Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

Para você entrar em nossos artigos click nas imagens nas laterais e encontrarás os lincks dos artigos postados.

Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 29 de agosto de 2014



“O orgulho”.

“E preservai o vosso servo do orgulho, não domine sobre mim!” ( Salmo 18b,14)

 
Qual de nós gostaria de ser tachado de “orgulhoso”? Ninguém! No entanto, não há ninguém, ou praticamente ninguém, que não tenha nada de orgulho em sua alma. Para fazermos um exame sobre se somos ou não orgulhosos, sugiro ler o texto abaixo.
Há, sem dúvida, em todo ser humano uma tendência para as alturas, uma nobre ambição de desenvolver todas as suas potencialidades, porque o homem foi criado para Deus. A sua condição natural suspira por uma plenitude humana e espiritual à altura da sua dignidade de filho de Deus. Mas com esse desejo de crescimento mistura-se uma outra ambição, doentia, que consiste precisamente na supervalorização do próprio eu.

Este vai adquirindo uma importância tal que acaba por suplantar a própria realidade. Pouco a pouco, sem que o perceba, a pessoa vai deslocando o centro gravitacional de todas as coisas, que é Deus, para colocá-lo no centro medular da sua própria existência. Chega assim a considerar-se, na expressão de Protágoras, "homo mensura", a medida, o critério de todas as coisas: as coisas são altas ou baixas, são boas ou más na medida em que sejam altas ou baixas, boas ou más para ela; as pessoas são agradáveis ou desagradáveis, idôneas ou imprestáveis segundo tenham ou não a capacidade de integrar a máquina da sua própria felicidade. Sem reparar, vai-se tornando para si mesmo Deus e mundo. Como poderíamos reconhecer, em primeiro lugar, o amor-próprio? Sem dúvida, pelo alto conceito que fazemos de nós mesmos.

Por um estranho mecanismo de autossugestão, tendemos paulatinamente a agigantar a nossa imagem. Tiramos dela os defeitos e acrescentamos virtudes; supervalorizamos os aspectos positivos e minimizamos os negativos. Lembro-me de ter visto, num livro dedicado ao estudo da personalidade, o desenho de um mesmo rosto visto de três ângulos diferentes: o da esposa, o dos filhos e subordinados e o do próprio interessado. Não é preciso dizer que este último era o mais agradável dos três. O primeiro parecia triste, acabrunhado; o segundo duro, impositivo; o terceiro simpático, jovial, sorridente... Será que sofremos nós também dessa miopia para os nossos defeitos e dessa hipermetropia para as nossas qualidades?
Kierkegaard escrevia a um amigo estas palavras reveladoras: "A tua principal função é a de te enganares a ti próprio e parece que o consegues porque a tua máscara é das mais enigmáticas".
Essa função se realiza através de diversos expedientes, entre eles a justificação das próprias falhas. Com efeito, depois de cometermos um erro, tendemos a procurar com a imaginação as causas atenuantes ou dirimentes da nossa responsabilidade. E pensamos: — Não, não fui eu, foram as circunstâncias; foi o cansaço, o excesso de trabalho, a provocação dos outros, a sua falta de compreensão...

Não observamos com frequência esse tipo de reação? O estudante justifica diante dos pais a sua reprovação dizendo: "O professor é uma «droga»". O profissional, diante de um fracasso, alega: "No meio dessa corrupção generalizada, nenhuma pessoa honesta pode ser bem-sucedida". Os pais que não se empenharam na educação dos filhos argumentam perante os seus desvios: "O ambiente está péssimo".

Li uma vez não sei aonde um conselho de um chefe ao seu subordinado: "Tenha sempre em mente que todos erram. O problema é que a maioria nunca admite que a culpa foi sua, pelo menos se puder dar um jeito: acusam a esposa, o síndico, os filhos, o cachorro, o tempo, mas nunca a si próprios. Por isso, se você fizer uma tolice, não me venha com desculpas — vá primeiro olhar-se no espelho. E depois venha falar comigo".

O homem dispõe para cada um dos seus atos de um arsenal de motivos que lhe justificam o comportamento. A ciência da psicologia propagandística demonstrou que todos os impulsos de compra, até os mais absurdos, podem ser justificados mais tarde. Quando os homens adotam uma posição, geralmente defendem-na por amor-próprio até o último reduto. Daí deriva um tipo de teimosia bem característico: o das pessoas que não sabem retificar as suas posições ainda que os argumentos contrários pareçam objetivamente certos. Não dão, como se diz, "o braço a torcer". Quem sai lucrando com essas falsas justificativas? Somente a nossa falsa imagem. Somente o orgulho. A personalidade verdadeira fica lá no fundo, abafada, atrofiada, condenada ao raquitismo pela insinceridade (Rafael Llano Cifuente, “Egoísmo e Amor”, Ed. Quadrante, São Paulo).
Este é um sinal claro do nosso orgulho: a miopia para os nossos defeitos e a hipermetropia para as nossas qualidades. Será que isso acontece comigo?
Façamos o propósito de tirar todo o orgulho da nossa alma e seremos muito mais felizes!!!

Pe.Emílio Carlos Mancini


A difícil arte de ser você mesmo

“A cada bela impressão que causamos, conquistamos um inimigo. Para ser popular é indispensável ser medíocre”. (Oscar Wilde)

 
Você já se perguntou por que é tão difícil ser você mesmo?
Na realidade buscamos seres humanos iguais ou semelhantes a nós, pessoas com as mesmas opiniões, sentimentos, valores e crenças, por isso a diferença nos outros nos incomoda tanto, eles traem nossos princípios, logo julgamos que devem estar errados e lhes falta experiência ou conhecimento para evoluir até o nosso estado de grandeza.

Poucas pessoas possuem a coragem de realmente ser elas mesmas, a pressão contrária é muito grande e assim a maioria tenta se adequar ao comportamento social vigente e assim aos poucos se transforma naquilo que não é, afundando-se em falsas palavras, atitudes e sentimentos, causando aos outros uma sensação de sempre estarmos senhores da situação. Pura ilusão.
A cada dia distanciamo-nos um pouco mais de nós mesmos, e como numa neblina, um vazio frio e úmido passa a nos envolver. Nossos dias começam a se tornar tristes, nossas amizades vazias, pois nos enterramos em conceitos que não são nossos para parecer agradáveis aos outros, esquecendo de nossa verdadeira essência.

Quando era pároco na Paroquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em Matão encontrei com um morador de rua “Cosme era seu nome” que sempre estava no mesmo lugar, e que a única coisa que vinha pedir na casa paroquial todos os dias era seu almoço não pedia nada mais,  um dia parei, lhe dei um sanduíche e sentei para conversar. Ele me contou sua historia, família, trabalho, amigos, ouvi com atenção e finalmente lhe perguntei o que havia lhe acontecido para ele decidir viver assim, nunca esqueci a sua resposta: “Eu me perdi de mim mesmo” e contou-me sua triste história que o levou a sair de sua cidade vagando pelas estradas.

Quantas pessoas estão hoje perdidas de si mesmas, vivendo valores, crenças, sentimentos e metas coletivas que não são suas, tentando alcançar um modelo de ser humano que a maioria das pessoas prega, mas não pratica.
Quantas pessoas magoam-se a si mesmos pelo temor gerado diariamente pela sociedade de que alguém possa rir de você, o medo de perder algo ou alguém, que percam o respeito por você, medo da rejeição ou mesmo para não magoar os outros. Você já parou para pensar o quanto estes medos e ferramentas de manipulação limitam os seus talentos.

Devemos insistir em si mesmo; nunca imite. Seu próprio talento você pode apresentar a cada momento com a força acumulada pelo cultivo de uma vida inteira; mas do talento adotado de outra pessoa você tem apenas uma extemporânea posse parcial. Faça o que foi designado para você, e nenhuma esperança ou ousadia poderão ser demais.
Lembre-se, ninguém é perfeito, você possui qualidades e defeitos como todos os demais seres humanos e por isso devemos aprender a conviver com eles e aceita-los. A beleza e a diferenciação humana estão justamente nestas imperfeições,  até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.
Também esqueça a diplomacia, ser diplomático significa ser outra pessoa. Quer melhor sinônimo para hipocrisia do que, diplomacia? Seja simplesmente você mesmo! Não minta para si mesmo. Você não merece!

Não precisa temer uma punição. Porque temos que ser assombrados pelo medo do julgamento alheio? Ser você mesmo é uma tarefa difícil e exaustiva. É uma tarefa diária, pois a todos os momentos sofremos influências profundas para, de alguma forma, reconstruir nossa personalidade seja da família, da escola, da Igreja, da empresa, do clube, dos amigos e dos inimigos.
Mesmo com este processo de reconstrução constante não somos aceitos pelo que somos. Somos aceitos pelo que os outros querem que sejamos. E então, mudamos. Vivemos mudando. Mudamos nosso jeito de falar, de se vestir, de ver o mundo, nossos gostos musicais, nosso modo de se divertir e de repente você acorda numa manhã qualquer e não se reconhece mais. É neste momento que você descobre que se perdeu de si mesmo.

Tenho consciência de que mudar é a nossa única certeza na vida, é inevitável desde que isso seja feita para o seu próprio desenvolvimento pessoal, não para agradar os outros ou construir personagens politicamente corretos.
Como diria Pablo Picasso “qualquer outro terá todos os meus defeitos, mas nenhuma das minhas virtudes.”
Assuma o seu “EU” verdadeiro, pare de representar papeis socialmente corretos, crie o seu próprio espaço, solte as rédeas do seu verdadeiro talento. Acredite em si mesmo, aceite seus defeitos e qualidades e siga em frente.

Pe.Emílio Carlos Mancini


22º DOMINGO DO TEMPO COMUM
31 de agosto de 2014




“Renúncia e seguimento a Jesus Cristo”


Leituras: Livro do Profeta Jeremias 20, 7-9; 
Salmo 62 (63), 2.3-4.5-6.8-9 (R/. 2b); 
Carta de São Paulo aos Romanos 12, 1-2; 
Mateus 16, 21-27.

COR LITÚRGICA: VERDE

Nesta páscoa semanal de Jesus, somos convidados a renunciarmos a nós mesmos, tomarmos a sua cruz e segui-lo. É a certeza de que caminhar com Ele implica entrega e doação total. Hoje lembramos o dia nacional do catequista. Que Deus possa abençoar todas estas pessoas que dedicam parte de seu tempo assumindo o projeto de vida de Jesus, caminho, verdade e vida.

1. Situando-nos brevemente:
Domingo da renúncia de tudo para seguir livremente Jesus. Quem deseja seguir Jesus, fazendo dele “caminho, verdade e vida” ouve de imediato o apelo: “Renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me”. É a certeza de que caminhar com Ele implica a entrega e a doação radical.

No seguimento de Jesus Cristo, aprendemos e praticamos as bem-aventuranças do Reino, o estilo de vida do próprio Jesus: seu amor e obediência filial ao Pai, sua compaixão entranhável frente à dor humana, sua proximidade aos pobres e aos pequenos, sua fidelidade à missão, seu amor serviçal até a doação de sua vida.

Celebramos a páscoa de Jesus Cristo que se revela e amadurece nas inúmeras pessoas e comunidades que, renunciado a si mesmo e carregando a cruz, doam sua vida em favor dos valores da Boa-Nova do Reino. Necessitamos nos fazer discípulos dóceis, para aprendermos de Jesus, em seu seguimento, a dignidade e a plenitude da vida.

Recordamos, com carinho hoje, os diferentes servidores em nossas comunidades eclesiais.

2. Recordando a Palavra

Jesus inicia uma nova fase de vida. Até aqui ele foi instruindo os discípulos e o povo, começando pela Galileia. Agora ele revela o mistério de sua pessoa, o caminho da cruz, da paixão e ressurreição. O Mestre passa se dedicar mais à formação interna do grupo dos discípulos.

O caminho da cruz é marcado pela urgência de ir a Jerusalém, cidade centro do poder político e religioso. Aqui será preso, torturado e condenado à morte, mas ressuscitará depois de três dias (v.21). Jesus está determinado e consciente dos riscos que corre por causa da justiça do Reino que anunciou. Na Judeia os anciãos, os chefes dos sacerdotes e dos escribas vão oferecer resistência e determinadamente opor-se a Jesus.

Uma realidade dura demais para a cabeça de Pedro. O discípulo que professara sua fé no Messias, “Filho de Deus vivo”, não consegue entender as conseqüências de sua missão messiânica. Simão, que não compreende o mistério do Filho de Deus, propõe uma alternativa e repreende a Jesus: “Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isto nunca te aconteça!”. Ele, a exemplo do povo Judeu, está arraigado a um messianismo poderoso e vencedor.

Pedro constitui-se para Jesus em uma pedra de tropeço no caminho. Por isso a reação do Mestre é violenta: “Fique longe de mim, Satanás! Você é uma pedra de tropeço para mim, porque não pensas as coisas de Deus, mas as dos homens!” (v.23). O discípulo deseja que Jesus seja feito à imagem e semelhança dos critérios humanos. Todavia, o Messias não é como os humanos querem.

Pelo contrário, ele convida para ser aquilo que ele é, seguindo-o pelo caminho da cruz. As condições implicam a renúncia de si mesmo e o carregar a que encontrou a vida na doação de sua própria cruz. Realidades que identificam o discípulo com o Mestre, que encontrou a vida na doação de sua própria vida. O discípulo que perde a vida tem a grande vantagem: a entrega total como Jesus. A única forma de realização total será sempre viver para a os outros. Este é o caminho da Cruz (Evangelho).

O texto de Jeremias pertence à sua 5ª confissão. Em suas confissões, ele abre seu coração e desabafa diante do insucesso da missão profética num ambiente refratário e hostil. Ele se dá conta de que entrou “numa fria”. O que mais o angustia é o silêncio de Deus, já que não vê nenhum sinal de sua atuação que confirme a verdade de sua pregação dirigida aos concidadãos. Pessoalmente o profeta tem consciência do chamado de Deus e da missão de falar em nome do Senhor ao povo.

Vive um profundo dilema entre o insucesso da missão e o fogo ardente da Palavra que deve anunciar. Esta não lhe permite calar-se. Na missão, o profeta experimenta a violência de Deus e de sua palavra: “Tu me seduziste e eu me deixei seduzir. Foste mais forte do que eu e venceste” (v;7). Da Palavra que não surte resultados imediatos, brota o grito de lamento e de sofrimento de Jeremias em relação a Deus, que se transforma em oração e em aceitação obediente à sua vontade (1ª Leitura).

Paulo, no capitulo 12 da carta aos Romanos, ressalta o comportamento cotidiano do cristão. A vida cristã caracteriza-se por uma contínua busca da vontade de Deus, na cotidiana adesão ao sei projeto e como resposta total e fiel ao chamado, à vocação, às orientações de sua Palavra e da Boa-Nova de Jesus.

O apóstolo conclui que a vida do cristão é um verdadeiro sacrifício. A meta de todo o discípulo e missionário de Cristo é fazer da própria vida um culto agradável a Deus. Isto requer discernimento constante e empenho por aquilo que suscita, promove e sustenta a vida. Esse é o sacrifício que agrada a Deus (2ª Leitura).

3. Atualizando a Palavra

A compreensão da Boa-Nova de Jesus para o domingo de hoje constitui-se no fundamento da vida e da espiritualidade cristã, entendidas como seguimento na existência cristã. Seguir e contemplar o Cristo glorioso é fácil e consolador. Mas o Cristo dos Evangelhos, apresentado como modelo da prática cristã e fonte de inspiração, é o Mestre que convida ao seguimento, pela renúncia total e pelo carregar a própria cruz, pois quem deseja ser fiel ao projeto do Reino deve identificar-se com o Servo Sofredor, abandonado, de uma vez por toda, a mentalidade do falso messianismo.

Os primeiros cristãos tinham o mesmo desejo de seguir Jesus, viver como discípulos. Procuravam ter, em seu coração, os sentimentos que animavam Jesus (Cf. Fl 2,5). Queriam segui-lo a ponto de serem um com ele, tanto na vida como na morte e ressurreição. Mas o caminho era exigente e tornou-se fonte de muitas tensões, para as quais não havia respostas prontas. Pedro, ao repreender Jesus, revela a tentação da comunidade, que consistia em pensar e agir em conformidade com o sistema dos fariseus e dos escribas.

O seguimento supõe vinculação, adesão à pessoa de Jesus. Assim, o seguidor adere à sua causa, aos seus ideais e à sua missão, transformando-se “num pescador de homens” para o Reino e num mensageiro da paz (Cf. Mt 10,12ss).

O Seguimento requer renúncia dos próprios conceitos acabados, da ruptura das velhas seguranças, do abandono dos projetos pessoais. Ao lado de Jesus, não há espaço para outros mestres. Para os seguidores dos rabinos, era recomendado que, no processo de aprendizagem, tivessem diversos mestres. Aos seguidores de Jesus, ao contrário, era-lhes ensinado: “Um só o vosso Mestre” (Mt 23, 8.10).

A adesão incondicional a Jesus Cristo prolonga-se até a paixão, morte e ressurreição. Assumir o projeto e as atitudes de Jesus deixa o discípulo exposto às injúrias e à agressão, isto é, os seguidores de Jesus acompanham o Mestre no caminho da cruz e no sacrifício: “Se alguém quer me seguir, tome sua cruz e me siga” (v.24). “quem não carregar sua cruz e não caminhar atrás de mim, não pode ser meu discípulo” (Lc 14,27).

O seguimento traz consigo a exigência da inserção numa comunidade plural na sua expressão cultural, no modo de viver, de pensar, etc. Nesta comunidade, os seguidores são chamados a construir uma fraternidade alternativa à experiência social cotidiana: “Eles serão os irmãos, filhos do mesmo Pai” (Cf. Mt 23,8s) pelo serviço mútuo (Cf. Mc 10,42s), no perdão fraterno (Cf. Mt 18,15s) e com espírito de generosa gratuidade (Cf. Mt 5,46).

A opção de seguir Jesus, caminho verdade e vida, traz consigo a exigência da disponibilidade do discípulo a tudo o que o Mestre solicitar-lhe na realização da missão. Jesus vivia existencialmente cativado pelo Reino. Anunciar o reino, torná-lo presente, comunicá-lo é missão de quem opta com radicalidade pelo seguimento. A causa do Reino é tão apaixonante e tão absorvente, que todo o resto é relativo e provisório. O amadurecimento no seguimento de Jesus e a paixão por anunciá-lo requerem que a Igreja renova-se constantemente em sua vida e ardor missionários.

No sentido amplo da palavra, toda a pessoa de fé é seguidora de Jesus Cristo, aderindo à sua pessoa, comprometida com sua causa, convidada a compartilhar do seu destino: sofrimento da cruz, morte e ressurreição, alegria pela vitória (Cf. Evangelii Gaudium, 88).

A Igreja é seguidora de Jesus porque é sacramento de Cristo. É o novo povo de Deus que o Espírito Santo conduz nas pegadas do Senhor Crucificado e Ressuscitado. No tempo da continuidade da missão de Jesus, até a sua plena realização, o seguimento é obra do Espírito Santo. Neste tempo, uma autêntica evangelização concretiza-se no seguimento de Cristo na Cruz; no padecer por Cristo por causa da justiça; no perdão e no amor aos inimigos. Esse amor superar o amor humano e participa do amor divino, único eixo cultural capaz de construir uma cultura da vida.

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica

Hoje, ao participamos, em comunidade, da celebração eucarística, o Senhor nos revela e nos insere em seu mistério redentor que tem como caminho a cruz, a paixão. Como no passado, no tempo presente, Jesus sai ao encontro das pessoas, convidando-as a segui-lo. Como o profeta Jeremias “deixamo-nos seduzir pelo Senhor”, Na Eucaristia, Cristo unindo-nos a ele, nos atrai para dentro de sue mistério.

A liturgia fortalece a caminhada, a fim de levar a termo mediante o compromisso transformador da vida, a realização plena do Reino, conforme o plano de Deus. O que celebramos na mesa eucarística deve ser expresso e confirmado na vida. A Eucaristia não se reduz a um meio de regeneração interior. Ela é um projeto de transformação da sociedade e do mundo. Ela perpassa os sonhos, as buscas e as esperanças das pessoas. A Eucaristia é um caminho em direção à terra prometida, anunciada pela Palavra proclamada no seio da comunidade reunida em nome do Senhor.

A participação à mesa eucarística, com a conseqüente identificação ao ser e à prática de Cristo, transforma nosso modo de pensar e de agir. Ajuda-nos na busca das coisas com a mente e a vida renovadas (Cf. Ef 4,23). Assim iluminados pelo encontro com Cristo-luz, nos será possível, com maior facilidade, discernir a vontade do Pai, aquilo que e bom e que lhe agrada. Nesse sentido, a participação no banquete eucarístico compromete os comensais a viverem, no cotidiano da vida, de tal forma que tudo seja para a glória de Deus.

O mesmo Espírito Santo, que transforma os dons de pão e de vinho em Corpo e Sangue do Senhor, nos faz assimilar a Palavra de Deus, purifica-nos do pecado e incorpora-nos a Cristo. O Espírito suscita, em cada um de nós, os mesmos sentimentos e atitudes de serviço, doação de si mesmo, obediência ao Pai e dedicação total à missão que marcaram a caminhada do Filho de Deus.

A celebração eucarística é expressão culminante e fonte de toda a vida cristã, entendida como seguimento de Jesus Cristo. Aquilo que aconteceu uma vez, na ultima ceia e na morte de Jesus na Cruz, acontece hoje par anos, no sacramento da Eucaristia.

“Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!” Assim, A Eucaristia é sacramento do Reino de Deus.
                                  O poder de uma Música! Veja, ouça e sinta!
Este vídeo talvez lhe traga uma sensação doce, suave, leve, conduzindo você a pensar em beleza, em felicidade, alegria, satisfação, iluminando seus pensamentos, reanimando o seu dia, fortalecendo sua alma e encorajando os seus passos. Desejo sinceramente que seja assim!
 


https://www.facebook.com/video.php?v=772079132850024&set=vb.100001438330625&type=2&theater

                                            copie e cole o link no seu navegador.



“Nada te turbe” cantado por carmelitas descalzas de todo el mundo

Hace unos meses, en Teresa, de la rueca a la pluma nos hacíamos eco de esta iniciativa de los carmelitas descalzos de la zona Oeste de Estados Unidos, de cara a su celebración del V Centenario. Se trataba de formar un coro virtual con voces de carmelitas descalzas de todo el mundo para cantar “Nada te turbe”.
Ya está disponible la grabación, y nos la ofrecen en este video. Les acompaña la Orquesta Teresiana de la catedral de St. James de Seatle, Washington. La música fue compuesta por la Hna. Claire Sokol, OCD, del convento de Reno (Nevada, EE.UU.).


http://delaruecaalapluma.wordpress.com/2014/08/25/nada-te-turbe-cantado-por-carmelitas-descalzas-de-todo-el-mundo/

https://www.youtube.com/watch?v=ycy0a5eHgVs