Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

Para você entrar em nossos artigos click nas imagens nas laterais e encontrarás os lincks dos artigos postados.

Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

As palavras de Bento XVI na última Audiência Geral do seu pontificado
 
ROMA, 27 de Fevereiro de 2013 (Zenit.org)

Venerados irmãos no Episcopado e no Sacerdócio!

Ilustres Autoridades!
Queridos irmãos e irmãs!

Agradeço-vos por terem vindo em tão grande número para esta minha última Audiência geral.

Obrigado de coração! Estou realmente tocado! E vejo a Igreja viva! E penso que devemos também dizer um obrigado ao Criador pelo tempo belo que nos doa agora ainda no inverno.

Como o apóstolo Paulo no texto bíblico que ouvimos, também eu sinto no meu coração o dever de agradecer sobretudo a Deus, que guia e faz crescer a Igreja, que semeia a sua Palavra e assim alimenta a fé no seu Povo. Neste momento a minha alma se expande para abraçar toda a Igreja espalhada no mundo; e dou graças a Deus pelas “notícias” que nestes anos do ministério petrino pude receber sobre a fé no Senhor Jesus Cristo, e da caridade que circula realmente no Corpo da Igreja e o faz viver no amor, e da esperança que nos abre e nos orienta para a vida em plenitude, rumo à pátria do Céu.

Sinto levar todos na oração, um presente que é aquele de Deus, onde acolho em cada encontro, cada viagem, cada visita pastoral. Tudo e todos acolho na oração para confiá-los ao Senhor: para que tenhamos plena consciência da sua vontade, com toda sabedoria e inteligência espiritual, e para que possamos agir de maneira digna a Ele, ao seu amor, levando frutos em cada boa obra (cfr Col 1,9-10).

Neste momento, há em mim uma grande confiança, porque sei, todos nós sabemos, que a Palavra de verdade do Evangelho é a força da Igreja, é a sua vida. 
O Evangelho purifica e renova, traz frutos, onde quer que a comunidade de crentes o escuta e acolhe a graça de Deus na verdade e vive na caridade. Esta é a minha confiança, esta é a minha alegria.

Quando, em 19 de abril há quase oito anos, aceitei assumir o ministério petrino, tive a firme certeza que sempre me acompanhou: esta certeza da vida da Igreja, da Palavra de Deus. Naquele momento, como já expressei muitas vezes, as palavras que ressoaram no meu coração foram: Senhor, porque me pedes isto e o que me pede? 
É um peso grande este que me coloca sobre as costas, mas se Tu lo me pedes, sobre tua palavra lançarei as redes, seguro de que Tu me guiarás, mesmo com todas as minhas fraquezas. 

E oito anos depois posso dizer que o Senhor me guiou, esteve próximo a mim, pude perceber cotidianamente a sua presença. Foi uma parte do caminho da Igreja que teve momentos de alegria e de luz, mas também momentos não fáceis; senti-me como São Pedro com os Apóstolos na barca no mar da Galileia: o Senhor nos doou tantos dias de sol e de leve brisa, dias no qual a pesca foi abundante; houve momentos também nos quais as águas eram agitadas e o vento contrário, como em toda a história da Igreja, e o Senhor parecia dormir. Mas sempre soube que naquela barca está o Senhor e sempre soube que a barca da Igreja não é minha, não é nossa, mas é Sua. E o Senhor não a deixa afundar; é Ele que a conduz, certamente também através dos homens que escolheu, porque assim quis. Esta foi e é uma certeza, que nada pode ofuscá-la. E é por isto que hoje o meu coração está cheio de agradecimento a Deus porque não fez nunca faltar a toda a Igreja e também a mim o seu consolo, a sua luz, o seu amor.

Estamos no Ano da Fé, que desejei para reforçar propriamente a nossa fé em Deus em um contexto que parece colocá-Lo sempre mais em segundo plano. Gostaria de convidar todos a renovar a firme confiança no Senhor, a confiar-nos como crianças nos braços de Deus, certo de que aqueles braços nos sustentam sempre e são aquilo que nos permite caminhar a cada dia, mesmo no cansaço. 

Gostaria que cada um se sentisse amado por aquele Deus que doou o seu Filho por nós e que nos mostrou o seu amor sem limites. Gostaria que cada um sentisse a alegria de ser cristão. Em uma bela oração para recitar-se cotidianamente de manhã se diz: “Adoro-te, meu Deus, e te amo com todo o coração. Agradeço-te por ter me criado, feito cristão…”. Sim, somos contentes pelo dom da fé; é o bem mais precioso, que ninguém pode nos tirar! Agradeçamos ao Senhor por isto todos os dias, com a oração e com uma vida cristã coerente. Deus nos ama, mas espera que nós também o amemos!

Mas não é somente a Deus que quero agradecer neste momento. Um Papa não está sozinho na guia da barca de Pedro, mesmo que seja a sua primeira responsabilidade. Eu nunca me senti sozinho no levar a alegria e o peso do ministério petrino; o Senhor colocou tantas pessoas que, com generosidade e amor a Deus e à Igreja, ajudaram-me e foram próximas a mim. Antes de tudo vós, queridos Cardeais: a vossa sabedoria, os vossos conselhos, a vossa amizade foram preciosos para mim; os meus Colaboradores, a começar pelo meu Secretário de Estado que me acompanhou com fidelidade nestes anos; a Secretaria de Estado e toda a Cúria Romana, como também todos aqueles que, nos vários setores, prestaram o seu serviço à Santa Sé: são muitas faces que não aparecem, permanecem na sombra, mas propriamente no silêncio, na dedicação cotidiana, com espírito de fé e humildade foram para mim um apoio seguro e confiável. 

Um pensamento especial à Igreja de Roma, a minha Diocese! Não posso esquecer os Irmãos no Episcopado e no Sacerdócio, as pessoas consagradas e todo o Povo de Deus: nas visitas pastorais, nos encontros, nas audiências, nas viagens, sempre percebi grande atenção e profundo afeto; mas também eu quis bem a todos e a cada um, sem distinções, com aquela caridade pastoral que é o coração de cada Pastor, sobretudo do Bispo de Roma, do Sucessor do Apóstolo Pedro. 
Em cada dia levei cada um de vós na oração, com o coração de pai.

Gostaria que a minha saudação e o meu agradecimento alcançasse todos: o coração de um Papa se expande ao mundo inteiro. E gostaria de expressar a minha gratidão ao Corpo diplomático junto à Santa Sé, que torna presente a grande família das Nações. Aqui penso também em todos aqueles que trabalham para uma boa comunicação, a quem agradeço pelo seu importante serviço.

Neste ponto gostaria de agradecer verdadeiramente de coração todas as numerosas pessoas em todo o mundo, que nas últimas semanas me enviaram sinais comoventes de atenção, de amizade e de oração. Sim, o Papa não está nunca sozinho, agora experimento isso mais uma vez de um modo tão grande que toca o coração. 
O Papa pertence a todos e tantas pessoas se sentem muito próximas a ele. É verdade que recebo cartas dos grandes do mundo – dos Chefes de Estado, dos Líderes religiosos, de representantes do mundo da cultura, etc. Mas recebo muitas cartas de pessoas simples que me escrevem simplesmente do seu coração e me fazem sentir o seu afeto, que nasce do estar junto com Cristo Jesus, na Igreja. Estas pessoas não me escrevem como se escreve, por exemplo, a um príncipe ou a um grande que não se conhece. Escrevem-me como irmãos e irmãs ou como filhos e filhas, com o sentido de uma ligação familiar muito afetuosa. Aqui pode se tocar com a mão o que é a Igreja – não uma organização, uma associação para fins religiosos ou humanitários, mas um corpo vivo, uma comunhão de irmãos e irmãs no Corpo de Jesus Cristo, que une todos nós. 
Experimentar a Igreja deste modo e poder quase tocar com as mãos a força da sua verdade e do seu amor é motivo de alegria, em um tempo no qual tantos falam do seu declínio. Mas vejamos como a Igreja é viva hoje!

Nestes últimos meses, senti que as minhas forças estavam diminuindo e pedi a Deus com insistência, na oração, para iluminar-me com a sua luz para fazer-me tomar a decisão mais justa não para o meu bem, mas para o bem da Igreja. Dei este passo na plena consciência da sua gravidade e também inovação, mas com profunda serenidade na alma. Amar a Igreja significa também ter coragem de fazer escolhas difíceis, sofrer, tendo sempre em vista o bem da Igreja e não de si próprio.

Aqui, permitam-me voltar mais uma vez a 19 de abril de 2005. A gravidade da decisão foi propriamente no fato de que daquele momento em diante eu estava empenhado sempre e para sempre no Senhor. Sempre – quem assume o ministério petrino já não tem mais privacidade alguma. Pertence sempre e totalmente a todos, a toda a Igreja. Sua vida vem, por assim dizer, totalmente privada da dimensão privada. Pude experimentar, e o experimento precisamente agora, que se recebe a própria vida quando a doa. Antes disse que muitas pessoas que amam o Senhor amam também o Sucessor de São Pedro e estão afeiçoadas a ele; que o Papa tem verdadeiramente irmãos e irmãs, filhos e filhas em todo o mundo, e que se sente seguro no abraço da vossa comunhão; porque não pertence mais a si mesmo, pertence a todos e todos pertencem a ele.

O “sempre” é também um “para sempre” – não há mais um retornar ao privado. A minha decisão de renunciar ao exercício ativo do ministério não revoga isto. Não retorno à vida privada, a uma vida de viagens, encontros, recepções, conferências, etc. Não abandono a cruz, mas estou de modo novo junto ao Senhor Crucificado.  

Não carrego mais o poder do ofício para o governo da Igreja, mas no serviço da oração estou, por assim dizer, no recinto de São Pedro. São Bento, cujo nome levo como Papa, será pra mim de grande exemplo nisto. Ele nos mostrou o caminho para uma vida que, ativa ou passiva, pertence totalmente à obra de Deus.

Agradeço a todos e a cada um também pelo respeito e pela compreensão com o qual me acolheram nesta decisão tão importante. Continuarei a acompanhar o caminho da Igreja com a oração e a reflexão, com aquela dedicação ao Senhor e à sua Esposa que busquei viver até agora a cada dia e que quero viver sempre. Peço-vos para lembrarem-se de mim diante de Deus e, sobretudo, para rezar pelo Cardeais, chamados a uma tarefa tão importante, e pelo novo Sucessor do Apóstolo Pedro: o Senhor o acompanhe com a sua luz e a força do seu Espírito.

Invoquemos a materna intercessão da Virgem Maria Mãe de Deus e da Igreja para que acompanhe cada um de nós e toda a comunidade eclesial; a ela nos confiemos, com profunda confiança.

Queridos amigos! Deus guia a sua Igreja, a apoia mesmo e sobretudo nos momentos difíceis. Não percamos nunca esta visão de fé, que é a única verdadeira visão do caminho da Igreja e do mundo. 
No nosso coração, no coração de cada um de vós, haja sempre a alegre certeza de que o Senhor está ao nosso lado, não nos abandona, está próximo a nós e nos acolhe com o seu amor. Obrigado!

(Tradução:CN noticias)


   “Os malditos e os benditos”

  – Jeremias 17, 5-10 –

O profeta Jeremias faz o paralelo entre o homem que confia em Deus e a Ele entrega a sua vida e aquele que se afasta do Senhor e põe a sua confiança nele ou em outro ser humano. 
E coloca como protótipo disso uma árvore que é plantada junto às águas  e cujas folhas mantêm-se sempre verdes e os cardos do deserto que não vêm chegar a floração. Colocando essa comparação na nossa vida constatamos que é isso mesmo o que acontece quando estamos perto do Senhor e quando Dele nos afastamos. 

Quando deixamos de confiar em Deus para confiar nos homens, sobretudo, em nós mesmos, somos malditos, isto é, condenados a viver o mal, o pecado, experimentamos o fracasso e entramos nas trevas. Do contrário, quando nos voltamos para Deus e confiamos no Seu poder vitorioso, somos então, benditos, isto é, motivados a viver o bem, a vida plena, a vitória e caminhar sob a luz. Bendito, então é aquele que confia em Deus e não depende da força dos homens!   

Cada um de nós, então, pode fazer uma avaliação para observar em quem estamos pondo a nossa confiança para chegarmos a uma conclusão se somos benditos ou malditos. As consequências dessas duas condições manifestam-se dentro de nós, no interior do nosso coração: se temos paz, esperança e fé, mesmo passando por dificuldades é porque somos como uma árvore plantada junto às águas e, que se conserva verde até no tempo da seca e nunca deixa de dar frutos. 

Nesse caso, com certeza, estamos depositando a nossa confiança e esperança no Senhor e aguardando Dele a orientação para as nossas ações, produzindo frutos conforme a Sua vontade.  Por outro lado, a revolta, o desassossego, a ira, o ressentimento e a murmuração são sinais sensíveis da nossa alma quando colocamos a nossa confiança nos homens, nos negócios, nas facilidades da vida e nos esquecemos de olhar para Deus. 

Quando estamos agindo assim, somos tentados, nunca achamos saída para nossas mazelas e ao mesmo tempo, também nunca estamos satisfeitos (as) com o que possuímos, queremos sempre mais, e por isso, a nossa vida se torna amarga.  
Assim sendo, tenhamos cuidado para não colocarmos a confiança nas criaturas que passam, mas tenhamos sempre em mente que o Senhor conhece as nossas necessidades e somente Ele poderá nos ajudar  

  • – Qual é a sua situação  
  •  - Você é como cardo no deserto ou como árvore plantada junto às águas?  
  • - Nos seus empreendimentos e problemas em quem você confia mesmo? 
  • – Você dá muito valor aos homens poderosos do mundo?

 “Na companhia dos anjos ou no tormento

 Lucas 16,19-31 

Esta parábola vem  nos confirmar que a vida aqui na terra  é uma oportunidade preciosa para que possamos nos apropriar dos “terrenos do céu”. Aquele homem rico viveu aqui na terra aproveitando tudo o que possuía para refestelar-se e satisfazer apenas a sua carne, isto é, o seu apetite humano como se um dia não tivesse que se apartar do seu penhor. 
O pobre, por força das circunstâncias teve uma experiência completamente oposta e provou das agruras da vida por conta da sua completa miséria. Vemos, então, que os dois poderiam ter sido instrumentos de salvação, um para o outro. 
A salvação que Jesus veio nos oferecer é algo pertinente à nossa vida, desde já. A nossa vivência aqui na terra já pode ser um testemunho de que estamos salvos e um dia iremos viver na companhia dos anjos ou no meio dos tormentos. 
O rico teve todas as chances para bem viver com a sua riqueza fazendo dela um trampolim para alcançar a vida plena depois que partisse para a outra existência. Infelizmente, muitos ainda não compreenderam isso, por isso, a parábola do rico e do Lázaro nos mostra uma situação, ainda hoje, persistente dentro da nossa realidade de vida.   A conjuntura do rico e do Lázaro nos dá uma amostra do julgamento de Deus.  Não podemos nos confundir achando que a riqueza é uma coisa má, no entanto, há uma condição imprescindível para que ela seja um instrumento para a nossa salvação: a de partilharmos os nossos bens e nossos “terrenos da terra” com os outros moradores. 
O mal é quando queremos ter tudo só para nós e desprezamos  àqueles que vivem à nossa porta implorando por migalhas porque não possuem o suficiente para viverem com dignidade. Ninguém é tão pobre que não possua nada para dar nem igualmente é tão rico que não necessite partilhar com alguém a sua riqueza. 
Jesus nos fala que o rico recebe os bens durante a vida e o pobre, os males, mas que na outra vida dar-se-á o contrário.   
O pobre existe para dar ao rico uma chance de empregar os seus bens e assim poder obter ainda muito mais para ajudar a quem precisar. Nunca se ouviu dizer que alguém ficou pobre porque ajudou a outrem, no entanto, sabemos que muitos chegam à ruína porque empregaram mal a sua fortuna. Jesus também nos mostra a perspectiva da eternidade para o rico avarento e o pobre humilhado: para o primeiro a região dos mortos que é a ausência de Deus e para o segundo, o seio de Abraão, isto é, a presença de Deus, na companhia dos anjos e tendo consolo para as suas dores. 
Precisamos refletir no tempo atual da nossa vida quando temos a oportunidade de pôr em prática todos os ensinamentos de Jesus a fim de não tenhamos a mesma sorte dos mesquinhos. Assim também, precisamos perceber a responsabilidade que temos de abrir os olhos das pessoas da nossa família que ainda estão presas aos seus bens e  não olham para os Lázaros que estão batendo à sua porta.    

  • – Quais os bens que você tem recebido na vida? 
  • Como é a sua vida: você tem recebido mais bens ou mais feridas? 
  • - Existe alguém na sua porta, ferido, chagado e faminto que precisa de um pouquinho do que você possui? – Pense nisso!
       Mensagem de UTILIDADE PUBLICA
  
Realmente essa é uma matéria de super utilidade e cura!!!!
      
 FARINHA DE TRIGO.
  
Uma vez eu estava cozinhando milho verde e quando coloquei o garfo na água fervendo para ver se o milho estava pronto, sem querer, acabei queimando a mão toda com água fervendo....

Um amigo meu que era veterano de guerra no Vietnam, estava lá em casa
e ele me perguntou se eu tinha e onde estava a farinha de trigo...

Eu mostrei a ele, que tirou o pacote e enfiou minha mão inteira dentro e disse pra eu conservar a mão na farinha por 10 minutos, o que eu fiz.
Diz ele que, no Vietnam, um camarada estava incendiado e, no pânico, os companheiros jogaram um saco de farinha nele todo, o que apagou o fogo, isto não só apagou o fogo, mas ele não teve nem sequer um bolha!!!!

Encurtando a estória, eu pus minha mão no saco de farinha por dez minutos, e quando a retirei não tinha nem uma mancha vermelha nem bolha e NEM DOR ALGUMA!!!
Agora, eu mantenho um pacote de farinha de trigo na geladeira e toda vez que me queimo eu uso a farinha e NUNCA tive uma bolha nem cicatriz nem nada. A farinha gelada é melhor ainda do que a com temperatura ambiente.

Mantenha um saco de farinha de trigo na sua geladeira, você ficará feliz de assim ter feito, eu que o diga.

Experimente e verá que é verdade.

Lembre de pôr a parte queimada diretamente na farinha, não enxague em  água fria primeiro. DIRETO NA FARINHA POR DEZ MINUTOS E VOCÊ

EXPERIMENTARÁ ESTE MILAGRE.

  Fundação UCS - Hospital Geral de Caxias do Sul
Pérola do Dia:   
Tenha coragem de acender a luz do seu porão interior...
Certa vez uma pessoa dormia mal porque morava num porão escuro.
Ela sonhava em colocar uma lâmpada no ambiente.
Depois de muito trabalhar, contratou um eletricista e colocou a tão desejada lâmpada. 
Antes de acendê-la, pensou: “Agora finalmente vou dormir tranquila.” 
Ao acendê-la, uma surpresa: Perdeu o sono.
Por quê?
Porque a luz expôs a realidade que ela não via: a sujeira, os insetos, as aranhas.
Só descansou depois de uma bela faxina.
Infelizmente alguns preferem o escuro! 
Tenha coragem de acender a luz do seu porão interior e fazer uma faxina na sua vida.
Aproveite sempre é tempo favorável para acertarmos nossas arestas e estarmos sempre bem conosco mesmo, com os outros e com Deus. 
«Sofro terrivelmente nesta fornalha»

S. Lucas 16,19-31.
Naquele tempo, disse Jesus aos fariseus: «Havia um homem rico que se vestia de púrpura e linho fino e fazia todos os dias esplêndidos banquetes.
Um pobre, chamado Lázaro, jazia ao seu portão, coberto de chagas.
Bem desejava ele saciar-se com o que caía da mesa do rico; mas eram os cães que vinham lamber-lhe as chagas.
Ora, o pobre morreu e foi levado pelos anjos ao seio de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado.
Na morada dos mortos, achando-se em tormentos, ergueu os olhos e viu, de longe, Abraão e também Lázaro no seu seio.
Então, ergueu a voz e disse: 'Pai Abraão, tem misericórdia de mim e envia Lázaro para molhar em água a ponta de um dedo e refrescar-me a língua, porque estou atormentado nestas chamas.'
Abraão respondeu-lhe: 'Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em vida, enquanto Lázaro recebeu somente males. Agora, ele é consolado, enquanto tu és atormentado.
Além disso, entre nós e vós há um grande abismo, de modo que, se alguém pretendesse passar daqui para junto de vós, não poderia fazê-lo, nem tão pouco vir daí para junto de nós.'

O rico insistiu: 'Peço-te, pai Abraão, que envies Lázaro à casa do meu pai, pois tenho cinco irmãos;que os previna, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.'
Disse lhe Abraão: 'Têm Moisés e os Profetas; que os oiçam!'
Replicou-lhe ele: 'Não, pai Abraão; se algum dos mortos for ter com eles, hão-de arrepender-se.'
Abraão respondeu-lhe: 'Se não dão ouvidos a Moisés e aos Profetas, tão-pouco se deixarão convencer, se alguém ressuscitar dentre os mortos.'»
 
Comentário  :

«Sofro terrivelmente nesta fornalha»
 
Quanto a mim, penso que aqueles que são atormentados no inferno o são pelos golpes  do amor. Pois não há coisa mais amarga e mais violenta que os tormentos do amor! Os que sentem que pecaram contra o amor carregam consigo uma condenação bem maior que as mais temidas punições. O sofrimento inscrito no coração pelo pecado contra o amor é mais dilacerante que qualquer outro tormento.

É completamente absurdo pensar que os pecadores do inferno estão privados do amor de Deus. O amor é filho do conhecimento da verdade, que é dado na sua totalidade. Pelo seu próprio poder, o amor age de duas maneiras: atormenta os pecadores, como acontece aqui na terra um amigo atormentar outro amigo; e regozija-se com os que fazem o que devem fazer. Em minha opinião, o tormento do inferno é o remorso. Mas as almas dos que estão no alto estão na embriaguez do deleite. 

Santo Isaac, o Sírio (século VII), monge em Nínive, perto de Mossul
Discurso, 1 ª Série, n º 84 

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Não amar só com as palavras mas com os fatos





Dizer palavras bonitas, comoventes, é somente uma questão de retórica. No entanto, podem ser vazias porque não são fruto de uma experiência vivida no amor e na coerência.
Temos que ter sempre o cuidado de falar somente o que praticamos.
O melhor mestre é o testemunho e o pior deles é o que diz "Faça o que digo e não faça o que faço".
Mais vale dizer poucas coisas, mas que sejam o atestado de nossa própria vida.
Diante de Deus, a melhor atitude é ser transparente, porque Ele tem a capacidade de ver-nos a partir do nosso interior. 
Antes que digamos qualquer coisa Ele sabe quem somos.
Quando o nosso amor é sincero obtemos respostas sinceras. 
Quando o nosso falar é coerente com o nosso agir, Deus nos escuta.



A LIBERDADE É SER PARA DEUS, E NÃO SER PARA SI


Ecl 15,11-22

O homem sempre teve dificuldades de conviver com a própria liberdade. Os pagãos de outrora sentiam-se governados pela fatalidade, quando na verdade eram livres, e os custaram a reconhecer a própria escravidão, como também o homem de hoje tem buscado liberdade por meios que o escravizam.

Toda a Escritura fala dos convites amorosos de Deus ao homem, revelando Sua vontade para este, enquanto sublinha sua responsabilidade individual e poder de opção. Jesus anunciou sua missão de dar liberdade aos homens (cf. Lc 4,18) e Paulo incansavelmente repetiu: “Irmãos, vós fostes chamados à liberdade” (Gal. 5,13). Toda a Escritura revela que a aparente oposição entre a Soberania divina e a liberdade do homem é uma grande mentira. A verdade é que a graça de Deus e a livre obediência do homem são reais e ambas necessárias à Salvação deste. Sabemos que pertence ao homem escolher entre a bênção e a maldição, a vida e a morte. A cada um cabe entrar e perseverar no caminho que leva à vida!

Só Deus conhece o verdadeiro segredo de inclinar nosso coração sem violentá-lo e de nos atrair sem nos forçar. Deus é inteiramente livre na sua escolha, mas a liberdade da eleição divina não nos autoriza a concluir que seja ilusória a liberdade humana. Há em todo homem uma verdadeira liberdade de opção.

Desde o princípio, Deus quis que o homem escolhesse livremente entre o bem e o mal, entre o Deus e o não Deus, entre a aceitação ou a recusa da vocação que nos confere, entre aderir ou rejeitar as missões quem os confia, e nos deu como orientação unicamente a Sua imagem...Cristo: Modelo de liberdade

Antes de Cristo, o homem desconhecia o verdadeiro sentido da liberdade. A verdadeira liberdade está enraizada no amor a Deus e não no amor do homem a si mesmo. A liberdade é ser para Deus, e não ser para si. No momento em que o homem não quer mais ir para Deus, mas se empenha em permanecer centrado em si, torna-se, novamente, escravo de si mesmo e tem que renovar sua opção pela graça. Ao renunciar a Deus, renunciou à vida, e, ao voltar-se para si, entregou-se à morte, porque somente Deus é a vida! Separada de Deus, a existência humana torna-se escrava de si e presa à aspiração da carne que é a morte.

Por isto é que S. Paulo nos exorta a fazer-nos o que por graça já somos: livres! Deus é mais íntimo de nossa vontade que nós mesmos, mas sua presença é respeitosa, e não destrói nossa autonomia. Ouvir, deixar-se tocar é uma graça, mas, aderir à ela continua sendo um ato livre e responsável do homem.

Deus, em vez de se apropriar da liberdade humana a multiplicou, porque quer o amor livre do homem, quer que este O siga livremente, encantado e conquistado por Sua pessoa!

Somos livres e, embora constantemente colocados diante da lembrança da morte, somos continuamente convidados à vida, a nos retirarmos da prisão das nossas mesquinharias e sermos levados à visão do que é seguro, vivo, eterno. Somos continuamente decepcionados em nossa veneração aos valores relativos, e convidados a conhecermos a felicidade que não passa!

Todo cristão é livre no sentido de que, em Cristo, recebeu o poder de viver na intimidade do Pai, sem ver entravado pelos laços do pecado, da morte e da lei. Sim, porque o pecado é o verdadeiro déspota de cujo jugo Jesus nos arranca. Tanto que S. Paulo diz: “Deus nos arrancou do império das trevas e nos transferiu para o retiro do seu Filho Bem – Amado, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados” (Col 1,13).

Pe. Emílio Carlos +

 “Na subida para Jerusalém!

 Mateus 20, 17-28

No caminho para Jerusalém, Jesus explicava aos Seus discípulos que a finalidade daquela viagem era a de que Ele, o “Filho do homem” pudesse assumir a Cruz e se entregar à morte para remissão dos pecados de toda a humanidade, assegurando, porém que no terceiro dia ressuscitaria. 

No entanto, eles, que pensavam somente em “levar vantagem em tudo” miraram apenas o fato de que no final Jesus pudesse assumir um “alto posto” e com isso, alguém também pudesse ser beneficiado. 

A narrativa nos esclarece que a mãe de Tiago e de João, foi a primeira a pedir privilégio para os seus dois filhos. Jesus, porém, com muita propriedade colocou nas mãos deles a gravidade daquele pedido quando lhes propôs beber do mesmo cálice que lhe tinha sido reservado. Inconsequentemente os dois responderam que estavam preparados para tal feito. Nós também somos assim! Desejamos levar vantagem em tudo e não medimos as consequências quando pleiteamos alcançar alguma coisa que amacia o nosso ego e nos proporciona força e poder. 

No entanto, como Jesus, nós precisamos aprender a esperar com confiança tudo o que o Pai tem providenciado para nós e nossos filhos. Precisamos apreender que nem tudo o que almejamos nos será concedido, mesmo que nos consideremos os mais capacitados para receber o prêmio desejado. Jesus caminhou para cumprir a Sua Missão de Salvador dos homens e, se somos Seus discípulos, nós também precisamos viver o mesmo que Ele viveu assumindo a Salvação que nos foi oferecida dando passos de conversão. 

Com Jesus nós também aprendemos a exercer com determinação  a missão que o Pai nos destinou quando nos colocou aqui na terra. Jesus subiu para Jerusalém! Para nós, hoje, subir para Jerusalém  significa perseguir a vontade de  Deus, e passar por dificuldades, provações e perseguições, certos de que, no “terceiro dia”, isto é, no momento certo, nós também ressuscitaremos com Ele. 

Não podemos nos enganar como os apóstolos que pensavam somente na glória que viria e assim queriam tomar assento ao lado do rei da glória.   

A vontade do Pai é ressuscitar-nos como Ele ressuscitou Jesus e é já nesta vida terrena que damos os passos para essa conquista: “quem quiser tornar-se grande torne-se vosso servidor”; “quem quiser ser o primeiro seja vosso servo!” Aos olhos do mundo ser grande é ser o primeiro, ter poder, fama e glória. 

No seguimento de Jesus ser grande é saber servir, é ser útil, é viver com sentido até no sofrimento aproveitando as lições que a vida nos dá. Jesus também, hoje, pacientemente continua a nos ensinar a ser grande como Ele é grande no amor, na justiça e na santidade.     

  • – De acordo com os conselhos de Jesus você se considera, grande ou pequeno (a)?  
  • - Qual é a dificuldade que você encontra em acolher essa maneira de ser grande?  
  • – Você tem aprendido e praticado o que Jesus tem lhe ensinado? 
  •  - Você deseja possuir a glória de Deus? 
  • – Você aceita participar da Cruz de Jesus?  

“A provação  é a prova da missão”


 Jeremias 18, 18-20 

Todos nós nos enganamos quando imaginamos que porque estamos a serviço do reino de Deus as coisas serão definidas mais facilmente. 
Pelo contrário, quando nos propomos a assumir a nossa missão de batizados começamos também a enfrentar a oposição em todos os setores da nossa vida, principalmente no meio onde todos nos conhecem. 
Por esse motivo, precisamos ter consciência de que a provação que experimentamos no serviço do Evangelho é, justamente, o teste que nos garante se estamos sendo fiéis e perseverantes na nossa missão. Assim também pode acontecer na nossa experiência de pais e mães de família, de pessoas comprometidas com o bem, preocupadas em levar uma vida coerente com a vontade de Deus. 
De muitas maneiras ao longo da nossa vida somos perseguidos em vista da nossa fidelidade e honestidade no cumprimento das nossas obrigações. Nós também, como o profeta cobramos de Deus as más ações e a falta de gratidão das pessoas para conosco quando exercitamos as nossas funções. As lamentações do profeta parecem até que nos servem de exemplo, quando nos sentimos injustiçados (as) pela ingratidão de alguém a quem algumas vezes, tentamos ajudar e duvidam da nossa reta intenção. 
Na maioria das ocasiões elas nos testam, nos confundem e pressionam a fim de provarmos se, realmente, estamos seguros nas nossas escolhas, na nossa vocação, nas nossas decisões. Nem por isso, nós, como servos escolhidos de Deus podemos deixar morrer a lei, nem o conselho nem a Palavra, pois ajudar a construir um mundo novo a partir de nós mesmos (as) é a nossa missão. 
Mesmo injustiçados, (as), precisamos ser fiéis a Deus que também sofre com os desatinos do povo que Ele escolheu. 
Somos esse povo que uma hora sabe ser justo e depois pode tornar-se injusto. 
Deus sofre também, por nós. 
Os “inimigos”, muitas vezes estão dentro de nós mesmos.  
Nestes momentos o melhor será abrirmos o coração para Deus e sermos sinceros (as), pois, só Ele, é quem conhece tudo e poderá nos ajudar. 

  • Você tem sido perseguido (a) no cumprimento da sua missão?  
  • - Você tem se queixado da ingratidão das pessoas? 
  • – E você, tem sabido reconhecer quando as outras pessoas querem  ajudá-lo (a) ou não as compreende?
  •  - Faça como Jeremias, exponha suas inquietações ao Senhor 
  • -Escreva, faça as suas queixas!
Pérola do dia 


VIDA, PRESENTE DIVINO

Maravilhoso presente divino a vida é obra incontestável é a beleza do marmais incrível do que se possa imaginar.

Nascemos, crescemos e morremos essa sentença já conhecemos mas a vida pode ter muito mais sentido se seguirmos a vocação que recebemos.

A vida é bela tem-se tudo para agradecer seguir em frente e usar o saber é o que faz uma pessoa crescer.

A expressão da vida provém desde a melodia de uma bela canção até o mais estrondoso trovão é preciso saber como se quer viver.
«Eis que subimos a Jerusalém»

S. Mateus 20,17-28.

Naquele tempo, enquanto Jesus subia para Jerusalém, chamou à parte os Doze e disse-lhes: «Vamos subir a Jerusalém e o Filho do Homem vai ser entregue aos sumos sacerdotes e aos doutores da Lei, que o vão condenar à morte.
Hão-de entregá-lo aos pagãos, que o vão escarnecer, açoitar e crucificar. Mas Ele ressuscitará ao terceiro dia.»
Aproximou-se então de Jesus a mãe dos filhos de Zebedeu, com os seus filhos, e prostrou-se diante dele para lhe fazer um pedido.
«Que queres?» perguntou-lhe Ele. Ela respondeu: «Ordena que estes meus dois filhos se sentem um à tua direita e o outro à tua esquerda, no teu Reino.»
Jesus retorquiu: «Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que Eu estou para beber?» Eles responderam: «Podemos.»
Jesus replicou-lhes: «Na verdade, bebereis o meu cálice; mas, o sentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence a mim concedê-lo: é para quem meu Pai o tem reservado.»
Ouvindo isto, os outros dez ficaram indignados com os dois irmãos.
Jesus chamou-os e disse-lhes: «Sabeis que os chefes das nações as governam como seus senhores, e que os grandes exercem sobre elas o seu poder.
Não seja assim entre vós. Pelo contrário, quem entre vós quiser fazer se grande, seja o vosso servo; e quem, no meio de vós quiser ser o primeiro, seja vosso servo.
Também o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para resgatar a multidão.»

Comentário :

«Eis que subimos a Jerusalém»

Nos «salmos de subida», o salmista aspira a Jerusalém e diz que quer subir. Subir para onde? Desejará ele alcançar o sol, a lua, as estrelas? Não. É no céu que se encontra a Jerusalém eterna, é lá que vivem os anjos, nossos concidadãos (Heb 12,22). Nesta terra estamos exilados, longe deles. Ainda a caminho, no exílio, suspiramos; na cidade estremeceremos de alegria.

Durante a viagem encontramos companheiros que já viram essa cidade e que nos encorajam a correr para ela. Eles inspiraram ao salmista um grito de alegria: «Que alegria, quando me disseram: 'Vamos para a casa do Senhor!'» (Sl 122,1). [...] Iremos para a casa do Senhor: corramos pois, corramos, pois chegaremos à casa do Senhor. Corramos sem nos cansar; lá não haverá lassidão. Corramos para a casa do Senhor e estremeçamos de alegria com aqueles que nos chamaram e que primeiro contemplaram a nossa pátria. Eles gritam de longe aos que os seguem: «Vamos para a casa do Senhor; caminhai, correi!» Os apóstolos viram a casa e chamam-nos: «Caminhai, correi, segui-nos! Vamos para a casa do Senhor!»

E o que responde cada um de nós? «Que alegria, quando me disseram: 'Vamos para a casa do Senhor!'» Regozijei-me com os profetas, regozijei-me com os apóstolos, pois todos eles nos disseram: «Vamos para a casa do Senhor.»


Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja
Dissertações sobre os Salmos, Sl 121

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

«Quem se humilhar será exaltado»

Certo dia, Abba Macário vinha do paiou e regressava à cela, trazendo consigo umas folhas de palmeira. 
Pelo caminho, o demônio veio ao seu encontro com uma foice de ceifeiro, e tentou atacá-lo, mas não conseguiu. 
Disse-lhe então o demônio: «Macário, sofro muitos tormentos por tua causa, porque não consigo vencer-te. 
Contudo, faço tudo o que tu fazes: tu jejuas, e eu não como; tu velas, e eu não durmo. 
Há só um aspecto em que me vences.» «Qual?» «A tua humildade. É ela que me impede de te vencer.»

Sentenças dos Padres do Deserto
 (séculos IV-V)
Macário 11


Pérola do Dia: 
 




Quer vencer os desafios? confie em DEUS.
Quer ser bom no que faz? Pratique!
Quer alcançar o objetivo? Jamais desista!
Quer crescer? tenha raizes.
Quer ver resultados? Persevere.
Quer ser feliz? esqueça o passado.
Quer falar bem? Escute melhor.
Quer aprender? Persista.
Quer realização pessoal? Sirva!
Quer fazer a diferença? Pague o preço.
Aqueles que nada fazem e esperam algum tipo de vitória, estão enganados.
A vitória é dos que lutam, dos que agem, dos que "saem do porto".
A vitória é dos que se arriscam, para alcançar o alto da montanha.
  “A autoridade é validada pelas ações ”
   Mateus 23, 1-12

Esta palavra de Jesus é muito pertinente para todos os que se propõem a assumir um lugar de governo em todos os segmentos, mas principalmente na edificação do reino de Deus aqui na terra. 
Às vezes queremos medir a nossa autoridade pelo   conhecimento que temos das leis e dos decretos do Senhor, conforme a Sua Palavra. Sabemos tudo de cor, capítulo, versículo, etc., pregamos para os outros, cobramos e exigimos o cumprimento do que ensinamos, no entanto, falta-nos a legitimidade por causa do nosso contra testemunho. 
A nossa autoridade é validada pelas nossas ações e não pelas nossas palavras e conselhos.    Tem autoridade todos os que ensinam e dão conselhos, mas praticam e vivem segundo o que pregam.    Tem autoridade para interpretar a lei de Deus quem a vivencia e tem-na gravada em seu coração e, consequentemente, em suas mãos. 
Infelizmente os mestres da lei ainda estão muito vivos dentro das nossas comunidades, das famílias, da Igreja, assim como também nos governos. 
O privilégio, a atenção e as regalias são a carteira de identidade de muitos que receberam de Deus o chamado para servir desinteressadamente, mas o fazem apenas para usufruto próprio.    Todos nós temos responsabilidade diante de Deus daquilo que pregamos e falamos, no que ensinamos, principalmente os que se propõem a estar à frente de algum ministério no reino de Deus e são constituídos de autoridade. Precisamos estar muito firmes nas nossas ações quando cobrarmos ou exigirmos das outras pessoas.     
Como irmãos e irmãs todos nós temos o dever de ensinar, de exortar, de aconselhar, porém, isso só se torna legítimo, quando o fazemos como serviço, com humildade e responsabilidade e não somente para aparecer 

  • O que você tem aconselhado aos seus amigos e amigas é o mesmo que você tem feito? 
  • – Você sente-se responsável pelo crescimento e melhoria de alguém?
  •  – O seu testemunho de vida serve de parâmetro para as pessoas que o (a) conhecem? 
  • – Faça uma comparação entre as suas ações e as ações dos mestres da lei e dos fariseus e perceba o que pode ser edificante para você nessa mensagem.
  “ A boca do Senhor falou!”                    

   Isaías 1, 10.16-20 -

Falando no imperativo, em Nome de Deus, o profeta Isaías chama a atenção das autoridades e do povo de Sodoma e Gomorra para que revissem a sua trajetória de vida e voltassem atrás nas suas maldades dando-lhes a garantia de que seriam perdoadas as suas faltas do passado. 
As palavras do profeta que outrora foram destinadas àquele povo soam aos nossos ouvidos como uma trombeta para acordar o mundo de hoje, desde o menor até o maior ou vice-versa: “Deixai de fazer o mal; aprendei a fazer o bem! 
Esta exortação já é suficiente para que façamos um exame e reflitamos sobre a nossa história e sobre as nossas ações. O próprio Senhor nos atrai com compaixão e compreensão quando fala: “Vinde, debatamos”!   
Deus nos acena com a Sua Misericórdia e nos conclama ao arrependimento  nos garantindo o perdão para com os nossos pecados, ainda que sejam eles, os maiores e piores que possamos ter cometido.  
Este tempo da quaresma, portanto, é uma oportunidade valiosa para que sigamos a orientação do profeta quando nos ordena: “Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossas ações”.   
A purificação da nossa alma exige de nós uma conscientização de que precisamos fazer propósitos de conversão e de mudança de vida. Não podemos continuar praticando as mesmas coisas que, sabemos, ferem o coração de Deus porque atingem os nossos irmãos que são também Seus filhos.   
O Senhor nos promete comer as coisas boas da terra que significa desfrutar de tudo o que Ele criou para nosso bem estar e felicidade. É ter paz, alegria, esperança, segurança, enfim uma vida de qualidade. 
Contudo, isto só nos será possível experimentar se tirarmos de nós o mal que nos aprisiona, nos corrompe e nos leva a pecar. A graça do Senhor nos absolve e nos redime quando  escolhemos todos os dias praticar o bem e não o mal. As cidades  de Sodoma e de Gomorra foram devoradas porque o povo não atendeu às ordens de Deus.  
Nós, porém, podemos fazer toda a diferença, obedecendo e aproveitando a oportunidade, porque é a boca do Senhor que fala. Ele, hoje, nos convida a abrir o nosso coração e confiar  na Sua misericórdia, pois  deseja mudar a nossa vida e o mundo todo.  

  • Reflita
  • - Neste momento atual você está aproveitando das “coisas boas da terra” ou está na penúria?  
  • -  Repense as  suas ações,  os seus pensamentos, os seus sentimentos e faça os seus propósitos.     
  • – O que você tem praticado mais: o bem ou o mal? 
  • – O que será para você praticar o bem e praticar o mal? 
  • – Como têm sido as suas ações com todas as pessoas com quem você convive?
A FÉ SEM OBRAS É MORTA

 A vida do cristão é marcada por uma luta constante. Travamos uma guerra diariamente contra nós mesmos, contra nossa concupiscência que nos inclina a praticar o mal, o pecado, e uma guerra contra as força exteriores, a maldade do mundo, o pecado, a sedução, as mazelas enfim. Levamos dois golpes diariamente, um do mundo e outro de nós mesmos.

Ser cristão não é fácil. É algo para os fortes. Paulo diz "Quem está de pé cuidado para não cair" (1 Cor 10,12). Para pecar basta estar de pé. Sabemos que pecar é muito mais fácil e atrativo do que fazer o bem. O pecado alimenta os nossos desejos carnais, a nossa sede de prazer, luxúria, consumo, gula, poder, mando, status, ganância, avareza, individualismo, sede de aparência, exibicionismo, hedonismo, enfim. O ser cristão é o contrário.

É o renunciar a si mesmo, aos seus desejos para deixar que o Espírito flua em nós. Cá para nós, deixar que o Espírito Santo fale em nós, ter comunhão com Deus, ter uma vida ilibada, seguir os dez mandamentos, ser modelo de Jesus, tudo isso não é para qualquer um. Exige muito esforço, renúncia!

O não-fazer é mais fácil do que o fazer. O comodismo, a inércia é mais cômoda do que a ação. Deixar/assistir que os outros lutem e protestem para tornar uma sociedade mais justa, igualitária e sem violência, por exemplo, é extremamente cômodo. O difícil é levantar-se do sofá e aderir a uma causa para o bem de uma coletividade.

Diferentemente, de países como a França, Itália, Estados Unidos, o Brasil não tem no seu processo histórico uma participação efetiva da população em revoluções, protestos, em atos públicos contra governos ou entidades para mudar aquilo que lhe desagrada. Salvo alguns episódios em que a população participou para mudar o curso da história. Mas no geral historicamente somos acomodados (e não deveríamos!), queremos que o outro lute a nosso favor, mas eu não, eu vou ficar em casa e torcer para que tudo dê certo, dizem.

A indiferença, o comodismo, o não fazer o bem é um pecado. Pecado da omissão. Dizer "eu não faço mal para ninguém" não basta. Não fazer o mal é obrigação. Você tem que dizer o bem a quem você faz.

O batismo que recebemos da Igreja Católica quando ainda somos bebes já ali, é nos dado o Espírito da ousadia, do temor a Deus, e a marca de filhos e filhas de Deus. Bendita é esta Igreja que nos batiza ainda pequenos para que recebendo o selo do Espírito Santo e, inflamados por Ele, possamos caminhar seguindo os passos de Jesus - em Marcos 16,16 está escrito: "Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crê será condenado".

S. Tiago diz-nos que a fé sem obras é morta. O que adianta dizer "eu sirvo a Deus" mas não assiste seu irmão. "Nem todos aquele que me diz: Senhor! Senhor!, entrará no Reino dos Céus, mas só aquele que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus" (Mateus 7,21).

Todo cristão é chamado a ser discípulo e missionário de Cristo. Como bem nos admoesta o Documento de Aparecida.


A Palavra de Deus diz que "o vosso adversário, o diabo, anda em derredor como um leão que ruge, procurando a quem devorar" (1 Pedro 5,8). Se o inimigo de Deus não descansa, porque descansaremos nós? Marcos 14,38 nos adverte: "Vigiai e orai". Em 1 Tessalonicenses 5,16 S. Paulo nos convoca a "Orar sem cessar", continuamente, a todo tempo.

Queridos, a mensagem central deste artigo é dizer: "acorde", saia do seu comodismo e seja luz para o mundo! Uma palavra muito forte e muito linda encontrarmos em Efésios 5,14 que diz: "Desperta, tu que está dormindo, levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará".

Cristo está ardendo de amor para te transformar em profeta e profetiza seu. As comportas dos Céus estão abertas, a graça abundante de Deus quer ser derramada no meio de nós, mas precisamos pedir, implorar, sacudir os Céus, para que Deus mande a enxurrada do teu Santo Espírito.
Tome posse que você é um soldado de Cristo! Não dá mais para ficar na mesmice  como diz o Monsenhor Jonas Abib, na mediocridade. O dicionário diz que medíocre significa ser mediano, sofrível, insignificante. E como eu ouvi em tantas pregações que Deus nos fez para sermos águias, para voamos bem alto.

Eu estou tentando fazer alguma coisa para mudar o mundo. Estou tentando escrever algo que possa tocar o coração das pessoas e impulsioná-las a terem atitudes positivas diante da vida. Eu prego, pois tenho o ministério da Pregação, e escrevo. É o que eu sei e sou chamado a fazer. E você? O que você pode e sabe fazer para Deus? Faça o que você sabe e pode. Não há ninguém melhor ou maior, somos tomos membros de um só corpo (a Igreja) que tem Cristo como cabeça. Somos como um piano de caldas, cada um é como uma tecla necessária para fazer tocar uma sinfonia de paz, amor, cura, libertação para os doentes da alma, do corpo e do espírito.

Querido, mova-se! Tome o cajado e aja impulsionado pela Espírito Santo para fazer desta terra que Deus nos deu, um lugar melhor para se viver.
Termino com um lindo versículo: "Toda a criação [os homens, o mundo] espera ansiosamente a revelação [manifestação] dos filhos de Deus" (Rm 8,19).

Thiago Zanetti
VIVER BEM É UMA DECISÃO QUE VEM DO MAIS PROFUNDO DO NOSSO SER

Jo 10,1-10


Viver bem é uma decisão que vem do mais profundo do nosso ser. Não depende das circunstâncias externas. Essas são apenas o contorno ou a conseqüência de nossa vida e não a Vida. 
A vida está dentro de nós e somos nós que a edificamos momento por momento.
A maneira mais inteligente para edificar-se bem é fazê-lo em Deus, na sua vontade. Assim, seremos pedra sobre a qual Ele edificará uma nova humanidade, em nós e à nossa volta.
Os momentos mais felizes de nossa vida são aqueles onde estamos em parceria com alguém. Então, nada melhor do que ter Deus por parceiro na construção desse dia.

Não há conquista sem sacrifício, ou a cada passo uma conquista?!!
Todos nós sonhamos em subir para lugares onde ninguém nos alcançará.
Ser a diferença onde vivemos.
Ser aquele que tem o brilho no olhar, a conquista no falar, e a seriedade em conquistar…
A liberdade de escolher e trilhar os próprios caminhos…
E chegar ao fim, que é a felicidade e a realização de uma vida onde o amor pode ser visto!

O que tenho observado é que cada vez mais as pessoas depositam sua felicidade no que está do lado de fora, em suas conquistas ao longo da vida. Como se sua felicidade dependesse de uma fonte externa de energia para que você seja feliz: um novo relacionamento, uma casa, um carro, amigos, um novo emprego, seu time de futebol ganhar o campeonato, que as pessoas da sua família parem de fazer as coisas que você não gosta e que o mundo te reconheça como alguém especial!

Quando conseguimos conquistar as coisas em nossas vidas atingimos um estado de êxtase e passamos a vida tentando repetir isto. Ficamos fascinados pela sensação que sentimos naquele momento e, erroneamente, depositamos a fonte deste sentimento em algo externo: na conquista amorosa, no bem material, no reconhecimento público, na auto importância etc.

Não foi o objeto da conquista que te fez feliz, foi como você se sentiu a respeito dele! Este é apenas um estado da mente! E você pode desenvolver habilidades em sua consciência para sentir isto sem depender de nenhum fator externo.

Foi então que tive um entendimento experiencial de algo que os grandes líderes, pensadores e filósofos queriam dizer com:

“Ouse conquistar a si mesmo” (Nietzsche)
“A primeira e melhor vitória é conquistar a si mesmo”(Platão)
“Antes de conquistarmos o sucesso, o êxito, a fama, o que quer que seja, fora de nós, precisamos de conquistar o que está dentro de nós, conquistarmo-nos a nós mesmos.”(João Saramago)
“Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma”(Mateus 16,26)

O desconhecimento disto é que nos faz sentir tanto medo de fracassar: nunca mais sentir este estado mental novamente. É muito interessante observar que, apesar da indústria de entretenimento estar se alastrando por todo mundo para nos dar prazer, estamos em período de grande questionamento destes valores: pesquisas mostram que 84% dos maiores executivos do país estão infelizes no trabalho, as mulheres estão se tornando mais infelizes e doenças mentais (depressão, esquizofrenia, e transtornos bipolares) se alastram pelo mundo.
Mas o que você faz com sua vida enquanto não está no cinema, teatro, na praia, viajando, jogando vídeo-game, assistindo ao jogo de futebol, planejando o que vai fazer no final de semana ou no próximo feriado, comprando coisas e procurando ter prazer?

Talvez aí esteja a grande sabedoria da vida: primeiro precisamos nos conhecer e desenvolver habilidades para atingir a felicidade plena. E depois, com esta habilidade desenvolvida, viveremos plenamente o presente momento em qualquer circunstância que nos encontremos!

Pense nisso e aja!

 Pe. Emílio Carlos Mancini. +

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013


 “Na mesma medida”


  Lucas 6, 36-38

Neste Evangelho Jesus nos aponta e lembra que, criados à imagem e semelhança de Deus nós temos a missão de refletir, como um espelho, as características do nosso Criador. 
Dessa forma Ele nos esclarece que são quatro as condições para que sejamos misericordiosos como o Pai o é: não julgar, não condenar, perdoar e dar.  Para nós Jesus é o modelo do PAI e veio ao mundo para nos ensinar a ser parecidos (as) com Ele.  

Por conseguinte, podemos nos basear que ser misericordioso como o Pai é não julgar os nossos irmãos conforme o conceito que temos de nós mesmos. É também não condenar o nosso próximo na medida da nossa percepção e da nossa vontade de vingança.  
Entretanto, é também o saber perdoar a quem nos ofende na mesma medida que precisamos receber perdão. 
É saber dar e ofertar ao nosso próximo tudo aquilo que lhe seja adequado, como se fosse a nós mesmos. 
Por isso, no final Jesus complementa a lição com uma máxima que resume tudo o que Ele deseja que apreendamos: “porque com a mesma medida com que medirdes os outros vós também sereis medidos!” Isto é, a  medida que usarmos com os nossos irmãos será a mesma que o Pai usará conosco.  
A toda ação corresponde uma reação, portanto, se não julgarmos, não seremos julgados, se não condenarmos, não seremos condenados, se perdoarmos, seremos perdoados e se dermos, também receberemos. 
A mesma medida de misericórdia que usarmos nos nossos relacionamentos nós a receberemos “calcada, sacudida, transbordante”, isto é, plena, cheia. 
Se usarmos a nossa medida com a misericórdia, receberemos misericórdia, se usarmos a nossa medida com ódio, intolerância, incompreensão, também assim a receberemos de volta em porção dobrada.   
É uma lei natural, que vale tanto para o bem como para o mal. Se entendermos e apreendermos os conselhos do Mestre, com certeza, nós estaremos sendo misericordiosos (as) assim como o Pai é misericordioso. 

  • – Você tem agido conforme os conselhos de Jesus? 
  • – Você se acha uma pessoa misericordiosa? 
  •  – Você faz aos outros o mesmo que você queria que fizessem com você?
  •  – Com que você tem transbordado a sua medida: com misericórdia ou intolerância?
A ACEITAÇÃO DE SI MESMO

É preciso desejar ser santo e reconhecer que não há santidade sem aceitação de si mesmo. As duas atitudes não se opõem. Precisamos reconhecer nossos limites, mas nunca ter face a eles uma atitude resignada ou medíocre, ao contrário, convém ter um desejo de mudança que não seja uma rejeição de nós mesmos.

Para todo esse processo, é necessário suplicar que o Espírito Santo nos dê a graça da aceitação da verdade e da humildade, e isso não é fácil, porque o orgulho e o medo de não ser aceito e a frágil convicção do nosso valor estão muito enraizados em nós. Só o olhar de Deus pode nos curar, porque o Senhor mesmo disse que temos valor aos seus olhos e que Ele nos ama (cf. Is 53,4).Trazemos em nós uma necessidade vital do olhar do outro, seja de um amigo, um parente ou uma autoridade espiritual, mas é certo que o olhar de Deus vale mais que todos os olhares, pois é o olhar do amor e da verdade que há no mais íntimo de nós.
O livro “A volta do Filho Pródigo”, de Henri Nouwen, evidencia a urgente necessidade de um dia em nossa vida termos a experiência de reconhecer que a nossa verdade está estampada nos olhos de Deus: “Por muito tempo eu achei que era uma espécie de virtude ter baixa auto-estima. Fui tantas vezes prevenido contra o orgulho e a presunção que acabei achando que era bom me depreciar. Mas agora compreendo que o verdadeiro pecado é negar o amor primeiro de Deus por mim e ignorar a bondade original. Porque sem reivindicar esse primeiro amor e essa bondade original, perco contato com o meu verdadeiro eu e enveredo, entre pessoas e lugares errados, numa busca destrutiva pelo que só pode ser achado na casa de meu Pai" [1].

[1] Henri Nouwen

Márcia Fernanda Moreno dos Santos