Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

Para você entrar em nossos artigos click nas imagens nas laterais e encontrarás os lincks dos artigos postados.

Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Solenidade de todos os Santos


TER UM CORAÇÃO DE POBRE  ... Bem- Aventurado que o tem 
Eram quatro casais amigos à volta da mesma mesa. Os copos estavam bem cheios e os pratos bem guarnecidos. No meio da refeição, a conversa centra-se nos acontecimentos da atualidade: fala-se dos estrangeiros e imigrantes. O debate aquece e cada um proclama o slogan tantas vezes repetido, o cliché veiculado pelos media… Todos parecem em uníssono.
Entretanto, um dos convivas, que estava em silêncio há alguns minutos, abrindo a boca, disse: “Não estou de acordo convosco e vou dizer-vos porquê. Para mim, todo o homem é uma história sagrada, eu acredito nisso, deixai-me dizê-lo”. Imaginai o tempo de silêncio que se seguiu, enquanto os olhares e os garfos mergulharam nos pratos.
Naquela noite, ao longo de uma refeição entre amigos, passou-se qualquer coisa que nos faz ver o que é o Reino de Deus: um homem só ousava deixar a multidão para dizer: “Não estou de acordo!” em nome da sua fé no homem e, no caso preciso, em nome da sua fé em Deus.
Não foi o que se passou no cimo de uma montanha da Palestina, há 2000 anos, quando um homem, Jesus de Nazaré, tendo diante de si os seus discípulos que tinham deixado a multidão para O seguir, “abrindo a boca”, se pôs a instrui-los e lhes falou de felicidade, mas de modo nenhum como o mundo fala dela?!
São estes discípulos que ele declara “bem-aventurados”. São Lucas, no seu Evangelho, será ainda mais preciso, pois escreverá: “erguendo os olhos para os discípulos…” E que lhes disse Ele?    “Bem-aventurados vós, os pobres de coração, porque vosso é o Reino de Deus!”.
Eis a força contestatária de Jesus. E as outras seis bem-aventuranças aí estão para ilustrar a primeira, a da pobreza do coração. Quanto à última, ela aparece como a conclusão: “Sim, se vós viveis dessa vida, esperai ser perseguidos, porque isso impedirá as pessoas de dormir; isso inquietá-las-á, e como as pessoas não gostam de ser inquietadas, vós sereis perseguidos”.
As bem-aventuranças, se as queremos tomar a sério, e sobretudo vivê-las, colocam-nos em situação de contestação e fazem-nos assumir riscos. Sim, em certos momentos, fazem-nos dizer, e sobretudo viver, um “Não estou de acordo” em nome da nossa fé.
Porque é que Jesus declara “felizes” os seus discípulos? Porque eles são pobres de coração, porque eles estão libertos de tudo o que poderia entravar a sua liberdade. Com efeito, a alegria é o fruto da liberdade.
Mas de que pobreza fala Jesus? Fala da pobreza que permite crer, esperar e amar.
O pobre é aquele que “tem crédito” em Deus. 
“Ter crédito” ou dizer “credo”, é a mesma coisa. Quando se fala de noivos, fala-se de duas pessoas que confiam entre si, que se fiam uma na outra, que “têm crédito”. A desconfiança torna a pessoa infeliz. Confiar é aceitar um certo abandono: aquele que grita em direção a Deus no meio do seu sofrimento ou da sua confusão é aquele que confia sempre em Deus.
O pobre é também aquele que espera. 
O rico não pode esperar, está plenamente satisfeito. O pobre, esse, está sempre virado para um futuro que espera que seja melhor; depois, ele procura, porque pensa nunca ter totalmente encontrado. A sua vida é uma procura e todos os sinais que ele encontra enchem-no de alegria e fazem-no avançar. O pobre é aquele que aceita ser criticado pela Palavra de Deus. Com efeito, pôr-se em questão só é possível para aquele que espera tornar-se melhor.
O pobre é aquele que ama. 
Por não estar plenamente satisfeito consigo mesmo, o pobre está disponível para servir os seus irmãos. Não centrado em si próprio, abre os olhos e vê aqueles que esperam os seus gestos de amor; ouve os gritos dos seus irmãos e abre as suas mãos vazias para as estender àquele que tem necessidade. A sua pobreza fá-lo receber e, ao mesmo tempo, dar o pouco que tem.
Jesus conhecia o coração do homem, e soube reconhecer no coração dos seus discípulos esta aspiração a crer, a esperar e a amar; é a razão pela qual ele os escolheu e chamou.
As bem-aventuranças vão, em tantas situações, contra a corrente, porque um homem, um dia, ousou abrir a boca para dizer aos seus discípulos: “Sois do mundo, e ao mesmo tempo não sois do mundo… Vós não sois do mundo do cada um para si, do consumo, da violência, da vingança, do comprometimento… E face a este mundo deveis dizer: não estou de acordo! É certo que sereis perseguidos ou, pelo menos, rir-se-ão de vós, ou procurarão fazer-vos calar. Sereis felizes, porque fareis ver onde está a verdadeira felicidade. Chamar-vos-ão santos”.
Festejamos neste dia todos aqueles que tomam de tal modo a sério as bem-aventuranças que são hoje plenamente felizes.
Queremos experimentar ser já felizes? Basta-nos ter um coração de pobre.


Solenidade de Todos os Santos

Primeira leitura: Como descrever a felicidade dos mártires e dos santos na sua condição celeste, invisível? Para isso, o profeta recorre a uma visão.

Salmo responsorial: O salmo de hoje proclama as condições de entrada no Templo de Deus. Ele anuncia também a bem-aventurança dos corações puros. Nós somos este povo imenso que marcha ao encontro do Deus santo.

Segunda leitura: Desde o nosso batismo, somos chamados filhos de Deus e o nosso futuro tem a marca da eternidade.

Evangelho: Que futuro reserva Deus aos seus amigos, no seu Reino celeste? Ele próprio é fonte de alegria e de felicidade para eles.
  
LEITURA I – Ap 7,2-4.9-14

As primeiras perseguições tinham feito destruições cruéis nas comunidades cristãs, ainda tão jovens. Iriam estas comunidades, acabadas de fundar, desaparecer? As visões do profeta cristão trazem uma mensagem de esperança nesta provação. É uma linguagem codificada, que evoca Roma, perseguidora dos cristãos, sem a nomear diretamente, aplicando-lhe o qualificativo de Babilônia.
A revelação proclamada é a da vitória do Cordeiro. Que paradoxo! O próprio Cordeiro foi imolado. Mas é o Cordeiro da Páscoa definitiva, o Ressuscitado. Ele transformou o caminho de morte em caminho de vida para todos aqueles que o seguem, em particular pelo martírio, e eles são numerosos; participam doravante ao seu triunfo, numa festa eterna.

SALMO RESPONSORIAL – Salmo 23 (24)

Refrão: Esta é a geração dos que procuram o Senhor.

Do Senhor é a terra e o que nela existe,
o mundo e quantos nele habitam.
Ele a fundou sobre os mares
e a consolidou sobre as águas.

Quem poderá subir à montanha do Senhor?
Quem habitará no seu santuário?
O que tem as mãos inocentes e o coração puro,
o que não invocou o seu nome em vão.

Este será abençoado pelo Senhor
e recompensado por Deus, seu Salvador.
Esta é a geração dos que O procuram,
que procuram a face de Deus.

LEITURA II – 1 Jo 3,1-3

Segunda mensagem de esperança. Ela responde às nossas interrogações sobre o destino dos defuntos. Que vieram a ser? Como sabê-lo, pois desapareceram dos nossos olhos? E nós próprios, que viremos a ser?
A resposta é uma dedução absolutamente lógica: se Deus, no seu imenso amor, faz de nós seus filhos, não nos pode abandonar. Ora, em Jesus, vemos já qual o futuro a nos conduz a pertença à família divina: seremos semelhantes a Ele.

ALELUIA – Mt 11,28

Aleluia. Aleluia.
Vinde a Mim, vós todos os que andais cansados e oprimidos
e Eu vos aliviarei, diz o Senhor.

EVANGELHO – Mt 5,1-12

As Bem-aventuranças revelam a realidade misteriosa da vida em Deus, iniciada no Batismo. Aos olhos do mundo, o que os servidores de Deus sofrem são, efetivamente, formas de morte: ser pobre, suportar as provas (os que choram) ou as privações (ter fome e sede) de justiça, ser perseguido, ser partidário da paz, da reconciliação e da misericórdia, num mundo de violência e de lucro… tudo isso aparece como não rentável, votado ao fracasso, à morte.
Mas que pensa Cristo? Ele, pelo contrário, proclama felizes todos os seus amigos que o mundo despreza e considera como mortos, consola-os, alimenta-os, chama-os filhos de Deus, introduzi-los no Reino e na Terra Prometida.
A Solenidade de Todos os Santos abre-nos assim o espírito e o coração às consequências da Ressurreição.
O que se passou em Jesus realizou-se também nos seus bem amados, os nossos antepassados na fé, e diz-nos igualmente respeito: sob as folhas mortas, sob a pedra do túmulo, a vida continua, misteriosa, para se revelar no Grande Dia, quando chegar o fim dos tempos. Para Jesus, foi o terceiro dia; para os seus amigos, isso será mais tarde.



É mais fácil um camelo atravessar o buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus.

Mateus 19, 23-30

Pode soar chocante ouvir de Jesus que um rico dificilmente entrará no Reino dos Céus. Ele que foi sempre tão misericordioso, teria preconceito contra os ricos? Por que, então, fecha-lhes as portas do Reino?
          Rico, no pensar de Jesus, é quem transforma os bens deste mundo em autênticos ídolos e fecha seu coração para Deus e para os irmãos; quem ama suas propriedades sobre todas as coisas e, para protegê-las e fazê-las multiplicar, não hesita em lançar mão de qualquer artifício, mesmo injusto, desonesto, ilegal.  
        A penúria do irmão necessitado não chega a sensibilizá-lo. Só pensa em si mesmo, em suas necessidades e em seus prazeres. Por conseguinte, não existe espaço para a graça atuar em seu coração.
Neste caso, torna-se impossível Deus chegar a ser, de algum modo, senhor de sua vida. Nele, o Reino de Deus não pode acontecer. Seu coração está bloqueado.
Não é Deus quem fecha as portas do Céu para o rico. É este quem se recusa a entrar no Reino e assimilar sua dinâmica. 
Os apelos de Deus tornam-se inúteis e ineficazes. Embora Jesus deseje que o rico abra mão de seu projeto de vida egoísta e acolha o Reino, ele persiste em sua idolatria. 
O amor de Jesus não chega a tocá-lo.
É por esta razão que é mais fácil um camelo atravessar o buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus.

Pe.Emílio Carlos+
em Reflexões em Gotas - Ed. Com Deus 
Rezando com Maria

«Alegra-te». É o que primeiro Maria escuta de Deus e o primeiro que temos de escutar também hoje. Entre nós falta alegria. Com frequência deixamo-nos contagiar pela tristeza de uma Igreja envelhecida e gasta. Já não é Jesus, a Boa Nova? Não sentimos a alegria de ser os Seus seguidores? Quando falta a alegria, a fé perde frescor, a cordialidade desaparece, a amizade entre os crentes arrefece. Tudo fica mais difícil. É urgente despertar a alegria nas nossas comunidades e recuperar a paz que Jesus nos deixou de herança.

«O Senhor esteja contigo». Não é fácil a alegria na Igreja dos nossos dias. Só pode nascer da confiança em Deus. Não estamos órfãos. Vivemos invocando cada dia a um Deus Pai que nos acompanha, nos defende e procura sempre o bem de todo o ser humano.
Esta Igreja, às vezes tão desconcertada e perdida, que não acerta em voltar ao Evangelho, não está só. Jesus, o Bom Pastor, procura-nos. O Seu Espírito atrai-nos. Contamos com o seu alento e compreensão. Jesus não nos abandonou. Com Ele tudo é possível.

«Não temas». São muitos os medos que nos paralisam, aos seguidores de Jesus. Medo do mundo moderno e da secularização. Medo de um futuro incerto. Medo da nossa debilidade. Medo da conversão ao Evangelho. O medo está a fazer-nos muito mal. Impede-nos de caminhar para o futuro com esperança. Encerra-nos na manutenção estéril do passado. Crescem os nossos fantasmas. Desaparece o realismo são e a sensatez cristã. É urgente construir uma Igreja da confiança. A força de Deus não se revela numa Igreja poderosa mas sim humilde.

«Darás à luz um filho que se chamará Jesus». Também a nós, como a Maria, é-nos confiada uma missão: contribuir para pôr luz no meio da noite. Não estamos chamados a julgar o mundo mas a semear a esperança. A nossa tarefa não é apagar a pavio que se extingue mas sim acender a fé que, em não poucos, está a querer brotar: Deus é uma pergunta que humaniza.
 Desde as nossas comunidades, cada vez mais pequenas e humildes, podemos ser levedura de um mundo mais são e fraterno. Estamos em boas mãos. Deus não está em crise. Somos nós os que não nos atrevemos a seguir a Jesus com alegria e confiança.
AS DIMENSÕES DO DÍZIMO

O dízimo é uma atividade ECLESIAL e BÍBLICA que visa despertar no cristão a sua conscientização de cooperação na condução RELIGIOSA da comunidade, onde expressamos a FÉ, o LOUVOR e o AGRADECIMENTO a Deus por tudo o que Ele nos dá, uma vez que pelo Batismo nos tornarmos filhos de Deus e membros de sua Igreja e, portanto, co-responsáveis por ela. É importante ressaltar que o dízimo contempla quatro dimensões a saber:

1 - Dimensão Religiosa: o dízimo deve suprir com recursos, todas as necessidades direta ou indiretamente ligadas ao culto e aos seus ministros. Gastos com o templo - construção e manutenção, encargos, energia elétrica, água, telefone, impressos, paramentos litúrgicos, velas, vinho, hóstias, equipamentos de som e audiovisuais, entre outros. Enfim, é a utilização do dinheiro arrecadado na promoção de tudo o que diz respeito ao encontro do homem com Deus.

2 - Dimensão Social: o dízimo deve suprir as necessidades dos irmãos mais necessitados da comunidade, atendidos pelas pastorais sociais. As nossas pastorais sociais cuidam da promoção do ser humano e neste seu trabalho de misericórdia e compaixão resgatam a dignidade dos irmãos assistidos. Assim sendo, os que por alguma razão não podem prover seu sustento, são responsabilidade da comunidade.

3 -  Dimensão missionária: o dízimo deve sustentar financeiramente as ações de evangelização da comunidade exercidas dentro e fora do território da paróquia. Nesse mesmo compromisso de fidelidade a Deus, somos convocados a proclamar o Evangelho a todos os povos. Dessa forma, essa dimensão concretiza-se, quando, por meio do meu dízimo mensal:

4 - Dimensão Espiritual: a experiência do dízimo nos leva a um encontro com Deus e com o irmão, dessa forma gera uma espiritualidade encarnada. Ser dizimista é amar o que se faz, amando o gesto de partilhar. Assim, o dízimo ganha um novo significado, tem outro sabor, o sabor da alegria que é sempre renovado. O dízimo é uma grande ação de graças pelo que Deus faz em nossas vidas, é reconhecimento, é louvor, é o agradecimento pelo que temos e que podemos compartilhar com os irmãos na Fé. O povo de Deus que conhecemos na bíblia é um povo alegre, pois se alegrava com tudo e por tudo: pela água que jorrava no poço (Números 21, 17); pela chuva que chegava na hora oportuna (Joel 2, 23-24); pela riqueza da colheita (Sl 126, 5-6); pelo primeiro cacho de uva (Isaías 65, 8); pelo sabor do vinho (Sl 104, 15).
O dízimo deve ser levado ao altar com alegria, devemos ser dizimistas porque desejamos esta união com Deus que é Todo BONDADE e MISERICÓRDIA.
Enfim, esta é a ESPIRITUALIDADE CATÓLICA DO DÍZIMO.


"A Jerusalém celeste "

Jesus caminhava firmemente para o desfecho final e, os fariseus na sua ignorância, preveniam-no de que Herodes procurava matá-lo. Jesus, porém, não estava preocupado com o que Herodes poderia fazer com Ele, e, afirmava que continuaria operando milagres até que seus dias chegassem ao fim. 
Jesus não queria parar, Ele sabia muito bem o que o esperava em Jerusalém, mas era para lá que Ele deveria caminhar.  Jerusalém era a cidade santa, era lá que estava erguido o templo e, ao mesmo tempo seria lá que Jesus morreria e, depois de três dias, ressuscitaria.  Jerusalém é também hoje  o nosso destino, é para a Jerusalém celeste que nós caminhamos. 
Jesus Cristo abriu o caminho para nós, não precisaremos ser flagelados nem crucificados porque Ele mesmo já o foi por nós, entretanto, haveremos de caminhar com coragem para atravessar  os vales sombrios da nossa vida. Jesus chorou por Jerusalém, por aqueles que não O acolheram e previu para eles um tempo de abandono e dispersão.
 Hoje, também, todos aqueles que não acolhem a Jesus como Salvador e Senhor – como ainda é o caso dos judeus – vivem abandonados, sem templo, à espera daquele que ainda virá. Estejamos certos de que nesse tempo todos dirão: “Bendito aquele que vem em nome do Senhor!” Ai, então, Jesus será reconhecidos por todos.
 
  •  – Você é uma pessoa que caminha firme para a santidade mesmo sabendo que dificuldades o (a) esperam?
  • - Você foge da realidade quando percebe algum indício de sofrimento?
  • - Você tem seguido os passos de Jesus Cristo? 
  • – Você tem coragem de enfrentar os “seus inimigos” como Jesus os enfrentou?
  • - Será que Jesus também chora por você assim como chorou por causa de Jerusalém?
Santos e santas no amor

Romanos 8, 31-39 

O amor de Deus se revelou  a nós por meio de Jesus Cristo Seu único Filho que veio ao mundo para nos fazer também, filhos e filhas amados do Pai. Por isso, São Paulo afirma com toda convicção que nada nos separará do amor de Deus manifestado pela Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, nosso Senhor. Um amor tão grande assim, nunca terá fim, por isso, nada que possa nos acontecer arrancará de nós o amor de Deus que está enraizado dentro do nosso coração. 
O amor de Deus por nós é como uma chama que nunca poderá ser extinta. Somos escolhidos (as) e predestinados (as) para sermos santos e santas no amor, consequentemente, nem a morte nem a vida, nem os anjos, nem o momento presente e o futuro serão capazes de nos afastar desse amor, embora sejamos entregues à morte o dia todo, por causa das nossas dificuldades. 
É a graça de Deus que nos capacita a viver o seu amor aqui na terra de uma maneira concreta e corajosa. Ninguém poderá anular o desígnio de Deus para nós e nenhuma criatura tem o poder para nos deixar de fora das Suas promessas. 
Poderemos experimentar tribulações, angústias, perseguições, fome, nudez, perigo, espada, no entanto, somos mais que vencedores. 
Jesus Cristo já venceu a nossa luta contra o inimigo, não tenhamos medo de nada. Para a vida ou para a morte o amor de Deus está em nós e como um forte guerreiro Ele luta por nós.

  •  - Você se sente seguro (a) em relação ao amor de Deus por você?
  • - As dificuldades e tribulações da sua vida têm o poder de deixá-lo (a) intranquilo (a)?
  • - Você tem medo de sofrer, de ficar só, de passar fome, de ficar pobre?
  • - Leia mais uma vez a carta de São Paulo e se fortaleça no amor do Pai.
 PÉROLA DO DIA: 
 
O amanhã, dependerá das suas atitudes de hoje


Não espere receber para dar, nem gentileza para ser gentil.
Tenha você grandes atitudes, doe a cada dia um pouco de si e faça com os outros apenas o que você gostaria que fizessem com você.
Pois são nos pequenos gestos e atitudes que ficam as melhores lembranças.
Faça a diferença, não apenas com palavras, mas também com atitudes, POIS NÃO IMPLICA NADA SER DIFERENTE E SIM O QUE ACRESCENTA É FAZER A DIFERENÇA.

Não só em lugares cheios, mas também quando só Deus te vê. 
Pois não adianta ser reconhecido por pessoas, e Deus te olhar e ver apenas aparências.
Faça do seu hoje o seu melhor dia, não espere chegar dias de grandes realizações para sorrir, tenha sempre a cabeça erguida e tenha boas atitudes.
Pois para ter grandes realizações amanhã, dependerá das suas atitudes de hoje.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Pense e Reflita





A vida coloca em nossos destinos pessoas e obstáculos.
A cada obstáculo uma surpresa.
As vezes estas surpresas são desagradáveis!
Basta saber lidar com esta situação e daremos a volta por cima.
As pessoas que passam pelo nosso caminho deixam marcas.
Algumas, deixam marcas inesquecíveis e agradáveis de se lembrar.
E outras, deixam marcas de dor e sofrimento, mas é só encará-las de frente.
Superar situações é sinal de força e coragem, mas as vezes começamos a nos decepcionar sem tentar seperá-las.
E nos damos por vencidos, mas levante a cabeça e encare todas elas, com justiça e sabedoria.
As vezes pensamos em desistir de tudo e de todos, e nos entregarmos de corpo e alma a uma pessoa.
Mas pense bem, será que esta pessoa merece todo este sacrficio?
Não haja por impulso, sempre pare, pense e reflita, com calma, justiça e sabedoria.
Não deixe de lutar pelos seus ideais e por tudo aquilo que você acha, que é o certo a fazer…
Nunca magoe uma pessoa, pois tambem, você pode ser magoado…
Nunca deixe a inveja a mentira e a ambição, tomarem conta de você, lute contra as coisas que vão causar dor e sofrimento…
Lembre-se sempre, a vida é para ser vivida, com cuidado e sabedoria.
Aproveite para fazer as pazes, com as pessoas que você teve algum desentendimento.
E nunca esqueça, que você é peça fundamental para fazer um mundo melhor, para se viver..
E a vida também é construída por você, então à construa da melhor maneira possível e não deixando imperfeições .

Pérola do dia:

Onde Está o Seu Tesouro?



“Onde está o seu tesouro, lá também está teu coração.”

E onde está seu tesouro, neste exato momento?
Onde está o seu coração?
Onde está a sua alma?
Estará a sua habitação eterna, firmemente alicerçada nos pilares da retidão, da compaixão, da generosidade, do amor e do perdão?
Escreva hoje, na História de sua VIDA que você viveu intensamente cada instante do hoje, como se não houvesse um amanhã.
Viva mais.
Ame mais.
Aceite a VIDA, pois ela é realizada por você.
Repare mais naqueles que te rodeiam.
Lembre-se: Que cada um é um ser diferente, com suas virtudes e seus defeitos, afinal perfeito só DEUS.
Repare mais no Sol, na Lua, nas estrelas, nos pássaros, nas flores, na beleza da NATUREZA.
Arrisque mais, chore mais, ria mais, brinque mais, namore mais, VIVA mais…
Nossa sociedade, será definida, Não somente pelo que criamos, Mas pelo que nos recusamos a destruir.
A escolha é sua.
“A porta estreita da justiça”

Jesus seguia para Jerusalém e dava aos Seus discípulos as últimas recomendações, pois lá, finalmente, seria coroada a sua Missão de Salvador da humanidade. 
No meio do percurso, quando foi questionado pelos por alguns deles sobre quem deveria ser salvo,   Ele nem lhes respondeu a pergunta, no entanto,  deu-lhes um direcionamento oportuno: “Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita…muitos tentarão entrar e não conseguirão”. E continuou a explicar-lhes o que poderia significar a porta estreita quando falou no dono da casa que fechou a porta para aqueles que achavam que O conheciam porque tinham estado com Ele. Por isso, falou: “afastai-vos de mim todos vós que praticais a injustiça!”  
Isso nos leva a refletir sobre o tempo de hoje quando convivemos com Jesus na oração, no serviço, no louvor, falando e pregando em Seu Nome, no entanto, continuamos com as nossas práticas injustas. 
A porta estreita é, portanto, a porta da justiça, quando vivemos conformes à vontade de Deus e nos submetemos a Ele em espírito e em verdade, isto é, na oração e na realidade da nossa vida diária. A nossa adesão à salvação que Jesus veio nos dar implica no nosso esforço para superar as nossas inclinações para uma vida fácil, livre dos problemas e dos sacrifícios pessoais. 
Precisamos nos questionar em todas as vezes que conseguimos as coisas com muita facilidade, sem esforço próprio, adotando o modelo do mundo, voltados somente para nós e esquecendo-nos de que a justiça é o parâmetro que Deus definiu para chegarmos ao céu. 
E a justiça é a vivência do amor, do perdão, da bondade, da partilha, da solidariedade, da renúncia, consequentemente a porta estreita é a justiça. Mesmo que tenhamos pregado em Nome de Jesus, mesmo que nos achemos servos e servas fiéis, se não praticarmos a justiça, não teremos lugar à mesa do reino de Deus. 
A justiça que precisamos praticar requer uma vida de renúncia de nós mesmos (as), de humildade e serviço, de abstinência da nossa vontade própria, de domínio da nossa carne e de uma entrega absoluta ao Espírito Santo de Deus que nos conduz. 
Mesmo que estejamos pregando em Nome de Deus, ou que estejamos servindo no Seu Santuário, nós poderemos estar equivocados (as) e corrermos o risco de não sermos reconhecidos pelo “dono da casa”. 

  • Como está a sua justiça? 
  • – Você tem procurado o caminho mais fácil, que exige menos esforço ou você tem sido fiel à Palavra e aos ensinamentos de Jesus que nos manda amar ao próximo como a nós mesmos (as)?
 “Orar segundo o Espírito Santo “
 Romanos 8, 26-30

Uma das atribuições do Espírito Santo é nos auxiliar interiormente, quando nos dirigimos ao Pai, em oração. 
Por isso, podemos afirmar que Ele é o grande agente da nossa oração.  Porque não sabemos o que pedir nem como pedir, Ele intercede em nosso favor, “com gemidos inefáveis“.
Essa é, portanto, uma prova de que as nossas palavras bonitas, não revelam o que o nosso coração deseja, segundo a vontade de Deus. 
Por esse motivo, é que nós entregamos os nossos lábios e o nosso coração ao Espírito Santo e Ele mesmo suscita os “sons ininteligíveis” os quais somente o Pai tem conhecimento, porque penetra o íntimo do nosso coração e sabe a intenção do Espírito. 
Assim sendo, para aqueles que amam a Deus e se deixam conduzir pelo Espírito Santo, por isso, são eleitos, todas as coisas que acontecem contribuem para o seu bem. 
Quem entrega a sua vida ao Senhor e tem o Espírito Santo como advogado pode ter certeza de que tudo o que ocorre na sua caminhada é por graça de Deus e concorre para o seu crescimento. 
Não podemos, portanto, nos queixar nem murmurar quando as coisas não estão de acordo com os nossos planos, porque o Senhor que sonda o nosso coração sabe de tudo o que nós necessitamos passar. Além do mais, precisamos estar conscientes de que fomos predestinados (as) a ser  conformes a imagem de Jesus que nos adotou como filhos e filhas de Deus e Seus irmãos e irmãs. 
Fazemos parte da “multidão” que tem Jesus como primogênito, como nos diz São Paulo, e, consequentemente, predestinados e chamados (as) a sermos justos (as), e, também glorificados (as). Assim como Jesus, nós também sofremos, padecemos, morreremos, mas um dia, ressuscitaremos.
 
  • - Você se angustia quando as coisas não acontecem de acordo com os seus desejos?
  •  – Você acha que tudo o que já aconteceu na sua vida contribuiu para o seu bem? 
  • – Quando você ora você o faz com a ajuda do Espírito Santo? 
  • – Você costuma orar em línguas sabendo que o Espírito Santo roga ao Pai pelas suas necessidades?



Hora Santa: A aventura da fé.

Vamos iniciar hoje cantando:  
Reunidos aqui só pra louvar o Senhor,
Novamente aqui , / Em união, algo bom vai acontecer ,
Algo bom Deus tem para nós, Reunidos aqui
 Só pra louvar o Senhor.... Novamente Aqui ....
Animador: Vamos agora nos persignar. Ao traçarmos sobre nós o santo sinal da cruz, nós a burilamos em toda a plenitude do corpo: Sobre a fronte –(os pensamentos); No baixo ventre (a vitalidade, a sexualidade); Sobre o ombro esquerdo ( o inconsciente, o Feminino, o coração ); Sobre o ombro direito ( o consciente, o masculino, o agir)
Leitor 1: Ao fazermos o sinal –da –cruz, asseguramos e antecipamos o que celebramos na eucaristia: que seremos “ tocados” pelo amor de Cristo e que “nada”, em nós, ficará excluído deste amor.
Animador: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, iniciamos as santas celebrações e encontros de fé e orações... Em nome “quer dizer estamos aqui, conforme, a vontade por ordem de outro e fazemos o que Ele quer.”
Leitor 2: Nós estamos portanto em nome de Deus Trino perante o seu altar. Assim está em mim toda a força, o poder e a magnificência de Deus para aquilo que eu inicio.
Cantemos: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo Amém! (3 vezes)
Leitor 3: O Senhor disse a Abraão: “Sai da tua terra, do meio dos teus parentes, da casa do teu pai e vai para a terra que te mostrarei. Farei de ti uma grande nação e te abençoarei engrandecendo o teu nome de modo que se torne uma bênção”  (Gênesis  12,1).
Animador: Estamos vivendo a graça do Ano da Fé e neste mês encerramos com a Festa do Cristo Rei.  Toda reflexão sobre o tema da fé começa com Abraão, que deixa sua terra e sua parentela, seu modo de viver no mundo e seu jeito de organizar a vida e lança-se a caminho. Alguém avisa que ele, apesar de todos os pesares, apesar do ventre seco de Sara, será pai de uma multidão. Ele creu e por isso foi justificado.   A fé é um movimento de ir, de sair, de fazer o que é pedido, com parcial clareza ou mesmo nenhuma.
Leitor1: “Meu Deus, meu  Deus, por que me abandonaste”, grita o homem Jesus no alto da cruz. Sim, a fé é uma criança que não se acalma, nem dá descanso. Coloca os que convoca em estado de busca. Nada tem de mesmice, de indolência, nada tem a ver com um pacote recebido não sei quando e que deve ser levado não sei para onde.
Todos: A fé sempre questiona, interroga, ilumina, apresenta-se oportuna e inoportunamente à nossa liberdade.
Animador: Digo bem, ela se apresenta à liberdade de cada um. Na abordagem do tema não é questão apenas de insistir sobre o saber de cor o Credo. Não se trata, em primeiro lugar, de doutrina, e sim do ingresso num universo que nos escapa, numa misteriosa comunhão com Deus, em caminhar na terra  como se víssemos o Invisível. Melhor imagem para explicar a fé: uma luz, uma claridade que dá sentido à vida e que nos permite organizar um consistente projeto de existência.
Todos: A fé sempre questiona, interroga, ilumina, apresenta-se oportuna e inoportunamente à nossa liberdade.
Leitor 2:  A luz da fé esclarece nosso presente e projeta luz em nosso  amanhã. Uma das experiências mais trágicas de uma existência é a que fazem os que não creem.
Leitor 3: A fé é dom do alto que é sempre dado aos pequenos. “Pai, Senhor do céu e da terra, eu te louvo, porque escondeste estas coisas dos sábios e poderosos e as revelaste aos pequenos”.  O dom é dado a quem abre a porta.
Todos: A fé sempre questiona, interroga, ilumina, apresenta-se oportuna e inoportunamente à nossa liberdade.
Canto: Tudo é possível se você crer em Deus / Tudo é possível se você crer em Deus/ Fé move a mão de Deus sua Palavra é viva/ Tudo é possível se você crer em Deus...
Animador: A fé é escuta e assentimento. No coração da vida irrompe a voz de um Outro que chama e convoca. A fé tem a ver com o jogar-se naquele que chama, sem medo, correndo todos os riscos, com pouca bagagem. Lançar-se sem medo porque quem nos chama nos ama. É um arremesso para frente. É movimento de confiança em Alguém que está fora de nós, que nos chama e convoca a sairmos de nós mesmos e ir ao seu encontro. O que vem depois é segredo ente o Amante e a amada.
Todos: A fé sempre questiona, interroga, ilumina, apresenta-se oportuna e inoportunamente à nossa liberdade.
Leitor 1: A fé leva à comunhão. Tornar-se uma pessoa de fé significa deixar-se conduzir por este dinamismo que aponta para Jesus Cristo morto e ressuscitado. E saber que, aqui e agora, eu morro e ressuscito com ele. Tal movimento de saída de si e busca do Outro comporta aspectos exigentes e, por vezes, dolorosos. 
Leitor 2: Andar na direção de Alguém exige um distanciamento do lugar em que estamos, daquilo de que se ocupa  nosso coração, nossos afetos, desejos e posses. Andar na direção da fé implica na renúncia de queremos construir em nosso interior uma imagem desse Alguém de acordo com nossos gostos e nossas expectativas.
Leitor 3: Trata-se da aceitação humilde de uma descoberta que vai se dilatando ao longo do tempo:  uma vida à luz da fé, do Senhor, do Cristo morto-ressuscitado. Vida de fé que há de reservar suas surpresas.  Não se coloca esse Alguém a nosso serviço. Se assim fosse, estaríamos diante de um ídolo.
Animador: Andar na direção desse Alguém significa aceitar que ele seja diferente. Nem sempre as  exigências da fé coincidem com nosso querer. Nossos critérios nem sempre são os critérios desse Alguém. Não se seleciona aquilo em que deseja-se acreditar.
Todos: A fé pede que perdoemos setenta vezes sete, nos diz que o corpo apodrecido na sepultura é fadado à gloria,  que há força de redenção no sofrimento. O Outro será acolhido em sua totalidade, em tudo o que é e que diz. Trata-se do tudo ou nada.
Canto: Tudo é possível se você crer em Deus / Tudo é possível se você crer em Deus/ Fé move a mão de Deus sua Palavra é viva/ Tudo é possível se você crer em Deus...
Animador: O movimento da fé não desemboca num vazio, mas encontra um dado objetivo, em alguma  coisa que se acredita, uma “regra de fé”.  A fé tem um conteúdo. Situa-se no observável, no coletivo, no comunicável. Há um conjunto de verdades que está diante de nós, um credo a ser conhecido, apreciado, vivido. Não verdades frias.  Há um Deus grande e belo que se revela em Jesus, morto e ressuscitado, no coração de uma comunidade de crentes e que nos faz viver aqui e agora a intimidade com ele de modo nebuloso e esperando a plenitude na “aventura da vida no século”. 
Leitor 1: Os sentimentos e sensações que cada um experimenta nem sempre são bons conselheiros, sobretudo quando as pessoas não são  vigilantes nem perseverantes. No campo da fé, a emoção é má conselheira. O “credo” permite nos ater a um linguajar sóbrio e distinguir os reais fundamentos da fé que são necessários para construir sobre o sólido uma experiência pessoal do Deus de Jesus Cristo.
Canto de aclamação: Fala Senhor, fala Senhor, palavra de Fraternidade!
                                     Fala Senhor, fala Senhor, és luz da humanidade!
A tua Palavra, é fonte que corre,penetra e não morre, não seca jamais.
A tua Palavra, que a terra alcança,é luz,esperança que faz caminhar.
A tua Palavra, farol de justiça, que vence a cobiça, é benção e paz.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo Marcos 8, 27-30 ( Ler na bíblia)
Animador: A fé está ligada a uma experiência.  É um dado existencial.  Ela permeia e atravessa a vida de uma pessoa transformando-a através de um processo de conversão e de salvação. Exteriormente, a convicção interior se explicita num testemunho concreto e cotidiano, que arranca a pessoa do egoísmo e da instalação em seus próprios interesses e abre para uma solidariedade mais ampla, a uma justiça mais exigente, a uma caridade mais generosa. Não se pode pensar numa ortodoxia, sem pensar numa ortopraxia. Não se pode falar de uma fé solidamente estruturada, sem delinear também um comportamento, uma moral. O comportamento deve refletir a adesão ao Deus de Jesus Cristo e deixar transparecer a fé através de escolhas coerentes e decisivas. Não existe fé sem obras. Os ritos externos que costumam exprimir a fé sem o fundamento da fé são vazios e inócuos.
Leitor 1: A fé designa o ato pessoal de crer, de se confiar a Cristo e a seu ensinamento  que não se limita à submissão a códigos engessados ou a um corpo de doutrina.  
Todos: A fé  tem a ver com uma liberdade que faz a experiência de ser libertada de si mesma. 
Leitor 2: A  fé cristã significa apostar todas as fichas nesse Jesus de Nazaré, que veio ao mundo da parte de Deus, caminhou pelas estradas da terra, conheceu os mistérios do coração humano, sofreu, morreu e ressuscitou e vive entre nós. 
Animador: Estará conosco ate à consumação dos séculos. A fé em Deus não exige renúncia de viver e responder aos convites do tempo. Ela, no entanto, dá um sabor diferente a nossos  planos, projetos e vivência. Leitor 1: A fé não nos fecha numa modalidade de autossuficiência ou complacência para conosco mesmo.  Convida-nos a nos reabastecer numa fonte fora de nós.  A fé não é qualquer coisa mágica que nos garante tudo uma vez por todas. Ela coloca à prova nossa  liberdade e nossa  confiança  no cotidiano de nossas escolhas.Leitor 2:  A fé informa tudo: casamento, vida de padre, pessoas solteiras, alegrias, sofrimentos, prioridades, vida e morte. Todos: Vivemos como se sempre estivéssemos vendo o Invisível.
Animador: “A comunidade cristã, de modo especial pela vida litúrgica, modela nossa maneira de ver o mundo, instrui nosso caráter moral, e educa nossa atitude diante de questões éticas. A liturgia nos descentraliza, nos coloca diante da Palavra de Deus  para que possamos ser imitadores de Cristo. Por seus pastores também a Igreja nos fornece indicações a respeito de nosso seguimento de Cristo”  (Thomasset).  

Benção do Santíssimo.

terça-feira, 29 de outubro de 2013



A DIREÇÃO ESPIRITUAL?

O fim de toda a direção espiritual é a Santidade.

A direção espiritual foi definida como “ciência e arte de conduzir as pessoas à perfeição segundo a própria vocação iluminada pelo Evangelho e pela Palavra da Igreja”. Portanto, conforme a maioria dos autores, “a direção espiritual católica é a ajuda que um católico oferece a outro católico para chegar à coerência de vida segundo os princípios do Evangelho e os ensinamentos da Igreja Católica”.
A arte e a ciência da direção espiritual significam que o diretor espiritual deve ser profundo conhecedor dos caminhos que levam a Deus, fundamentados sobre a Palavra de Senhor, mas também sobre as ciências humanas tão necessárias no conhecimento do ser humano.
A psicologia, a psicanálise e outras ciências humanas podem substituir a direção espiritual?
É claro que não, porque nenhuma ciência humana, sem o suporte da graça e da iluminação do Espírito Santo, poderá desenvolver plenamente a potencialidade espiritual do ser humano.
O diretor espiritual, além de ser um profissional, deve ser também “um mistagogo”, Isto é, alguém que possua experiência espiritual e, com a palavra e o testemunho de vida, transmita esses valores aos seus orientados. Não se coloca a profundidade dos mistérios humanos nas mãos de qualquer pessoa que não tenha um profundo respeito pelo trabalho que Deus fez no coração de alguém.

Quando e como fazer a direção espiritual?

Uma direção espiritual que queira produzir frutos e frutos abundantes não pode acontecer algumas vezes esporádicas, rápidas e sem reflexão. É preciso que os encontros aconteçam com certa freqüência e depois passem a tornar-se menos freqüentes, mas será sempre necessário encontrar-se com o diretor espiritual para poder esclarecer, aprofundar e conhecer melhor o que Deus espera de nós.
O diretor espiritual que acolhe com cordialidade e afetividade sadia o dirigido, permite que ele manifeste o que se passa no seu coração. Revelar a própria consciência nem sempre é fácil. É preciso saber esperar o momento oportuno, quando a pessoa vai percebendo que chegou a hora de se abrir totalmente.
A direção espiritual, verdadeira e autêntica terapia interior, oferece ao dirigido a oportunidade de enfocar a vida à Luz da Palavra de Deus e do modelo completo da existência humana que é Jesus Cristo.
Deus é quem convoca a mudanças de vida.
O silêncio e a solidão são indispensáveis para contemplar a si mesmo e, sem medos, olhar as próprias feridas sangrando. Somente vendo as gotas de sangue cair pode-se perceber o tamanho da ferida e a cura necessária.
Há momentos de extrema solidão em que o ser humano, por quanto materialista possa ser, levanta seus olhos para o céu e invoca o nome a luz de alguém que ilumine. O ambiente da direção espiritual é um espaço sagrado, uma tenda onde Deus e o ser humano se encontram motivados pelo amor.
O ser humano, desejoso de ser redimido e Deus desejoso de nos redimir de todas as nossas fragilidades.

Relacionamento entre diretor espiritual e dirigido

Não é necessário um grande esforço para compreender que a direção espiritual é um relacionamento humano entre duas pessoas que tem uma meta em comum: chegar à plenitude da vida interior em Cristo. Todo relacionamento, quando é sadio, desemboca na amizade. Há muitos autores que gostam de definir a direção espiritual como “amizade espiritual”, pois ajuda a penetrar mais a fundo o encontro de duas pessoas que, tendo os mesmos sentimentos e objetivos de vivência evangélica, se ajudam reciprocamente.
O relacionamento não pode ser gélido, frio; deve, sim, apresentar todas as características de uma amizade fraterna que abre os caminhos para uma integração da fé, da amizade e do ideal de santidade.
Todas as características do relacionamento humano de amizade são necessárias para uma boa direção espiritual, sem dominar e sem impedir que o outro seja ele mesmo, e que possa viver com plena liberdade o que Deus lhe pede. Diretor espiritual não é máquina Xerox, mas sim amigo e companheiro que contempla com alegria o desenvolvimento da pessoa nas várias dimensões humano-espirituais, se alegra pelo seu sucesso e se entristece pelos seus fracassos.

Conteúdo da direção espiritual

A direção espiritual tem como finalidade levar a pessoa à unidade harmoniosa de todo o ser. A vida inteira deve ser espiritual. Na sequência
destacamos alguns pontos que fazem parte da formação da direção espiritual:
-  Ajudar a pessoa a superar a dicotomia alma/corpo, levando-a a ver o corpo como um sacramento do amor de Deus, pelo qual se realiza a verdadeira experiência do amor de Deus e a experiência do amor humano.
-  Superar o egoísmo e colocar-se generosamente a serviço de Deus e dos outros.
- Ajudar o dirigido a procurar uma vivência integral da vida sacramental e não só de alguns sacramentos.
-  Ter uma terna e filial devoção a Nossa Senhora.
- Criar uma maior familiaridade com a Palavra de Deus.
- Viver com autenticidade e coerência o estado de vida.
- Ajudar a pessoa numa serena iniciação de oração.
- Ajudar a pessoa no conhecimento dos místicos.
- Introduzir a pessoa na oração pessoal, comunitária e litúrgica, compreendendo que a oração não é sentimento, mas fidelidade ao projeto de amor a Deus.
-  Formar a pessoa para uma vida de ascese, de mortificação para que seja mais solidária.
-  Exercitar um tipo de mortificação que leve ao autodomínio e controle de sua paixões.
- Educar a o sentido da cruz.
- Assumir a própria fragilidade e paixões.
- Acolher a cruz com alegria, como bem aventurança.
- Levar a pessoa a assumir a sua fé integrada na Igreja local e universal.

A direção espiritual deve fazer crescer uma pessoa que assume Jesus Cristo, a Igreja e a vida concreta de cada dia, que tem identidade cristã e social no ambiente em que vive, tornando-se assim fermento de transformação.


Livro de esclarecimento : Sciadini, Patrício, O que é, como se faz direção espiritual. São Paulo, Loyola, 2008.
Não haverá mais noite porque o Senhor Deus vai brilhar sobre eles

Apocalipse 22,1-7

A última passagem do Apocalipse articula-se repentinamente com o primeiro trecho do Gênesis, ao início da história: lá uma fonte que se polui, aqui um rio (o Espírito) que salva; lá uma árvore cujos frutos se corrompem, aqui a árvore da vida e da eternidade; lá a busca e a corrida do homem pela felicidade, aqui a resposta à imensa nostalgia pela perda da amizade de Deus; lá o homem que procura a alegria, aqui a alegria, o amor a penetrar no homem. 
Dois temas enchem a Bíblia: o templo e o matrimônio. 
O templo parece quase materializar o desejo de Deus de habitar entre os homens, de fazer amizade conosco. 
O matrimônio traduz bem a total comunhão entre dois seres.
Na cidade celeste a humanidade é unida a Deus e é morada de Deus. 
Esta maravilhosa comunhão do homem com Deus, já vivida na Eucaristia e no amor fraterno, aparece como as núpcias eternas de Jesus com a humanidade. 
A Igreja de hoje vive estas realidades e possui a certeza de que a história humana tem um sentido, o paraíso é uma realidade e a humanidade caminha para Deus.
Por isso, reza intensamente: “Vem, Senhor Jesus!”

Pe.Emílio Carlos+
em Reflexões em Gotas-
Ed.Com Deus
Pensamentos

Uma Deliciosa Receita de Vida



Uma Deliciosa Receita de Vida
Jogue fora todos os numeros não essenciais para a sua sobrevivência…
Isso inclui idade, peso e altura.
Freqüentemente dê preferência a seus amigos alegres. 
Os “baixo astral” puxam você para baixo.
Continue aprendendo. Não deixe seu cérebro desocupado.
Curta coisas simples. 
Ria sempre. 
Lágrimas acontecem. 
Aguente, sofra e siga em frente. 
A única pessoa que acompanha você a vida toda é VOCÊ mesmo.  
Seu lar é o seu refúgio.
Diga a quem você ama, que você realmente os ama, em todas as oportunidades.
LEMBRE-SE SEMPRE QUE:  " A vida não é medida pelo número de vezes que você respirou…mas, pelos momentos em que você perdeu o fôlego…de tanto rir…de surpresa…de êxtase…de felicidade…"
” Um coração feliz é resultado inevitável de um coração ardente “

Pérola do dia: 

Pessoas



HÁ PESSOAS…
QUE QUEREM SER BONITAS PARA CHAMAR A ATENÇÃO…
OUTRAS DESEJAM A INTELIGÊNCIA PARA SEREM ADMIRADAS…
MAS HÁ ALGUMAS QUE PROCURAM CULTIVAR A ALMA E OS SENTIMENTOS.
ESSAS ALCANÇAM A ADMIRAÇÃO DE TODOS, PORQUE ALÉM DE BELAS E INTELIGENTES TORNAM-SE REALMENTE PESSOAS!
 “Um coração aberto e disponível é terreno fértil para que o reino de Deus aconteça

 Lucas 13, 18-21

A manifestação do reino de Deus em nós acontece na medida da nossa dependência ao Seu Amor. 
Quando deixamos que a semente do amor de Deus caia no jardim do nosso coração, paulatinamente vamos percebendo a mudança  e transformação das nossas atitudes a partir da nossa maneira de pensar. 
Por isso, Jesus compara o reino de Deus com a semente de mostarda que é um pequeno grão, mas  que plantado tem a capacidade de crescer, transformar-se, expandir-se se tornando uma grande árvore. 
Na medida em que nós nos damos conta desse amor e nos entregamos a ele cresce em nós também o entendimento das coisas que o Senhor preparou para vivermos segundo a Sua vontade. 
É o reino de Deus que aos pouco se instaura na nossa vida mudando a nossa mentalidade e nos fazendo ter Jesus com Rei e Senhor. Desse modo os nossos pensamentos, sentimentos e ações vão se transformando nos pensamentos de Deus e Ele vai tomando conta de nós, nos dando conhecimento dos Seus planos, a Sua Palavra vai direcionando a nossa vida e nos tornando capazes de viver conformes ao Evangelho. 
O Amor de Deus então se vai tornando grandioso  a ponto de extravasar  e abrigar a todos os que dele  são carentes. É como acontece também com o fermento que aos pouco faz aumentar a massa até que tudo fique levedado sem que se perceba.  
O coração que está aberto e disponível é terreno fértil para que o reino de Deus possa ocorrer.   Deus não economiza o Seu amor!   Jesus Cristo veio ao mundo para implantar entre nós o Seu reino de amor, assim sendo, vivemos o reino de Deus desde já, quando praticamos o Seu amor no dia a dia da nossa vida, nas nossas partilha. Deus é Amor e, se somos Seus filhos (as), com certeza o amor mora em nós.  

  • – Você tem consciência de que a semente do amor de Deus foi plantada em você? 
  • – Você tem usufruído dessa bênção?
  •  – Você tem usado o amor de Deus para também amar as pessoas da sua vida? 
  • – Você se sente amado (a) pelas pessoas com o amor que vem de Deus?

Verdadeiros filhos de Deus “
  – Romanos 8, 18-25 – 

Se crermos na Palavra do Senhor, nunca poderemos ficar tristes por causa das aflições e das tribulações pelas quais passamos. 
Nesta carta São Paulo nos dá entendimento da esperança que devemos ter na glória futura que se manifestará em nós, garantindo que os nossos sofrimentos de hoje não têm comparação com a plenitude que viveremos no tempo vindouro.  
Por isso, ele nos afirma: “Os sofrimentos do tempo presente nem merecem ser comparados com a glória que deve ser revelada em nós”
O pecado dos nossos primeiros pais barrou a harmonia que mantínhamos conosco mesmo, com Deus e com os nossos irmãos e irmãs. Consequentemente, até mesmo a natureza se rebela contra nós por causa das nossas transgressões. Com efeito, São Paulo continua nos conscientizando: “toda a criação está esperando ansiosamente o momento de se revelarem os filhos de Deus”, isto é, a hora em que os homens, assumindo a salvação de Jesus serão libertos do pecado e  irão agir como verdadeiros filhos de Deus.  
Por outro lado, há em nós também, um anseio interior muito forte que nos faz esperar pelo dia em que nos sentiremos definitivamente livres (as) da escravidão da corrupção e assim possamos desfrutar da glória futura. A natureza e toda a criação “geme como que em dores de parto” esperando pelo dia em que haverá harmonia entre ela, Deus e os homens.  
Pela fé, nós já estamos salvos (as), mas enquanto isso, a esperança nos faz estar firmes e perseverantes aguardando o grande dia em que nos reuniremos aos santos e aos anjos para celebrarmos juntos a glória do Senhor. 
Às vezes ficamos tristes quando falamos em ir embora aqui da terra, porém, esse é o nosso destino, e um dia, não perguntaremos mais nada, todas as nossas dúvidas serão tiradas. 
Enquanto isso, nós precisamos seguir vivendo o nosso dia a dia na perspectiva de filhos e filhas  que desejam encontrar-se com o Pai.

  • - Você também espera por esse dia com confiança? 
  • – Como você imagina ser a glória vivida no céu?
  • - Você sabia que todas as intempéries que acontecem são por causa do pecado do homem?
  •  – Você já está aprendendo a acolher o sofrimento com esperança de vida nova?

Para se construir um mundo, outro tem primeiro de desmoronar-se

111004-Sao-Francisco-de-Assis

Se analisarmos os começos dos grandes santos, se observarmos as transformações espirituais que se dão à nossa volta, descobriremos um traço comum, como que um primeiro passo: o despertar

O homem desperta e convence-se de que toda a realidade é efêmera e transitória, de que nada é sólido, exceto Deus. Em toda a plena adesão a Deus se esconde uma busca inconsciente de transcendência e de eternidade. Em todo o arranque, em toda a “saída” para o Infinito, palpita um desejo de libertar-se da opressão de toda a limitação; assim, a conversão transforma-se na suprema libertação da angústia. O homem, ao despertar, torna-se sábio: sabe que é loucura relativizar o absoluto e absolutizar o relativo; sabe que por instinto buscamos horizontes eternos e que as realidades humanas só nos oferecem marcos apertados que oprimem a nossa ânsia de transcendência, e assim nasce a angústia; sabe que a criatura termina nesse ponto e não tem porta de saída, e por isso os seus desejos mais profundos ficam sempre frustrados; e sobretudo sabe que, feitas as contas, só Deus vale a pena, porque só Ele oferece caminho e canal aos impulsos ancestrais e profundos do coração humano. 

O jovem Francisco tinha detetado, como um radar ultrassensível, os sonhos da sua época, e sobre eles, tinha projetado um mundo de castelos de ameias, espadas fulgurantes abatendo inimigos. Os cavaleiros iam para os campos de batalha debaixo das bandeiras da honra, para alcançar a fugida sombra chamada glória; à ponta de espada se conquistavam os títulos nobiliárquicos, e em braços de canções de gesta se entrava no templo da fama e no reportório dos rapsodos, como os antigos cavaleiros do Rei Artur e os paladinos do imperador Carlos Magno… Numa palavra, os caminhos da grandeza passavam pelos campos de batalha. 

Era esse o mundo de Francisco, e chamava-se sede de glória. A primeira ilusão deu-lhe a primeira desilusão. Sonhar com tão altas glórias e encontrar tão humilhante derrota logo à primeira tentativa, era demais! E aí o esperava Deus. 

Nos castelos levantados sobre dinheiro, poder e glória, Deus não tem entrada. 

Quando a vida lhe corre bem, o homem tende insensivelmente a centrar-se em si mesmo, grande desgraça, porque se apodera dele o medo de perder tudo, e vive ansioso e infeliz. Para o homem, a desinstalação é precisamente a salvação.

Ignacio Larrañaga in O Irmão de Assis