Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

Para você entrar em nossos artigos click nas imagens nas laterais e encontrarás os lincks dos artigos postados.

Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Também o discípulo é chamado a multiplicar os pães. 

São João 6,22-29
 
Depois que Jesus saciara os cinco mil homens, seus discípulos o viram andando sobre o mar. No dia seguinte, a multidão que tinha ficado do outro lado do mar constatou que havia só uma barca e que Jesus não tinha subido para ela com os discípulos, mas que eles tinham partido sozinhos. Entretanto, tinham chegado outras barcas de Tiberíades, perto do lugar onde tinham comido o pão depois de o Senhor ter dado graças.
Quando a multidão viu que Jesus não estava ali, nem os seus discípulos, subiram às barcas e foram à procura de Jesus, em Cafarnaum. Quando o encontraram no outro lado do mar, perguntaram-lhe: Rabi, quando chegaste aqui?
Jesus respondeu: Em verdade, em verdade, eu vos digo: estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do homem vos dará. Pois este é quem o Pai marcou com seu selo.
Então perguntaram: Que devemos fazer para realizar as obras de Deus? Jesus respondeu: A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou. - Palavra da Salvação.
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Um dos caminhos que temos para conhecer melhor a pessoa de Jesus é o sacramento da eucaristia. Porém, esse caminho exige de todos nós uma postura de fé diante dele e uma abertura para as realidades que estão além da materialidade. As pessoas que só buscam a saciedade material e procuram Jesus apenas para a satisfação desse tipo de necessidade são incapazes de buscar o alimento que não se perde e que nos leva a reconhecer que Jesus é aquele que o Pai marcou com o seu selo. Essas pessoas não são capazes de ver que Jesus é o enviado do Pai e, por isso, não acreditam nele.
Não foi fácil para Jesus levar o povo a estabelecer com ele um relacionamento correto. Muitas vezes, seus gestos poderosos despertavam sentimentos inoportunos, com os quais não ele estava de acordo. Jamais o Mestre se deixava aliciar! A multiplicação dos pães prestou-se para mal-entendidos.
Depois de ter sido alimentada, a multidão foi, novamente, ao encalço de Jesus. Não por reconhecer sua qualidade de enviado do Pai, mas por ter comido e se saciado, interessada na repetição do milagre. 
No entanto, não interessava a Jesus ser procurado na qualidade de milagreiro. Ele esperava ser reconhecido como Filho do Homem, portador de um alimento especial para a humanidade, penhor de vida divina. O seu era um pão diferente: ele próprio. A apropriação deste pão dar-se-ia por meio da fé, ou seja, da adesão a Jesus. 
Ao aderir a ele, o discípulo afasta de si tudo quanto gera morte, e assimila o dinamismo vital que o animava, cuja fonte era o próprio Pai.  
Jesus estava interessado em saciar, em primeiro lugar, não a fome física, mas uma outra muito mais fundamental. Saciado com o pão do céu, o discípulo estaria apto para promover a partilha do pão material que sacia a fome do povo. 
A fé em Jesus não se expressa num intimismo estéril. Pelo contrário, ela deve ser expressa através de gestos, à semelhança daqueles realizados por Jesus. 
Também o discípulo é chamado a multiplicar os pães. 

CAMINHAR CONTRA A «CORRENTE»


«Não devemos deixar-nos arrastar para as águas turvas do cinismo, da passividade e da amargura. Contudo, também não devemos pôr os óculos cor-de-rosa do otimismo ilusório. 
Acima de tudo, devemos rejeitar todo o tipo de droga sob a forma de ideologias que oferecem respostas simplistas ou receitas radicais de má qualidade para reparação instantânea. 
Devemos simplesmente manter-nos a caminho e fazer todos os possíveis por nos deixarmos governar mais pela nossa consciência do que pelas circunstâncias. Naturalmente, isto significará muitas vezes caminhar sozinhos contra a corrente, sem quaisquer perspetivas de «êxito» visível, e parecer excêntricos ridículos aos olhos dos «sábios deste mundo». 
Mas, se não quisermos tomar esse caminho, não será o sinal de que temos lido em vão o Evangelho da cruz?»

A FÉ É CLARAMENTE NOTURNA

A fé tem a ver com a noite. A luz só se vê à noite, como as estrelas. As estrelas brilham no céu noturno. A luz da fé brilha na noite. A fé é um lugar sem certezas. 
A fé é um lugar de abertura. A fé é uma forma de hospitalidade radical. 
Para mim, as grandes imagens bíblicas da fé são as da luta de Jaco com o anjo (quando ele, no amanhecer ainda escuro, ao atravessar um riacho, luta com o próprio Deus sem saber que está a lutar com Deus; mas essa imagem do combate noturno, agônico, um bocado imperceptível mas que nos fere e deixa depois no nosso corpo a ferida, é a imagem mais prodigiosa do que é a fé no Antigo Testamento) e a do percurso que as mulheres fazem de manhãzinha, com o dia ainda muito escuro, a caminho de um sepulcro que encontram vazio. 
A fé tem necessariamente esse lado noturno de indagação e de expectativa. 
A fé é uma expectativa. 
E é nesse sentido a imagem do salto no escuro.

Para os que creem no Crucificado abre-se a porta da vida

Cristo tomou sobre Si o jugo da Lei, cumprindo plenamente a Lei e morrendo pela Lei e através da Lei. Assim libertou da Lei aqueles que querem receber d’Ele a vida. Mas eles sabem que só poderão recebê-la se oferecerem a sua própria vida. Porque os que foram batizados em Cristo foram batizados na sua morte. Submergiram-se na vida de Cristo, para se tornarem membros do seu Corpo, destinados a sofrer e morrer com Ele, mas também a ressuscitar com Ele para a vida eterna, a vida divina. 

Para nós, evidentemente, esta vida atingirá a sua plenitude no Dia do Senhor. Contudo, já desde agora – na carne – participamos da sua vida se acreditamos; se acreditamos que Cristo morreu por nós para nos dar a sua vida. É esta fé que nos permite ser uma só realidade com Ele, como os membros com a cabeça, e nos abre a torrente da sua vida. Assim, esta fé no Crucificado – a fé viva, que está associada ao vínculo do amor – constitui para nós a entrad
a na vida e o princípio da futura glorificação.
Por isso a cruz é o nosso único título de glória: Longe de mim gloriar-me, senão na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo. Quem decidiu aderir a Cristo morreu para o mundo e o mundo para ele. [...]
Contudo a cruz não é um fim em si mesma: ela eleva-nos para as alturas e revela-nos as realidades superiores. Por isso ela não é somente um símbolo; ela é a arma poderosa de Cristo; é o cajado de pastor com que o divino David sai ao encontro do Golias infernal e com o qual bate fortemente à porta do Céu e a abre. Então brotam as torrentes da luz divina que envolvem todos aqueles que seguem o Crucificado.

Quem quer ir para o céu?


 
O título faz parte de uma estória que se conta por aí. Durante um encontro de ensino religioso, a catequista pergunta aos pequerruchos que estão em sua frente: “Quem quer ir pr’o céu?” Todas as crianças levantam a mão e respondem em coro: “Eu vou!” Umas delas, porém, fica em silêncio. “Você não quer?” indaga curiosa a mestra. E ela: “Não, porque mamãe me disse para voltar logo para casa após a catequese!”... 

Passando da brincadeira para a realidade, se conhecêssemos verdadeiramente quem é Deus e o que significa “paraíso”, seríamos atraídos irresistivelmente para eles, infinitamente mais do que acontece com a lei da gravidade. Infelizmente, ao longo da vida, são tantos e tão fortes os ouropéis que aparecem, que lentamente, dia após dia, nos tornamos cada vez mais cegos às “coisas do céu” e atraídos pelas “coisas da terra”.
Mas, o que é o céu? Para começo de conversa, poderíamos lembrar que sua existência era aceita até mesmo fora do judaísmo. Famoso é o exemplo apresentado por Platão. Para ele, o mundo se assemelha a uma caverna escura, habitada por pessoas acorrentadas, de costas para a entrada. No lado de fora – ou seja, envolvidas pela luz e pela beleza do sol – caminham e trabalham outras pessoas, cheias de vida. É a sombra delas que se reflete no fundo da caverna – sombra que, para os aprisionados, é a única realidade percebida e, portanto, existente.
Para Platão, o frenético corre-corre que atordoa e inferniza os habitantes deste mundo é... uma aparência enganosa. A realidade que sustenta e dá sentido a tudo é Deus. Com ele concorda um salmista judeu, que escrevia mais ou menos na mesma época: "Setenta anos é a duração de nossa vida. Oitenta, para os mais robustos. A maior parte deles é sofrimento e vaidade. Passam depressa e nós voamos. Ensina-nos, Senhor, a contar os nossos dias, para que tenhamos a sabedoria do coração!" (Sl 90,10.12).
Na “Escola de Atenas”, uma obra estupenda do pintor renascentista italiano Rafael Sanzio, Platão aparece com o dedo apontado para o alto, e Aristóteles, para o chão. É a síntese perfeita da missão do cristão. Quanto mais ele olha para o céu, mais aprende a olhar para a terra. Quanto mais Deus estiver presente em sua vida, mais perfeito e concreto será seu amor pelos irmãos que caminham ao seu lado. Foi provavelmente isso que os anjos quiseram ensinar aos Apóstolos no dia da Ascensão de Jesus: "Homens da Galiléia, por que ficais aí, parados, olhando para o céu? Esse Jesus que foi elevado ao céu, virá novamente para vós!" (At 1,11).
E, se Jesus “virá novamente no meio de nós”, o céu deixa de ser uma casa que se constrói na terra e se ocupa somente após a morte. Pelo contrário, se alguém, já aqui na terra, conseguir transformar a sua vida numa morte ininterrupta ao egoísmo, a cada morte corresponderá uma nova experiência de paraíso, até a última, quando ele mesmo se identificará com o céu: "Desde agora já somos filhos de Deus, embora ainda não se tenha tornado claro o que vamos ser. Sabemos que, quando Jesus se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque o veremos como ele é" (1Jo 3,2).
Ao tentar descrever o céu, o “Catecismo da Igreja Católica” faz esta reflexão: "O céu é o fim último e a realização das aspirações mais profundas do homem, o estado de felicidade suprema e definitiva. Viver no céu é viver com Cristo. Os eleitos vivem nele, mas lá conservam – ou melhor, lá encontram – sua verdadeira identidade, seu próprio nome. Este mistério de comunhão bem-aventurada com Deus e com todos os que estão em Cristo supera toda compreensão e toda imaginação. A Escritura nos fala dele em imagens: “O que os olhos não viram, os ouvidos não ouviram e o coração humano não percebeu, isso Deus preparou para aqueles que o amam(1Cor 2,9)».
Por tudo isso – e por mil outras razões –, Santa Teresa de Ávila repetia para si mesma: "Espera, ó minha alma, espera! Ignoras o dia e a hora. Vigia cuidadosamente, tudo passa com rapidez, ainda que tua impaciência torne duvidoso o que é certo, e longo um tempo que é curto. Considera que, quanto mais lutares, mais provarás o amor que tens a teu Deus e mais te alegrarás um dia com teu Bem-Amado numa felicidade e num êxtase que não poderão jamais terminar".

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Pérola do dia:

Existe um tesouro que está presente em cada desafio que você enfrenta; seus esforços e persistência pavimentam a estrada em direção àquele tesouro.  
Encare um difícil desafio e experimente uma nova exuberância de vida. 
Seja o que for que o desafio demanda de você, embutido no pacote estará também uma grande oportunidade de crescimento. 
Isso porque quando você decide enfrentar um desafio, você tem a oportunidade de se conectar com o melhor que você tem. 
Ao se posicionar corajosamente diante do desafio, as habilidades e pontos fortes que você já tem crescerão ainda mais.
Por que esta imagem se chama o “Cristo das Trincheiras”?

Cristo das Trincheiras - Mosteiro da Batalha - Portugal..jpg

Ao entrar na sala do Capítulo do famoso Mosteiro de Santa Maria da Vitória, situado em Batalha (Portugal), o visitante se depara com uma cena que desperta sua curiosidade: custodiado por uma guarda de honra, uma imagem de Cristo crucificado - com as duas pernas decepadas, faltando uma mão e ostentando uma perfuração no centro do peito - preside o Túmulo do Soldado Desconhecido. O aspecto da imagem não deve, entretanto, assustar-nos, pois ele é uma bela prova da fé dos soldados portugueses que lutaram na Primeira Guerra Mundial. Conheçamos sua história.
Cristo das Trincheiras - Mosteiro da Batalha - Portugal.jpg
Permanentemente custodiado por uma guarda
de honra, o Cristo das Trincheiras chama a
atenção de quem visita o Mosteiro da Batalha
Em 9 de abril de 1918, uma divisão de infantaria lusitana encontrava-se acantonada junto à cidade francesa de Neuve-Chapelle, próxima da fronteira com a Bélgica. Em meio à imensa planície flamenga, a caminho da aldeia de La Couture, os soldados lusos podiam contemplar um altivo cruzeiro com uma imagem de nosso Redentor na Cruz.
Nesse dia, um intenso fogo de artilharia incendiou e reduziu a escombros tudo quanto se encontrava na planície, deixando-a juncada de cadáveres de combatentes, entre os quais 7.500 expedicionários portugueses. Na região do campo de batalha, inteiramente devastada pelo bombardeio, restava de pé apenas a imagem de Cristo crucificado. Mantinha-se ela sobre dois tocos de pernas, tendo os braços abertos como sinal da acolhida dada àqueles que a Ele se confiaram na hora derradeira.
A imagem foi retirada do campo de batalha pelos soldados sobreviventes, desejosos de que esse monumento de fé e esperança fosse venerado num lugar digno. Anos mais tarde ela foi levada a Portugal, dando origem assim à devoção do Cristo das Trincheiras.
João 3,31-36.
 
Aquele que Deus enviou diz palavras de Deus. 
 
O Filho é que deu a conhecer o Pai

«Ninguém jamais viu a Deus: o Filho único, que está no seio do Pai, é o que O deu a conhecer»: desde o início, o Filho é que dá a conhecer o Pai, uma vez que está junto do Pai desde o início (Jo 1,18.1). Em tempo oportuno, foi Ele que mostrou aos homens, para benefício destes, as visões proféticas, a diversidade das graças, os ministérios e a manifestação da glória do Pai, qual melodia bem composta e harmoniosa. Com efeito, onde há composição há melodia; onde há melodia há tempo oportuno; onde há tempo oportuno há benefício. Foi por isso, para benefício dos homens, que o Verbo, a Palavra de Deus, Se fez dispensador da graça do Pai segundo os seus desígnios. Ele dá a conhecer Deus aos homens e apresenta o homem a Deus, ao mesmo tempo que preserva a invisibilidade do Pai, com receio de que os homens desprezem a Deus, e para que tenham sempre progressos a fazer. Ao mesmo tempo, torna Deus visível aos homens de muitas maneiras, com receio de que, totalmente privados de Deus, acabem por perder a noção da sua existência.


Porque a glória de Deus é o homem vivo e a vida do homem é a visão de Deus. Se já a revelação de Deus através da criação dá a vida a todos os seres que vivem na terra, tanto mais a manifestação do Pai pelo Verbo dá a vida aos que crêem em Deus! 

Santo Ireneu de Lyon (c. 130-c. 208), bispo, teólogo, mártir
Contra as heresias, IV, 20, 7; SC 100 

A vida é um contínuo recomeçar

“Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus” (Eclesiástico 3,1)
O tempo e o momento são únicos e não se repetem.  
Cada dia possui as suas preocupações, desde o ganhar o pão com o suor do próprio rosto, o organizar o recomeço das aulas, com tudo o que implica preparar os pequenos e os grandes com todas as exigências de cada um. 

O estresse não pode tomar conta de quem quer fazer bem cada coisa no seu momento e no seu tempo.  
É um tempo de recomeço nas escolas, faculdades. Tempo de se preparar, estudar, pensar na formatura.
Nestes dias me deparei com uma reflexão do padre Fábio de Melo, que gostaria de partilhar com vocês. Ele diz assim: “Hoje, neste tempo que é seu, o futuro está sendo plantado. As escolhas que você procura, os amigos que você cultiva, as leituras que você faz, os valores que você abraça, os amores que você ama, tudo será determinante para a colheita futura. O que não podemos perder de vista é que a vida não é real fora do cultivo. Sempre é tempo de lançar sementes. 
Sempre é tempo de recolher frutos. Tudo ao mesmo tempo. Sementes de ontem, frutos de hoje. Sementes de hoje, frutos de amanhã!
Por isso, não perca de vista o que você anda escolhendo para deixar cair na sua terra. Cuidado com os semeadores que não lhe amam. 
Eles têm o poder de estragar o resultado de muitas coisas. Cuidado com os semeadores que você não conhece. Há muita maldade escondida em sorrisos sedutores... Cuidado com aqueles que deixam cair qualquer coisa sobre você, afinal, você merece muito mais que qualquer coisa. Cuidado com os amores passageiros... eles costumam deixar marcas dolorosas que não passam... Cuidado com os invasores do seu corpo... eles não costumam voltar para ajudar a consertar a desordem... Cuidado com os olhares de quem não sabe lhe amar... eles costumam lhe fazer esquecer que você vale à pena... Cuidado com as palavras mentirosas que esparramam por aí... elas costumam estragar o nosso referencial da verdade... Cuidado com as vozes que insistem em lhe recordar os seus defeitos... elas costumam prejudicar a sua visão sobre si mesmo.
Não tenha medo de se olhar no espelho. É nessa cara safada que você tem, que Deus resolveu expressar mais uma vez, o amor que Ele tem por você e pelo mundo. 
Não desanime de você, ainda que a colheita de hoje não seja muito feliz. Não coloque um ponto final nas suas esperanças. Ainda há muito o que fazer, ainda há muito o que plantar, e o que amar nessa vida. Ao invés de ficar parado no que você fez de errado, olhe para frente, e veja o que ainda pode ser feito... A vida ainda não terminou. E já dizia o poeta ‘que os sonhos não envelhecem...’ Vai em frente. Sorriso no rosto e firmeza nas decisões. Deus resolveu reformar o mundo, e escolheu o seu coração para iniciar a reforma. Isso prova que Ele ainda acredita em você. E se Ele ainda acredita, quem sou eu pra duvidar...”.
Esse é o tempo e o momento para recomeçar, sem medo, sem falsas pretensões, com muito realismo e coragem de continuar semeando. 
O tempo e o momento que temos é o hoje. Por isso devemos viver como únicos,  com a graça de poder recomeçar sempre. Deus continua contando comigo e com você. 
Não duvide, acredite que um mundo melhor é possível. Boa semana e que Deus abençoe você e sua família!
Texto: Dom Anuar Battisti / Arcebispo de Maringá-PR

  Conselhos sobre a oração

Não se aprende a ver; é um efeito da natureza. A beleza da oração também não se aprende por meio do ensinamento. Ela tem em si própria o seu mestre; Deus 'que ensina ao homem o saber' (Sl 94,10) dá a oração e abençoa os anos dos justos.
Que vossa oração ignore toda multiplicidade: uma única palavra bastou ao publicano e ao filho pródigo para obter o perdão. Basta um fio de cabelo para embaralhar a vista; basta uma simples preocupação para dissipar a solidão, pois a solidão é despojamento dos pensamentos e renúncia às preocupações razoáveis. Quem possui verdadeiramente a paz, não se preocupa mais com o próprio corpo. 

Quem quer apresentar a Deus um espírito purificado, e se deixa perturbar pelas preocupações, assemelha-se a alguém que tivesse entravado fortemente as pernas e pretendesse correr.
Procurai vossas luzes sobre a ciência da santidade, mais nos trabalhos do que nos livros. Não vos entregueis a longos discursos, para que vosso espírito não se dissipe na procura das palavras. Uma única palavra do Publicano comoveu a misericórdia de Deus; uma única palavra cheia de fé salvou o Ladrão.

São João Clímaco

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Foto de Wander Bispo.
 
Os tormentos de uma Alma condenada ao inferno segundo Santa Faustina.

O primeiro tormento que constitui o Inferno é a perda de Deus;

O segundo, o contínuo remorso de consciência;

O terceiro, o de que esse destino já não mudará nunca;

O quarto tormento, é o fogo, que atravessa a alma, mas não a destrói; é um tormento terrível, é um fogo puramente espiritual aceso pela ira de Deus;

O quinto é a contínua escuridão, um horrível cheiro sufocante e, embora haja escuridão, os demônios e as almas condenadas vêem-se mutuamente e vêem todo o mal dos outros e o seu;

O sexto é a continua companhia do demônio;

O sétimo tormento, o terrível desespero, ódio a Deus, maldições, blasfêmias. São tormentos que todos os condenados sofrem juntos, mas não é o fim dos tormentos.
Deus só pode dar coisas perfeitas.

São João 3,16-21.

No instante em que somos batizados, somos iluminados; iluminados, tornamo-nos filhos; tornando-nos filhos, tornamo-nos perfeitos; e, tornados perfeitos, recebemos a imortalidade. Eu disse, palavra do Senhor: «Vós sois deuses, todos vós sois filhos do Altíssimo» (Sl 82,6; cf Jo 10,34).
A esta ação batismal dão-se diversos nomes: chamamos-lhe graça, iluminação, banho, compleição.  

Banho, porque somos purificados das nossas faltas; 
graça, porque o castigo devido pelos nossos pecados foi levantado; 
iluminação, porque contemplamos a santa luz da nossa salvação na qual vislumbramos as coisas divinas; 
compleição, pois já não é preciso mais nada. 

Com efeito, que poderia faltar àquele que conheceu Deus? E como poderíamos chamar «graça de Deus» a uma coisa que não fosse perfeita? Pois, sendo Ele próprio perfeito, Deus só pode dar coisas perfeitas. […]
Logo que alguém é regenerado fica, tal como o nome indica, «iluminado»: ei-lo liberto das trevas e, ao mesmo tempo, cheio de luz. […] Somos desembaraçados dos nossos pecados que, como nuvem, cobriam o Espírito divino, e eis que se liberta o olho do nosso espírito, ficando descoberto e luminoso, esse olho que nos permite contemplar as coisas divinas.

São Clemente de Alexandria

“Dois deles estavam de caminho para Emaús”.

Isso nos mostra o tamanho da decepção, pois estavam saindo de Jerusalém, para voltarem para os seus antigos afazeres, estavam dispersos, longe do grupo que seguia a Jesus, estavam longe da comunhão, perderam a esperança e a comunhão.
A decepção com Deus, com a igreja, com os irmãos e com o padre o pastor a comunidade, trás consequência como o desânimo, o retorno ao pecado e a falta de comunhão com os irmãos.
Os discípulos disseram que já era o terceiro dia, e nada havia mudado, a decepção era grandiosa e ainda doía.

Eu faço uma analise sobre cada um desses três dias, olha só:

Primeiro Dia: Dia do Choque.
Segundo dia: Dia da Esperança.
Terceiro dia: Dia da decepção e do desespero.

Pare para pensar: Você passa por que dia? 
Você está em choque, com uma pontinha de esperança ou já caiu na decepção e no desespero?

Qualquer um que seja o seu dia, Jesus está se achegando a você nesta hora. 
Ele toca nas suas feridas, ele toca na sua decepção, ele quer mudar sua visão do mundo e das coisas, deixe Jesus mexer dentro de você.

O estranho no caminho de Emaús.

Emaús é com certeza um lugar que significava muito para aqueles discípulos. Era onde as suas famílias residiam, onde haviam deixado tudo para seguir o Cristo que agora , para eles, estava morto.

A distancia de Jerusalém a Emaús era de 11 quilômetros, e a viagem a pé durava um dia e uma noite, de caminhada cansativa por uma estrada de elevações íngreme e sem nenhuma pavimentação e muito arenosa.
Temos para nós a estrada de Emaús como um caminho de regresso, como o retorno a nossa vida do passado, aquilo que fazíamos e praticávamos fora da vontade de Deus.
Outra característica de Emaús é também considerada como a estrada da decepção, do desespero, e da desobediência. 

A estrada de Emaús é considerada por nós como a estrada da falta de fé, da inobservância das escrituras, mas é também a estrada do nosso resgate nos momentos de sequestros em que o desespero e a nossa fraqueza nos levam ao cativeiro da apostasia.
O primeiro fato importante a ser observado é o desânimo dos discípulos: “Nós esperávamos que fosse ele quem redimisse a Israel”.
 
Os discípulos esperavam um triunfo magnífico e cinematográfico de Jesus sobre os romanos e judeus, mas isso não acontecera, levando-os ao total desânimo.
Outro fato muito importante que lemos é o que está no verso 13: “Naquele mesmo dia”.
Essa é uma continuação do texto anterior que fala da ressurreição de Cristo e do seu aparecimento a alguns dos seus seguidores.
Com certeza aquele dia era o dia mais importante da humanidade, o que dia em que o filho de Deus ressuscitou, o dia em que a morte foi vencida, o dia em que Deus triunfou sobre o mal.
Era um dia de vitória dentro do Cosmo, era um dia de vitória para o ser humano. Dia de festejar.
Mas o que estava acontecendo com aqueles dois discípulos era totalmente contrário a versão original dos sentimentos, pois eles ainda choravam a morte, enquanto Jesus já havia ressuscitado.
Era o paradoxo das emoções. 

Como podemos explicar o sentimento de desânimo e decepção daqueles discípulos?
Se aquele era dia de festa como poderia estar triste?
Se no dia de glória se sentir derrotado?
Se no meio da maior vitória que o universo já teve sentir-se um fracassado?
Se no dia da esperança sentir-se decepcionado? 

No decorrer das nossas vidas infelizmente passamos pela experiência da estrada de Emaús:
A estrada do regresso: Onde retornamos a nossa antiga “vidinha” de pecados e erros.
A estrada da decepção: Onde caímos na decepção com a fraqueza humana.
A estrada do desânimo: Onde ficamos desanimados através das circunstâncias difíceis que nos assola.
A estrada da cegueira: Onde não conseguimos ver a atuação de Deus e achamos que não se importa mais conosco.
 
Porém, se você está na estrada de Emaús, saiba que Deus vai se achegar a você e vai te mostrar como voltar para aquilo que Ele te designou.

 

Emaús nos desafia a um viver segundo o poder da ressurreição! 
Na tarde da sua ressurreição, Jesus aproxima-se de dois dos seus discípulos que se dirigem para a aldeia de Emaús. 
Mas eles não se apercebem que é o Ressuscitado que caminha a seu lado. (1)
Há momentos na vida em que se dissipa a consciência de que o Ressuscitado nos acompanha, pelo Espírito Santo. 
Reconhecido ou ignorado, Ele está presente, mesmo nos momentos em que nada nos deixa pressenti-lo.
No caminho de Emaús encontramos discípulos entristecidos e frustrados. Quando Jesus se coloca a cominho na estrada com os discípulos, logo os interroga: "Que é isso que os preocupa e de que ides tratando a medida que caminhais?" Então, lemos: "Eles pararam entristecidos" (v. 17). 
1.A primeira observação a fazer é que Emaús é um lugar de tristeza. 
E esta tristeza revela a frustração daqueles homens: "Ora, nós esperávamos que fosse Ele quem havia de redimir a Israel". O judeus estavam subjugados pelos romanos e havia uma uma grande expectativa que Jesus os libertasse. Mas Ele morreu! Parece que Deus falhou. Nada mudou! Ainda continuavam sob o domínio de Roma. Sim, Emaús é um caminho de tristeza e decepção. Quem de nós já não trilhou por ele? Quem aqui não caminhou por Emaús? Com tristeza e dor, com frustração e decepção? Nem sempre as coisas saem do jeito que planejamos ou sonhamos. E, assim, a tristeza nos invade e somos tomados pelo desânimo. E, muitas vezes, provoca mágoas e revolta. Por que Deus permite isso? Por que não mudou a minha sorte?
2. No caminho de Emaús encontramos discípulos com uma visão errada de Cristo e incrédulos. 
Interrogados por Jesus sobre quais fatos ocorreram nos últimos dias, respondem: "O que aconteceu a Jesus, Nazareno, que era varão profeta". Jesus viveu por três anos ensinando e mostrando quem Ele era: O Filho de Deus, o Deus humanado. João nos diz que Jesus fez muitos sinais para que pudessem crer que Jesus é o Filho de Deus e recebessem a vida eterna (João 20.30,31). No entanto, os discípulos de Emaús O viram apenas como varão profeta. Jesus não é um simples profeta, é Emanuel, Deus conosco! Eles estavam equivocados a respeito de Jesus, o Messias. Erraram por não compreenderem as Escrituras! E uma visão errada acerca de Sua pessoa os leva a uma visão errada de sua obra. Esperavam um libertador político. Não assim também em nossos dias? Muitos O vêem como alguém que resolve os nossos problemas, ajuda-nos a superar nos dificuldades e curar nossas enfermidades. Não O vêm como é, O Salvador, O Senhor, O Deus encarnado, Aquele que morreu na cruz para religar o pecador com o Seu Criador, para dar-nos o perdão! E por desconhecerem as Escrituras descrêem dos fatos da ressurreição (v. 25). A "fé" que não está fundamentada na verdade de Deus é incredulidade, leva-nos a tristeza e decepção.
3. No caminho de Emaús encontramos o Cristo ressuscitado. Somos informados que enquanto caminhavam, discutindo a respeito de todas as coisas sucedidas "o próprio Jesus se aproximou e ia com eles". Apesar da tristeza, frustração e da incredulidade dos discípulos, Jesus chega e caminha com eles, O Cristo ressuscitado se faz presente, transformando a tristeza em alegria, a decepção em vitória! A Sua presença aponta-nos para a veracidade das Escrituras pois tudo o que os profetas falaram sobre o Messias se cumpriu. Jesus venceu a morte! "Onde está, ó morte, a tua vitória?" A vida está em Jesus e Ele nos dá graciosamente. Ele mesmo afirmou: "Eu vim para que tenham vida". Não há motivo para pranto, dor e frustração, Cristo já ressuscitou!
A realidade do Cristo ressurreto no caminho de Emaús nos desafia. Nos desafia a proclamar o significado profundo que o túmulo vazio tem. 
Nos desafia a um viver coerente com a doutrina da ressurreição. 
Nos desafia a uma nova vida. Uma vida ressuscitada e uma mente transformada. 
Nos desafia a um viver segundo o poder da ressurreição!
_________________________
1. Ver Lucas 24, 13-35

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Perdoar: é possível?”.

Como sabemos, Deus nos ensina que devemos perdoar. E, quando Simão Pedro perguntou a Jesus até quantas vezes deveríamos perdoar, se até sete vezes, pois sete era o número da perfeição, Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete” (São Mateus 18, 21).

Se temos alguma dificuldade em perdoar, vale a pena ler o texto abaixo.

Como é fácil dizer “chega!” e ficar guardando mágoa, ressentimento, ânsias de revidar, e até de excluir a pessoa do nosso convívio. “Se ele (se ela) vai a esse jantar, eu não vou.” “Não quero que apareça mais aqui em casa.” “Essa pessoa, nem a cumprimento, nem olho para ela.” Pode ser Natal, pode ser um aniversário, pode ser uma comemoração propícia para o congraçamento da família, que o coração rancoroso se manterá trancado com sete ferrolhos.(...)

O que ensina São Paulo: “Sede uns com os outros bondosos e compassivos. Perdoai-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” (Ef 4,32). Como viver isso?
Uma dificuldade
Não é raro que muitos digam, constrangidos: “Entendo… Deveria ser assim. Mas não consigo... Não consigo esquecer nem perdoar”.

Se temos essa dificuldade, leiamos com atenção o que diz o Catecismo da Igreja, ao comentar o pedido de perdão do Pai-nosso: «Não está em nosso poder não mais sentir e esquecer a ofensa; mas o coração que se entrega ao Espírito Santo transforma a ferida em compaixão e purifica a memória, transformando a ofensa em intercessão» (n. 2843). Que esclarecimento nos traz esse texto? Quatro.

─ Primeiro. Não depende de nós, «não está em nosso poder não mais sentir e  esquecer a ofensa». Não confundamos “sentir” com “querer”, e não esqueçamos que o autêntico amor está na vontade – no querer – e não nos sentimentos. Mesmo tendo dificuldade “emotiva” para limpar de rancor o coração, podemos dar a Deus todo o nosso querer: “Meu Deus, eu quero mesmo perdoar, me ajude!”. Se essa atitude for bem sincera, já estamos perdoando de todo o coração (Mt 18,35), porque estamos “entregando” o coração (com um ato da nossa boa vontade) “ao Espírito Santo”, que é o Amor em Pessoa.

─Segundo. O Catecismo convida-nos a «transformar a ferida em compaixão». Compaixão, logicamente, não é desprezo (“não sinto raiva, sinto pena desse pobre coitado, que não vale nada…”). Compaixão é perceber que toda falta faz mal, antes de mais nada, a quem a comete. É uma ferida que se faz a si mesmo, e que deve mover-nos a agir como o bom samaritano: ajudar a curá-la (Cf. Lc 10, 33-35). Como? Esforçando-nos por ser acolhedores, não remexendo na ferida, tendo a iniciativa criativa de praticar pequenos atos de bondade. São João Paulo II dizia: «O amor misericordioso, por sua essência, é um amor criador» (Dives in misericordia, n. 88). Num clima criativo de atos bons, a bondade dos outros desabrocha.

-Terceiro. «Purifica a memória». Sabe qual é o melhor “método” para isso? Bastam poucas palavras. Medite devagar o que aconselha Caminho: «Por maior que seja o prejuízo ou a ofensa que te façam, mais te tem perdoado Deus a ti» (n. 452).

-Quarto. «Transformar a ofensa em intercessão», ou seja, em oração de petição pela pessoa que nos ofendeu. Proponha-se, por exemplo, a fazer o seguinte: “Sempre que me lembrar do que me fez, sempre que pensar nessa pessoa, vou rezar uma Ave-Maria por ela”.
Assim, apesar das nossas fraquezas, viveremos o ideal que São Paulo pede a todos os cristãos: “Não te deixes vencer pelo mal, mas triunfa do mal com o bem” (Rm 12,21) (Francisco Faus, Tornar a vida amável, www.padrefaus.org).
Saibamos pôr em prática esses maravilhosos conselhos deste autor e encontraremos a extraordinária paz que vem do perdão. Vale a pena!

Quando a vida parece um nó
Muitos de nós em momentos de provação e dificuldades nos sentimos perdidos, e chegamos a pensar que Deus nos abandonou, que está brigado conosco, que a vida já não tem sentido.
Já viveu essa experiência?
Nesses momentos mais do que nunca precisamos perseverar em nossa fé.
Deus na sua infinita bondade nos agraciou com a sua graça e força e Ele vem sempre em nosso socorro.
Caminhamos juntos encorajados nesta grande batalha e certeza de que Ele vai  desatando os nós que nos oprimem que por vezes, nos sentimos sem forças para continuar.
Suplicamos humildemente e com devoção, para que desatemos os nós e alcancemos as graças da sua bondade.
Os nós são pequenas ou grandes "cruzes" da vida, podem ser os pecados, as doenças do corpo e da alma, as situações de divisão, as dificuldades da vida cotidiana com trabalho, injustiças e humilhações sofridas.
Tenhamos a certeza da espera que Deus não falha somos nós que não sabemos esperar.

Deus visita nossa alma


 
Na Comunhão, celebram-se as núpcias régias da alma cristã, a visita de seu divino Rei, a festa do Corpo de Deus para o comungante. Todos estes títulos exigem que não haja negligência alguma em nosso exterior.
A preparação do corpo requer, além do jejum, trajes que denotem a modéstia e o asseio. 
A preparação da alma pede, em primeiro lugar, a ausência de todo pecado mortal, e, tanto quanto possível, do pecado venial deliberado.
O asseio é o primeiro ornato de uma casa que se prepara para receber um hóspede. Que a alma do comungante, se estiver ornada de poucas virtudes, tenha pelo menos essa pureza que as faz desabrochar.
Além disto, o decoro exige da alma a devoção, o recolhimento, o fervor da oração. O amor devia nos tornar sempre aptos para comungar, pois o amor anela, suspira, enlanguesce de desejos pelo Bem-Amado de seu coração, assim como o pobre está sempre pronto a receber a esmola.
 
S. Pedro Julião Eymard, Flores da Eucaristia

«Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo; tocai-Me e vede»

Lucas 24,35-48.

9 de Abril de 2015


O evangelista São Mateus escreve que Cristo, levando consigo Pedro, Tiago e João, Se transfigurou diante deles: «O seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a neve.» Mas eles, não podendo suportar tal visão, […] «caíram com a face por terra» (Mt 17,1ss). 

Foi por isso que, para Se conformar exatamente com o plano divino, o Senhor Jesus apareceu no Cenáculo ainda com o aspecto que tinha anteriormente e não segundo a glória que Lhe era devida e que convinha ao Templo que era o seu corpo transfigurado. Ele não queria que a fé na ressurreição fosse transferida para outro aspecto ou para um corpo diferente do que tinha recebido da Santíssima Virgem, e no qual fora morto e crucificado, segundo as Escrituras. Com efeito, a morte só tinha poder sobre a carne, na qual seria derrotada. Pois se o seu corpo morto não tivesse ressuscitado, que morte teria sido vencida? […] Não poderia ser apenas uma alma, nem um anjo, nem mesmo unicamente o Verbo de Deus. […]

Além disso, qualquer pessoa sensata considerará que é uma prova da ressurreição o facto de o Senhor ter entrado no Cenáculo com todas as portas fechadas. Ele saúda os seus discípulos com estas palavras: «A paz esteja convosco», mostrando que Ele próprio é a paz. Pois aqueles a quem Se apresenta recebem um espírito perfeitamente pacificado e tranquilo. É seguramente o mesmo que São Paulo deseja aos fiéis quando diz: «A paz de Deus, que ultrapassa toda a inteligência, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus» (Fil 4,7).

São Cirilo de Alexandria

quarta-feira, 8 de abril de 2015

 Pérola do dia: 

Um riso verdadeiro desarma as negatividades.
Sorrir é remédio para a alma, força para o pensar e o sentir. Como faz bem sorrir!
Assim descobrimos que o nosso Deus move-se e encontra-nos na graça da alegria.
Cristãos alegres e fiéis.
Cristãos do riso fácil e do amor responsável. Homens e mulheres felizes por ser parte da família feliz de Deus.


A Bela saudação que podemos fazer em todos os momentos “Salve Maria”


Saudação Angélica
Nada mais suave para os ouvidos de Maria do que a voz de seus filhos, dirigindo-lhe a saudação angélica. Esta saudação faz estremecer-lhe o coração, como no dia da Anunciação.
O fato seguinte o prova com evidência, e se deu com São Bernardo, um dos mais ilustres servos de Maria.
No meio do século XII, existia nas florestas que separam as Flandres do Brabante uma ermida de religiosos beneditinos, célebre sob o nome de abadia de Afligem.

Coroação de Nossa Senhora no Céu
Bernardo, percorrendo a Alemanha para pregar a segunda Cruzada, foi descansar alguns dias no piedoso convento. Uma estátua de Maria estava no fundo do claustro, na grande galeria.
Com o divino filho nos braços, Maria parecia olhar com ternura para os religiosos que ali passavam. Bernardo dirigia-lhe a saudação angélica todas as vezes que passava diante dela:
Ave, Maria! — dizia ele.
Um dia, ajoelhou-se aos pés da imagem, repetindo com efusão sua saudação favorita. No momento em que acabava de dizer “Ave, Maria!”, da imagem Maria respondeu:
Ave, Bernardo! — Eu te saúdo, ó Bernardo!
É impossível descrever a impressão que estas palavras produziram nos circunstantes, e em particular na alma de Bernardo. Estremeceu, como Santa Isabel no dia da Visitação, quando Maria a saudou:
“E donde me vem esta felicidade — exclamou Isabel — que a mãe de meu Senhor se digne visitar-me?” (São Lucas 1, 43).
Sem dúvida, a alma de Bernardo, ouvindo a voz de sua Mãe bem amada, derreteu-se de amor como a da esposa dos cânticos:
“Minha alma desfez-se em ternura ao som maravilhoso de sua voz”.
Ao retirar-se, o santo abade de Claraval deixou na abadia a parte superior de seu báculo, como penhor de agradecimento. A estátua conservou-se milagrosamente no claustro até o ano de 1580, época em que foi despedaçada, e o convento saqueado pelos protestantes.
Dos pedaços recolhidos, fizeram-se duas novas estatuazinhas à imitação da antiga. Uma delas venera-se ainda, na igreja dos beneditinos de Termonde.

(“Maria ensinada à mocidade” – Livraria Francisco Alves, 1915).

Renunciando a todas as possibilidades, ela obtém a realização, além de toda esperança

Ninguém, a não ser Maria, renunciou a tudo o que lhe pertencia, a tudo o que lhe era próprio, para, em si, deixar Deus reinar sozinho: e Deus, não concedeu a nenhuma outra pessoa o grande poder de cooperação; somente a Maria.

Renunciando a todas as suas possibilidades, ela obtém a realização além de toda esperança; cooperando com seu corpo, ela se tornou a Mãe do Senhor; cooperando com seu espírito, sua serva e sua esposa.

Adrienne von Speyr
Em La Servante du Seigneur (A Serva do Senhor), Lethielleux (Paris) pp 9-10

Colunas da Igreja Católica

A Igreja que Jesus fundou (Mt 16,18) "E eu te digo: Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja e as portas do inferno nunca levarão vantagem sobre ela. Eu te darei as chaves do reino dos céus, e tudo que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo que desligares na terra será desligado nos céus".
Igreja que Ele amou e se entregou por ela (Ef 5, 25-27) "Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, para santificá-la, purificando-a pela água do batismo com a palavra, para apresentá-la a si mesmo toda gloriosa, sem mácula, sem ruga, sem qualquer outro defeito semelhante, mas santa e irrepreensível". 

Igreja que Ele adquiriu com seu próprio sangue (At 20,28-31) "Olhai por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a Igreja de Deus, que ele adquiriu com seu sangue. Sei que, depois de minha partida, virão a vós lobos vorazes que não pouparão o rebanho e, dentre vós mesmos, se levantarão homens que ensinarão doutrinas perversas, para arrastar os discípulos consigo. Vigiai, pois, lembrando-vos de que por três anos, noite e dia, não cessei de exortar com lágrimas a cada um de vós".
Igreja instituída (Mt 18,17) "Se não as ouvir, vai dizê-lo à Igreja. E, se não escutar a Igreja, seja para ti como um pagão e pecador público".
Igreja hierarquizada (1Cor 12,28) "A uns Deus constituiu, na Igreja, primeiro apóstolos, segundo profetas, terceiro doutores; depois o poder dos milagres, as graças de cura, de assistência, de governo, de falar em línguas".
Igreja que voltará a ser única (Jo 10,16) "Possuo ainda outras ovelhas que não são deste curral. É preciso que eu as conduza; elas ouvirão minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor".
QUATRO COLUNAS
1. Eucaristia
Jo 6,48-58: "'Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que não morra quem dele comer. Eu sou o pão vivo descido do céu. Se alguém comer deste pão viverá para sempre. E o pão que eu darei é minha carne para a vida do mundo'. Os judeus começaram a discutir entre si: 'Como pode esse homem nos dar de comer sua carne? ' Jesus lhes disse: 'Na verdade eu vos digo: se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem come minha carne e bebe meu sangue tem a vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia. Porque minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue é verdadeiramente bebida. Quem come minha carne e bebe meu sangue permanece em mim, e eu nele. Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim também quem comer de minha carne viverá por mim. Este é o pão descido do céu. Não é como o pão que vossos pais comeram e, ainda assim, morreram. Quem come deste pão viverá eternamente'".
1Cor 10,15-17: "Falo-vos como a homens sensatos. Sede vós juízes do que eu vos digo: O cálice de bênção que benzemos não é ele a comunhão do sangue de Cristo? E o pão que partimos não é ele a comunhão do corpo de Cristo? Porque somos um só pão e um só corpo apesar de muitos, pois todos participamos desse único pão".
2. Bíblia
2Tim 3,14-17: "Tu, porém, permanece fiel ao que aprendeste e que é tua convicção, considerando de quem o aprendeste. Desde a infância conheces as Sagradas Escrituras e sabes que podem instruir-te para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Pois toda Escritura é divinamente inspirada e útil para ensinar, para repreender, para corrigir, para educar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e capacitado para toda boa obra".
3. Maria
Jo 2,1-11: "No terceiro dia houve um casamento em Caná da Galileia, e a mãe de Jesus estava presente. Jesus e os discípulos também foram convidados para esse casamento. Tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: 'Eles não têm mais vinho'. Jesus respondeu: 'Mulher, o que temos nós a ver com isso? Ainda não chegou a minha hora'. Sua mãe disse aos que estavam servindo: 'Fazei tudo o que ele vos disser'. Havia ali seis talhas de pedra para as purificações dos judeus. Em cada uma cabiam duas ou três medidas. Jesus disse: 'Enchei de água as talhas'. Eles encheram-nas até a borda. Então Jesus disse: 'Tirai agora um pouco e levai ao organizador da festa'. Eles levaram. Logo que o organizador da festa provou da água transformada em vinho ele não sabia de onde vinha, embora o soubessem os serventes que tinham tirado a água, chamou o noivo e lhe disse: 'Todos servem primeiro o vinho bom e quando já estão embriagados servem o de qualidade inferior. Tu guardaste o vinho bom até agora'. Este foi o início dos sinais de Jesus, em Caná da Galileia. Ele manifestou a sua glória, e os discípulos creram nele".
Jo 19,25-27: "Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas e Maria Madalena. Vendo a mãe e, perto dela o discípulo a quem amava, Jesus disse para a mãe: 'Mulher, aí está o teu filho'. Depois disse para o discípulo: 'Aí está a tua mãe'. E desde àquela hora o discípulo tomou-a sob seus cuidados".
Lc 1,48-49: "Porque olhou para a humildade de sua serva. Eis que de agora em diante me chamarão feliz todas as gerações, porque o Poderoso fez por mim grandes coisas: O seu nome é santo".
4. Sacerdócio
Mt 10,2-4: "Os nomes dos doze apóstolos são os seguintes: o primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o cobrador de impostos; Tiago filho de Alfeu, e Tadeu; Simão o Zelotes e Judas Iscariotes, que o traiu".
Mt 16,13-19: "Então ele perguntou-lhes: 'E vós, quem dizeis que eu sou?' Simão Pedro respondeu: 'Tu és o Cristo o Filho de Deus vivo'. Jesus então lhe disse: 'Feliz és Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue quem te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus. E eu te declaro: Tu és Pedro (pedra) e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. E eu te darei as chaves do Reino dos Céus. Tudo que ligares na terra será ligado nos céus e tudo que desligares na terra, será desligado nos céus'".
Jo 20,19-23: "Na tarde do mesmo dia, que era o primeiro da semana, estando trancadas as portas do lugar onde estavam os discípulos, por medo dos judeus, Jesus chegou, pôs-se no meio deles e disse: 'A paz esteja convosco'. Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos se alegraram ao ver o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: 'A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio'. Após essas palavras, soprou sobre eles e disse: 'Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados serão perdoados. A quem não perdoardes os pecados não serão perdoados'".
Jo 21,15-17 (primado de Pedro, primeiro Papa): "Quando acabaram de comer, Jesus disse a Simão Pedro: 'Simão filho de João, tu me amas mais do que estes? ' Ele respondeu: 'Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo'. Jesus disse: 'Apascenta os meus cordeiros'. Perguntou-lhe outra vez: 'Simão, filho de João, amas-me? ' Respondeu-lhe: 'Sim, Senhor, tu sabes que te amo'. Disse-lhe Jesus: 'Apascenta os meus os meus cordeiros'. Perguntou-lhe terceira vez: 'Simão, filho de João, amas-me? ' Pedro entristeceu-se porque lhe perguntou pela terceira vez: 'Amas-me? ' e respondeu-lhe: 'Senhor, tu sabes tudo, sabes também que te amo'. Disse-lhe Jesus: 'Apascenta as minhas ovelhas.'"
Comunidade Mariana Divina Misericórdia
A verdadeira Igreja de Jesus tem 4 colunas
Autor: Geraldo Câmara - Fonte: Lista Reflexões
Você sabia que o Sagrado Coração de Jesus está sempre pronto para lhe escutar?
Sim. Ainda mais se você estiver passando por um momento difícil, de dificuldade, como…
.. uma doença grave;
.. um problema financeiro;
.. uma crise conjugal.
Tenha certeza que o Sacratíssimo Coração de Jesus terá uma solução para a sua vida. 
Então, não deixe de recorrer a Ele.
Suas orações, seus queixumes, suas preces e angustias no coração de Jesus tudo creia pode ser transformado.