Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 30 de setembro de 2016



Em todo tempo e lugar em todo lugar e tempo temos que ser discípulos missionários.
                          Ser discípulo de Jesus é ser um cristão de atitude. 

Deus nos chama a sermos discípulos e missionários; Ao sermos chamados para ser discípulos de Jesus, nos tornamos seguidores d’Ele. O nosso discipulado serve para recebermos os ensinamentos, aprender, acolher e nos deixarmos transformar por Jesus. Quando somos escolhidos para ser missionários, Ele deseja que sejamos íntimos d’Ele e sigamos os Seus passos. Jesus não coloca barreiras para estarmos em Sua companhia. Não podemos esfriar o nosso relacionamento com Jesus, esta é a tentação daqueles que já caminham com o Senhor há algum tempo.

Com o passar do tempo, acabamos nos contentando com aquilo que recebemos do Senhor. A intimidade com Jesus precisa ser crescente e relevada para nós. Um verdadeiro discípulo tem uma sede insaciável de “beber” mais de Seu mestre. Há quanto tempo Deus não o surpreende? Não o deixa de boca aberta com algo que Ele fez na sua vida? Se há muito tempo o Senhor não o surpreende, talvez seja porque você tenha parado no caminho, sem permitir que Ele lhe faça surpresas.

A postura de um discípulo é estar aos pés de Jesus para ouvi-Lo e compreender os Seus ensinamentos. Como queremos ser missionários de Cristo se não temos intimidade com a Palavra de Deus?
É preciso assim entender que em todo tempo e lugar em todo lugar e tempo temos que ser discípulos missionários e assim quando eu saio da minha casa devo sair acreditando que Deus me enviou, o que vou encontrar ai é com Ele, se Ele reservou-me isso que assim seja estou nas mãos Dele é o principio básico para ser discípulo não leve nada, não escolha nada, se contente com tudo, seja grato ao que encontrar não somos nós que nos qualificamos é Ele que nós qualifica.


Se nós discípulos e missionários não nós deixar confiantes nas mãos do Espírito Santo que nos qualifica com os dons, carisma, talentos e virtudes que discípulos seremos nós, não temos fé para que esta nos coloque num lugar seguro, para que nos proteja, mas para deixar-nos levar, guiar e conduzir por Deus. Cremos para caminhar.

Os discípulos pedem a Jesus que lhes aumente a fé. Nós também necessitamos que nossa fé melhore em qualidade que em quantidade; que seja verdadeira fé-confiança, entrega alegre ao mistério e ao projeto de Deus. A fé é uma atitude pessoal, uma postura da total liberdade do ser humano. Uma opção fundamental e radical porque nele se fundam as raízes de toda a vida do cristão.
Não é uma escapatória das realidades, muitas vezes desafiadoras, da vida e não nos facilita o caminho. Simplesmente lhe dá sentido. A fé não é totalmente enquadrada nos limites do nosso pensamento humano. Ela é união ao mistério de Deus.
Santo Agostinho dizia: se compreendes, não é Deus.
É amargo descobrir em algum momento da vida que a fé pode não trazer a solução de todos os problemas. Por isso, a fé é um processo de amadurecimento.

Mas posso dizer que Talentos Ele te conferiu e a graça esta em que a nós todos na diversidade dos dons, carismas encontram-se nossa complementariedade e eu sou apenas um pequeno ponto que Deus colocou diante de toda a historia da vida, sim um lápis nas mãos de Deus.
Mas vivemos de fé que não nos dispensa das duras tarefas da vida. Simplesmente lhe dá sentido, pois às vezes queremos enquadrá-Lo em nossas categorias mentais.
Evitemos o ufanismo, o sentimento de fazermos o bem para que Deus se torne nosso devedor de favores.

Muitos pensam que fé é falta de esclarecimento, de lucidez, que é fuga, passividade, conformismo. Estes não entenderam sua real dimensão: fé não é cegueira irracional, mas visão lúcida; não é fuga, mas aproximação; não é passividade, mas confiança; não é sentimento intimista, mas atitude de todo o ser que liga as pessoas a Deus. Uma fé que não é capaz de ser presença misericordiosa discípulo missionário não é fé autêntica.
Não podemos desistir do chamado que o Senhor tem para nós. Mesmos quando caímos é preciso se levantar e voltar a seguir o caminho proposto por Cristo.

Este caminho é de configuração a Cristo, porque o iniciamos no discipulado, mas a nossa meta é sermos como Jesus. A santidade contempla a realidade missionária, porque precisamos ir ao encontro do outro.
Nós temos de evangelizar e fazer da nossa vida uma missão anunciadora! Devemos ter o amor como alicerce principal e não podemos ser egoístas de querer apenas receber as bênçãos, mas sim desejar transbordar o amor de Deus.

Pe.Emílio Carlos Mancini+


Outubro - mês dedicado às Missões e ao Rosário.
 
Iniciamos outubro, mês dedicado às Missões e ao Rosário. Maria é presença constante na vida da Igreja de mulher de Fé.
É a imagem da perfeita discípula missionária: “Durante toda a sua vida e até sua última provação, quando Jesus, seu Filho, morreu na cruz, sua fé não vacilou. Maria não cessou de crer no cumprimento da Palavra de Deus. Por isso a Igreja venera, em Maria, a realização mais pura da fé”.

O que vem em sua mente quando falamos a palavra fé? Se, em primeiro lugar, imaginamos verdades a crer ou doutrina a aceitar, não estamos muito sintonizados com o cristianismo.
A imagem da amoreira arrancada e transplantada ao mar nos fala que a força da fé está na confiança que se põe em Deus, não em seu tamanho ou erudição.

Vive da fé e é justo quem se sente feliz por ser um servo do Reino e, ao final da jornada, não espera melhor recompensa que poder seguir servindo a seu Senhor, pois sabe que sua força e o fruto do que faz vêm dele.
A tradução litúrgica nos traz o termo “inútil”, como qualificação dos servos ao final da tarefa. Vários exegetas preferem o sentido de pobre, simples. Essa comparação de Jesus tem o intuito de rejeitar qualquer auto justificação farisaica de querem recompensas.

A fé supõe a abertura do ser humano inteiro – o coração – a Deus. Ela é dom, em primeiro lugar, mas só pode recebe-la quem estiver com o centro de suas decisões disponível para Deus. É o que canta o refrão do Salmo 94: não fecheis o coração: ouvi vosso Deus! Na compreensão hebraica, o coração é o centro das decisões da pessoa humana.
Fé reporta-nos à relação com uma pessoa: Jesus Cristo. Crente é o que se conecta, adere, confia totalmente em outro. Não temos fé para que esta nos coloque num lugar seguro, para que nos proteja, mas para deixar-nos levar, guiar e conduzir por Deus. Cremos para caminhar.


Os discípulos pedem a Jesus que lhes aumente a fé. Nós também necessitamos que nossa fé melhore, mais em qualidade que em quantidade; que seja verdadeira fé-confiança, entrega alegre ao mistério e ao projeto de Deus. A fé é uma atitude pessoal, uma postura da total liberdade do ser humano. Uma opção fundamental e radical porque nele se fundam as raízes de toda a vida do cristão.
Com os profetas, com Paulo e Timóteo e, sobretudo, com Jesus vemos que a fé não nos dispensa das duras tarefas da vida. Não é uma escapatória das realidades, muitas vezes desafiadoras, da vida e não nos facilita o caminho. Simplesmente lhe dá sentido. A fé não é totalmente enquadrada nos limites do nosso pensamento humano. Ela é união ao mistério de Deus. Santo Agostinho dizia: se compreendes, não é Deus.

É amargo descobrir em algum momento da vida que a fé pode não trazer a solução de todos os problemas. Por isso, a fé é um processo de amadurecimento. Vemos hoje uma efervescência de denominações religiosas que prometem tudo em nome da fé: não há problema que não se possa imediatamente resolver. Há uma espécie de obrigação da parte de Deus em agir em favor daquele que pede com fé. Será assim?

Hoje Jesus nos ensina que, no campo da fé, tudo sucede por dom por graça. Não podemos reclamar nada. O Reino de Deus conduz a uma espiritualidade de entrega total ao projeto do Pai. Vale lembrar outra distinção fundamental: fé é diferente de superstição ou magia. O supersticioso quer Deus à sua disposição pela realização de um ato exterior. Fazer tal “simpatia” resultará no efeito desejado.

Somos pobres, humildes servos do Senhor que devem alegrar-se simplesmente por poder servi-lo. Evitemos o ufanismo, o sentimento de fazermos o bem para que Deus se torne nosso devedor de favores. O dom de Deus, a fé, precisa ser cotidianamente reavivado e anunciado ao mundo.
Vivemos em situações adversas hoje, mesmo se não perseguidos oficialmente, em uma sociedade que está abandonando suas raízes cristãs.

O mal é perceptível em tantas situações e poderíamos pensar como o profeta: “Senhor, até quando clamarei, sem me atenderes?” . Mas sabemos que Deus está conosco, se nós estivermos também com Ele.
Muitos pensam que fé é falta de esclarecimento, de lucidez, que é fuga, passividade, conformismo. Estes não entenderam sua real dimensão: fé não é cegueira irracional, mas visão lúcida; não é fuga, mas aproximação; não é passividade, mas confiança; não é sentimento intimista, mas atitude de todo o ser que liga as pessoas a Deus. Uma fé que não é capaz de ser presença misericordiosa não é fé autêntica.

Em última análise, sem fé nossa existência pode se revelar absurda, sem sentido, desesperadora. Por isso é na morte de Jesus que se revela ao máximo quem é Deus e o que pode a fé: ela não permite que a morte tenha a última palavra sobre a vida. A última palavra é Deus e chama-se Ressurreição.

Pe. Emílio Carlos Mancini .


Misericórdia e perdão: Re-encontro com Senhor e com os irmãos

Quem é que nunca errou? Todos temos as nossas falhas, os nossos momentos de fraqueza, de “pecado”. Todos temos limitações que nos retraiem e que, muitas vezes, nos afastam de Deus, o Deus da alegria e da vida. Perante o erro e o pecado, podemos pensar que não há caminho de regresso. Enganamo-nos.

Nós somos, pois, convidados a voltar sempre como nos sugere a parábola do Filho Pródigo [Lc 15, 11-32], também conhecida como “parábola da misericórdia”, “do pai bom”, “do reencontro, do recomeço, da vida”.

Nesta parábola do Pai Misericordioso, Jesus apresenta-nos o retrato do Pai. E, porque temos a graça de acreditar, vemos em Jesus a imagem perfeita do Pai, portanto, o rosto da misericórdia que encarnou no seio da Virgem Maria.
Ele, Jesus, é o sinal da Aliança de Deus com os homens, é a Cabeça da Igreja que é ‘’sacramento universal da salvação” (Lumen Gentium 48). ‘Verdadeiro Deus e verdadeiro homem’, como professamos, é modelo que vem, em tantas ocasiões, ao nosso encontro e nos pede que tenhamos essa Sua mesma atitude, porque n’Ele somos filhos do Pai.

Jesus não está distante. Vive no meio de nós, no mais íntimo da nossa pessoa. São Paulo ensina que ‘somos templos do Espírito Santo’, morada do Altíssimo. Por isso, o ser humano deve ter a coragem de olhar para dentro de si e buscá-l’O aí mesmo, no seu íntimo. Dado que a Lei de Deus está gravada nos nossos corações, o ser humano é capaz de distinguir o que está certo ou o que está errado. Por isso, com os olhos fixos em Jesus, é capaz de perceber o que agrada a Deus e o que Lhe desagrada. Daí, pois, a necessidade do exame de consciência.

Como é Deus que opera em nós o querer e o agir do mesmo modo o ser humano coopera deixando-se encorajar, olhando para dentro de si e buscando um novo recomeço de vida, através de um bom exame de consciência e mudança de atitudes. Ele é chamado a passar do ‘homem velho para o homem novo, “como barro nas mãos do oleiro” [Jr 18.1-6], deixando-se modelar.
Esta mudança na vida humana-espiritual-social-comunitária, acontece através do caminho da “reconciliação”.

Como sabemos, os passos para a reconciliação são:
1. Exame de consciência,
2. Contrição,
3. Confissão dos pecados,
4. O perdão,
5. A penitência.

Ao buscarmos este momento na nossa vida (a reconciliação), experimentamos a graça do “re-encontro” com o Senhor. Saboreamos a Sua atitude de misericórdia para conosco.
É na intimidade com o Senhor que podemos encontrar e descobrir ‘quem somos nós’ e ‘quem é Ele e, aqui, nesta intimidade, que descobrimos que ‘Ele é misericórdia’ e nós chamados a sermos misericordiosos como Ele.

A ação é de Deus, mas a resposta é nossa. Dado que Ele nos amou primeiro, temos a capacidade de amar. E porque Ele usou de misericórdia antes, temos a capacidade de exercer a misericórdia, pois trazemos dentro de nós o mesmo Espírito da Misericórdia. Conversão é, pois, deixar-se conduzir pelo Espírito. Daí, que, a verdadeira conversão acontece quando fazemos um encontro pessoal com Deus que é rico de misericórdia e nos deixamos conduzir por Ele. Quando consinto que Deus aja em mim, sou como o “vaso nas mãos do oleiro”; experimento o processo de conversão, de mudança, de vida nova. É o momento de fazer a “caminhada pelo deserto ao encontro da terra prometida”.

 
Como cristãos, devemos fazer o mesmo caminho, que Jesus fez. É Impossível seguir Jesus sem optar pelo seu caminho. E Ele convida-nos a ver com radicalidade. Não podemos ser como a igreja de Éfeso, que, segundo o Apocalipse, era morna, ou seja, não era quente nem fria. Seguir Jesus é fazer as mesmas opções que Jesus fez, ainda que sejam dolorosas e causem muitos dissabores. “Se alguém quer vir após Mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-Me” (Mt 16,24). Não é possível seguir Jesus sem cruz.
Nós seguimos o Crucificado que ressuscitou. A cruz, portanto, é sinal de libertação para nós. Abraçar o crucificado-ressuscitado é aprender a morrer cada dia para gerar vida; morrer ao homem velho (homem que vive dos instintos egoístas) e ressuscitar homem novo (homem que vive pelo Espírito).

É bom recordar o que a igreja nos diz sobre as Obras de Misericórdia:
Obras de misericórdia corporais:
1) Dar de comer a que tem fome,
2) Dar de beber a quem tem sede,
3) Dar pousada aos peregrinos,
4) Vestir os nus,
5) Visitar os enfermos,
6) Visitar os presos,
7) Enterrar os mortos.

Obras de misericórdia espirituais:
1) Ensinar os ignorantes,
2) Dar bom conselho,
3) Corrigir os que erram,
4) Perdoar as injúrias,
5) Consolar os tristes,
6) Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo,
7) Rezar a Deus por vivos e defuntos.

Todas as vezes que entramos na dinâmica da reconciliação, saímos renovados. A reconciliação faz de nós, homens e mulheres, novas criaturas. Da ‘confissão’ não se pode sair da ‘mesma maneira’ como se entrou. Sai-se de maneira diferente, com novos propósitos de querer crescer na vivência e convivência com os filhos e filhas de Deus.

Por isso, devemos sempre buscar este momento de “reconciliação” na nossa caminhada eclesial, pessoal, mesmo com algumas dificuldades inesperadas. Não é fácil falarmos de nós mesmos, das profundezas de nosso ser, principalmente quando ainda temos muito enraizados em nós os indícios do homem velho, homem que vive da aparência. Por isso, aproximar-se da confissão requer, num primeiro momento, esforço humano para vencer-nos a nós próprios. E isso só é possível pela fé, esta força (virtude teologal) que tem a sua origem no próprio Deus e que age no interior da pessoa.

Devemos ter a certeza, a alegria, de que estamos a buscar o “sacramento da paz”, “ da vida”, “da conversão”. Um sacramento que nos alivia, não só no aspecto espiritual, mas também no aspecto humano, na mudança profunda do ser humano para o serviço do próximo.
Podemos dizer que se trata “dum sacramento de partilha”, pois, ao sairmos renovados, descobrimos não só a misericórdia de Deus que atua na nossa vida e também na nossa relação com os outros. E, na partilha com o outro, faz-nos viver de maneira diferente. Trata-se, pois, duma nova oportunidade, onde não somente vivenciamos o “sacramento da paz”, mas levamos a paz com a mesma atitude de Jesus como nos recorda a Oração eucarística VI-D quando diz: “Jesus que passa fazendo o bem”.

Sejamos Seus discípulos e sejamos discípulos missionários, conforme nos convida o Documento de Aparecida (177):
“… valorizem este presente maravilhoso de Deus e se aproximem dele para renovar a graça batismal e viver, com maior autenticidade, o chamamento de Jesus a serem seus discípulos e missionários“.
Enfim, como filhos e filhas do Deus amado, somos chamados a ser Igreja, “a ser sal e luz no mundo” (Mt 5,13-16) e a uma renovação diária, através da oração, da escuta da Palavra de Deus, da Eucaristia, da reconciliação, superando as nossas limitações e dificuldades.

Numa palavra, a testemunhar o nosso batismo, renovando a todo o momento a nossa fé; uma fé viva e verdadeira, sentindo e manifestando a misericórdia de Deus na nossa vida e no mundo. Deixemo-nos conduzir pela ação de Deus na nossa vida.

Pe .Emílio Carlos Mancini.

sábado, 24 de setembro de 2016



O efeito do fogo de Pentecostes!


Tentarei explicar melhor: uma pessoa leiga, por exemplo, no assunto sobre metais preciosos, pode encontrar uma pepita de ouro e sequer atentar para o seu valor ou mesmo para o que ela realmente significa, pois está num formato desigual, sujo, de brilho ausente...

Em outras palavras, uma pepita, como assim se fala, neste estado bruto, é desvalorizada, desprezada, esquecida e até mesmo rejeitada...
O garimpeiro dá sua primeira lavada, que remove uma pouca sujeira superficial, sem mudar, todavia, o estado que ainda se encontra, porque só com o fogo o seu valor será revelado. Assim o é quando chegamos na igreja, pois recebemos uma primeira limpeza, mas é com o revestimento, com o fogo do Senhor, que o seu valor precioso passará a ser revelado.

Porque é no fogo, nas altas temperaturas, que o ouro se derrete e muda de um estado embrutecido para um outro que é líquido onde, de fato, as substâncias que desvalorizam o metal podem ser apartadas. Nesse processo tudo que é ruim pode ter dois fins: ou se consome pelo calor ou por ser facilmente visto, é removido por aquele que trabalha o ouro.

Já com o ouro derretido, o ourives inicia seu trabalho com a joia que está completamente flexível e maleável à criatividade do artista... 

Entendeu o que está acontecendo com você quando em sua vida esta se dando um novo Pentecostes?
Espero que neste momento sua “ficha” comece a cair no sentido de perceber o que o Senhor começa a fazer com você meu amado.
As lutas e as provações que sucedem são comparadas ao fogo que purifica o ouro, veja só: “Para que a prova da vossa fé, mais preciosa do que o ouro que perece, embora provado pelo fogo, redunde para louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo.” (1 Pedro 1, 7.)

Assim, aquilo que parecia destruí-lo, na verdade, estará contribuindo para o seu aperfeiçoamento no caráter de um homem (ou de mulher) de Deus, porque todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus.

Amado, o efeito do fogo do Espírito Santo apartará da sua vida tudo aquilo que esteve incrustado e atrasando a sua caminhada, pois de forma alguma poderá fazer parte da sua nova história em Cristo. É no fogo que suas mazelas do passado queimarão, nele serão removidas as marcas da opressão que sua alma carrega, é nele que todos os corpos estranhos contrários à vontade e preciosidade do Senhor deixarão de fazer parte de você...

Claro que aos olhos humanos muita coisa pode estar parecendo perda, mas, na verdade, é livramento do Senhor. Neste processo tudo que é ruim na sua vida sairá e pode até o peso diminuir, mas o valor só estará aumentando no Senhor.

No fogo você pensa ser o fim, que tudo se consumirá rapidamente, não consegue controlá-lo, entendê-lo, mas simplesmente tudo é apenas o começo de mais uma nova etapa: ser precioso para o Senhor.

Talvez você queira evitar passar pelo fogo, mas isso o deixará num estado de estagnação espiritual, ou seja, na forma de pepita, de pedra bruta.
Meu querido, o ouro tem que se encontrar com o fogo: é inevitável, simplesmente porque não há outra forma de purificá-lo.

Evitar este encontro (ouro e fogo) travará todo processo de purificação e aperfeiçoamento do seu caráter à imagem e semelhança espiritual do Senhor. Somente passando por ele você alcançará a glória de se tornar uma joia preciosa do Senhor. Deus está trabalhando em você.

"Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação; humilha teu coração, espera com paciência, dá ouvidos e acolhe as palavras de sabedoria; não te perturbes no tempo da infelicidade, sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça. Aceita tudo o que te acontecer. Na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência. Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata, e os homens agradáveis a Deus, pelo cadinho da humilhação. Põe tua confiança em Deus e ele te salvará; orienta bem o teu caminho e espera nele. Conserva o temor dele até na velhice"” (Eclesiástico 2,1-6). 

“Amados, não estranheis a ardente provação que vem sobre vós para vos experimentar, como se coisa estranha vos acontecesse; mas regozijai-vos por serdes participantes das aflições de Cristo; para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e exulteis. Se pelo nome de Cristo sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória, o Espírito de Deus. Que nenhum de vós, entretanto, padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se entremeie em negócios alheios; mas, se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus nesta parte.” (1Pedro 4, 12-16).

O fogo de Pentecostes é inevitável e necessário. Não reclame, louve; não murmure, agradeça; não se entristeça, alegre-se; não desista, persevere; não desça a Jerico , continue firme em Jerusalém até que do alto seja revestido com o Espírito Santo e com o fogo... 

Você, está nas mãos do ourives celestial se tornando muito mais que precioso e agradável aos seus olhos.