quarta-feira, 30 de maio de 2012



Meditação 
  
“Como  azeite não pode se diluir na água, mesmo estando junto dela, assim a alma soberba está também em Deus, mas não chega a participar nem a compenetrar-se com Ele”

“Então, qual é o caminho que deve percorrer quem deseja ser discípulo? 
É a senda do Mestre, é a vereda da obediência total a Deus. Por isso, Jesus pergunta a Tiago e a João: estais dispostos a compartilhar a minha escolha, a cumprir até ao fundo a vontade do Pai? Estais dispostos a percorrer este caminho que passa pela humilhação, pelo sofrimento e pela morte por amor? Com a sua resposta decidida, ’estamos’, os discípulos demonstram mais uma vez que não entenderam o sentido real daquilo que o Mestre lhes apresenta. 
E de novo Jesus, com paciência, leva-os a dar mais um passo: nem sequer a experiência do cálice do sofrimento e do batismo da morte dá direito aos primeiros lugares, porque eles estão reservados «àqueles para os quais foram preparados», estão nas mãos do Pai celeste; o homem não pode calcular, deve simplesmente abandonar-se a Deus, sem pretensões, conformando-se à sua vontade”  (Bento XVI, Homilia, 20 de novembro de 2010).

A soberba introduz também uma clara divisão entre o homem e seu próximo. O soberbo não pode viver em comunhão nem em harmonia com os demais; é incapaz de servir e colaborar com eles, de reconhecer seus êxitos, de compreender suas limitações e misérias, de perdoar suas faltas.
Ninguém vive tão sozinho como o homem soberbo.
A soberba, fruto amargo do egoísmo, é inimiga radical da caridade.

Meu Pai, para servir aos demais com amor, devo lutar incansavelmente para dominar minha soberba, preciso me deixar transformar por Ti. Estou convencido de que meus projetos são em vão, se não estiverem respaldados por uma vida humilde e um coração generoso e desinteressado. Me criaste para ser santo, e a santidade não é nada além de uma resposta de amor em cada momento do dia, no pequeno e no grande.


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