quinta-feira, 14 de junho de 2012


Ir mais além do necessário.


São Mateus 5, 20-26 
 “A pessoa humana vive para amar Deus nos seus irmãos; e ama seus irmãos para viver em Deus.

Meditação

“Esta é a gratuidade: a disponibilidade de dar o primeiro passo. 
Ser os primeiros a ir ao encontro do outro, oferecer-lhe a reconciliação, assumir o sofrimento que exige a renúncia ao próprio ter razão. 
Não ceder na vontade de reconciliação: disto Deus deu-nos o exemplo, sendo esta a forma para nos tornarmos semelhantes a Ele, um comportamento do qual temos necessidade sempre de novo no mundo. Devemos aprender de novo, hoje, a capacidade de reconhecer a culpa, devemos largar a ilusão de sermos inocentes. 
Devemos aprender a capacidade de fazer penitência, de nos deixarmos transformar; de ir ao encontro do outro e de implorar de Deus o dom da coragem e da força para esta renovação. 
Neste nosso mundo de hoje, devemos redescobrir o sacramento da Penitência e da Reconciliação. 
O fato de o mesmo ter em grande parte desaparecido dos hábitos vitais dos cristãos é um sintoma de perda de veracidade a respeito de nós mesmos e de Deus; uma perda, que põe em perigo a nossa humanidade e diminui a nossa capacidade de paz” (Bento XVI, Discurso, 21 de dezembro de 2009).

Reflexão 

“A pessoa humana vive para amar Deus nos seus irmãos; e ama seus irmãos para viver em Deus. 
Assim se torna coerente com sua própria natureza, que guarda a imagem e semelhança de Deus. 
Dessa forma, o homem vive, se santifica e se salva crendo e amando em união com os outros.” 

Propósito

Se estou afastado de alguma pessoa, darei o primeiro passo para a reconciliação.

Diálogo

O que cultivo em meu coração, bom ou mau,  vai florescendo e eventualmente se manifesta em minhas ações. 
Obrigado, Jesus Cristo, Tu tens me ensinado a amar e a buscar a santidade. Me hás dado a fé, a esperança e a caridade para sustentar-me e orientar-me até a fonte de tua graça, para poder viver no amor diariamente. 
Maria, mãe da misericórdia, ajuda-me a cultivar um coração semelhante ao teu.

“Quem tem cultivado espinhos e ervas amargas poderá colher frutos agradáveis ao paladar?”

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