Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

Para você entrar em nossos artigos click nas imagens nas laterais e encontrarás os lincks dos artigos postados.

Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quinta-feira, 31 de março de 2016

Reflexão 2º Domingo da Páscoa - Ano C - 2016
 
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Estamos no período Pascal, tempo de alegria e de meditação na vitória de Cristo sobre o pecado e a morte eterna. Conquistando para nós a vida em Seu Amor. Jesus é nosso justificador, todo aquele que crer que Ele é o salvador está justificado de sua condenação eterna. 

Assim estamos no tempo do exercício da fé e do testemunho, é assim que se faz o Cristão, aquele que não sucumbe diante das provações da vida e não nega a Deus em suas ações. Somos o povo do testemunho, por isso que Jesus nos diz: “Vós sois o sal da terra... Vós sois a luz do mundo...” (Mt 5,13-14). Somos o sal e a luz que o mundo precisa, para isso temos que receber de Deus o Espírito Santo. 

E isto já aconteceu em nosso batismo. 

Portanto, agora, revestidos da graça, temos que manifestar quem é o nosso Senhor. São João nos diz que foi preso na Ilha de Patmos por causa da Palavra de Deus e do testemunho que eu dava de Jesus”. Celebrar a Páscoa é mergulhar no amor misericordioso de Deus que realizou nossa Salvação em seu sacrifício, assim temos um compromisso de testemunhar e sermos a voz de Deus no meio dos homens e isso compete a mim e a você. Não se esqueça: Deus conta com você!

Olhamos para a manifestação do Ressuscitado, que se apresenta no mesmo domingo de Páscoa àqueles que estavam com medo dos Judeus e lhes dá o Espírito Santo e com ele o maior Dom da Igreja – manifestar o amor misericordioso de Deus no perdão dos pecados. Isto é um sacramento – sinal palpável da graça de Deus – A primeira ação do Espírito Santo ao ser derramado sobre os Apóstolos é capacitar a Igreja a ser dom de amor aos seus filhos. Realmente temos que “exaltar de alegria” por tão grande amor manifestado em nosso meio. Vemos também no relato do evangelho que Tomé não estava neste encontro e que oito dias depois, quando não faltou à reunião da Igreja, Jesus se manifesta e Tomé tem o grande encontro pessoal com Jesus. Tomé vai além da experiência que os outros tiveram, ele “toca” em Jesus Ressuscitado e por essa profunda experiência faz uma proclamação de fé que os outros ainda não haviam percebido – quem é Jesus – MEU SENHOR E MEU DEUS.

Tomé não é o homem sem fé! É aquele que não tinha tido uma experiência pessoal com Jesus. Quantos dentro de nossa Igreja que há muitos anos vão à missa, participam dos sacramentos e não tiveram uma experiência pessoal com Jesus e ficam na superficialidade da fé? 

Nossa Igreja tem, nestes últimos anos, trabalhado muito, enfocado, impulsionado e feito de tudo para que todos os Católicos passem pela experiência pessoal com Jesus, por isso fala tanto de evangelização, de querigma. 

Cabe a cada um de nós buscarmos essa novidade de vida espiritual para sairmos do sono de uma fé acostumada a fazer as coisas sempre da mesma forma e assim nos tornando mornos em nossa vida de fé.

É Páscoa! É tempo de vivermos a alegria da fé em Cristo Ressuscitado. Acordemos e corramos ao encontro de Cristo e sejamos ousados em tocar em nosso Mestre, pois é diante da grandeza de nossa experiência que daremos maior testemunho de Fé.
A sombra de Pedro curava, por que não a nossa?

Antonio ComDeus

quarta-feira, 30 de março de 2016

Enfim, Nosso Senhor ressuscitou! 

Saiba mais sobre a esperança de todo cristão.


Cristo Ressuscitado!

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“Assim que a alma de Nosso Senhor voltou ao corpo, Ele apareceu a Nossa Senhora. Como terá sido esse encontro?
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N
ós poderíamos imaginar que Ele tenha aparecido como Senhor esplendoroso — Rei, como nunca ninguém foi nem será rei.

Ou, pelo contrário, com um sorriso de afago que lembrava o seu primeiro olhar no presépio de Belém.
O que o olhar d’Ele comunicou a Ela? O que Nossa Senhora, a criatura perfeita, teria dito, vendo-O e amando-O inteiramente?
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Foi o primeiro louvor que Nosso Senhor recebeu da sua Mãe, após a Ressurreição.
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Quando as cidades eram pouco ruidosas, ouvia-se o bimbalhar dos sinos ao meio- dia, celebrando a Ressurreição. Nas ruas, os moleques espancavam bonecos de Judas.

A Aleluia cantava-se por toda parte. As pessoas cumprimentavam-se, distribuíam ovos de Páscoa. As igrejas enchiam-se, a liturgia apresentava enorme pompa.
Da dor do Calvário nasceu a imensa alegria da Páscoa. A alegria verdadeira, que não é filha do vício, mas fruto abençoado da virtude.
Quando Deus volta a sua Face para os homens, tudo se torna fácil, suave, alegre, brilhante. Quando Deus desvia a sua Face dos homens, são épocas de castigo.
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É como o sol que desaparece. Ó Senhor Jesus, voltai para nós a vossa Face divina e olhai-nos com bondade. Nesse momento a graça há de nos iluminar, e sentir-nos-emos outros.
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Que o Divino Espírito Santo, pelos méritos de vossa Ressurreição, comunique aos que Vos são fiéis a força e o valor para congregar os bons e derrotar os inimigos da vossa Igreja.

Que Ele renove as almas, restaure as instituições, as nações e a Civilização Cristã — nós Vo-lo pedimos por meio de Nossa Senhora, Medianeira Onipotente e Co-redentora do gênero humano”.

Precisamos Amar Nossa Senhora cada vez mais! 

Veja aqui uma maneira simples de fazer isso.


Nossa Senhora de Fátima.

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Necessidade da devoção à Santíssima Virgem
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C
onfesso com toda a Igreja que Maria é uma pura criatura saída das mãos do Altíssimo.
Comparada, portanto, à Majestade infinita ela é menos que um átomo, é, antes, um nada, pois que só ele é “Aquele que é” (Ex 3, 14) e;
Por conseguinte, este grande Senhor, sempre independente e bastando-se a si mesmo, não tem nem teve jamais necessidade da Santíssima Virgem para a realização de suas vontades e a manifestação de sua glória.
Basta-lhe querer para tudo fazer.
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Digo, entretanto, que, supostas as coisas como são, já que Deus quis começar e acabar suas maiores obras por meio da Santíssima Virgem, depois que a formou;
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É de crer que não mudará de conduta nos séculos dos séculos, pois é Deus, imutável em sua conduta e em seus sentimentos.
Deus Ama perfeitamente, Nossa Senhora, como Mãe!
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Afinal Dízimo é 10% ou não?

Recebi um e-mail com um questionamento:  
 
Qual é o valor que devemos contribuir para o DIZIMO? Algumas igrejas protestantes dizem que o Cristão deve contribuir mensalmente com 10% do salário. Mas os padres da igreja católica disseram que podemos contribuir pelo menos com 5%, será que os padres estão certos ou os pastores da igreja protestante que exigem os 10%?
Não desejo entrar no mérito da questão de quem está certo ou errado, até porque respeito muito os irmãos protestantes (sérios) que vivem a Palavra de Deus, mas para dar argumentos permitindo que cada um tome sua decisão ressalto o seguinte: 

Nossos irmãos protestantes tem razão com relação aos 10% pois está no Antigo Testamento, acontece que a partir da vinda de Jesus deu-se a Nova e Eterna Aliança, a Igreja Católica tem o Antigo Testamento como Palavra de Deus - como a história da formação do povo de Deus - aqueles que ainda esperam a vinda do Messias continuam presos a Lei do Antigo Testamento, mas nós católicos acreditamos que Jesus Cristo é o Messias, o Filho de Deus enviado para a nossa salvação que veio trazer a Nova e Eterna Aliança.
Sendo assim a Igreja Católica espelha-se nos ensinamentos de Cristo: (Mt 9,13) “Ide, pois, aprender o que significa: ‘Misericórdia eu quero, não sacrifícios”.  ´
É certo que temos a obrigação de ajudar na manutenção do Reino de Deus, não que o próprio Deus necessite de dinheiro, mas a Igreja sim, para suas obras de caridade, para as despesas do templo (água, luz, impostos, salários...), e nós somos a Igreja, temos sim que fazer a nossa parte para manter viva a Igreja como instituição.
O Código de Direito Canônico no Cânon-222 rege que: Os fiéis têm obrigação de socorrer às necessidades da Igreja, a fim de que ela possa dispor do que é necessário para o culto divino, para as obras de apostolado e de caridade e para o honesto sustento dos ministros”.
Acontece que como diz o próprio Jesus, não podemos oprimir e impor pessados fardos, devemos sim usar de misericórdia; tirar o leite da boca de uma criança, sob o pretexto de alimentar a Deus, isso não é misericórdia, portanto a nossa Igreja Católica ciente das dificuldades que enfrentamos diz no catecismo:
(CIC-2043) O quinto mandamento ("Ajudar a Igreja em suas necessidades") recorda aos fiéis que devem ir ao encontro das necessidades materiais da Igreja, cada um conforme as próprias possibilidades.
A decisão da Igreja Católica em não impor os 10%, mas sim, deixar livre para que cada um dê de acordo com as suas possibilidades, visando que o Dízimo não venha a se tornar um fardo e sim um prazer, tem respaldo na própria Palavra de Deus:
São Paulo da Carta aos Hebreus cita: "Mudou o sacerdócio, então necessariamente muda também a lei!" (7,12) "Este fato significa abolir o preceito anterior, por ser fraco e inútil” (Hb 7,18). São Paulo continua falando a respeito do Dízimo desta vez aos Coríntios (2Cor 9,7): “Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama a quem dá com alegria”.
Diante do exposto, tenho a firme convicção de que as pessoas que por motivos justos não podem contribuir com 10%, mas que dão de acordo com as suas possibilidades, não estão em pecado e não serão tratadas por Deus com menos amor.
Como diz Teresa de Calcutá: O importante não é o que se dá, mas o amor com que se dá.

Salve Maria! 

A saudação que podemos fazer em todos os momentos.


Saudação angélica feita à Nossa Senhora!

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Nada mais suave para os ouvidos de Maria do que a voz de seus filhos, dirigindo-lhe a saudação angélica.
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E
sta saudação faz estremecer-lhe o coração, como no dia da Anunciação.

O fato seguinte o prova com evidência, e se deu com São Bernardo, um dos mais ilustres servos de Maria.
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No meio do século XII, existia nas florestas que separam as Flandres do Brabante uma ermida de religiosos beneditinos, célebre sob o nome de abadia de Afligem.
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Bernardo, percorrendo a Alemanha para pregar a segunda Cruzada, foi descansar alguns dias no piedoso convento. Uma estátua de Maria estava no fundo do claustro, na grande galeria.

Com o divino filho nos braços, Maria parecia olhar com ternura para os religiosos que ali passavam. Bernardo dirigia-lhe a saudação angélica todas as vezes que passava diante dela:
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— Ave, Maria! —
dizia ele.
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Um dia, ajoelhou-se aos pés da imagem, repetindo com efusão sua saudação favorita. No momento em que acabava de dizer “Ave, Maria!”, da imagem Maria respondeu:

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— Ave, Bernardo! —
Eu te saúdo, ó Bernardo!
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É impossível descrever a impressão que estas palavras produziram nos circunstantes, e em particular na alma de Bernardo. Estremeceu, como Santa Isabel no dia da Visitação, quando Maria a saudou:

“E donde me vem esta felicidade — exclamou Isabel — que a mãe de meu Senhor se digne visitar-me?” (São Lucas 1, 43).
Sem dúvida, a alma de Bernardo, ouvindo a voz de sua Mãe bem amada, derreteu-se de amor como a da esposa dos cânticos:
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“Minha alma desfez-se em ternura ao som maravilhoso de sua voz”
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Ao retirar-se, o santo abade de Claraval deixou na abadia a parte superior de seu báculo, como penhor de agradecimento.

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A estátua conservou-se milagrosamente no claustro até o ano de 1580, época em que foi despedaçada, e o convento saqueado pelos protestantes.
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Dos pedaços recolhidos, fizeram-se duas novas estatuazinhas à imitação da antiga. Uma delas venera-se ainda, na igreja dos beneditinos de Termonde.

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Fonte: Retirado do livro “Maria ensinada à mocidade” – Livraria Francisco Alves, 1915.
A primeira pessoa a quem Jesus ressuscitado apareceu

Foto de Emilio Carlos Mancini. Durante o período da Páscoa, meditamos muito sobre as aparições de Jesus ressuscitado; mas um personagem parece esquecido, ou melhor, discreto em seu silêncio... a Virgem Maria: no entanto, ela é mencionada antes ─ ao pé da Cruz ─ e depois, ─ no Cenáculo, em Pentecostes.
A Escritura parece lançar um véu discreto sobre o encontro tão comovente entre a Mãe e seu Filho, vencedor da morte.
João Paulo II não hesitou em evocá-la: "É inconcebível que a Virgem, presente na primeira comunidade dos discípulos, tenha sido excluída do número daqueles que reencontraram seu Filho ressuscitado dos mortos.
Pelo contrário, é provável que a primeira pessoa a quem Jesus ressuscitado apareceu, tenha sido a sua mãe.
Sua ausência do grupo de mulheres que foram ao sepulcro, na madrugada, pode constituir uma indicação de que ela já havia reencontrado Jesus.
O caráter único e especial de sua presença no Calvário e sua perfeita união com o Filho em seus ingentes sofrimentos sugerem uma participação muito especial no mistério da ressurreição.”

P. Nicolas Bossu LC

Conselhos sobre a oração -

Não se aprende a ver; é um efeito da natureza. 
A beleza da oração também não se aprende por meio do ensinamento. 
Ela tem em si própria o seu mestre; Deus 'que ensina ao homem o saber' (Sl 94,10) dá a oração e abençoa os anos dos justos.
Que vossa oração ignore toda multiplicidade: uma única palavra bastou ao publicano e ao filho pródigo para obter o perdão. 
Basta um fio de cabelo para embaralhar a vista; basta uma simples preocupação para dissipar a solidão, pois a solidão é despojamento dos pensamentos e renúncia às preocupações razoáveis.  
 
Quem possui verdadeiramente a paz, não se preocupa mais com o próprio corpo. 

Quem quer apresentar a Deus um espírito purificado, e se deixa perturbar pelas preocupações, assemelha-se a alguém que tivesse entravado fortemente as pernas e pretendesse correr.
Procurai vossas luzes sobre a ciência da santidade, mais nos trabalhos do que nos livros. Não vos entregueis a longos discursos, para que vosso espírito não se dissipe na procura das palavras. 
Uma única palavra do Publicano comoveu a misericórdia de Deus; uma única palavra cheia de fé salvou o Ladrão.
 

São João Clímaco

 

terça-feira, 29 de março de 2016

DEUS NOS AMA!

Sempre nos falaram das coisas que nós tínhamos que oferecer para Deus, mas nunca nos disseram que antes Deus tem muito a nos oferecer, que antes, muito antes de nós o amarmos ele já nos amou.
Sempre foi falado para nós das renúncias, das mortificações que tínhamos que fazer, mas nunca nos disseram que antes Deus perdeu a vida dele por nós, que sacrificou a vida dele por nós, que morreu numa cruz por nós. O Evangelho é o anuncio de que nós estamos "debaixo da graça" de Deus. 

Nós precisamos ter ânimo novo em relação às nossas vidas, uma esperança nova, um sentimento novo, porque Deus nos ama e isto é maravilhoso. 

O amor de Deus nos persegue,nos procura, vem ao nosso encontro desde sempre, nos envolve como num abraço cheio de ternura e amor. 

Esta é a grande novidade que Jesus veio trazer para nós: DEUS NOS AMA! Nada deve perturbar o nosso coração e afastá-lo desta certeza, nem mesmo os nossos pecados e fraquezas, "que Deus nos ama e nos oferece, hoje mesmo, a sua paz e a sua graça como frutos deste amor."

Pe.Emílio Carlos+


O ressuscitado é o crucificado, duas faces do único mistério.

“O Senhor ressuscitou do sepulcro”. Aquele que ressuscitou dos mortos como primícias de todos nós.
Com a ressurreição do Senhor, torna-se obrigatório levantar-se!
O túmulo, onde sepultaram Jesus foi encontrado vazio de manhã cedo pelas mulheres e depois pelos discípulos (Jo 20,7). A ressurreição foi anunciada, primeiro por um jovem (Mc 16,5) e depois por mulheres. São elas as primeiras a quem Jesus ressuscitado se revela e logo se tornam anunciadoras da maior boa nova da nossa fé aos discípulos. 

Mais tarde, Jesus aparece às outras pessoas (1Cor 15,1-11). Os discípulos que fugiram com medo, vergonha e desespero, certa altura reúnem em Jerusalém com uma coragem extraordinária. Declaram abertamente que aquele que foi crucificado pelas autoridades político-religiosas está vivo: “O Crucificado é Ressuscitado!” Abertamente dão continuidade ao movimento de Jesus e desafiam as autoridades! Aconteceu algo sobrenatural!

A ressurreição de Jesus não era um retorno a sua vida anterior, os discípulos não o reconhecem, sua aparência parece diferente. Ele tem a necessidade de dizer-lhes quem ele é. Ele não foi visto por ninguém na hora da sua ressurreição, nem eles esperam tal acontecimento. Muitos deles fugiram, ou voltaram para sua casa (Lc 24,16). A ressurreição não é uma prova para a fé, mas aquilo que a fé apreende em primeiro lugar. Jesus elogia a fé dos discípulos na ressurreição e não a observação do fato pelo tato (no caso de Tomé).

A ressurreição tem a ver com a vida cotidiana das pessoas. É necessário levantar-se! Todos os que acreditam em Jesus de Nazaré, obrigam-se a dar um passo adiante, nas várias situações que enfrentam frente à vida. Estender uma mão aos que estão caídos nas margens da vida, torna-se mais que uma solidariedade, um traço dos seguidores do ressuscitado. Defender a vida, a saúde, a cultura da paz, a esperança torna-se parte do perfil dos filhos e filhas da ressurreição. Qualquer um que planta uma flor, embelezando a vida; outro que abre uma escola, erradicando a ignorância, são os sinais da ressurreição, ou seja, os pequenos gestos, apontam em direção daquele que levantou do tumulo, assim a ressurreição abre um campo enorme de missão. 

Para quem acredita neste mistério, há muita coisa a fazer. A evangelização inicia-se como fruto da ressurreição! Vale a pena rever o início da missão de Jesus na luz da ressurreição, que falava de levar a boa nova aos pobres, presos, cegos e oprimidos (Lc 4,18). Jesus já avisava antes, eu vim para que vocês tenham a vida, e a tenham em abundância (Jo 10,10).

O Ressuscitado é o Crucificado porque o sofrimento não é esquecido por Deus, a Injustiça que vitimou o Filho de Deus e torna vítima muitos de seus irmãos, já foi vencido pelo Pai em Jesus e precisa ser vencido em nossa história!
É adentrando com ele em nossas tempestades que teremos forças para controlar em nosso favor todos os seus ventos e em seguida transformá-la em calmaria. 
Pois o Deus de Jesus é o Deus que não fecha os olhos para o sofrimento, pelo contrário, o assume como sendo seu, o carrega para dar a ele um novo significado.
Jesus Cristo Ressuscitou verdadeiramente aleluia. Verdadeiramente Ressuscitou . Aleluia

Padre Emílio Carlos Mancini +

terça-feira, 8 de março de 2016

É nossa responsabilidade o fazer um bom uso da Liberdade

Deus faz conosco o mesmo que o Pai fez com o Filho Pródigo: "nos deixa livres também diante dos equívocos, porque criando-nos fez o grande dom da liberdade. 
É nossa responsabilidade o fazer um bom uso" dela.

Jesus ama seus filhos sem medidas:

"Os erros que cometemos, também, se são grandes, não estragam a fidelidade de seu amor. 
No Sacramento da Reconciliação podemos sempre começar de novo: Ele nos acolhe, nos dá novamente a dignidade de seus filhos".

Tempo da Quaresma

O mistério litúrgico
Antigamente, a Quaresma era o período durante o qual, através da penitência e da provação, os catecúmenos se preparavam para receber o batismo na noite da Páscoa.
Entrando no Tempo quaresmal, a liturgia nos convida a renovar e a reavivar em nosso coração as disposições com que, durante a Vigília pascal, pronunciaremos de novo as promessas do nosso batismo. 

Unidos a Jesus, que toma o caminho do deserto para aí ser tentado, entramos com a Igreja na grande provação da Quaresma, com a intenção de optar sempre pela vontade do Pai, em todas as circunstâncias.
Contemplando a face de Jesus transfigurado, encontramos nele a força para passar através dos sofrimentos e dificuldades da vida, até o dia em que poderemos vê-lo na glória do Pai, realização definitiva da aliança e das promessas.
Nascidos para a vida de filhos de Deus, em virtude da água viva do batismo e da graça do Cristo, procuramos purificar cada vez mais o culto filial em espírito e verdade e o oferecemos ao Pai em união com o culto espiritual e perfeito do Cristo. Iluminados pela fé recebida no batismo, esforçamo-nos por viver como filhos da luz e vencer as trevas do mal que estão em nós e no mundo, fazendo a verdade em Cristo Jesus-luz do mundo.
Ressuscitados com Jesus da morte do pecado, por obra do Espírito vivificador derramado em nós no batismo, alimentamos e aperfeiçoamos com os sacramentos nossa união a Jesus-vida: e com ele vamos para o Pai, animados pelo sopro do Espírito.
Toda a nossa vida se torna um sacrifício espiritual que apresentamos continuamente ao Pai, em união com o sacrifício de Jesus sofredor e pobre, a fim de que, por ele, com ele e nele, seja o Pai em tudo louvado e glorificado.
Celebrar a eucaristia no tempo da Quaresma significa: percorrer com Cristo o itinerário da provação que cabe à Igreja e a todos os homens; assumir mais decididamente a obediência filial ao Pai, e o dom de si aos irmãos, que constituem o sacrifício espiritual.
Assim, renovando os compromissos do nosso batismo na noite pascal, poderemos "passar" para a vida nova de Jesus-Senhor ressuscitado, para a glória do Pai, na unidade do Espírito.
Para a celebração
1. Tempo da Quaresma se estende da Quarta-feira de cinzas até a missa "na Ceia do Senhor" exclusive. Esta missa vespertina dá inicio, nos livros litúrgicos, ao Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor, que tem seu cume na Vigília pascal e termina com as Vésperas do Domingo da Ressurreição.
A semana que precede a Páscoa toma o nome de Semana santa; começa com o Domingo de Ramos. (ver nn. 2 e 4)
2. Os domingos desse tempo se chamam 1º, 2º, 3º, 4º e 5º domingo da Quaresma. O 6º domingo toma o nome de "Domingo de Ramos da Paixão". Esses domingos têm sempre a precedência, mesmo sobre as festas do Senhor e sobre qualquer solenidade.
3. As solenidades de São José, esposo de Nossa Senhora (19 de março) e da Anunciação do Senhor (25 de março) - como outras possíveis solenidades dos Calendários particulares - antecipam sua celebração para o sábado, caso coincidam com esses domingos.
4. A liturgia da Quarta-feira de cinzas abre o Tempo da Quaresma. Não se dizem o Glória e o Creio na missa.
Não é necessário que o rito da bênção e imposição das cinzas seja unido à missa; pode ser celebrado sem a missa.
Neste caso, é oportuno antepor ao rito uma Liturgia da Palavra, como na missa, com o canto de entrada, a oração e as leituras com os cânticos correspondentes; segue-se a homilia, depois a bênção e a imposição das cinzas. Termina-se com a oração dos fiéis. Os textos para essa celebração são tomados da liturgia da Quarta-feira de cinzas.
5. Nos domingos da Quaresma não se canta o hino Glória; faz-se, porém, sempre a profissão de fé, Creio.
Depois da segunda leitura não se canta o Aleluia; o versículo antes do evangelho é acompanhado de uma aclamação a Cristo Senhor. Omite-se o Aleluia também nos outros cantos da missa.
6. As missas dominicais do Tempo da Quaresma têm prefácio próprio. O prefácio do tempo, que está no Ordinário da Missa, com duas fórmulas à escolha, se utiliza nos domingos 3º, 4º e 5º do ano B e C, a menos que tenham sido escolhidas as leituras do ano A.
7. Para a celebração da Eucaristia, os domingos da Quaresma têm um formulário próprio (Missal) com um ciclo de leituras (Lecionário) distribuído em três anos (A, B, C); por causa dessa estrutura, o material para a reflexão e a celebração foi disposto conforme a ordem: ano A, B, C, exceto para o Domingo de Ramos, como está esclarecido acima, no n. 2.
Nos domingos 3º, 4º, e 5º da Quaresma podem-se também utilizar as leituras do ano A, leituras que na tradição deram o nome a esses domingos (domingos da samaritana, do cego de nascença, de Lázaro), nos quais ainda hoje podem-se fazer os "escrutínios" para a iniciação cristã dos adultos; por isso têm um caráter batismal.
8. A cor litúrgica do Tempo da Quaresma é a roxo; para o 4º domingo (Lietare) é permitido o uso da cor rosa.
No Domingo de Ramos, a cor das vestes litúrgicas do celebrante é a vermelha.
Fonte: Missal Dominical (Paulus)