macro-desastre hipotético.
Trata-se de um castelo de suposições que não resiste ao bom senso. A última erupção do gênero teria acontecido 600.000 anos atrás e não há sequer indícios remotos de que algum desses super-vulcões tenha retomado atividade digna de nota.

Tempestades solares

Os “complotistas do 2012” – segundo o apelativo de “Le Post” – exploram o espectro das explosões solares, que obedecem a ciclos de 11 anos. Com base não se sabe bem em qual bola de cristal, profetizam uma arrasadora labareda do sol no ano “fatídico”.
De fato, na superfície do sol acontecem continuamente explosões que geram imensas tempestades magnéticas e de partículas.
Várias dessas atingem regularmente a Terra, e o fizeram até muito recentemente. Elas foram percebidas por sofisticados instrumentos e causaram danos passageiros às comunicações.
Mas, pergunta “Le Post”: “Você percebeu alguma coisa” no ano que passou? Ou neste que está passando?, acrescentamos nós.
“Não há risco especial algum associado a 2012”, diz a NASA, sublinhando que o ciclo solar em andamento “não é diferente dos ciclos anteriores da História”.
Por que então tanto fala-fala em torno do ‘fim do mundo’ em 2012?
 
“Fim do mundo” em 2012 não é ciência, mas revela problema moral e religioso.
 

 Nossa Senhora até chorou pelo  
mundo, mas prometeu o triunfo de seu Imaculado Coração, jamais falou de fim de mundo, e por cima em 2012!

Importa reconhecer que a crise geral do mundo suscita em muitos espíritos a ideia da necessidade de uma intervenção divina para salvar a humanidade decaída. E que essa intervenção pode ser próxima ou muito próxima.
Falam com clareza nesse sentido as mensagens de Nossa Senhora em Fátima, La Salette e Akita, para citarmos a principais.
Porém, o alarmismo que refutamos neste post nada fala de Nosso Senhor Jesus Cristo, nem das advertências de Nossa Senhora. Estas, sim, mereceriam ser mais faladas, inclusive nas igrejas.
O alarmismo sobre 2012 nada tem a ver com a ciência, mas a desmoraliza pretendendo falar, por vezes, em nome dela.
O alarmismo sobre 2012 nada tem a ver com a fé, mas confunde a fé se misturando com sentimentos e revelações genuínas que nada tem a ver com ele.
O alarmismo obedece a outras razoes ligadas à propaganda ambientalista extremada na qual foram se refugiar os ativistas frustrados pelo fracasso do socialismo. Mas, isto não é ciência nem religião, mas política e agitação.
Essa propaganda, entretanto, não deixa de ser danosa. Se Deus, para o bem dos homens, decidir executar as advertências feitas por meio de Nossa Senhora, poderá acontecer que muitos homens, confundidos pelo alarmismo, não sejam capazes de interpretar bem os fatos enormes que então advirão.

Fonte: Ciência confirma igreja


Meditação 
  
“Como  azeite não pode se diluir na água, mesmo estando junto dela, assim a alma soberba está também em Deus, mas não chega a participar nem a compenetrar-se com Ele”

“Então, qual é o caminho que deve percorrer quem deseja ser discípulo? 
É a senda do Mestre, é a vereda da obediência total a Deus. Por isso, Jesus pergunta a Tiago e a João: estais dispostos a compartilhar a minha escolha, a cumprir até ao fundo a vontade do Pai? Estais dispostos a percorrer este caminho que passa pela humilhação, pelo sofrimento e pela morte por amor? Com a sua resposta decidida, ’estamos’, os discípulos demonstram mais uma vez que não entenderam o sentido real daquilo que o Mestre lhes apresenta. 
E de novo Jesus, com paciência, leva-os a dar mais um passo: nem sequer a experiência do cálice do sofrimento e do batismo da morte dá direito aos primeiros lugares, porque eles estão reservados «àqueles para os quais foram preparados», estão nas mãos do Pai celeste; o homem não pode calcular, deve simplesmente abandonar-se a Deus, sem pretensões, conformando-se à sua vontade”  (Bento XVI, Homilia, 20 de novembro de 2010).

A soberba introduz também uma clara divisão entre o homem e seu próximo. O soberbo não pode viver em comunhão nem em harmonia com os demais; é incapaz de servir e colaborar com eles, de reconhecer seus êxitos, de compreender suas limitações e misérias, de perdoar suas faltas.
Ninguém vive tão sozinho como o homem soberbo.
A soberba, fruto amargo do egoísmo, é inimiga radical da caridade.

Meu Pai, para servir aos demais com amor, devo lutar incansavelmente para dominar minha soberba, preciso me deixar transformar por Ti. Estou convencido de que meus projetos são em vão, se não estiverem respaldados por uma vida humilde e um coração generoso e desinteressado. Me criaste para ser santo, e a santidade não é nada além de uma resposta de amor em cada momento do dia, no pequeno e no grande.


 

«O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida»

S. Marcos 10,32-45.
Naquele tempo, Jesus e os discípulos iam a caminho, subindo para Jerusalém, e Jesus seguia à frente deles. Os discipulos estavam preocupados, e aqueles que os seguiam estavam cheios de medo. Tomando de novo os Doze consigo, começou a dizer-lhes o que Lhe ia acontecer:
«Eis que subimos a Jerusalém e o Filho do Homem vai ser entregue aos sumos sacerdotes e aos doutores da Lei, e eles vão condená-lo à morte e entregá-lo aos gentios.
E hão-de escarnecê-lo, cuspir sobre Ele, açoitá-lo e matá-lo. Mas, três dias depois, ressuscitará.»
Tiago e João, filhos de Zebedeu, aproximaram-se dele e disseram: «Mestre, queremos que nos faças o que te pedimos.»
Disse-lhes: «Que quereis que vos faça?»
Eles disseram: «Concede-nos que, na tua glória, nos sentemos um à tua direita e outro à tua esquerda.»
Jesus respondeu: «Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que Eu bebo e receber o batismo com que Eu sou batizado?»
Eles disseram: «Podemos, sim.» Jesus disse-lhes: «Bebereis o cálice que Eu bebo e sereis batizados com o batismo com que Eu sou batizado; mas o sentar-se à minha direita ou à minha esquerda não pertence a mim concedê-lo: é daqueles para quem está reservado.»
Os outros dez, tendo ouvido isto, começaram a indignar-se contra Tiago e João.
Jesus chamou-os e disse-lhes: «Sabeis como aqueles que são considerados governantes das nações fazem sentir a sua autoridade sobre elas, e como os grandes exercem o seu poder.
Não deve ser assim entre vós. Quem quiser ser grande entre vós, faça-se vosso servo
e quem quiser ser o primeiro entre vós, faça-se o servo de todos.
Pois também o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por todos.»

Comentário


«O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida»

Ao cobiçar os primeiros lugares, os mais altos cargos e as honras mais elevadas, os dois irmãos, Tiago e João, queriam, na minha opinião, ter autoridade sobre os outros. É por isso que Jesus Se opõe à sua pretensão deles, e põe a nu os seus pensamentos secretos dizendo-lhes: «Quem quiser ser o primeiro entre vós, faça-se o servo de todos.» Por outras palavras: «Se ambicionais o primeiro lugar e as maiores honras, procurai o último lugar, aplicai-vos a tornar-vos os mais simples, os mais humildes e os mais pequenos de todos. Colocai-vos atrás dos outros. Tal é a virtude que vos trará a honra a que aspirais. Tendes junto a vós um exemplo notável: 'Pois também o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por todos' (Mc 10,45). Eis como obtereis glória e celebridade. Olhai para Mim: Eu não procuro honras nem glória e, no entanto, o bem que faço é infinito.»

Bem sabemos que, antes da Incarnação de Cristo e da Sua vinda a este mundo, tudo estava perdido e corrompido; mas, depois de Ele Se ter humilhado, tudo restabeleceu. Aboliu a maldição, destruiu a morte, abriu o paraíso, acabou com o pecado, escancarou as portas do céu para levar para lá as primícias da nossa humanidade. Propagou a fé em todo o mundo. Expulsou o erro e restabeleceu a verdade. Fez subir a um trono real as primícias da nossa natureza. Cristo é o autor de bens infinitamente numerosos, que nem a minha palavra nem nenhuma palavra humana poderiam descrever. Antes da Sua vinda a este mundo só os anjos O conheciam; mas, depois de Ele Se ter humilhado, toda a raça humana O reconheceu.

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia, depois Bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja
Homilia contra o anomeanismo
 
 
 
ADERIR AO PROJETO DE DEUS NO MOMENTO PRESENTE

Antes de fazer planos, de elaborar um projeto, seria bom colocar-se de acordo com Deus.
Podemos incluí-lo em nosso programa, pedindo-lhe ajuda para clarear as idéias.
Contar com Ele, saber que não estamos sozinhos.
Ele deve ser o parceiro invisível, porém presente em todo instante do dia.
A inspiração que dá certo, o momento escolhido, a opinião que cabe para o problema, tudo isso pode vir de Deus.
Além do nosso projeto dar certo, ainda ganhamos a credibilidade para nós e para Deus.
Quem vê, crê. Maior crédito tem que acredita sem ver..
Confiemos este dia ao parceiro de todas as horas.

Com a minha benção

Pe. Emílio Carlos +

Perfeição nos Escritos Paulinos

 A Perspectiva Apocalíptica de Perfeição
Nos escritos do apóstolo Paulo, a palavra perfeição aparece muito frequentemente (Rom. 12,2; 1Cor. 2,6; 13,10; 14,20; Ef. 4,13; Fil. 3,12,15; Col. 1,28; 3,14; 4,12). 
Embora ele use o termo com diferentes formas de significado, uma característica suprema permanece no uso de Paulo da palavra: a plenitude do estado redentor dos crentes em Cristo Jesus. 
Paulo chama os crentes de “santos” e “perfeitos” em consequência de receberem o pleno dom da obra redentora de Jesus Cristo.
A redenção de Cristo na sua plenitude é distinguida no Novo Testamento por dois aspectos ou fases: a salvação presente de justificação e santificação pela fé em Cristo de um lado, e a futura salvação de glorificação no segundo advento de Jesus Cristo de outro lado. 
Como o conceito do Reino de Deus, assim também a perfeição é um dom presente e uma realidade; contudo, em um outro sentido, isto é uma promessa a ser cumprida somente no estabelecimento final do reino da glória. 
Esta distinção dúplice Paulo aplica também ao conceito dos crentes como filhos de Deus. Em Rom. 8,14, ele assegura aos cristãos que eles já se tornaram “filhos de Deus”, desde que eles são guiados pelo Espírito Santo. “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.”

Então Paulo esboça esta segurança redentora presente, dizendo: “Quando nós clamamos: ‘Aba! Pai!’, é o próprio Espírito dando testemunho com o nosso espírito de que somos filhos de Deus”. (v. 15-16). Contudo, quando o apóstolo trata sobre a glória futura a nos ser revelada, ele faz a notável afirmação de que nós, enquanto temos o Espírito Santo, “gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo.” (Rom. 8,23).

O relacionamento entre Deus e o crente como Pai e filho, em consequência, é tanto uma realidade presente, em um sentido real, como uma realidade futura, em outro sentido. 
A diferença é determinada pelo significado dos dois adventos de Cristo. O mesmo princípio se aplica ao uso de “perfeição” com o apóstolo Paulo. 
Por um lado, ele pode dizer que os crentes em Cristo são perfeitos n´Ele e podem crescer juntamente em um Corpo perfeito ou espiritualmente maduro. (Col. 1,28; 3,14; 4,12; Ef. 4,13; Fil. 3,15; 1Cor. 14,20). 
Por outro lado, Paulo enfatiza que a perfeição final ainda não chegou e ainda é futura (1Cor. 13,10). Somente a glória do segundo advento de Cristo aniquilará toda imperfeição.

Deste modo, o apóstolo tenta corrigir as ideias daqueles crentes em Corinto que focalizavam unilateralmente toda a sua atenção sobre o primeiro advento de Cristo, pensando que a perfeição final já poderia ser experimentada nesta vida, e até se jactavam acima dos outros crentes (1Cor. 4,6-8). 
Para os tais, a esperança da ressurreição dos mortos era irrelevante e supérflua, desde que para eles a ressurreição “já era passada”, o que eles provavelmente explanavam como uma experiência espiritual recebida no batismo (2Tim. 2,18). Isto levou o apóstolo a escrever um capítulo elaborado (1Cor. 15) sobre o significado da futura ressurreição dos mortos para o benefício daqueles crentes os quais diziam que “não há ressurreição dos mortos” (v. 12).

Quando Paulo ouviu que em uma outra igreja da Grécia, em Tessalônica, o erro estava exposto de que também a segunda vinda de Cristo, o dia do Senhor, não devia ser considerada como uma futura realidade, mas já tinha acontecido, ele lhes escreveu especificamente sobre a futura realidade da “vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e da nossa reunião com Ele” (2Tess. 2,1).

Esta tendência de espiritualizar as realidades redentoras futuras da Ressurreição e do Segundo Advento em alguma presente experiência espiritual foi a influência fatal do Gnosticismo que evidentemente tinha feito sua invasão na igreja primitiva.

Este assim chamado Gnosticismo Cristão foi caracterizado ademais por sua desvalorização do bem-estar físico e moral dos crentes. Tanto o extremo ascetismo quanto a licenciosidade moral foram propagados como o caminho da perfeição ou liberdade perfeita e amor perfeito.

Ademais, contra o jactar-se em sua conduta imoral (1Cor. 5,1-6), o apóstolo enfatizou que “o corpo não é para a impureza, mas para o Senhor” (1Cor. 6,13), lembrando-os: “O vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos. Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” (1Cor. 6,19-20).

Paulo elevou o corpo humano como uma boa e santa criação de Deus, que deve ser consagrado ao serviço de Deus. Em contraste com aqueles cujo “deus é o seu ventre e a glória deles está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas terrenas” (Fil. 3,19), Paulo explicitamente renunciou toda a justiça própria ou perfeição (v. 8-12). 
Buscando sua justiça exclusivamente em Cristo, ele contemplava a sua final perfeição na ressurreição dos mortos (Fil. 3,11). “Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus.” “Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas.” (Fil. 3,12, 20-21).


 “O lugar que o Pai  reservou a cada um”
 Marcos 10, 32-45 


Os discípulos de Jesus não eram muito diferentes de nós que nos propomos também a segui-Lo por onde Ele for. 
Também nós, hoje, almejamos os lugares de honra, queremos ser reconhecidos, desejamos as benesses, no entanto, também não queremos beber o cálice que Ele bebeu. 
Enquanto tudo está bem somos os mais fiéis seguidores, mas falou em dificuldade, perseguição, sofrimentos, nós logo refugamos e queremos deixar o nosso corpo de fora.  
Os discípulos de Jesus também não entendiam o que Ele lhes falava, porque viam em Nele alguém que poderia facilitar as suas vidas e nem atentavam no fato de que pudesse passar por dificuldades. 
Nós também agimos assim, não nos importamos com os meios, queremos apenas receber de Deus a solução para os problemas os quais precisamos encarar. 
Jesus, então, nos dá consciência de como devemos assumir o papel de cristãos autênticos. 
Primeiramente, nos mostra que Ele, o Enviado de Deus, o Messias, o Mestre, também teve que enfrentar os desafios para cumprir a Sua missão. 
Depois, ele nos adverte e diz a cada um de nós que pretendemos galgar posição perto de Deus: “vós bebereis o cálice que eu devo beber e sereis batizados com o batismo com que eu devo ser batizado.” Mas o lugar que o Pai  reservou a cada um cabe somente a Ele nos indicar. E o que mais vai chamar a atenção do Pai em nós é que sejamos parecidos com o Seu Filho Jesus o qual veio ao mundo não para ser servido, mas para servir e dar a sua vida por nós  Jesus então nos diz: “ Mas, entre vós não deve ser assim: quem quiser ser grande seja vosso servo e quem quiser ser o primeiro seja o escravo de todos”. 
O seguimento de Cristo implica em assumir a regra do amor ao próximo. 
Tudo por amor. 
O amar nos traz consequências que muitas vezes não desejamos, mas só assim, nós poderemos dizer que somos cristãos autênticos.

  •  - Você quer ser grande?  
  • – O que você entende por ser grande, segundo as palavras de Jesus? 
  •  – Você também ousa pedir a Jesus um lugar privilegiado?  
  • – Você aceita pagar o ônus de ser o primeiro?   
  •  – Você acha que seguir a Jesus é fácil ou difícil? 
  • – Você tem sido  servido pelos outros ou tem servido aos outros?



“Glorifica o Senhor, Jerusalém!”

Salmo 147 
 
Jerusalém somos  todos nós, obra prima da criação de Deus,  cidade edificada para ser morada do Senhor. A Palavra de Deus criou o céu e a terra e ainda hoje corre veloz anunciando ao mundo os preceitos do Senhor para nós. 
O carinho de Deus se manifesta por meio dos Seus decretos e Sua Lei, pois reforça com segurança as nossas portas impedindo que caiamos na teia do inimigo e abençoa os nossos descendentes. 
Por esta razão é que o salmista nos conclama a glorificar o Senhor que nos oferece a paz e nos alimenta com a flor do trigo que é a Sua palavra.       



“A Palavra do Senhor conserva-se eternamente”
-1 Pedro 1, 18-25 – 

Pela Palavra foram criados o mundo e tudo o que nele há. Também pela Palavra, nós adquirimos a vida nova em Jesus Cristo. 
O sangue que Jesus derramou na Cruz nos redimiu, por isso, Ele tem poder para nos fazer renascer para uma vida santa. A Palavra é a semente incorruptível que foi plantada no nosso coração e que permanece para sempre.  
Fomos resgatados (as) não somente para que tenhamos um lugar no céu  na vida eterna, mas para que possamos de almas purificadas viver um amor fraterno e sem fingimento uns com os outros. Para isso São Pedro nos instrui: “Amai-vos, pois, uns aos outros de coração e com ardor”.  
 Fomos resgatados da vida fútil herdada dos nossos primeiros pais. Isto significa que o germe do pecado que foi inoculado em nós por causa da desobediência de Adão e Eva não tem mais domínio sobre nós, porque o sangue de Cristo nos imunizou. 
Portanto, a nossa fé e esperança estão postas em Jesus, o Filho de Deus feito homem. Não obstante, só podemos dar provas de que realmente estamos sãos, se vivenciarmos a Palavra de Deus que é o próprio Cristo. 
Não poderemos afirmar que estamos salvos (as) se não damos ao mundo o testemunho dessa salvação. Tudo o que é da carne é corruptível, passa, não dura, mas a Palavra do Senhor conserva-se eternamente.  

  • – Qual a influência que a Palavra de Deus na sua vida? 
  • – Você tem consciência de que o pecado não tem mais domínio na sua vida?
  •  – Você acredita que o sangue de Jesus tem poder para salvá-lo (a) do inimigo?


Você sabia:
 
Olha que bacana !

Formiga pote-de-mel: um exemplo de solidariedade.

Após as chuvas dessas regiões cessarem, as plantas produzem uma quantidade grande de néctar que serve como alimento para estes insetos. 
Mas, como isso ocorre apenas em certos períodos, como poderiam elas sobreviverem aos demais dias sem alimento? 
É ai que o espírito coletivo aparece. 
Para passar tranquilamente os tempos de se...ca, algumas formigas são escolhidas para funcionar como uma espécie de reservatório. 
Acumulam, em seu abdômen, o máximo que podem de néctar, atingindo, as vezes, a dimensão de uma uva - dificultando, inclusive, a sua locomoção. 
Após fazerem isso, elas voltam para o formigueiro subterrâneo. 
Quando a comida do deserto acaba, elas regurgitam o conteúdo armazenado, alimentando assim todo o resto do bando e voltando normalmente à sua vida diária. 
A escolha dessas formigas “reservatórios” se dá devido àquela que tem o corpo mais robusto dentre todas as outras operárias. 
Esta espécie consegue facilmente se relacionar com os outros tipos de formigas, independente de seu habitat. Elas são, assim como as outras, mais um exemplo de como sobreviver em sociedade.

terça-feira, 29 de maio de 2012



Ir contra a corrente.

Para viver o Evangelho muitas vezes precisamos nadar contra a correnteza. 
Nem sempre em relação à outras pessoas, mas em relação a nós mesmos. 
Temos uma tendência em nós de satisfazer a nossa vontade, seguir os nossos instintos, os nossos sentimentos. O homem moderno vive na época da preocupação com o “eu”, preocupação em ser livres para falar, agir, de modo a atender os próprios interesses...imaginando assim encontrar o que busca por toda sua vida: a felicidade.
Na realidade – encontrar a felicidade se fundamenta em algo muito maior que o próprio eu, que satisfazer a minha vontade – se fundamenta em fazer a vontade de Deus para minha vida, cumprir seu plano para mim, um plano de amor...que me fará sentir a paz que o mundo não é capaz de me dar. Isto requer confiança neste Pai de amor e requer amizade com Ele...intimidade de colocar-se diante Dele e perguntar-lhe sempre: O que desejas agora Pai? Como agir nesta situação? Como fazer com aquela pessoa?
Muitas vezes a resposta exige de nós este “ir contra a corrente” ...contra o que o mundo propõe, contra o que eu desejo...mas a luta vale a pena. 
É o caminho mais seguro para encontrar esta felicidade tão almejada... 
Fazer a vontade de Deus! 
O cumprimento da vontade de Deus nos garante efeitos maravilhosos...
Vale a pena experimentar!!!

A MISERICÓRDIA DIVINA É PARA TODOS OS PECADORES



“Filho do meu Sagrado Coração, diz a todos, grita ao mundo inteiro que Eu, o Amor, vou pôr um termo nos sofrimentos dos meus escolhidos.
Grita ao mundo que os meus escolhidos são todos os que deixaram se enamorar por mim e me buscaram de todo o coração!
Proclama, filhinho, a todos os meus filhos e filhas, que a chama do meu amor misericordioso é infinita porque arde com a própria misericórdia divina. Proclama que a misericórdia divina e para todos os pecadores.
Diz, servo meu, às nações, que o Reino de Deus se encontra dentro de vós, no estado de inocência das vossas almas, na beleza de vosso ser. E lembra às almas de que muitas estão ansiosas para encontrar a paz e não a encontram porque precisam converter o seu coração para mim e para o seu semelhante.
Repete com insistência, filhinho, o meu zeloso amor e o meu desejo de salvação eterna para toda humanidade, e que não sou um Deus de ameaças, mas um Deus compreensivo e bondoso, e que Eu, o vosso Senhor, desejo que comeceis a beber da minha misericórdia, pois não suportareis o cálice da justiça que derramarei brevemente sobre a terra.
Meu filho, canta o meu cântico de amor a todos para que vejam como ajo com os pecadores! Eu desejo que tu não esqueças jamais de como Eu ajo contigo, tendo em vista a nulidade e miséria da tua alma.
Propaga, filhinho, o meu mandamento de amor, porque ainda há tempo para converterdes, antes que o adversário tenha roubado o maior número de corações, ou antes que a maioria das almas tenha barganhado com o adversário o calor de seus corações pela frieza e malícia dos que não são da Luz.
Sim, filho meu, o Iníquo revelar-se-á quando a frieza dos corações estiver quase generalizada e tudo parecer estar convertido em maldade e falta de amor ao próximo.
A cada dia, servo meu, a cada ano Eu tomo a dor de ver rejeitada a minha imagem (o Amor) dos corações humanos. Estes mesmos corações que entronizam hora por hora, dentro de sim, outros deuses que não Eu, o vosso Verdadeiro Deus. Assim, como onda violenta, o deus da corrupção penetra o corações de muitos dos meus filhos, semeando-lhes disputas, ódio, rancor, inveja e tantos outros males.
Ah, filhinho, com muita sutileza o meu inimigo invade as vossas almas, entra pela porta da vaidade, do orgulho, da ambição, e se estabelece como Rei dos vossos corações. Por isso, filho do meu eterno amor, grita com tua voz o que de mim aprendeste como filho, que Eu estou dentro de cada um de voz e sou toda a beleza do Amor, o próprio Amor dentro de cada alma e de cada coração e necessito de vossa força para que o meu Reino seja feito na terra, assim como é no Céu.”


................................

“Um dia clamarão ao Senhor, mas ele não lhes responderá; ocultar-lhes-á sua face naquele dia por causa da malícia dos seus atos.” (Miquéias 3,4)
A MINHA ALMA TEM SEDE DE DEUS

O Salmo 62 reflete, perfeitamente, a dimensão espiritual do homem. Isso mesmo. Não somos somente corpo e psique, possuímos também uma dimensão espiritual que abrange todo o nosso ser e nos envolve por completo.

Uma das funções dessa dimensão espiritual é buscar o sentido último de nossa vida, ou seja, a nossa volta à casa do Pai. Somos criaturas; somos criados, gerados e feitos para uma finalidade e, quando isso se cumpre e chegamos ao fim dessa missão, o que nos resta é voltarmos ao nosso Criador. É por isso que o salmista insiste que nossa alma, isto é, o mais íntimo do nosso ser, tem sede de Deus.

Nossa alma anseia por cumprir sua missão. Primeiro, por cumprir a finalidade para qual foi criada; depois, para poder estar na "casa do Pai", na presença dele. Vamos exemplificar isso com a seguinte metáfora: Um jovem foi enviado por seu pai a uma terra distante para resolver assuntos de interesse de sua família. Ele foi sem data para retornar, pois não se previa o tempo que levaria para resolver esses problemas.

Fez suas malas levando em conta o tempo e as circunstâncias pelas quais iria passar. Como não sabia quantos dias iria ficar nessa terra distante, levou fotografias dos entes queridos, os números de seus telefones e, até mesmo, um notebook para poder se comunicar com eles. Ao chegar a seu destino, foi logo se ocupar de sua missão. Os dias foram se passando e a saudade chegando. Ele usou de seus recursos para manter contato com a família.

A cada contato, acontecia-lhe algo estranho: assim que falava ou via a fotografia de alguém sentia uma emoção forte e certo alívio, mas, assim que o contato se interrompia – afinal havia uma missão a ser cumprida e precisava da presença dele – ele sentia, em seu peito, um aperto imenso e uma vontade louca de voltar à presença deles.

O tempo passou e, finalmente, o jovem cumpriu sua missão. No mesmo instante, preparou-se para voltar. E como demorou a volta! No caminho, foi recordando cada detalhe de sua casa, de sua família e, principalmente, de seu pai. Ao chegar à porta de casa, largou, ali mesmo, sua bagagem e correu para dentro a fim de abraçar o pai e os demais familiares. Percorreu toda a casa, entrou em seu quarto, esticou-se em sua cama e pensou: "Missão cumprida! Estou de volta à casa de meu pai".

O contato que temos com Deus, seja na Eucaristia, seja na oração ou por meio dos sacramentos, faz com que aliviemos a saudade dele, mas não nos completa. Essa sensação de "completo" só teremos após o encontro definitivo com o nosso Criador.
Que nossa alma nunca se esqueça de onde veio e para onde deve voltar; que ela anseie, cada vez mais, pelo Deus vivo! Enquanto não podemos abraçá-Lo, vamos visitá-Lo no Sacrário, pois nosso Criador também tem saudade de nós e nos espera ansioso. Lembre-se: há uma missão a ser cumprida.

Mara S. Martins Lourenço

 
 


 
NÓS JÁ SABEMOS TUDO O QUE SE DEVE FAZER PARA AGRADAR A DEUS.

A nossa própria consciência nos orienta.
Agora basta saber o que Ele quer de nós neste instante presente, hoje.
Talvez fizemos um programa, mas Ele tem outros planos. Acolhamos com alegria.
Pode ser que o nosso desejo seja um pouco diferente do que Ele nos pede agora, estejamos prontos a aceitar as suas regras.
O Apóstolo Paulo afirma: "Tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus."    (Rom 8, 28)
Então, resta-nos estar atentos aos sinais do seu amor, ou melhor, aos seus chamados ao amor.

Com a minha benção

Pe. Emílio Carlos +


“Os primeiros e os últimos”
Marcos 10, 28-31

Continua valendo para nós, agora, a promessa que o Senhor fez aos Seus discípulos de recompensá-los por terem deixado, casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos e campos por causa Dele do Seu Evangelho. 
Ele continua a nos afirmar que a recompensa  não virá do modo nem na proporção do que esperamos, mas cem vezes mais do que imaginamos. Deixar pai, mãe, filhos, bens por causa de Jesus e do Evangelho, significa colocar como prioridade as exigências do ser cristão (ã), tornando-se livre de apegos humanos e de idolatrias. 
Deixar tudo é desvencilhar-se de ideias, planos, preconceitos e pensamentos humanos, racionais a fim de se deixar conduzir pela mensagem do Evangelho, a boa nova de Jesus para os homens. Diante do mundo esta concepção denota fraqueza e fracasso e somos considerados como últimos, mas diante de Deus seremos os primeiros. 
No entanto, como Jesus mesmo falou, nós só poderemos comprovar a legitimidade desta promessa se realmente nos dispusermos a sofrer as perseguições inerentes a nossa opção.  Quem tiver deixado “tudo” pela causa de Cristo, receberá desde já, também toda a alegria, paz, esperança, com perseguições e no mundo futuro, a vida eterna. 
Deixar tudo não significa lançar fora, rejeitar, mas simplesmente vivenciar de uma maneira diferente segundo a proposta do Evangelho. 
Quando colocamos Jesus Cristo como centro da nossa vida tudo o que  possuirmos, adquirirá um novo sentido e, mesmo com tribulações, conseguiremos usufruir de tudo, com uma nova mentalidade, sem apego, sem egoísmo, com serenidade. 
Quando  nos dedicamos à causa de Cristo, quando temos o nosso pensamento e o nosso ideal de vida, voltados para Ele nem as coisas materiais nem a nossa família nos afastam de Deus porque as coisas da terra nos levam a uma vivencia espiritual que faz toda a diferença na condição da nossa vida. 

  • Você tem deixado tudo pela causa de Cristo? 
  • – O que você desejava antes de conhecê-Lo é o mesmo que você anseia hoje? 
  • – Você é uma pessoa muito apegada aos seus planos, sua família, seus bens?
  • – Qual é o lugar que Cristo ocupa na sua vida?


“O Senhor fez conhecer seu poder salvador perante as nações”
Salmo – 97

O maior desejo de Deus Pai é que acolhamos a salvação que Seu Filho Jesus veio nos dar. Por isso, Ele faz conhecer o Seu poder salvador por meio dos grandes prodígios que acontecem aos nossos olhos.
O amor de Deus se revela a cada dia na nossa vida nos livramentos e na Sua providência.
Assim sendo, nós cantamos ao Senhor Deus um canto novo, isto é, um canto de vitória e de esperança na vida nova que Ele nos oferece.



  “Foi para nós que as coisas previstas aconteceram ”


1 Pedro 1, 10-16

São Pedro fala para nós hoje e abre os nossos olhos a fim de percebamos a grande graça que outrora foi anunciada pelos profetas, a nossa salvação por meio de Jesus Cristo. 
Os profetas   preanunciaram tanto o sofrimento como a glória de Jesus Cristo que aconteceriam não no tempo em que viveram, mas para os que viriam depois deles. Portanto, foi para nós que todas essas coisas aconteceram por isso São Pedro nos exorta a mantermos a nossa mente sóbria e a esperança firme na vida nova que nos foi oferecida por Jesus. 
Essa vida nova compreende uma nova mentalidade modelada de acordo com os ensinamentos evangélicos que visam o nosso crescimento rumo à santidade. Assim, ele nos propõe: “Pois está na Escritura: ‘Sede santos, porque Eu sou santo’”.  
Se, portanto, somos filhos de Deus, se Ele é o nosso Criador, se Ele é Santo, logo nós também fomos criados para a santidade. Para sermos santos, no entanto, precisamos seguir os passos de Jesus e rejeitar o que o mundo nos propõe assumindo a nossa cruz. 
Mesmo que outrora tenhamos sido os mais pervertidos e depravados, todos nós somos chamados a assumir  a salvação de Jesus anunciada pelos profetas e acolhida pelos apóstolos. Sabedores, pois, de que a nossa recompensa é a vida plena na eternidade, não podemos desanimar nem duvidar, mas seguir adiante no mundo, na convicção, porém, de que aqui estamos apenas de passagem. 
Enquanto aqui vivemos a nossa vida está entregue ao Senhor que nos guia com o Seu Espírito Santo.  

  • – Você quer ser santo (a)? 
  • – O que você acha que precisa fazer para que isto aconteça? 
  • – Você segue as regras do mundo ou os ensinamentos de Cristo? 
  • – De quem você espera recompensa?