Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

Para você entrar em nossos artigos click nas imagens nas laterais e encontrarás os lincks dos artigos postados.

Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quinta-feira, 25 de maio de 2017

"Tenho um espinho na carne".






Nosso maior problema é que ficamos presos na remoção dos nossos espinhos.

II Coríntios 12,1-10

Reconhecer sua franqueza é um sinal de que a graça do Senhor está com você.
Bendito seja Deus pela sua vida e pelos espinhos de sua carne. Não existe mal que dure eternamente, mas a bondade do Senhor permanece para sempre.
Deus sempre tira um bem do mal que estamos vivendo e quer uma graça diária para nossas vidas.
Qual é a graça que necessitamos no dia de hoje? Coloque-a nas mãos do Senhor e Ele tudo fará. 
A verdade é uma só: "Em todas as coisas somos mais que vencedores por Aquele que nos amou" (Rom 8,37). 
O problema é só uma visão muitas vezes turvada pelos nossos desejos e só nossas aspirações. Santa Teresa d`Ávila nos diz: "Ponde os olhos no crucificado e tudo vos parecerá pouco!" Paulo conhece sua condição pobre, fraca, miserável e declara: "Tenho um espinho na carne".
Não sabemos o que era esse tal espinho na carne de Paulo, porque ele não o declara. Alguns sugeriram que pode ter sido malária, epilepsia ou, mais provável, uma enfermidade nos olhos (cf Gal 4,13-15). Qualquer que fosse o caso era um problema crônico que o debilitava, às vezes impedindo-o de trabalhar mais pela expansão do Evangelho.
Esse espinho era um impedimento para o seu ministério, e ele orava pedindo a remoção, para um bem maior, para expandir o Evangelho e sua ação missionária, não para um bem próprio. Mas Deus se recusou a fazê-lo.
Paulo era uma pessoa autossuficiente. Por isso esse espinho deve ter trazido muitas dificuldades. Esse espinho mantinha Paulo humilde, lembrava-lhe de sua necessidade de contato constante com Deus e beneficiava aqueles que estavam ao seu redor, pois viam Deus trabalhando em sua vida e transbordando de sua vida.
O próprio Paulo reconheceu o bem deste espinho: "Não me levasse ao orgulho... E me livrar do perigo da vaidade". Qual é o seu espinho hoje, neste momento, ou um espinho que a tempo você se depara com ele? Escute agora as palavras do Senhor: "Basta-te minha graça, porque o meu poder se aperfeiçoará na tua fraqueza".
Nosso maior problema é que ficamos presos na remoção dos nossos espinhos. É assim que ficamos paralisados. É preciso ficarmos atentos não na remoção dos espinhos, mas ao "Poder de Deus" que é mostrado em nossas fraquezas.

Pe.Emílio Carlos Mancini +

O VALOR DAS PROVAÇÕES




“Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações” (Tiago 1,2).

 
Meus amados como nos é difícil compreender que as provações fazem parte do plano de Deus para promover a nossa maturidade cristã.

As fontes que promovem as provações são muitas e variadas. As provações podem vir diretamente de Deus, a exemplo do que ocorreu com Abraão em Gênesis 22; de Satanás, no caso de Jó (Jó 1,6-12); do nosso semelhante, como no episódio em que os irmãos de José lhe intentaram o mal (Gn 37,14-28; 50.20); e das mais diversas circunstâncias desencadeadas nos planos religiosos, políticos, sociais e econômicos, dentre tantos outros. Não obstante, uma coisa é absolutamente certa, Deus está monitorando cada uma delas visando nossa edificação.

Até o presente momento, ainda não me chegou nenhum irmão pulando de contentamento e em brados de alegria, confessando: “Padre, estou muito feliz porque a minha vida está cheia de provações!” 

Imagine alguém chegando a você e dizendo: “À medida que os meus problemas aumentam, a minha alegria transborda.” Talvez ficássemos assustados; acharíamos estranho, por uma razão muito simples: não estamos observando nem obedecendo o imperativo do “tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações” (Tg 1,2). Pulamos, sim, de contentamento quando recebemos as “bênçãos”. Entenda-se por “bênçãos” tudo aquilo que sacia o nosso desejo de ter e possuir, além do que proporciona bem-estar. As bênçãos de Deus na nossa vida incluem tanto aquelas que produzem prazer, como aquelas que causam dor. 

Quando Paulo recebeu o “espinho na carne”, este causava-lhe dor e sofrimento, mas era bênção de Deus na vida do apóstolo. Sem a bênção do espinho ele poderia se ensoberbecer e, consequentemente, envergonhar o evangelho. Quando a fonte da nossa alegria consiste nas bênçãos que Deus oferece e não no Deus que oferece as bênçãos, a nossa alegria está fadada à instabilidade; a nossa fé, à fraqueza; e o nosso relacionamento com Deus à confusão. Infelizmente, em nossos dias, muitas pessoas vão aos templos com um único objetivo: receber bênçãos de Deus.

Desejam a cura de uma enfermidade, um emprego, a restauração da empresa que está às portas da falência, um livramento, enfim, a solução de problemas que atingem a todos os mortais. Não constitui pecado buscar as bênçãos de Deus. Jesus mesmo nos incitou a pedir. Porém erramos o alvo quando fazemos da dádiva divina o nosso deus. Erramos, também, quando a busca da bênção é o fator que motiva nossa ida aos cultos , as missas. 

Deus deve ser a razão do nosso culto, da nossa vida, a finalidade exclusiva do nosso serviço, o motivo supremo da nossa alegria.

“Homem de dores e que sabe o que é padecer”, assim era Jesus de Nazaré. Sofreu rejeição. Padeceu por fazer a vontade de Deus. Foi perseguido e desprezado. Mas não perdeu a doçura em meio às lutas. As provações não deixaram Jesus amargurado. Continuava sereno. Mesmo tendo uma “agenda apertada”, atraía as crianças e lhes dispensava atenção. 

Apesar das dificuldades, contemplava e ensinou os Seus discípulos a contemplar os lírios do campo e as aves do céu. Instruiu-os a cultivar a arte da contemplação. Ensinou-lhes a vencer as inquietações do cotidiano tirando lições da natureza. Jesus tinha motivos para a amargura, para o ódio. Foi traído pelo preço de um escravo, trocado por um homicida e crucificado como um malfeitor. Senhor das Suas emoções e fiel guerreiro contra o ódio e a amargura, Jesus optou pelo amor. 

Mesmo crucificado, sofrendo as mais terríveis dores, não Lhe faltou ternura para transmitir graça e perdão àqueles que só lhe causaram males. Seguimos os passos do nosso Mestre quando temos alegria, serenidade e ternura nas provações.

Fé aprovada é aquela que produz perseverança. A fé genuína, resultado direto dos testes de que Deus faz uso para promovê-la, induz o fiel a continuar caminhando mesmo quando as circunstâncias não lhe são favoráveis. Ela induz o fiel a continuar crendo em Deus e em Sua Palavra mesmo quando a dor não passa, quando a doença prevalece sobre a saúde, quando o emprego não vem; embora haja perdas e danos, sua fé permanece inabalável.

Evidentemente o poder transformador não está na dureza das tribulações, mas no Espírito Santo que age. Este, sabiamente, faz uso das circunstâncias e dos acontecimentos para nos instruir e nos moldar.

Pe.Emílio Carlos+  Sacerdote Diocese de São Carlos

Como Paulo usou seu próprio sofrimento.





As palavras de Paulo em 2 Coríntios 12,10 são impressionantes,  refletindo uma maturidade espiritual que poucos alcançam: "Pelo  que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte." 

Ele sentia prazer no sofrimento! Será que nós sentimos a mesma coisa? É comum sentir pena de si, ou amargura, ou profunda depressão, mas sentir prazer? 

O comentário de Paulo não trata de alguma prática louca de autoflagelação, mas de sua capacidade de confiar plenamente no Senhor. Ele entendeu que o sofrimento nos oferece oportunidades para aproximar mais de Deus, e Paulo aproveitou tais oportunidades ao máximo. Da mesma forma que a pessoa que pratica ginástica ou musculação pode sentir prazer no esforço e sofrimento da malhação, visando os resultados em termos da saúde física, Paulo sentia prazer nas angústias da vida, tendo em vista os resultados de crescimento espiritual e do galardão eterno.
Tiago falou a mesma coisa: "Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes" (Tiago 1,2-4).

Paulo explica seu prazer em dois sentidos:  
1)."...por amor de Cristo". Quando Paulo admitiu sua própria incapacidade, ele deixou Cristo tomar conta da vida dele. Como Cristo morreu para nos dar vida, nosso velho homem morre para dar lugar para Jesus viver: "Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (Gálatas 2,19-20). Jesus aceitou a "fraqueza" da sua forma humana para se entregar por nós. É somente quando aceitamos a nossa própria inadequação que temos condições de nos entregar a Cristo.  
2)."Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte". Quando Paulo confiou plenamente em Cristo, se esvaziando do orgulho e da ideia de ser autônomo, ele ganhou força bem maior. Cristo vivendo em Paulo era infinitamente mais forte do que Paulo sozinho.

Como nós usamos o sofrimento?
Considere as palavras que Paulo usa em 2 Coríntios 12,10. Como você reage aos mesmos desafios na sua vida? Paulo enfrentou:  

Fraquezas. Você se sente incapaz de enfrentar algumas fraquezas (problemas, tentações vícios, etc.)? Essas fraquezas devem servir de convite para permitir Jesus reinar na sua vida.

Injúrias. Você foi maltratado ou ofendido por outros? O diabo quer usar suas injúrias como motivo de ódio, vingança e blasfêmia. Mas Deus quer que você fique forte, usando essas injúrias como oportunidade para crescer.

Necessidades. Você enfrenta grandes dificuldades financeiras? Não sabe como resolvê-las? Nada melhor que a fome para tornar o homem dependente de Deus. Jesus deu este desafio: "Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal" (Mateus 6,33-34). Pessoas que nunca conheceram a pobreza têm dificuldade em entender esse princípio. Quando temos geladeiras abastecidas e armários cheios de alimentos, é difícil imaginar a circunstância que Jesus descreve. Esse é, sem dúvida, um dos motivos que poucos ricos são convertidos a Cristo (1 Coríntios 1,26-29; Marcos 10,23-25).

Perseguições. Quando sofremos por causa de Cristo, é o momento de desistir ou de ficar mais firmes que nunca? Muitas pessoas egoístas justificam sua desistência porque não querem sofrer. Mas os discípulos verdadeiros imitam o exemplo dos cristãos hebreus: "Lembrai_vos, porém, dos dias anteriores, em que, depois de iluminados, sustentastes grande luta e sofrimentos; ora expostos como em espetáculo, tanto de opróbrio quanto de tribulações, ora tornando-vos coparticipantes com aqueles que desse modo foram tratados. Porque não somente vos compadecestes dos encarcerados, como também aceitastes com alegria o espólio dos vossos bens, tendo ciência de possuirdes vós mesmos patrimônio superior e durável.... Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma" (Hebreus 10,32-34,39). Falando de perseguições, devemos lembrar que fazem parte da vida do cristão. Paulo usou uma palavra bem abrangente para frisar esse fato: "Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" (2 Timóteo 3,12). Nenhum servo do Senhor tem imunidade da perseguição.

Angústias. A palavra usada aqui vem de uma raiz que descreve lugares estreitos ou apertados. Muitas pessoas sofrem de claustrofobia. Quando se encontram em lugares apertados e fechados sentem-se desesperadas. Espiritualmente, muitos reagem da mesma forma. Quando se vê em apuros, como você reage? Abandona os princípios de Deus e age de uma forma errada no desespero? A única saída é aceitar o fato que você é incapaz de sair do problema sozinho. Temos que reconhecer a necessidade da graça de Deus, para aceitar o resgate que ele nos oferece. "Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus" (Filipenses 4,6-7).

Os servos do Senhor sofrem nessa vida. Enfrentamos perseguições, angústias, fraquezas, necessidades, etc. Da mesma maneira que Deus recusou tirar o espinho de Paulo, ele pode deixar qualquer um de nós em circunstâncias difíceis e desagradáveis. Quando nos encontramos nessas situações, vamos ter a fé e a coragem que Paulo mostrou para aproveitar a oportunidade e crescer espiritualmente. Quando nos entregamos a Cristo, encontramos a graça e a força verdadeira.

Pe. Emílio Carlos Mancini+

quarta-feira, 24 de maio de 2017

O juízo universal e o encontro final...

 

Condenação eterna não é uma sala de tortura mas distanciamento de Deus

Jamais dialogar com o diabo, com o sedutor e o impostor, que afasta de Deus, fonte da felicidade.
Como será o juízo universal e o encontro final com Jesus?
A primeira imagem do Apóstolo é o juízo do “dragão, a antiga serpente, que é o diabo” e que o anjo descido do céu joga do Abismo, acorrentado para que “não pudesse mais seduzir as nações: porque ele é um sedutor”. 

“Ele é um mentiroso, ou mais: é o pai da mentira, gera mentiras, é um impostor. Leva a crer que se comes a maçã, serás como Deus. Ele a vende assim e tu a compras; no fim, ele te engana, arruína tua vida. 
‘Mas padre, o que podemos fazer para não nos deixarmos enganar pelo diabo? 
 
Com o diabo não se dialoga. O que Jesus fez com o diabo? Jesus o expulsava, lhe perguntava seu nome, mas não conversava”.
Também no deserto, Jesus nunca usou a palavra própria porque sabia bem do perigo. “Nas três respostas que deu ao diabo, se defendeu com a Palavra de Deus, a Palavra da Bíblia”. 
 
Jamais dialogar com este ‘mentiroso’, ‘impostor’, aquele que quer a ‘nossa ruína’ e que por isso, ‘será jogado no Abismo’.
Na página do Apocalipse, comparecem então as almas dos mártires, os ‘humildes’, aqueles que testemunharam Jesus Cristo e não adoraram o diabo e seus seguidores: o ‘dinheiro, a mundanidade e a vaidade’, dando a vida por isso.
Condenação é estar distante de Deus, não sala de tortura
O Senhor julgará grandes e pequenos pelas suas obras, lê-se ainda no Apocalipse, e os condenados serão lançados no "lago de fogo".
“A condenação eterna não é uma sala de tortura, ela é uma descrição dessa segunda morte: é uma morte. 
 
E aqueles que não serão recebidos no reino de Deus é porque eles não se aproximaram do Senhor, neste tempo de misericórdia para a eternização em Deus, sacralizando assim suas vidas aqui neste tempo, escolhendo aqui a Eternidade em Deus.
 
São aqueles que sempre seguiram pelo seu caminho, afastando-se do Senhor e passando diante do Senhor e se distanciaram sozinhos. 
 
É a condenação eterna, é o distanciar-se constantemente de Deus. É a maior dor, um coração insatisfeito, um coração que foi feito para encontrar a Deus, mas por orgulho, por ter a certeza de si mesmo, se afasta de Deus”.
A distância para sempre de "Deus que dá a felicidade", do "Deus que nos ama tanto", este é o "fogo", é "o caminho da condenação eterna." 
 
Mas a última imagem do Apocalipse abre à esperança...
Abrir o coração para Jesus com humildade, dá a salvação
Se "abrimos os nossos corações", como Jesus nos pede, teremos "a alegria e a salvação", "céu e terra novos", dos quais se fala na escritura. 
 
"Basta somente uma palavra," "Senhor" e "Ele faz o resto." Portanto, deixar-se "acariciar" e "perdoar" por Jesus, sem orgulho, é o convite final:
A esperança que abre os corações para o encontro com Jesus isto nos espera: O encontro com Jesus.

É bonito, é muito bonito! Ele só nos pede para sermos humildes e dizer, 'Senhor'.
Basta somente aquela palavra e Ele faz o resto. "

Perseguição aos consagrados a Deus



“Ir de um estilo de vida morno ao anúncio alegre de Jesus”: isto é conversão!


No capítulo 16 dos Atos dos Apóstolos,é narrada a estada de Paulo e Silas em Filipos.
Ir de um estilo de vida morno ao anúncio alegre de Jesus isto é conversão, diz o Papa.jpg

Ali havia uma escrava que estava possuída por um espírito de adivinhação e ela começou a seguir os dois discípulos gritando e apontando os dois como sendo "servos de Deus". 
Embora isso pudesse ser entendido como sendo um elogio, um louvor, Paulo, sabendo que esta mulher estava possuída por um espírito maligno, um dia o exorcizou.
São Paulo discerniu que "aquele não era o caminho da conversão daquela cidade, porque tudo permanecia tranquilo": todos aceitavam a doutrina, mas não havia conversões.

Muitos consagrados são perseguidos por dizerem a verdade e viverem uma vida de cristão.

O espírito mau prefere uma Igreja sem risco e morna. Isto se repete na história da salvação: quando o povo de Deus estava tranquilo, não arriscava ou servia - não "digo aos ídolos" - mas "à mundanidade".

Então o Senhor enviava os profetas que eram perseguidos "porque incomodavam", como ocorreu com Paulo: ele entendeu o engano e mandou embora esse espírito que, apesar de dizer a verdade sobre eles, era "um espírito de torpor, que tornava a igreja morna".

"Na Igreja quando alguém denuncia tantos modos de mundanidade é encarado com olhos tortos, não deve ser assim, melhor que se distancie". "Porque o espírito maligno prefere uma Igreja tranquila sem riscos, uma Igreja dos negócios, uma Igreja cômoda, na comodidade do torpor, morna".

No capítulo 16, se fala ainda dos patrões dessa escrava, que ficaram bravos com ela porque não podiam mais ganhar dinheiro às suas custas por ter perdido o poder de adivinhação, "o espírito maligno sempre entra pelo bolso". 

"Quando a Igreja está morna, tranquila, toda organizada, não existem problemas, mas olhem onde há negócios".
Paulo e Silas são arrastados pelos patrões da escrava diante dos juízes, que ordenaram que fossem açoitados e levados à prisão. O carcereiro os leva para a parte mais escondida da prisão. Paulo e Silas cantavam. Por volta da meia-noite, há um forte tremor de terremoto e todas as portas da prisão se abrem. 
O carcereiro está para se matar antes que fosse assassinado por ter deixado os prisioneiros escaparem, mas Paulo o exorta a não se machucar, porque - disse - "estamos todos aqui". Então o carcereiro pede explicações e se converte. Lava as feridas deles, é batizado e fica cheio de alegria":

Caminho da conversão diária: milagre do Espírito Santo
 
"E este é o caminho da nossa conversão diária: passar de um estado de vida mundano, tranquilo, sem riscos, católico, sim, sim, mas assim, morno, a um estado de vida de verdadeiro anúncio de Jesus Cristo, à alegria do anúncio de Cristo. Passar de uma religiosidade que olha demasiado para os lucros para uma religiosidade de fé e de proclamação: ‘Jesus é o Senhor'". Este é o milagre que o Espírito Santo faz.

Vamos ler o capítulo 16 dos Atos para ver como o Senhor "com os seus mártires" leva a Igreja para frente: "uma Igreja sem mártires não dá nenhuma confiança; uma Igreja que não se arrisca provoca desconfiança; uma Igreja que tem medo de anunciar Jesus Cristo e afugentar os demônios, os ídolos, o outro senhor, que é o dinheiro, não é a Igreja de Jesus.

"Ó Deus, que o vosso povo sempre exulte pela sua renovação espiritual. Alegrando-nos hoje porque adotados de novo como filhos de Deus, esperamos confiantes e alegres o dia da ressurreição. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!"

Na oração pedimos a graça e também agradecemos o Senhor pela renovação espiritual que nos dá com Jesus e pedimos a graça que ele mantenha esta renovada juventude. 
Esta Igreja de Filipos foi renovada e tornou-se uma Igreja jovem. 
Que todos nós tenhamos isso: uma renovada juventude, uma conversão do modo de viver morno ao anúncio alegre que Jesus é o Senhor". 

Deus abençoe +

Maio é dedicado a Maria

Desde tempos imemoriais a Igreja dedica  o mês de Maio Àquela que foi eleita para ser a Mãe do Senhor

O leitor já se terá perguntado porque o mês de maio é dedicado a Maria, uma vez que em outros meses há festas litúrgicas até mais importantes em honra da Mãe de Deus, como a Imaculada Conceição, em dezembro, ou a Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, em janeiro?

Vários autores têm tratado sobre o assunto e inúmeras hipóteses e explicações têm sido levantadas.

As que nos pareceram mais interessantes foram as referidas pelo bem-aventurado Cardeal John Henry Newman em sua obra póstuma “Meditações e Devoções”.

Diz o Cardeal inglês: “A primeira razão é porque é o tempo em que a terra faz surgir a terna folhagem e os verdes pastos, depois do frio e da neve do inverno, da cruel atmosfera, do vento selvagem e das chuvas da primavera”.

Lembremo-nos de que o autor escreve em um país do hemisfério norte, onde o mês de maio, “mês das flores”, corresponde ao auge da primavera.

Continua o purpurado. Em maio “os dias se tornam longos, o sol nasce cedo e se põe tarde” concluindo que “semelhante alegria e júbilo externo da natureza são os melhores acompanhantes da nossa devoção Àquela que é a Rosa Mística e a Cidade de Deus”.

Há autores que afirmam que essa tradição remonta a tempos muito antigos e já na Idade Média dedicava-se esse mês à Virgem Santíssima.
É muito significativo que a Santa Mãe de Deus tenha escolhido precisamente esse mês para aparecer aos três pastorinhos em Fátima, Portugal.

Neste ano, entretanto, este mês tradicionalmente dedicado a Maria toma uma dimensão toda especial, pois estamos comemorando o Centenário das Aparições de Nossa Senhora de Fátima. São cem anos de um maternal aviso de Nossa Senhora ao mundo e de um convite à conversão.

Com efeito, tendo aparecido aos três pastorinhos, Nossa Senhora não falou apenas para Portugal, mas para o mundo inteiro, exortando todos os homens à oração, à penitência e à emenda de vida. De modo especial, falou Ela ao Papa e à Hierarquia da Igreja, pedindo-lhes a consagração da Rússia ao seu Imaculado Coração.

A crise moral em que se encontrava a humanidade na época das aparições, isto é, em 1917, levou Nossa Senhora a afirmar que já naquele tempo a situação era altamente calamitosa e apontava para os dramas e castigos que recairiam sobre a humanidade se os homens não se convertessem.
Com insistência materna dirigia à humanidade um apelo, hoje mais atual do que nunca:“Rezem o terço todos os dias para alcançar a paz para o mundo e o fim da guerra.”

Como amorosos filhos atendamos, pois, aos pedidos de nossa Santa Mãe, sigamos seus maternais conselhos e, por mais incertos e sombrios que sejam os dias que se aproximam, tenhamos a esperança no triunfo do Imaculado Coração de Maria e peçamos com toda confiança: “Ó Maria mostrai a força do vosso manto protetor aos vossos filhos e filhas que sob o signo da Santa Cruz vos pertencem”.