sábado, 17 de julho de 2010

A Palavra de Deus deve se expandir.





A difusão e “crescimento da palavra de Deus” não se deve só à iniciativa isolada de um indivíduo.

É toda uma comunidade que, obediente à inspiração do Espírito, se organiza e toma a iniciativa de uma evangelização sistemática do mundo pagão.

A missão dos “enviados especiais” é sinal, por um lado, da extraordinária vitalidade religiosa da comunidade e, por outro lado, da exata tomada de consciência da destinação universal do evangelho, que o cristianismo sente como tarefa sua.

É a exata e maravilhosa verificação da predição de Jesus. Como o grãozinho de mostarda, como o fermento na massa, como a semente na terra, “a palavra de Deus crescia e se difundia”. Nesse crescimento e nessa difusão colaboram hoje não apenas Paulo e Barnabé ( os missionários e teólogos), mas todos aqueles que, em qualquer setor, se põe a serviço da palavra: pais, educadores, catequistas, religiosos...

“Esta geração de pregadores responderá por esta geração de pecadores.”

Para o cristão, a fé não é simples adesão às fórmulas de um credo, mas deve abraçar a própria vida e transformá-la.

Tiago e Paulo estão de acordo sobre a necessidade das "obras", entendidas como "atividades que se baseiam na fé", de modo particular a caridade para com os necessitados.

Em consonância com isto, o Concilio estimula os cristãos de hoje às multiformes obras de caridade.

Exorta particularmente os religiosos a destinar "alguma parte dos seus bens às outras necessidades da Igreja e ao sustento dos pobres..." (PC 13) e recorda a todos os fiéis: "Não se salva, ainda que incorporado à Igreja, aquele que, não perseverando na caridade, permanece no seio da Igreja com o corpo, mas não com o coração... sua condição privilegiada não se deve aos seus méritos, mas a uma especial graça de Cristo; se a ela não corresponderem com o pensamento, com as palavras e com as obras, não só não se salvarão, como também serão mais severamente julgados" (LG 14).

Fé e obras irmãos.

Como disse Santa Madre Teresa de Jesus as suas filhas : “ O Senhor quer obras minhas filhas!”



E como poderemos pensar como uma fundadora de um mosteiro, uma mulher de clausura dizer isso as suas filhas espirituais.

A primeira obra da fé com certeza é a obra da caridade e do amor com seus irmãos com seu próximo e ainda mais dentro de uma vida monástica.

É isso que entendo que santa madre quer dizer a todos nós não somente as suas filhas do carmelo descalço.


A maior obra é atransformação de nosso coração onde pela fé e abertura do nosso espírito deixamos Deus realizar em nós o tão amor de união : " amada com o Amado ja transformada."


Se Fé sem obras é morta, Obras sem Fé é vã!
com minha benção
Pe Emílio Carlos+

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