“A nossa recompensa é o Amor de Deus”
2 Coríntios. 9,6-10
O gesto de dar e receber faz parte da nossa vida terrena. Existe,
porém, uma diferença entre dar com alegria, ou dar por obrigação.
Na
maioria das vezes, quando vivemos segundo a mentalidade do mundo, nós
gostamos mais de receber, honras, presentes, atenção, benesses, e
almejamos receber sempre mais, para nós mesmos (as). Consequentemente, a
nossa vida se torna vazia de frutos bons, pois semeamos apenas vento.
A mentalidade cristã, evangélica, porém nos ensina que semeamos com
largueza quando distribuímos o que possuímos, generosamente, com
grandeza de coração, sem pesar, nem constrangimento, e, por isso, somos
abençoados (as) recebendo sempre muito mais para toda espécie de boas
obras. Quando fazemos essa experiência percebemos que, tudo o que damos
ao próximo, “pelo amor de Deus”, retorna para nós, “com o amor de Deus”!
O Amor de Deus é, portanto, a nossa recompensa e, quando o recebemos,
com ele vêm todas as coisas de que necessitamos para continuar semeando e
colhendo bons frutos. Se essa recomendação de São Paulo fosse vivida
por todos os homens e mulheres do mundo, não haveria fome nem miséria
nem penúria e toda a humanidade seria beneficiada com a fartura de
bens.
É a lei natural e clara: “Distribuiu generosamente, deu aos pobres; a sua justiça permanece para sempre”.
Para Deus é justo que todos tenhamos dignidade e sejamos felizes,
vivendo com o que Ele preparou para nós, os seus filhos e filhas.
Nunca ouvimos falar de que alguém ficou pobre porque deu aos pobres o
fruto do seu trabalho, porém, sabemos que muitos ficam na miséria porque
gastaram tudo o que tinham consigo mesmo.
- - Como você tem partilhado a sua vida: tempo, dinheiro, conhecimento, saúde? Com alegria ou constrangimento?
- - Você já pensou que na medida em que você for generoso, Deus o será para com você também? E que quem semeia pouco colhe também pouco?
- – Existe alguém perto de você que está passando necessidade, precisando da sua ajuda? O que você poderá fazer por essa pessoa?
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