Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

- No mundo, mas não do mundo -


Desejaria exortar-vos a deixar tudo, mas não me atrevo. Se não podeis deixar as coisas do mundo, fazei uso delas de tal modo que não vos prendam a ele, possuindo os bens terrenos sem deixar que vos possuam. Tudo o que possuís esteja sob o domínio do vosso espírito, para que não fiqueis presos pelo amor das coisas terenas, sendo por elas dominados.
Usemos as coisas temporais, mas desejemos as eternas. As coisas temporais sejam simples ajuda para a caminhada, mas as eternas, o termo do vosso peregrinar. Tudo o que se passa neste mundo seja considerado como acessório. Que o olhar do nosso espírito se volte para frente, fixando-nos firmemente nos bens futuros que esperamos alcançar. 

Extirpemos radicalmente os vícios, não só das nossas ações mas também dos pensamentos. Que o prazer da carne, o ardor da cobiça e o fogo da ambição não nos afastem da Ceia do Senhor!
Até as coisas boas que realizamos no mundo, não nos apeguemos a elas, de modo que as coisas agradáveis sirvam ao nosso corpo sem prejudicar o nosso coração.
Por isso, irmãos, não ousamos dizer-vos que deixeis tudo. Entretanto, se o quiserdes, mesmo possuindo-as, deixareis todas as coisas se tiverdes o coração voltado para o alto. Pois quem põe a serviço da vida todas as coisas necessárias, sem ser por elas dominado, usa do mundo como se dele não usasse. Tais coisas estão ao seu serviço, mas sem perturbar o propósito de quem aspira às do alto. Os que assim procedem têm à sua disposição tudo o que é terreno, não como objeto de sua ambição, mas de sua utilidade. Por conseguinte, nada detenha o desejo do vosso espírito, nenhuma afeição vos prenda a este mundo.
Se amarmos o que é bom, deleite-se o nosso espírito com bens ainda melhores, isto é, os bens celestes. Se tememos o mal, ponhamos diante dos olhos os males eternos. Desse modo, contemplando na eternidade o que mais devemos amar e o que mais devemos temer, não nos deixaremos prender ao que existe na terra.
Para assim procedermos, contamos com o auxílio do Mediador entre Deus e os homens. Por meio dele logo obteremos tudo, se amarmos realmente aquele que, sendo Deus, vive e reina com o Pai e o Espírito Santo, pelos séculos dos séculos. Amém.
São Gregório Magno (540/604)
Papa e Doutor da Igreja

Mergulhar no mistério de Cristo com o coração, não com palavras!



Este mês de novembro que vamos entrar celebramos a Comunhão dos santos, e somos chamados a participação neste mistério do amor de Cristo, por isso dizer-se cristão e não comungar da vida do irmão por qualquer motivo e desprezar, rejeitar, excluir, dizer não gostar, virar a cara, fofocar contra o irmão, não viver o perdão e o amor – caridade de Cristo é quebrar a razão e a lógica da nossa fé. 

Isto é contrair nossa própria condenação uma vez que comemos da mesma Palavra e do mesmo Banquete. 

O mistério de Cristo não é fácil de entender, de ser abarcado pela inteligência apenas. Este mistério é tão "superabundante", "generoso", "inexplicável", que não se pode entender com argumentações, porque estas levam até certo ponto. 

Para entender "quem é Jesus Cristo para você", "para mim", "para nós", para se penetrar neste mistério são necessários também os olhos da Fé, do amor, além da compreensão normal da inteligência.

Entrar no mistério de Jesus Cristo é mais, é deixar-se ir naquele abismo de misericórdia onde não existem palavras: somente o abraço do amor. 

O amor que o levou à morte por nós.

Padre Emílio Carlos +

«E vós, quem dizeis que Eu sou?»




Mt 16,13-20

O episódio que nos é proposto ocupa um lugar central no Evangelho de Mateus. Aparece num momento de viragem, quando começa a perfilar-se no horizonte de Jesus um destino de cruz. 

Depois do êxito inicial do seu ministério, Jesus experimenta a oposição dos líderes e um certo desinteresse por parte do Povo. A sua proposta do Reino não é acolhida, senão por um pequeno grupo – o grupo dos discípulos.

É, então, que Jesus dirige aos discípulos uma série de perguntas sobre si próprio.
Não se trata, tanto, de medir a sua quota de popularidade; trata-se, sobretudo, de tornar as coisas mais claras para os discípulos e confirmá-los na sua opção de seguir Jesus e de apostar no Reino.

O relato de Mateus é um pouco diferente do relato do mesmo episódio feito por outros evangelistas (nomeadamente Marcos – cf. Mc 8,27-30).
Mateus remodelou e ampliou o texto de Marcos, acrescentando a afirmação de que Jesus é o Filho de Deus e a missão confiada a Pedro.

O nosso texto pode dividir-se em duas partes

A primeira, de caráter mais cristológico, centra-se em Jesus e na definição da sua identidade.

A segunda, de carácter mais eclesiológico, centra-se na Igreja, que Jesus convoca à volta de Pedro.
Na primeira parte (vers. 13-16), Jesus interroga duplamente os discípulos: acerca do que as pessoas dizem dele e acerca do que os próprios discípulos pensam.
A opinião dos “homens” vê Jesus em continuidade com o passado (“João Batista”, “Elias”, “Jeremias” ou “algum dos profetas”).
Não captam a condição única de Jesus, a sua novidade, a sua originalidade. Reconhecem, apenas, que Jesus é um homem convocado por Deus e enviado ao mundo com uma missão – como os profetas do Antigo Testamento… Mas não vão além disso.
Na perspectiva dos “homens”, Jesus é, apenas, um homem bom, justo, generoso, que escutou os apelos de Deus e que Se esforçou por ser um sinal vivo de Deus, como tantos outros homens antes d’Ele (vers. 13-14). É muito, mas não é o suficiente: significa que os “homens” não entenderam a novidade do Messias, nem a profundidade do mistério de Jesus.
A opinião dos discípulos acerca de Jesus vai muito além da opinião comum.
Pedro, porta-voz da comunidade dos discípulos, resume o sentir da comunidade do Reino na expressão: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo” (vers. 16). Nestes dois títulos resume-se a fé da Igreja de Mateus e a catequese aí feita sobre Jesus.

Dizer que Jesus é “o Cristo” (Messias) significa dizer que Ele é esse libertador que Israel esperava, enviado por Deus para libertar o seu Povo e para lhe oferecer a salvação definitiva. No entanto, para os membros da comunidade do Reino, Jesus não é apenas o Messias: é também o “Filho de Deus”. No Antigo Testamento, a expressão “Filho de Deus” é aplicada aos anjos (cf. Dt 32,8; Sal 29,1; 89,7; Job 1,6), ao Povo eleito (cf. Ex 4,22; Os 11,1; Jer 3,19), aos vários membros do Povo de Deus (cf. Dt 14,1-2; Is 1,2; 30,1.9; Jer 3,14), ao rei (cf. 2 Sm 7,14) e ao Messias/rei da linhagem de David (cf. Sal 2,7; 89,27). Designa a condição de alguém que tem uma relação particular com Deus, a quem Deus elegeu e a quem Deus confiou uma missão. Definir Jesus como o “Filho de Deus” significa, não só que Ele recebe vida de Deus, mas que vive em total comunhão com Deus, que desenvolve com Deus uma relação de profunda intimidade e que Deus Lhe confiou uma missão única para a salvação dos homens; significa reconhecer a profunda unidade e intimidade entre Jesus e o Pai e que Jesus conhece e realiza os projectos do Pai no meio dos homens. Os discípulos são convidados a entender dessa forma o mistério de Jesus.

Na segunda parte (vers. 17-20), temos a resposta de Jesus à confissão de fé da comunidade dos discípulos, apresentada pela voz de Pedro. Jesus começa por felicitar Pedro (isto é, a comunidade) pela clareza da fé que o anima. No entanto, essa fé não é mérito de Pedro, mas um dom de Deus (“não foram a carne e o sangue que to revelaram, mas sim o meu Pai que está nos céus” – vers. 17). Pedro (os discípulos) pertence a essa categoria dos “pobres”, dos “simples”, abertos à novidade de Deus, que têm um coração disponível para acolher os dons e as propostas de Deus (esses “pobres” e “simples” estão em contraposição com os líderes – fariseus, doutores da Lei, escribas – instalados nas suas certezas, seguranças e preconceitos, incapazes de abrir o coração aos desafios de Deus).

O que é que significa Jesus dizer a Pedro que ele é “a rocha” (o nome “Pedro” é a tradução grega do hebraico “Kephâ” – “rocha”) sobre a qual a Igreja de Jesus vai ser construída? As palavras de Jesus têm de ser vistas no contexto da confissão de fé precedente. Mateus está, portanto, a afirmar que a base firme e inamovível sobre a qual vai assentar a Ekklesia de Jesus é a fé que Pedro e a comunidade dos discípulos professam: a fé em Jesus como o Messias, Filho de Deus vivo.
Para que seja possível a Pedro testemunhar que Jesus é o Messias Filho de Deus e edificar a comunidade do Reino, Jesus promete-lhe “as chaves do Reino dos céus” e o poder de “ligar e desligar”.
A entrega das chaves equivale à nomeação do “administrador do palácio” de que falava a primeira leitura: o “administrador do palácio”, entre outras coisas, administrava os bens do soberano, fixava o horário da abertura e do fechamento das portas do palácio e definia quais os visitantes a introduzir junto do soberano… Por outro lado, a expressão “atar e desatar” designava, entre os judeus da época, o poder para interpretar a Lei com autoridade, para declarar o que era ou não permitido, para excluir ou reintroduzir alguém na comunidade do Povo de Deus.

Assim, Jesus nomeia Pedro para “administrador” e supervisor da Igreja, com autoridade para interpretar as palavras de Jesus, para adaptar os ensinamentos de Jesus a novas necessidades e situações, e para acolher ou não novos membros na comunidade dos discípulos do Reino (atenção: todos são chamados por Deus a integrar a comunidade do Reino; mas aqueles que não estão dispostos a aderir às propostas de Jesus não podem aí ser admitidos).

Trata-se, aqui, de confiar a um homem (Pedro) um primado, um papel de liderança absoluta (o poder das chaves, o poder de ligar e desligar) da comunidade dos discípulos? Ou Pedro é, aqui, um discípulo que dá voz a todos aqueles que acreditam em Jesus e que representa a comunidade dos discípulos? É difícil, a partir deste texto, fazer afirmações concludentes e definitivas. O poder de “ligar e desligar”, por exemplo, aparece noutro contexto, confiado à totalidade da comunidade e não a Pedro em exclusivo (cf. Mt 18,18). Provavelmente, o mais correto é ver em Pedro o protótipo do discípulo; nele, está representada essa comunidade que se reúne à volta de Jesus e que proclama a sua fé em Jesus como o “Messias” e o “Filho de Deus”. É a essa comunidade, representada por Pedro, que Jesus confia as chaves do Reino e o poder de acolher ou excluir. Isso não invalida que Pedro fosse uma figura de referência para os primeiros cristãos e que desempenhasse um papel de primeiro plano na animação da Igreja nascente, sobretudo nas comunidades da Síria (as comunidades a que o Evangelho de Mateus se destina).

Considerar os seguintes dados:
• Quem é Jesus? O que é que “os homens” dizem de Jesus? Muitos dos nossos conterrâneos vêem em Jesus um homem bom, generoso, atento aos sofrimentos dos outros, que sonhou com um mundo diferente; outros vêem em Jesus um admirável “mestre” de moral, que tinha uma proposta de vida “interessante”, mas que não conseguiu impor os seus valores; alguns vêem em Jesus um admirável condutor de massas, que acendeu a esperança nos corações das multidões carentes e órfãs, mas que passou de moda quando as multidões deixaram de se interessar pelo fenómeno; outros, ainda, vêem em Jesus um revolucionário, ingénuo e inconsequente, preocupado em construir uma sociedade mais justa e mais livre, que procurou promover os pobres e os marginais e que foi eliminado pelos poderosos, preocupados em manter o “status quo”. Estas visões apresentam Jesus como “um homem” – embora “um homem” excepcional, que marcou a história e deixou uma recordação imorredoira. Jesus foi, apenas, um “homem” que deixou a sua pegada na história, como tantos outros que a história absorveu e digeriu?

• Para os discípulos, Jesus foi bem mais do que “um homem”. Ele foi e é “o Messias, o Filho de Deus vivo”. Defini-l’O dessa forma significa reconhecer em Jesus o Deus que o Pai enviou ao mundo com uma proposta de salvação e de vida plena, destinada a todos os homens. A proposta que Ele apresentou não é apenas uma proposta de “um homem” bom, generoso, clarividente, que podemos admirar de longe e aceitar ou não; mas é uma proposta de Deus, destinada a tornar cada homem ou cada mulher uma pessoa nova, capaz de caminhar ao encontro de Deus e de chegar à vida plena da felicidade sem fim.
A diferença entre o “homem bom” e o “Messias, Filho de Deus”, é a diferença entre alguém a quem admiramos e que é igual a nós, e alguém que nos transforma, que nos renova e que nos encaminha para a vida eterna e verdadeira.

• “E vós, quem dizeis que Eu sou?” É uma pergunta que deve, de forma constante, ecoar nos nossos ouvidos e no nosso coração. Responder a esta questão não significa papaguear lições de catequese ou tratados de teologia, mas sim interrogar o nosso coração e tentar perceber qual é o lugar que Cristo ocupa na nossa existência… Responder a esta questão obriga-nos a pensar no significado que Cristo tem na nossa vida, na atenção que damos às suas propostas, na importância que os seus valores assumem nas nossas opções, no esforço que fazemos ou que não fazemos para o seguir… Quem é Cristo para mim?

• É sobre a fé dos discípulos (isto é, sobre a sua adesão ao Cristo libertador e salvador, que veio do Pai ao encontro dos homens com uma proposta de vida eterna e verdadeira) que se constrói a Igreja de Jesus. O que é a Igreja? O nosso texto responde de forma clara: é a comunidade dos discípulos que reconhecem Jesus como “o Messias, o Filho de Deus”. Que lugar ocupa Jesus na nossa experiência de caminhada em Igreja? Porque é que estamos na Igreja: é por causa de Jesus Cristo, ou é por outras causas (tradição, inércia, promoção pessoal…)?

• A Igreja de Jesus não existe, no entanto, para ficar a olhar para o céu, numa contemplação estéril e inconsequente do “Messias, Filho de Deus”; mas existe para O testemunhar e para levar a cada homem e a cada mulher a proposta de salvação que Cristo veio oferecer. Temos consciência desta dimensão “profética” e missionária da Igreja? Os homens e as mulheres com quem contactamos no dia a dia – em casa, no emprego, na escola, na rua, no prédio, nos acontecimentos sociais – recebem de nós este anúncio e este convite a integrar a comunidade da salvação?

• A comunidade dos discípulos é uma comunidade organizada e estruturada, onde existem pessoas que presidem e que desempenham o serviço da autoridade. Essa autoridade não é, no entanto, absoluta; mas é uma autoridade que deve, constantemente, ser amor e serviço. Sobretudo, é uma autoridade que deve procurar discernir, em cada momento, as propostas de Cristo e a interpelação que Ele lança aos discípulos e a todos os homens.

Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens.





Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens. (Romanos 12,18)

O texto bíblico que tomamos para este artigo aborda a questão da limitação humana.
Na esfera humana há uma limitação que impede ao homem gerar o impossível.
O que é impossível ao homem continua sendo impossível a ele. 

A barreira do impossível está exatamente no homem. É o ser humano o limite, o obstáculo e o impedimento.
Gosto da honestidade com que a Bíblia lida com o homem regenerado. A Bíblia não afirma que o cristão é perfeito. Ele continua imperfeito e essas imperfeições dificultam seus relacionamentos. Seja seu relacionamento com Deus, com ele próprio e com o próximo. 

Por isso a Bíblia diz: “quanto depender de vós”. Não se afirma que o outro é tão complicado a ponto de me impedir de ter um relacionamento saudável com ele, mas sim que quem me impede sou eu, com as minhas imperfeições.

É preciso perceber as suas imperfeições. Para conhecê-las, basta perguntar a quem convive mais perto com você. Elas têm mais informações a seu respeito que você possa imaginar. Contudo, elas também verão sob a ótica da imperfeição. Conhecer e tratar, este é o caminho melhor. Não basta assumir que é assim. Não adianta fingir que não é assim. Melhor é saber e buscar melhorar. 

Para os relacionamentos, quais são as imperfeições mais agressivas? Egoísmo, vaidade, falta de perdão, desejo de vingança? Quantas vezes estas imperfeições afloram em nossa vida e nos prejudicam tanto!

“Tende paz com todos os homens”. 
Com TODOS? A ênfase bíblica não está em que são TODOS, mas no quanto depende de mim. Padre, mas o senhor não conhece a minha sogra! Padre, mas o senhor não conhece a minha vizinha! Padre, mas o senhor não conhece o filho da minha vizinha!
A Bíblia não elimina a importância do outro, mas o outro não é o objeto do texto sagrado. O objeto somos nós. 
A condicional da paz não depende do outro, mas de mim. Ele não diz que a razão da guerra sou eu, mas afirma que a paz depende de mim.
Tende paz. Jesus é o príncipe da paz. Este príncipe tem o poder de gerar a paz, não de impor. A sua paz não procede de força, mas de amor. Ele age no reino inteiro, a começar pelo reino interior que todo ser humano tem. De onde procedem todas as coisas: o coração. De um coração em paz, paz será vivenciada. Bem aventurados os pacificadores. 

Haja paz! O pacificador pacifica relacionamentos conturbados e bombardeados pela guerra. O pacificador intervém para que danos maiores não venham. Mas também viabiliza um caminho de acordos, tréguas e finalmente a paz. Mas quem poderá pacificar se ele mesmo não estiver pacificado? A paz vem de Deus, enche a nossa vida e nos permite pacificar outros.

“Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens”. Precisamos sempre orar por esse assunto. Aliás, gostaria de pedir a você que intercedesse também por mim. Eu e você precisamos buscar juntos a Deus e sermos sinceros para dizer: Senhor, no que depender de mim, terei paz com todos os homens. Apesar de quem sejam os demais homens. Farei a minha parte. 
Cumprirei o meu lado.
E para isso há uma razão maravilhosa: eu tenho a paz de Deus em meu coração.
Um abraço de paz para você.

SOMOS AMADOS POR DEUS!





Assim diz o Senhor: ‘O povo que escapou da morte achou favor no deserto’. Quando Israel buscava descanso, o Senhor lhe apareceu no passado, dizendo: ‘Eu o amei com amor eterno; com amor leal o atrai’. (Jeremias 31,2-3)
Somos amados por Deus. Esta é a verdade central da fé cristã. Foi porque Deus amou o mundo que nos deu Seu Filho Unigênito. 

Quando cremos em Seu Filho, dado por amor a nós, temos vida eterna. Não perecemos! (Jo 3,16). 

Desde o começo e por toda a história a ideia do amor de Deus é o que dá sentido a tudo. Fora do amor de Deus tudo se corrompe. A Lei torna-se ameaça e não pode ajudar-nos a desfrutar vida. 

A igreja torna-se religião e faz seu caminho por meio de regras, ainda que as chame de doutrinas. O serviço ao semelhante torna-se indulgencia e é feito por interesse egoísta e não por doação altruísta. Tudo muito diferente do caráter divino.

Somos amados por Deus. Não porque Deus precisasse de alguém para amar. Não porque Sua existência eterna sem nós fosse menos rica do que conosco.
Por isso Seu amor por nós é verdadeiramente incondicional. O que não significa que é de qualquer jeito ou que aprova tudo em nós ou que abra mão do que é justo ou puro. 

O amor de Deus é incondicional como o daquela mãe cujo o filho é criminoso, mas não abre mão de acolhê-lo como filho. Mas não como o daquela mãe cujo filho é criminoso, mas ela diz que é um menino bom, que não faz mal a ninguém. Deus sabe quem somos, mas nos ama. Nada pode substituir o amor de Deus em nossa vida.

Somos amados por Deus. Há muitas coisas boas para serem desfrutadas neste mundo. Apensar de tantos males há muitas belezas, há muita gente interessante, há muita riqueza na humanidade. 

Há muitos sabores, belezas, lugares e conhecimento para serem desfrutados. Porém, tudo isso sem que desfrutemos o amor de Deus é menos do que precisamos. 

A boa notícia é que Deus nos ama e Seu amor é eterno. Ele quer nos dar muito mais que bênçãos ou ajuda em alguma dificuldade. Ele quer nos dar de Si mesmo, Sua presença. 

Somos amados por Deus. 
Precisamos aprender a desfrutar e celebrar esse amor!