Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

Para você entrar em nossos artigos click nas imagens nas laterais e encontrarás os lincks dos artigos postados.

Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Confiança no Senhor

 
"Confie no Senhor de todo o seu coração, e não se apóie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos e ele endireitará as suas veredas". Prov  3,5-6
Reconheça o Senhor em todos os seus Caminhos 
Esse é um do meus textos bíblicos preferidos. O que significa realmente confiar no Senhor? Já parou para pensar?

Nós temos a tendência de achar que sabemos como agir e que temos o domínio da situação em que nos envolvemos. Não é fácil ter humildade e desconfiar da nossa própria inteligência e se submeter a Deus.

Para perceber o quanto me falta entendimento e sabedoria, eu comecei a me comparar comigo mesmo em épocas diferentes da minha vida. Por exemplo, há cinco anos eu era muito mais ingênuo, mais insensato e menos responsável. Se eu me comparar comigo mesmo daqui a cinco anos, quão ingênuo, falto de entendimento e insensato eu sou hoje?

Para mim tem sido um exercício diário aprender a confiar em Deus e me colocar sob sua dependência, pedindo sabedoria e a sua direção para a minha vida.

Bom é perceber que, através da leitura e da prática da Palavra de Deus, e através da motivação de amigos que também tem este objetivo, eu tenho evoluído um pouquinho a cada dia ... Muito bom é perceber que, realmente, Deus "endireita as minhas veredas". Também é gratificante perceber que quando, para mim, aparentemente, as coisas estão dando errado, na verdade elas estão dando certo. Para exemplificar, veja parte da história de José em Gênesis 37-41, lembrando que José manteve-se "reconhecendo o Senhor em todos os seus caminhos" - pois muitas vezes as coisas vão de mal a pior em nossa vida por simples conseqüência de nossa desobediência e pecado (Prov 19,3).

  • Os passos do homem são dirigidos pelo Senhor. Como poderia alguém discernir o seu próprio caminho? Prov 20,24
  • Quem é o homem que teme o Senhor? Ele o instruirá no caminho que deve seguir. Sl 24.12
  • Eu o instruirei e o ensinarei no caminho que você deve seguir; eu o aconselharei e cuidarei de você. Sl 31ro.8
  • Não há sabedoria alguma, nem discernimento algum, nem plano algum que possa opor-se ao Senhor. Prov 21,30 
Marcos E. Fink


01º Domingo do Tempo do Advento - Ano C            

“Tende cuidado convosco e vigiai!”

Neste 1º Domingo do Tempo do Advento, a Palavra de Deus apresenta-nos uma primeira abordagem à “vinda” do Senhor.

Na primeira leitura, pela boca do profeta Jeremias, o Deus da aliança anuncia que é fiel às suas promessas e vai enviar ao seu Povo um “rebento” da família de David. A sua missão será concretizar esse mundo sonhado de justiça e de paz: fecundidade, bem-estar, vida em abundância, serão os frutos da ação do Messias.

O Evangelho apresenta-nos Jesus, o Messias filho de David, a anunciar a todos os que se sentem prisioneiros: “alegrai-vos, a vossa libertação está próxima. O mundo velho a que estais presos vai cair e, em seu lugar, vai nascer um mundo novo, onde conhecereis a liberdade e a vida em plenitude. Estai atentos, a fim de acolherdes o Filho do Homem que vos traz o projeto desse mundo novo”. É preciso, no entanto, reconhecê-l’O, saber identificar os seus apelos e ter a coragem de construir, com Ele, a justiça e a paz.

A segunda leitura convida-nos a não nos instalarmos na mediocridade e no comodismo, mas a esperar numa atitude ativa a vinda do Senhor. É fundamental, nessa atitude, a vivência do amor: é ele o centro do nosso testemunho pessoal, comunitário, eclesial.

LEITURA I – Jer 33,14-16


Estamos no ano décimo do reinado de Sedecias (587 a.C.). O exército babilônio de Nabucodonosor cerca Jerusalém e Jeremias está detido no cárcere do palácio real, acusado de derrotismo e de traição (cf. Jer 32,1). Parece o princípio do fim, a derrocada de todas as esperanças e seguranças do Povo. É neste contexto que o profeta, em nome de Jahwéh, vai proclamar a chegada de um tempo novo, no qual Deus vai “pensar as feridas” do seu povo e curá-las, proporcionar a Judá “abundância de paz e segurança” (Jer 33,6). A mensagem é tanto mais surpreendente quanto o futuro imediato parece sem saída e o próprio Jeremias é acusado de profetizar a inutilidade de resistir aos exércitos caldeus, a destruição de Jerusalém e o exílio de Sedecias (cf. Jer 32,3-5).

Nesse momento limite em que tudo parece comprometido, Jeremias anuncia a fidelidade de Jahwéh às promessas feitas a David (cf. 2 Sm 7): no futuro, Deus irá fazer surgir um descendente de David (“zemah zaddîq” – “rebento justo”), que assegurará a paz e a salvação a todo o povo. A palavra “zemah” (“rebento”) evoca a fecundidade e a vida em abundância (cf. Is 4,2; Ez 16,7). É o nome com que o profeta Zacarias designa o “Messias” (cf. Zac 3,8; 6,12).
As palavras ligadas à área da “justiça” desempenham um papel fundamental neste anúncio de Jeremias. Diz-se que o descendente de David será “justo” e que a sua tarefa consistirá em assegurar a “justiça” e o “direito” (“mishpat” e “zedaqa”). A dupla “justiça/direito”, característica da linguagem profética, refere-se ao funcionamento reto da instituição responsável pela administração da justiça (tribunal) que possibilitará, por sua vez, uma correta ordem social (“zedaqa”), fundamento da paz e da prosperidade. Sedecias nem garantiu a “justiça”, nem assegurou a paz; por isso, a catástrofe está iminente… Mas o rei futuro anunciado pelo profeta, da descendência de David, será o “ungido” de Deus. Terá por missão restaurar a “justiça” e transmitir a abundância de vida e de salvação ao Povo de Deus. Por isso, chamar-se-á “o Senhor é a nossa justiça” (“Jahwéh zidqenû”): por ele, Deus garante ao seu Povo um futuro fecundo, de justiça, de bem-estar, de salvação.
Recordando as promessas de Deus, o profeta elimina a nostalgia de um passado mais ou menos distante, elimina o medo do presente e instaura o regime da esperança.

ATUALIZAÇÃO

A atualização desta mensagem profética pode fazer-se de acordo com as seguintes coordenadas:

• O ambiente em que estamos mergulhados potencia, tantas vezes, o medo, a frustração, o negativismo, a insegurança, o pessimismo… É possível acreditar no Deus da “justiça”, fiel à “aliança”, comprometido com os homens e continuar a olhar para o mundo nessa perspectiva negativa, como se Deus – o Deus da justiça e do amor – tivesse abandonado os homens e já não presidisse à nossa história?

• De acordo com o Novo Testamento, esta “justiça” é comunicada pelo “Messias” a todos os membros do povo eleito (cf. Rom 1,17; 1 Cor 1,30; 2 Cor 5,21; Flp 3,9). Sentimo-nos, verdadeiramente, membros do povo messiânico, construtores desse mundo de justiça, de paz, de felicidade para todos? Qual é a atitude que define o nosso empenho: o compromisso sério com a justiça e a paz, ou o comodismo de quem prefere demitir-se das suas responsabilidades e passar ao lado da vida?

SALMO RESPONSORIAL – Salmo 24 (25)

Refrão: Para Vós, Senhor, elevo a minha alma.

Mostrai-me, Senhor, os vossos caminhos,
ensinai-me as vossas veredas.
Guiai-me na vossa verdade e ensinai-me,
porque Vós sois Deus, meu Salvador.

O Senhor é bom e recto,
ensina o caminho aos pecadores.
Orienta os humildes na justiça
e dá-lhes a conhecer os seus caminhos.

Os caminhos do Senhor são misericórdia e fidelidade
para os que guardam a sua aliança e os seus preceitos.
O Senhor trata com familiaridade os que O temem
e dá-lhes a conhecer a sua aliança.

LEITURA II – 1 Tes 3,12–4,2

A comunidade cristã de Tessalônica foi fundada por Paulo, Silvano e Timóteo durante a segunda viagem missionária de Paulo, aí pelo ano 50 (cf. At 17,1ss). Durante o pouco tempo que lá passou, Paulo desenvolveu uma intensa atividade missionária, de que resultou uma comunidade numerosa e entusiasta, constituída na sua maioria por pagãos convertidos (cf. 1 Tess 1,9-10). No entanto, a obra de Paulo foi brutalmente interrompida pela reação da colônia judaica… Paulo teve de fugir, deixando atrás de si uma comunidade em perigo, insuficientemente catequizada e quase desarmada num contexto de perseguição e provação. Preocupado, Paulo envia Timóteo a Tessalônica para saber notícias e encorajar na fé os tessalonicenses. Quando Timóteo regressa, encontra Paulo em Corinto e comunica-lhe notícias animadoras: a fé, a esperança e o amor dos tessalonicenses continuam bem vivos e até se aprofundaram com as provações (cf. 1 Tes 1,3; 3,6-8). Os tessalonicenses podem ser apontados como modelos aos cristãos das regiões vizinhas (cf. 1 Tes 1,7-8).

Apesar de tudo o que Deus já edificou no coração dos crentes de Tessalônica, a caminhada cristã destes não está concluída. Há que “progredir sempre” (1 Tes 4,1), sobretudo no amor para com todos (1 Tes 3,12). Só nesta atitude de não conformação será possível esperar a “vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Tes 3,13).

ATUALIZAÇÃO

A confrontação deste texto com a vida pode ter em conta os seguintes elementos:

• A caminhada cristã nunca é um processo acabado, mas uma construção permanente, que recomeça em cada novo instante da vida. O cristão não é aquele que é perfeito; mas é aquele que, em cada dia, sente que há um caminho novo a fazer e não se conforma com o que já fez, nem se instala na mediocridade. É nesta atitude que somos chamados a viver este tempo de espera do Messias.

• Uma dimensão fundamental da nossa experiência cristã é a caridade: só aprofundando-a cada vez mais podemos sentir-nos identificados com Aquele que partilhou a vida com todos nós, até à morte na cruz; só praticando-a, podemos fazer uma verdadeira experiência de Igreja e construir uma comunidade de irmãos; só vivendo-a, podemos ser, para os homens que partilham conosco esta vasta casa que é o mundo, o rosto do Deus que ama.

ALELUIA – Salmo 84,8

Aleluia. Aleluia.

Mostrai-nos, Senhor, a vossa misericórdia
e dai-nos a vossa salvação.


EVANGELHO – Lc 21,25-28.34-36

Estamos já nos últimos dias da vida terrena de Jesus, após a sua entrada triunfal em Jerusalém. Jesus está a completar a catequese dos discípulos e, nesse contexto, anuncia-lhes tempos difíceis de perseguição e de martírio. Avisa-os, também, de que a própria cidade de Jerusalém será, proximamente, sitiada e destruída (cf. Lc 21,20-24). Ora, é neste contexto e nesta sequência que aparece o texto do Evangelho de hoje.

O vetor fundamental à volta do qual se estrutura o Evangelho de hoje está na referência à vinda do Filho do Homem “com grande poder e glória” (Lc 21,27) e no convite a cobrar ânimo e a levantar a cabeça porque “a libertação está próxima” (Lc 21,28). A palavra “libertação” (“apolytrôsis” – “resgate de um cativo”) é uma palavra característica da teologia paulina (1 Cor 1,30; cf. Rom 3,24; 8,23; Col 1,14…), onde é usada para definir o resultado da ação redentora de Jesus em favor dos homens. O projeto de salvação/libertação da humanidade, concretizado nas palavras e nos gestos de Jesus, é apresentado como o “resgate” de uma humanidade prisioneira do egoísmo, do pecado, da morte. Trata-se, portanto, da libertação de tudo o que escraviza os homens e os impede de viver na dignidade de filhos de Deus.
A mensagem proposta aos discípulos é clara: espera-vos um caminho marcado pelo sofrimento, pela perseguição (cf. Lc 21,12-19); no entanto, não vos deixeis afundar no desespero porque Jesus vem. Com a sua vinda gloriosa (de ontem, de hoje, de amanhã), cessará a escravidão insuportável que vos impede de conhecer a vida em plenitude e nascerá um mundo novo, de alegria e de felicidade plenas.
Os “sinais” catastróficos apresentados não são um quadro do “fim do mundo”; são imagens utilizadas pelos profetas para falar do “dia do Senhor”, isto é, o dia em que Jahwéh vai intervir na história para libertar definitivamente o seu Povo da escravidão, inaugurando uma era de vida, de fecundidade e de paz sem fim (cf. Is 13,10; 34,4). O quadro destina-se, portanto, não a amedrontar, mas a abrir os corações à esperança: quando Jesus vier com a sua autoridade soberana, o mundo velho do egoísmo e da escravidão cairá e surgirá o dia novo da salvação/libertação sem fim.
Há, ainda, um convite à vigilância (cf. Lc 21,34-36): é necessário manter uma atenção constante, a fim de que as preocupações terrenas e as cadeias escravizantes não impeçam os discípulos de reconhecer e de acolher o Senhor que vem.

ATUALIZAÇÃO

A reflexão acerca do Evangelho de hoje pode tocar, entre outros, os seguintes pontos:

• A realidade da história humana está marcada pelas nossas limitações, pelo nosso egoísmo, pelo destruição do planeta, pela escravidão, pela guerra e pelo ódio, pela prepotência dos senhores do mundo… Quantos milhões de homens conhecem, dia a dia, um quadro de miséria e de sofrimento que os torna escravos, roubando-lhes a vida e a dignidade… A Palavra de Deus que hoje nos é servida abre a porta à esperança e grita a todos os que vivem na escravidão: “alegrai-vos, pois a vossa libertação está próxima. Com a vinda próxima de Jesus, o projeto de salvação/libertação de Deus vai tornar-se uma realidade viva; o mundo velho vai converter-se numa nova realidade, de vida e de felicidade para todos”.

• No entanto, a salvação/libertação que há-de transformar as nossas existências não é uma realidade que deva ser esperada de braços cruzados. É preciso “estar atento” a essa salvação que nos é oferecida como dom, e aceitá-la. Jesus vem; mas é necessário reconhecê-l’O nos sinais da história, no rosto dos irmãos, nos apelos dos que sofrem e que buscam a libertação. É preciso, também, ter a vontade e a liberdade de acolher o dom de Jesus, deixar que Ele nos transforme o coração e Se faça vida nos nossos gestos e palavras.

• É preciso, ainda, ter presente, que este mundo novo – que está permanentemente a fazer-se e depende do nosso testemunho – nunca será um realidade plena nesta terra, mas sim uma realidade escatológica, cuja plenitude só acontecerá depois de Cristo, o Senhor, haver destruído definitivamente o mal que nos torna escravos.
 Pérola do Dia:


SABER CONSOLAR QUEM SOFRE
A pessoa que sofre não tem necessidade de palavras de consolacão, mas de uma presença amiga.
Quando alguém está em dificuldade, o verdeiro amigo é o primeiro a chegar. 
Essa presença é mais importante do que qualquer palavra.
Depois, qualquer coisa dita faz o efeito de um afago e de uma consolacão, pois antes já foi demonstrado o amor.
Devemos aprender a ser consolo uns para com os outros nos momentos de dor e de aflição.
O sofrimento muitas vezes é inevitável, mas quando compartilhado torna-se um fardo leve de carregar.
Olhemos em volta e vejamos quem sofre e do que precisa.
Sejamos portadores do que lhe falta: uma presença que realmente compartilha a sua dor.
Sejamos anjos sem asas para o que sofrem.
Sou muito agradecido por ter na minha vida encontrado muitos anjos sem asas,  que foram consolação de Deus pra mim .
Abraços.

 

Um novo Céu e uma nova Terra


Deus, movido pela sua misericórdia, criou um novo Céu e uma nova Terra, onde Ele próprio habitaria, Ele, o Deus eterno e Todo-poderoso, que nada no universo pode conter.
O Céu e esta Terra são a bem-aventurada Virgem Maria. Como esta Terra é magnífica! É uma terra onde o espinho do pecado jamais brotou ou cresceu.
São João Damasceno (+753)
Uma contradição?



          O homem foi criado para ser feliz e buscar a felicidade: ele a deseja, suspira por ela, mas dificilmente a encontra. Toda manhã eu me consagro a Jesus Abandonado, e é só através dele que eu encontro a paz, a luz, ou, numa palavra, a felicidade. Poderia dizer algo a respeito desse fato, que parece uma contradição?
            Parece uma contradição, mas não é.
            Sabemos que em cada dor devemos ver o semblante de Jesus Abandonado. Isso porque se somos, por exemplo, incompreendidos, vemos nele “o incompreendido”; se caímos numa “armadilha” podemos ver naquilo que lhe aconteceu uma “armadilha”; se nos sentimos fracassados, vemos nele alguém que também se sentiu “fracassado”...
            Jesus Abandonado está presente em cada dor; por isso, é preciso abraça-lo dizendo-lhe do fundo do coração: “Es tu, e eu te quero; a ti eu me doei”.
                   Depois, no momento seguinte, deve-se passar a amar o próximo ou qualquer outra vontade de Deus.
                  E então você perceberá que aquela dor desaparece. Às vezes, você se surpreende ao sentir que a dor realmente se foi, não existe mais, e se sente em paz e livre para caminhar, viver e amar.
                   O fato é que, numa espiritualidade cristã como a nossa – que tem como referencia a paixão de Jesus –, o crucifixo, Jesus Abandonado, está intimamente ligado ao Espírito Santo. E quando, como Jesus, também nós dizemos que é chegada a nossa hora de sofrer, que por isso a queremos porque é um aspecto de Jesus Abandonado, e a aceitamos como Jesus aceitou a dor, também nós experimentamos o Espírito Santo. O que sentimos de belo, de livre, de amor, em nosso coração, é efeito do Espírito Santo.
            Não se trata, pois, de uma contradição encontrar em Jesus Abandonado a paz e a alegria. É, ao contrário, uma coisa lógica, segundo a paixão de Jesus, segundo o mistério da salvação.

in memorian Chiara Lubich
 
O primeiro discípulo do Senhor

 S. Mateus 4,18-22.
 
Caminhando ao longo do mar da Galileia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores.
Disse-lhes: «Vinde comigo e Eu farei de vós pescadores de homens.»
E eles deixaram as redes imediatamente e seguiram-no.
Um pouco mais adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, os quais, com seu pai, Zebedeu, consertavam as redes, dentro do barco. Chamou-os, e
eles, deixando no mesmo instante o barco e o pai, seguiram-no.
 
Comentário  :

O primeiro discípulo do Senhor
 
André foi o primeiro dos apóstolos a reconhecer o Senhor como seu mestre [...]; deixou o ensinamento de João Baptista para frequentar a escola de Cristo. [...] À luz da lâmpada (Jo 5,35), procurava a luz verdadeira; sob o seu brilho incerto, acostumou-se ao esplendor de Cristo. [...] De mestre que era, João Baptista tornou-se servo e arauto de Cristo, presente diante dele: «Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo» (Jo 1:29). Aqui está Aquele que livra da morte; aqui está Aquele que destrói o pecado. Eu não fui enviado como esposo, mas como aquele que o acompanha (Jo 3,29). Eu vim como servo e não como senhor.
Tocado por estas palavras, André deixa o seu antigo mestre e precipita-se para Quem ele anunciava. [...] Precipita-se para o Senhor, o seu desejo é evidente no seu empenho [...], e traz consigo o evangelista João; os dois deixam a lâmpada para avançarem em direcção ao Sol. 

André é a primeira planta do jardim dos apóstolos, é ele que abre a porta ao ensinamento de Cristo, é ele o primeiro a colher os frutos do campo cultivado pelos profetas. [...] Ele foi o primeiro a reconhecer Aquele de quem Moisés disse: «O Senhor teu Deus suscitará em teu favor um profeta saído das tuas fileiras, um dos teus irmãos, como eu: é a ele que escutarás» (Dt 18,15). [...] André reconheceu Aquele que os profetas anunciaram, e levou até Ele seu irmão Pedro. Mostrou a Pedro o tesouro que este ainda não conhecia: «Encontrámos o Messias» (Jo 1,41), Aquele que desejávamos. Esperávamos a Sua vinda: vem agora desfrutar da Sua presença. [...] André levou seu irmão a Cristo [...]; foi o seu primeiro milagre. 

Basílio de Selêucia (?-c. 468), bispo
Sermão em louvor de Santo André, 2-3; PG 28, 1103; atrib. a Santo Atanásio

“2012”: Avisos do Céu falam que hoje não vivemos o fim mas o prelúdio de um triunfo divino


Santa Catarina de Siena: júbilo pensando na futura era da Igreja

Entre os numerosos dons concedidos por Deus a Santa Catarina de Siena (1347-1380) estava o da profecia. O papel da santa para resolver o cisma de Avignon tornou-a famosa.
Nosso Senhor explicou-lhe a razão de ser dos grandes castigos que Ele estava aplicando:

 
“Eu permito este tempo de perseguições para arrancar todos os espinheiros que estão em volta de minha Esposa… Após essas tribulações e angústias, Deus purgará a Santa Igreja e renovará o espírito de seus eleitos por um meio que não pode ser compreendido pelos homens. Haverá na Igreja uma reforma tão grande e uma tão feliz renovação dos santos pastores, que pensando nisso o meu espírito vibra de alegria no Senhor.
“Assim, como Eu já disse, esta Esposa que nesta hora está em andrajos e quase totalmente desfigurada, tornar-se-á maravilhosamente bela e será ornada de pedras preciosas e coroada com todas as virtudes.
“Todas as nações exultarão vendo-se governadas por pastores tão santos; e os povos infiéis, atraídos pelo bom odor de Jesus Cristo ao rebanho católico, converter-se-ão ao Pastor verdadeiro, vigilante guardião de suas almas. Portanto, agradecei ao Senhor porque após esta tempestade Ele dará um grandíssima tranquilidade à Sua Igreja” (apud, “Vita Sanctae Catharina Senensis”, Fr. Raymundo a Capua, p. II, cap. X, in R. P. Alphonse Capecelatro, “Histoire de Sainte Catherine de Sienne et de la Papauté de son temps”, Librairie de Mme Ve Poussielgue-Rusand, Paris, 1863, 624 págs, págs. 354-355).
Beata Isabel Canori-Mora: o triunfo de São Pedro
Poucas almas bem-aventuradas receberam tão abundantes e extensas visões sobre os eventos que se aproximam como a bem-aventurada romana Isabel Canori Mora (1774-1825).
Por singular privilégio, Deus quis associá-la à obra de conversão do clero e da humanidade.Ela viu também, com gáudio inenarrável, a face da Igreja e do mundo regenerado se prolongando através de séculos.Entre as muitas visões da Beata neste sentido, podemos citar a esmo as seguintes:
“No dia do grande príncipe São Pedro, no ano 1820, (…) pareceu-me que o Céu se abria e descia do alto, em grande majestade, flanqueado por muitos santos e anjos, o grandíssimo Príncipe dos Apóstolos São Pedro, revestido dos paramentos pontificais. Ele tinha nas mãos um báculo com o qual marcou sobre a terra uma vastíssima cruz. (…) no mesmo momento vi aparecerem quatro árvores misteriosas que tinham a forma de cruz. (…)
“Os bons cristãos que terão conservado a Fé de Jesus Cristo ficarão refugiados sob essas  
misteriosas árvores. (…) Mas ai daqueles religiosos e religiosas não observantes que desprezam as Santas Regras! Ai! Ai!, porque todos perecerão sob o terrível flagelo. (…)
“Todo o mundo entrará em convulsão e matar-se-ão uns aos outros. (…) Deus se servirá das potências das trevas para exterminar os homens sectários, iníquos e criminosos que pretendem derrubar, erradicar a Igreja Católica nossa Santa Mãe, (…) grandes legiões de demônios percorrerão o mundo todo, causando grandes ruínas e executando as ordens da Justiça Divina (…).
“Os verdadeiros bons cristãos serão protegidos pelos gloriosos Apóstolos Pedro e Paulo, que velarão para que os espíritos malignos não façam mal nem a seus bens nem a suas pessoas. (…) punidos os ímpios com cruel morte, demolidos os lugares indignos, vi de repente (…) que o Céu se abria novamente, e com grande pompa e majestade descia o glorioso São Paulo
“Com o poder e a autoridade de Deus, ele percorria o mundo inteiro como um relâmpago, e acorrentava a todos aqueles malignos espíritos infernais. (…) Nesse momento vi um belo resplendor que anunciava a reconciliação de Deus com os homens.“O pequeno número dos cristãos foi apresentado pelos santos anjos ante o trono do grande Príncipe dos Apóstolos, São Pedro. (…) O santo escolheu o novo pontífice.
“Toda a Igreja foi reordenada segundo os ditames do Santo Evangelho. As ordens religiosas foram restabelecidas e todas as casas dos cristãos se tornaram casas penetradas de religião.
Eram tão grandes o fervor e o zelo pela glória de Deus, que tudo estava ordenado em função do amor de Deus e do próximo. Desta maneira tomou corpo num momento o triunfo, a glória e a honra da Igreja Católica. Ela era aclamada, estimada e venerada por todos. Todos decidiram segui-la, reconhecendo o Vigário de Cristo, o Sumo Pontífice”.
 
A beata Isabel aceitou sofrer – e padeceu espiritualmente – as dores da Crucifixão, a fim de obter de Deus que o Papado permanecesse em Roma. Como recompensa, Jesus Cristo lhe fez ver a renovação futura da Igreja e da Cristandade:“Alegra-te, ó minha filha, objeto de minhas complacências!.
O cristianismo não mais será disperso, Roma não ficará privada de possuir o tesouro da Cátedra da verdade infalível da Santa Igreja.
“Eu reformarei meu povo e minha Igreja. Enviarei sacerdotes zelosos para pregar a minha Fé. Formarei um novo apostolado. Enviarei Meu Divino Espírito Santo para renovar a terra. Restaurarei as ordens religiosas por meio de reformadores santos e doutos. (…)
“Ele me deu a conhecer muitas outras coisas relativas a esta reforma. Vários soberanos sustentarão a Igreja Católica e serão católicos verdadeiros, depositando seus cetros e coroas aos pés do Santo Padre, Vigário de Jesus Cristo. Vários reinos abandonarão seus erros e voltarão ao seio da Fé católica. Povos inteiros converter-se-ão e reconhecerão como verdadeira a Fé de Jesus Cristo”.( apud Intratext)
O falso alarmismo aduz “argumentos científicos”. Acena com “profecias” que haveria nas pirâmides maias, fala de alinhamento dos planetas em dezembro, da inversão dos polos magnéticos, da explosão de supervulcões adormecidos, da chegada de tempestades solares devastadoras, da aproximação de um enigmático planeta “Nibiru” ou de grandes asteroides capazes de destruir a vida na Terra, etc..
Esses “argumentos científicos” pouco ou nada têm de científico e enquanto argumentos carecem de seriedade e de lógica interna.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Foto: Detesto pessoas de duas caras. Terrivel quando você lida coma hipocrisia.
Uma das características mais freqüentes no comportamento humano é a hipocrisia. Muita gente é exatamente o que não deixa transparecer.

Essas pessoas são as mais sofridas. Porque residem nos seus peitos demônios que rugem e que elas mantêm aprisionados e amordaçados, escondidos sob o esmalte do fingimento. Passam a vida inteira sem se darem a conhecer, não deixam escapar uma só frase ou gesto que acusem a sua verdadeira personalidade e vão até o túmulo ocultando a sua legitimidade ideológica.

É muito importante o que o homem faz, mas eu daria um doce para saber o que ele pensa. 
E entre o que faz e pensa quase sempre tropeça num abismo.

Porque o homem é o único animal que pensa, tendo a faculdade de camuflar esse privilégio. 
Os outros animais não pensam, daí que todos seus gestos são sinceros.
A hipocrisia fede...É lixo de todos os tipos e de todas as origens.

Estamos brutalmente anestesiados pela Hipocrisia.

Detesto pessoas de duas caras.
Terrível quando você lida com a hipocrisia.
Uma das características mais freqüentes no comportamento humano é a hipocrisia. Muita gente é exatamente o que não deixa transparecer.
Essas pessoas são as mais sofridas. Porque residem nos seus peitos demônios que rugem e que elas mantêm aprisionados e amordaçados, escondidos sob o esmalte do fingimento.
Passam a vida inteira sem se darem a conhecer, não deixam escapar uma só frase ou gesto que acusem a sua verdadeira personalidade e vão até o túmulo ocultando a sua legitimidade ontológica .
É muito importante o que o homem faz, mas eu daria um doce para saber o que ele pensa.
E entre o que faz e pensa quase sempre tropeça num abismo.
Porque o homem é o único animal que pensa, tendo a faculdade de camuflar esse privilégio.
Os outros animais não pensam, daí que todos seus gestos são sinceros.
A hipocrisia fede... É lixo de todos os tipos e de todas as origens.
Por isso mesmo o próprio Jesus assim nos alertou:" Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim; Em vão, porém, me honram. Ensinando doutrinas que são mandamentos de homens." (Mc 7,6-7) Ou ainda em outra passagem recrimina os fariseus e herodianos assim: “Jesus começou a falar, primeiro a seus discípulos: "Tomem cuidado com o fermento dos fariseus, que é a hipocrisia”. (Lucas 12,1b) deixando claro : Cuidado com a hipocrisia.
Jesus não a tolera. Isso porque a hipocrisia é assassina da verdadeira vida cristã. Ela mata. Ela estraga. Ela mata e destrói sem piedade.
O problema principal é que o viver cristão deve ser um viver coerente com o que o cristianismo ensina, todo tempo, e a hipocrisia vai ensinar algo contrário e nos levar para um lado totalmente diferente.
Hipocrisia é uma atitude que inverte os valores. Esconde a verdade. Mostra uma casca bonita que encobre e disfarça a podridão dentro da casca. No caso, a hipocrisia era a casca aparente da fidelidade máxima à palavra de Deus que escondia a contradição da vida deles. Jesus quer o contrário. Quer a coerência que não deixa no escondido.
Este "fermento" que eles tentavam misturar à massa do povo, era a dissimulação do interior com o exterior.
A hipocrisia impera em todos os seguimentos da sociedade.
A palavra hipócrita, no grego, significa ator – pessoa que representa um papel, sem ter nada a ver com o personagem.
Jesus a usava contra os fariseus, que pareciam ser bem zelosos no guardar a Lei, mas não o faziam (Mt 23.13ss).
 É bem provável que se Jesus estivesse aqui, hoje, e uma multidão ao seu redor, Ele diria algo assim: "Estão vendo a maioria dos cristãos? Façam o que eles ensinam de todo coração, mas não vivam da maneira que eles vivem, porque eles não vivem o que pregam e ensinam".
E o pior, é que eu realmente acredito que o nosso Senhor falaria algo assim para nós.
Existem várias razões para Jesus condenar a hipocrisia, dentre elas: porque faz com que a gente busque ser visto, vs 5 - 7; porque faz com que a gente busque status, vs 8 - 12; porque faz com que a gente busque se prender a detalhes e regras e não se prender as coisas essenciais, vs 23,24; porque faz com que a gente busque mais o exterior do que a transformação interior, vs 25 - 28; porque faz com que a gente olhe só para vida dos outros e não para nossa, vs 29 -33.
Esse é um quadro triste dos escribas e fariseus da época de Jesus; daqueles que supostamente conheciam a Deus. E o pior, é que esse quadro é atual o suficiente para enquadrar vários e vários dos supostamente cristãos que dizem conhecer muito bem a Deus, mas cuja vida denúncia descaradamente que eles são amigos mesmo de outro "cara", se é que podemos chamá-lo assim.
A hipocrisia está lhe matando, amigo. E assim ela esta não somente assassinando você lentamente como as pessoas ao seu redor, porque quando o cristão para de viver uma vida coerente do cristianismo, muitas pessoas deixarão de viver também.
É como uma extensão: se você puxar a tomada principal, tudo se desliga, não importa se estão conectados ainda ou não.
De certa forma, cada cristão é uma extensão de Deus para o mundo.
A hipocrisia é como o puxar da tomada, sendo assim, não somente desligam os aparelhos como também a extensão.
Em outras palavras: "Como vocês escaparão da condenação ao inferno?" (Mateus 23, 33).
O destino daqueles que são hipócritas não é um tapinha nas costas e um "está perdoado, amigo", mas uma terrível sentença.
Tudo porque fomos desconectados da fonte, a saber, Jesus Cristo.
A hipocrisia é coisa séria, porque é uma troca de Deus e suas verdades por nós e nossas mentiras.
Fujamos daquilo que Jesus odeia urgentemente.
Enquanto formos hipócritas, jamais teremos condições de construir um mundo melhor, mais verdadeiro e justo.
O que dizer sobre tudo isso? Somos hipócritas!! Conhecemos o que precisa ser feito, sabemos como fazê-lo, mas não fazemos nada porque estamos brutalmente anestesiados para “tolerar” o fedor da latrina que é a nossa hipocrisia. Jogamos a culpa nos outros quando a culpa é nossa de concordarmos e sermos fingidos e mantermos a casca aparente da verdade.

Pe.Emílio Carlos Mancini.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012





 Não existe amor perfeito, se o coração não é perfeito. 
Amor não se pesa, não se mede, não se avalia. 
Não se dá, não se perde. 
O amor sozinho é suficiente a si mesmo. 
O que nos resta é a nossa capacidade para entendê-lo, acolhê-lo de alguma forma. 
O amor se oferece a nós gratuitamente, como todo dom. Mas questionamos sempre. E tropeçamos nas nossas pernas tentando moldá-lo ao nosso jeito, à nossa visão, à nossa vontade como se ele fosse uma coisa qualquer que pudesse ser modificada. 
Somos pequenos e o amor é grande; rico, cheio de mistérios e felicidades que nem podemos imaginar que existam. E perdemos o amor porque perdemos a razão dele.
Perdemos, porque exigimos demais, cobramos demais, sufocamos demais.
Ser feliz no amor é guardar a capacidade de vê-lo feliz. 
Se fazemos dos nossos braços uma prisão em nome do amor, a quem fazemos feliz?
Com nossa insaciável sede de querer ter sempre mais do que a vida nos oferece. Jogamos fora com nossas mãos o que nelas foi colocado para ser bênção. 
E tudo isso porque somos humanos, seres feridos e cheios de cicatrizes pelos percalços da vida. 
Mas quando a gente ama muito uma pessoa, precisa aprender a deixar a própria dor de lado de vez em quando para estar do lado da pessoa que a gente ama, principalmente se sabemos que essa pessoa está ferida também. E não é bom questionar o amor, mas vivê-lo; porque o amor em si, mesmo imperfeito, já é um presente sem preço.
 “A Palavra de Deus é garantia para nós”

 Lucas 21, 12-19

Jesus continua a dar aos Seus discípulos ensinamentos acerca de como deveriam comportar-se diante dos acontecimentos que lhes sobreviriam. Dessa forma Ele os convocava a dar testemunho de fé e a permanecerem firmes na hora da provação. 
Assim sendo, Jesus também nos instrui a aproveitarmos todas as oportunidades que temos para dar ao mundo o testemunho da nossa fé quando enfrentamos as adversidades que acontecem na nossa vida. A nós também Ele nos aconselha: “Fazei o firme propósito de não planejar com antecedência a própria defesa;”  Seria incoerência da nossa parte  dizermos que temos fé, se estivermos sempre preocupados com o nosso futuro perdendo noites de sono fazendo cálculos de como iremos enfrentar as dificuldades da nossa vida. 
Agindo assim, nós estaremos justamente sendo infiéis à Palavra de Deus que nos exorta à confiança e ao abandono. Mesmo sendo pecadores (as) e cheios (as) de fragilidades  Jesus nos dá a esperança de vitória quando formos entregues aos inimigos, que são aqueles que nos querem arrancar de Deus. A Sua Palavra é garantia para nós.
Precisamos permanecer firmes e esperançosos, pois, muito embora Jesus não nos garanta que não sejamos perseguidos, Ele nos afiança a nossa defesa nos momentos de aflição. 
Não podemos arrefecer o ânimo  diante das perseguições, mas continuar vigilantes na fé e confiantes na vitória da nossa vida, mesmo que os perseguidores sejam os da nossa própria casa. 

  • - Você já entende que os momentos de dificuldade são as ocasiões em que você poderá testemunhar a sua fé? Você tem feito isto?  
  •  – Você costuma fazer cálculos de como irá defender-se na hora da perseguição?
  •  – Em quem você confia nos momentos de tribulação? 
  • – Você acredita na ação do Espírito Santo em você?
 “Cântico da libertação!”

 Apocalipse  15, 1-4

Grandes e admiráveis são as obras de Deus no mundo e na nossa vida e o Seu poder se manifesta de maneira muito concreta no nosso dia a dia. 
Quando nos apossamos da vitória de Jesus Cristo sobre o pecado e a morte nós também podemos vencer satanás e as suas artimanhas e, assim, desde já, entoar um cântico de esperança e de glória.
Nunca devemos nos abater diante de todas as dificuldades e tribulações pelas quais passamos aqui na terra, muitas delas  motivadas pelo inimigo de Deus que é a besta, a fera.  
Ela perturba a humanidade, quer abater os filhos de Deus, mas nós que confiamos no Senhor sairemos vitoriosos. 
Seguraremos “as harpas de Deus”, cantaremos o cântico de Moisés, isto é, o cântico da libertação: “Quem não temeria Senhor, e não glorificaria o Teu Nome?” “Só tu és santo”!  Isto é promessa de Deus e a Sua Palavra é quem nos garante. 
Aqui na terra nós nos unimos à corte celeste e, cheios de esperança, aguardamos o dia em que estaremos todos juntos.  

  • – Como está o seu coração nos tempos atuais: esperançoso ou desanimado?
  •  Você também se une aos anjos do céu para cantar a glória de Deus aqui na terra?
  •  – O que esta Palavra fala mais para você?

Pérola do Dia

Devemos lutar pela perfeição

A Minha Graça te Basta


[Jesus] me disse: “A Minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza.” 
2 Coríntios 12,9

Como cristãos, devemos lutar pela perfeição, ao estabelecer nossos alvos e objetivos. Se não der certo, pelo menos teremos a convicção de ter feito o melhor que podíamos.
No entanto, nosso desejo pela perfeição pode nos levar a ultrapassar uma linha tênue, e cair na armadilha do perfeccionismo.

Uma definição de perfeccionismo é “a constante sensação de que nunca se consegue atingir o padrão desejado”.
Se cairmos nessa armadilha, poderemos até passar para os outros uma ideia errada do que é cristianismo. Poderemos também prejudicar nosso relacionamento com as pessoas, porque elas não se sentem à vontade na presença de perfeccionistas, devido à maneira pela qual eles avaliam e julgam o comportamento alheio.

Por outro lado, os perfeccionistas não suportam ser criticados. Se erram no trabalho, no jogo ou numa apresentação, ficam o restante do dia interpretando negativamente os olhares e as palavras dos demais. Assim, o jogo, o trabalho e a participação em qualquer tarefa, não são aguardados com alegre expectativa, mas com medo de errar e não fazer melhor do que nas atuações anteriores.

Não podem relaxar nos fins de semana porque ali está o verdugo do perfeccionismo lembrando que têm de se preparar porque, senão, a apresentação pode ser incompleta.

Se você espera ir perfeito para o colégio, ficará sem estudar. Se quiser o emprego perfeito, vai ter que viver do seguro-desemprego. E se quiser um par perfeito, vai ser difícil se casar.

A pessoa com tendência ao perfeccionismo se torna presa fácil da opinião e avaliação dos outros. Preocupa-se com o que outros vão dizer: “Vou perder minha posição no ranking de cantor, orador, professor, etc.”
É a tirania do “você deve”, “você precisa”. É a agonia de estar sempre na ponta dos pés, se espichando, tentando alcançar, mas nada... Ah, se eu pudesse ler mais a Bíblia, orar mais. Ah, se eu fosse...

Muitos anos depois do encontro com Cristo, o apóstolo Paulo ainda lutava com suas raízes de farisaísmo, e disse: “É claro, irmãos, que eu não penso que já consegui isso. Porém uma coisa eu faço: esqueço aquilo que fica para trás e avanço para o que está na minha frente” (Fp 3,13).

Somente através da graça podemos nos tornar mais semelhantes a Jesus.
É pela vossa perseverança que conseguireis salvar a vossa vida!

Prestemos atenção a esta frase breve e incisiva de Nosso Senhor, que se crava na alma e, ao feri-la, nos faz pensar: Por que é tão importante a perseverança? Por que faz Jesus depender a salvação do exercício desta virtude?

Por que o discípulo não é mais do que o Mestre —«sereis odiados por todos, por causa de meu nome» (Lc 21,17)— e, se o Senhor foi sinal de contradição, necessariamente o seremos nós, os seus discípulos. 

O Reino de Deus será arrebatado pelos que se fazem violência, pelos que lutam contra os inimigos da alma, pelos que combatem com bravura essa «belíssima guerra de paz e de amor», como gostava de dizer São Josemaria Escrivá, em que consiste a vida cristã. Não há rosas sem espinhos, e o caminho até ao Céu não é uma senda sem dificuldades. De aí que sem a virtude cardeal da fortaleza nossas boas intenções acabariam sendo estéreis. 

E a perseverança faz parte da fortaleza. Anima-nos, em concreto, a ter as forças suficientes para tolerar com alegria as contradições.

A perseverança em grau extremo dá-se na cruz. Por isso a perseverança confere liberdade ao outorgar a possessão de si mesmo mediante o amor. A promessa de Cristo é indefectível: «É pela vossa perseverança que conseguireis salvar a vossa vida» (Lc 21,19) e isto é assim porque o que nos salva é a Cruz. É a força do amor que nos dá a cada um a paciente e gozosa aceitação da Vontade de Deus, quando esta —como acontece na Cruz— contraria num primeiro momento a nossa pobre vontade humana.

Só num primeiro momento, porque depois se liberta a desbordante energia da perseverança que nos leva a compreender a difícil ciência da cruz. Por isso, a perseverança gera paciência, que vai muito mais além do que a simples resignação. Mas, nada tem que ver com atitudes estoicas. A paciência contribui decididamente para entender que a Cruz, muito mais do que dor, é essencialmente amor.

Quem entendeu melhor que ninguém esta verdade salvadora, a nossa Mãe do Céu, nos ajudará também a nós a compreendê-la.

Rvdo. D. Manuel COCIÑA Abella (Madrid, Espanha)
VIVÊNCIA DO AMOR

"Se alguém me ama, guardará a minha palavra; meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada". (Jo14,23)
Jesus está dirigindo aos apóstolos suas solenes e veementes palavras de despedida, garantindo-lhes, entre outras coisas, que haveriam de vê-lo novamente, porque Ele haveria de se manifestar àqueles que o amam. Judas Tadeu (não o Iscariotes) pergunta-lhe então por que Ele se manifestaria somente a eles e não em público.
O discípulo desejava uma grande manifestação externa de Jesus, pois essa poderia mudar a história e seria, na sua opinião, mais útil para a salvação do mundo.

Com efeito, os apóstolos pensavam que Jesus fosse o profeta tão esperado dos últimos tempos que, ao manifestar-se, haveria de revelar-se diante de todos como o Rei de Israel e, assumindo a liderança do povo de Deus, instauraria definitivamente o Reino do Senhor. Jesus, porém, responde que a sua manifestação não se daria de modo espetacular e externo.
Seria uma simples, extraordinária "Vinda" da Trindade ao coração do fiel, vinda que se realiza lá onde existe fé e amor. Com essa resposta Jesus deixa claro de que modo Ele permanecerá presente no meio dos seus, depois da sua morte, e explica como será possível ter contato com Ele.

 "Se alguém me ama, guardará a minha palavra; meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada". Portanto, a sua presença pode acontecer desde já nos cristãos e no meio da comunidade; não é necessário esperar o futuro. O templo que acolhe essa presença não é tanto um templo feito de paredes, mas o próprio coração do cristão, que se torna assim o novo sacrário, a morada viva da Trindade.
"Se alguém me ama, guardará a minha palavra; meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada". Mas como o cristão pode chegar a isso? Como pode conter em si o próprio Deus? Qual o caminho para entrar nessa profunda comunhão com Ele?
O caminho é o amor para com Jesus. Um amor que não é mero sentimentalismo, mas que se traduz em vida concreta e, exatamente, na observância da sua Palavra.

É a esse amor do cristão, comprovado pelos fatos, que Deus responde com seu amor: a Trindade vem morar nele.
"Se alguém me ama, guardará a minha palavra; meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada". "... guardará a minha palavra".
E quais são as palavras que o cristão é chamado a guardar? No Evangelho de João, a expressão "as minhas palavras" muitas vezes é sinônimo de "os meus mandamentos". O cristão, portanto, é chamado a guardar os mandamentos de Jesus. No entanto, esses não devem ser entendidos propriamente como uma coletânea de leis.
Mais que isso, é preciso vê-los todos sintetizados naquilo que Jesus ilustrou com o lava-pés: o mandamento do amor recíproco. Deus ordena que cada cristão ame o outro até a doação total de si mesmo, como Jesus ensinou e fez.

"Se alguém me ama, guardará a minha palavra; meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada". Então, como podemos viver bem esta Palavra? Como chegar ao ponto em que o próprio Pai nos amará e a Trindade virá habitar em nós? Atuando com todo o nosso coração, com radicalismo e perseverança, justamente o amor recíproco entre nós.
É principalmente nesse amor que o cristão encontra também o caminho daquela profunda ascese cristã que o Crucificado exige dele.
Com efeito, é aí, no amor mútuo, que florescem no seu coração as diversas virtudes e é aí que ele pode corresponder ao chamado para a sua própria santificação.

in memorian Chiara Lubich
O AMOR NÃO SE DEIXA ESPERAR E NEM SE ACABA.

                                                   I Cor 13,1-13

A vontade de Deus não é argumento de discussão, de devaneios filosóficos ou recheio de discursos proselitistas.
A vontade de Deus é algo concreto para ser vivido já, agora.
Olho ao meu redor e vejo onde posso amar quem posso servir, qual a minha obrigação profissional, qual o meu dever de cidadão, qual a minha contribuição para o Bem Comum, qual a minha parcela de solidariedade para com os necessitados.

O amor não se deixa esperar e nem se acaba. Ele nos sugere a todo instante o que fazer.
Viver. Não apenas planejar, idealizar, mas viver. Isso é fazer o que Deus quer.
O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa.

Pe.Emílio Carlos +
grãozinho de areia.
 S. Lucas 21,12-19.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: « Deitar-vos-ão as mãos e hão-de perseguir-vos, entregando-vos às sinagogas e metendo-vos nas prisões; hão-de conduzir-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome.
Assim, tereis ocasião de dar testemunho.
Gravai, pois, no vosso coração, que não vos deveis preocupar com a vossa defesa, porque Eu próprio vos darei palavras de sabedoria, a que não poderão resistir ou contradizer os vossos adversários.
Sereis entregues até pelos pais, irmãos, parentes e amigos. Hão-de causar a morte a alguns de vós e sereis odiados por todos, por causa do meu nome.
Mas não se perderá um só cabelo da vossa cabeça.
Pela vossa constância é que sereis salvos.»

Comentário  :

«Não se perderá um só cabelo da vossa cabeça»

Em que é que os julgamentos de Deus são justos? No sentido em que é pelo esforço e pelas dificuldades que chegamos à recompensa do céu. Assim como, pelo julgamento dos homens, é atribuída a coroa de um prémio aos atletas que lutam, assim também a palma da vitória é concedida pelo juízo de Deus aos cristãos que combatem (cf 1 Cor 9,25). «Ao que vencer, farei que se sente Comigo no meu trono» diz o Senhor (Ap 3,21).

Tal como a prata se purifica pelo fogo, assim também a nossa vida é provada pelo fogo, a fim que a força da nossa virtude se manifeste nos combates. [...] Na verdade, fazemos alguma coisa de especial louvando a Deus no bem-estar, quando nada de desagradável nos perturba? O que é admirável é louvares o juízo de Deus no meio de dificuldades e aflições, não te revoltares nas privações, não permitires que estas te impeçam de louvar a Sua justiça. Quanto maior for a provação, maior o consolo que te está reservado. No entanto, para não caíres, quanto mais estiveres exposto às rudes dificuldades, mais deverás rezar ao Verbo de Deus para que te dê forças.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

CONSTRUIR A UNIDADE COM TODOS

Deus chama a todos e ama a todos, mas os pobres são os primeiros a responder ao seu apelo.
Não tendo nada, tem somente o amor de Deus que chega até eles, entendem que ali está a felicidade. Por essa razão se diz que são os seus prediletos.
Os ricos tem seus apegos e só depois de ver o testemunho dos pobres é que entendem o quanto suas riquezas os afastam de Deus. 
Porém, Deus chama  a todos igualmente.
Nós devemos agir da mesma maneira, construindo A Unidade com todos indistintamente.
Quer seja rico ou pobre, culto ou ignorante, de qualquer raça, idade ou cor.
Para alcançar a plena comunhão entre os cristãos, em primeiro lugar está a oração, bem unida à de Cristo: não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão-de crer em mim, para que todos sejam um como nós somos um. Eu neles e Tu em mim, para que sejam perfeitos na unidade. «Não podemos “fazer” a unidade apenas com as nossas forças. Só podemos obtê-la como dom do Espírito Santo.

A unidade do Corpo de Cristo permite a união dos desiguais: "Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito. Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos. ... E, se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? Assim, pois, há muitos membros, mas um corpo" (1 Coríntios 12,13-14 e 19-20). 

Paulo assim escreve para demonstrar que cada membro do corpo é diferente um do outro, mas forma uma unidade: uns são mãos, outros, pés, outros olhos, assim por diante - não somos todos apenas um membro do corpo, mas vários membros formando um só corpo: "E o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça aos pés: Não tenho necessidade de vós. Antes, os membros do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários; ... Para que não haja divisão no corpo, mas antes tenham os membros igual cuidado uns dos outros. De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele." (vs. 21-22; 25-26).

O cristianismo é, sobretudo, uma religião baseada na união - união de gregos e troianos, judeus e gentios, negros e brancos, ricos e pobres, todos unidos numa só fé - mas não tolera a conjunção entre o certo e o errado, a verdade e a mentira, a luz e a escuridão. Assim, a unidade cristã se dá PELA verdade bíblica universal, a Palavra viva, santa e imutável de Deus. 

Na sua oração pela unidade, Jesus disse: "Porque lhes dei as palavras que tu me deste; e eles as receberam; ... Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade." (João 17:8 e 17). Se não for PELA Palavra de Deus não haverá unidade cristã verdadeira. 

Portanto, a unidade não deve ser meramente espiritual, mas também bíblico-doutrinária, mediante a uniformidade da fé.
 
QUE BOM SE TODOS NÓS FÔSSEMOS PESSOAS DE QUEM O MUNDO PUDESSE DIZER:"ELES ANDAM COM DEUS"!

                                                                                                                                II  Tim 2,11-13


O instante presente não é uma migalha de tempo. Se o vivemos na presença de Deus ele contém em si toda a eternidade.
O que tem que acontecer, acontece no agora, com todas as graças que Deus pensou para mim e para as pessoas que me rodeiam.
Antes que eu peça algo a Deus, Ele já conhece todas as minhas necessidades, então basta que eu repita a cada instante "Não a minha vontade seja feita, mas a Tua". E dessa forma tudo de bom me acontece, as melhores surpresas me esperam, tudo que anseia o meu coração se realiza de maneira simples e concreta.

Se podemos ter uma vida cheia de surpresas e alegrias ao lado de uma pessoa, imaginem o que nos espera se estamos na companhia de um Deus.
Uma coisa é preciso deixar clara, meus companheiros de solidão, não é porque a pessoa fala em Deus, pensa em Deus ou até crê em Deus, que se encontra em contato com Ele tem intimidade com Ele.
Que bom se todos nós fôssemos pessoas de quem o mundo pudesse dizer: ‘eles andam com Deus’!

 

Pe.Emílio Carlos +
grãozinho de areia.