segunda-feira, 9 de maio de 2011


EM JESUS, DESCOBRIMO-NOS A NÓS MESMOS?

Leitura: Mateus 14.29-31 e Romanos 7.18-19

“Senhor, salva-me!” Imediatamente Jesus estendeu a mão e o segurou. (Mt 14.30s)

Quando atendemos ao chamado de Jesus, descobrimos logo que temos muito a aprender.

Veja o exemplo de Pedro. Depois de alguns passos firmes, ele olha ao redor e começa a afundar.

Em meio às dificuldades, vem à tona o que verdadeiramente somos. Nessas horas, caem as máscaras da falsa espiritualidade.

Percebemos que não somos tão fortes, nem tão valentes quanto tentamos aparentar. Vemos que nossa fé não é tão grande quanto gostaríamos.

Os desafios da vida têm esse poder de nos colocar diante do espelho, mas normalmente preferimos não encarar o que somos.

Na verdade, somos homens de pequena fé. Sucumbimos repetidamente, às vezes, diante de uma simples marolinha.

O que seria de nós se dependêssemos inteiramente de nossa força e fé? No entanto, existe uma boa nova. Quando você estiver diante das suas falhas, afundando na culpa ou na frustração, pode clamar por socorro! Sem receio, pode imitar a Pedro e gritar: “Senhor, salva-me!”. E sabe o que acontece então? Jesus imediatamente estendeu a mão. Que privilégio os homens de pequena fé têm. Quando eles duvidam, Jesus os segura. Isso se chama graça. Você não consegue, então Deus mesmo o consegue por você.

A graça não cabe nos modelos religiosos que querem colocar o homem no centro do palco. Não cabe numa fé que vê Jesus apenas como um grande mestre da espiritualidade humana.

A graça só é descoberta quando experimentamos, no exercício da vida, que somos “homens de pequena fé” (Mc 9,24). Nessa hora, podemos orar com fé não fingida:

Oração: “Senhor, salva-me! Eu creio, ajuda-me na minha falta de fé” .

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