É muito provável que a Lectio Divina enquanto tal não fizesse parte das práticas religiosas do Carmelo de Lisieux. Não existem testemunhos que o confirmam, ou que se referem a ela, nem a outro método de leitura bíblica. Nem mesmo Teresinha nos diz explicitamente como lia o Evangelho. De Celina, sua irmã, sabemos que Teresa não se satisfazia da simples leitura, mas que estudava verdadeiramente os livros inspirados para descobrir Deus neles.
Dos seus escritos podemos deduzir um procedimento ordinário na leitura bíblica de Teresa, em estreita conexão com a lectio divina:
- sabe muito bem que os diversos acontecimentos da sua vida não são fruto do acaso, mas se inserem em uma trama tecida por Deus mesmo, assim como a história do povo de Israel é guiada por Deus;
- ao ler a Escritura, percebe o desígnio de Deus através da história, e tal percepção a ajuda a decifrar as chamadas de Deus na própria história pessoal e nos acontecimentos concretos das pessoas. Na sua busca vocacional, ela entende que ser carmelita, esposa e mãe, constitui sem sombra de dúvida a sua vocação. Sente por certo dentro de si a vocação de soldado, sacerdote, apóstolo, doutor, mártir. É justamente quando recorre à Sagrada Escritura, nos capítulos 12 e 13 da primeira carta aos Coríntios, que ela descobre a sua vocação de ser o amor no coração da Igreja.
Quando coloca-se diante do Evangelho é que ela descobre a pequena vida da infância espiritual. Todas as descobertas que Teresa fez no curso da sua vida, deveram-se à Sagrada Escritura: a misericórdia divina descrita nas três parábolas de Lucas (a ovelha desgarrada, a dracma perdida e o filho pródigo) encontram-se em cada página dos manuscritos que inspiram e iluminam a sua relaidade cotidiana e a impulsionam a avançar no caminho, perseverando em uma atitude de plena confiança, como uma criança diante do seu pai.
O essencial para Teresa é escutar a voz daquele que ama, e a quem entregou-se inteiramente.
Aprofundando a Escritura, Teresa descobre sempre mais o caráter de Deus, familiariza-se com as atitudes divinas, com o modo de pensar e agir de Deus, esforçando-se em pensar e agir como Ele.
Experimenta assim uma verdade muito conhecida por aqueles que meditam a Escritura: o Evangelho lido, meditado, orado e contemplado com a ajuda do Espírito Santo nos faz penetrar de modo sempre novo no Mistério do amor de Deus, e as luzes tornam-se sempre mais abundantes para a nossa relação com Ele e com os outros.
OCDS do Brasil
Dos seus escritos podemos deduzir um procedimento ordinário na leitura bíblica de Teresa, em estreita conexão com a lectio divina:
- sabe muito bem que os diversos acontecimentos da sua vida não são fruto do acaso, mas se inserem em uma trama tecida por Deus mesmo, assim como a história do povo de Israel é guiada por Deus;
- ao ler a Escritura, percebe o desígnio de Deus através da história, e tal percepção a ajuda a decifrar as chamadas de Deus na própria história pessoal e nos acontecimentos concretos das pessoas. Na sua busca vocacional, ela entende que ser carmelita, esposa e mãe, constitui sem sombra de dúvida a sua vocação. Sente por certo dentro de si a vocação de soldado, sacerdote, apóstolo, doutor, mártir. É justamente quando recorre à Sagrada Escritura, nos capítulos 12 e 13 da primeira carta aos Coríntios, que ela descobre a sua vocação de ser o amor no coração da Igreja.
Quando coloca-se diante do Evangelho é que ela descobre a pequena vida da infância espiritual. Todas as descobertas que Teresa fez no curso da sua vida, deveram-se à Sagrada Escritura: a misericórdia divina descrita nas três parábolas de Lucas (a ovelha desgarrada, a dracma perdida e o filho pródigo) encontram-se em cada página dos manuscritos que inspiram e iluminam a sua relaidade cotidiana e a impulsionam a avançar no caminho, perseverando em uma atitude de plena confiança, como uma criança diante do seu pai.
O essencial para Teresa é escutar a voz daquele que ama, e a quem entregou-se inteiramente.
Aprofundando a Escritura, Teresa descobre sempre mais o caráter de Deus, familiariza-se com as atitudes divinas, com o modo de pensar e agir de Deus, esforçando-se em pensar e agir como Ele.
Experimenta assim uma verdade muito conhecida por aqueles que meditam a Escritura: o Evangelho lido, meditado, orado e contemplado com a ajuda do Espírito Santo nos faz penetrar de modo sempre novo no Mistério do amor de Deus, e as luzes tornam-se sempre mais abundantes para a nossa relação com Ele e com os outros.
OCDS do Brasil
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