Hoje, dia 21 de junho a Igreja celebra a memória de um grande santo, São Luis Gonzaga.
Possuía e poderia ter qualquer coisa que o mundo oferecia, pois ele era
príncipe, contudo, por amor a Jesus Cristo, renuncia a tudo em prol dos
mais necessitados, dos enfermos. Aliás, por causa da sua entrega no
serviço da cura das enfermidades acabou contraindo uma, que lhe
conduzira à vida eterna. Acompanhemos uma carta que escrevera para sua
mãe antes de morrer.Vejamo s com seu exemplo o que é “honrar pai e mãe” e seguir a Cristo Jesus.
Modelo de pureza, coerência e desapego. Patrono da juventude, São Luís Gonzaga
aliou a nobreza de sangue à santidade, comemorando-se sua festa no dia
21 deste mês. Fez voto de virgindade aos nove anos e morreu como noviço
da Companhia de Jesus aos 23, vitimado por sua assinalada caridade para
com os empestados de Roma.
Ilustríssima
senhora, peço que recebas a graça do Espírito Santo e a sua perpétua
consolação. Quando recebi tua carta, ainda me encontrava nesta região
dos mortos. Mas agora, espero ir em breve louvar a Deus para sempre na
terra dos vivos. Pensava mesmo que a esta hora já teria dado esse passo.
Se é caridade, como diz São Paulo, chorar com os que choram e
alegrar-se com os que se alegram (cf. Rm 12, 15), é preciso, mão
ilustríssima, que te alegres profundamente porque, por teus méritos,
Deus me chama à verdadeira felicidade e me dá a certeza de jamais me
afastar do seu temor.
Na verdade, ilustríssima senhora, confesso-te
que me perco e arrebato quando considero, na sua profundeza, a bondade
divina. Ela é semelhante a um mar sem fundo nem limites que me chama ao
descanso eterno por um tão breve e pequeno trabalho; que me convida e
chama ao céu para aí me dar àquele bem supremo que tão negligentemente
procurei, e me promete o fruto daquelas lágrimas que tão parcamente
derramei.
Por conseguinte, ilustríssima senhora, considera bem e toma
cuidado em não ofender a infinita bondade de Deus. Isto aconteceria se
chorasses como morto aquele que vai viver perante a face de Deus e que,
com sua intercessão, poderá auxiliar-te incomparavelmente mais do que
nesta vida. Esta separação não será longa; no céu nos tornaremos a ver.
Lá, unidos ao autor da nossa salvação, seremos repletos das alegrias
imortais, louvando-o com todas as forças da nossa alma e cantando
eternamente as suas misericórdias. Se Deus toma de nós aquilo que havia
emprestado, assim procede com a única intenção de colocá-lo em lugar
mais seguro e fora de perigo, e nos dar aqueles bens que desejamos dele
receber.
Disse tudo isto, ilustríssima senhora, para ceder ao desejo
que tenho de que tu e tida a minha família considereis minha partida
como um feliz benefício. Que a tua benção materna me acompanhe na
travessia deste mar, até alcançar a margem onde estão todas as minhas
esperanças. Escrevo isto com alegria para dar-te a conhecer que nada me é
bastante para manifestar com mais evidência o amor e a reverência que
te devo, como um filho à sua mãe. (Extraído da Liturgia das horas III –
1ª - 17ª Tempo Comum, p. 1361-1363)
Motivados pelo
testemunho de São Luis Gonzaga procuremos honrar nosso Pai e nossa Mãe e
tentemos deixar de lado tanto as psicologias e pedagogias “baratas” na
educação de nossas crianças.
Quem quiser saber mais sobre a vida deste santo, acessar:
http://www.lepanto.com.br/dados/HagLGonz.html
Vejamos com seu exemplo o que é “honrar pai e mãe” e seguir a Cristo Jesus, na próxima postagem.
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