Deus convida-nos incansavelmente à conversão
Naquele
tempo, disse Jesus à multidão: «A quem, pois, compararei os homens desta
geração? A quem são semelhantes?
Assemelham-se a crianças que, sentadas
na praça, se interpelam umas às outras, dizendo: 'Tocámos flauta para vós, e
não dançastes! Entoámos lamentações, e não chorastes!'
Veio João
Baptista, que não come pão nem bebe vinho, e dizeis: 'Está possesso do
demónio!'
Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: 'Aí está um
glutão e bebedor de vinho, amigo de cobradores de impostos e de pecadores!'
Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos.»
Comentário :
Deus convida-nos incansavelmente à conversão
Irmãos, não nos deixemos ficar na indiferença e no desleixo; não adiemos
sempre para amanhã ou mais tarde, com ligeireza, o momento de pormos mãos à
obra. «É este o tempo favorável, é este o dia da salvação», diz o apóstolo
Paulo (2Co 6,2). Agora é o tempo da penitência, mais tarde será o da
recompensa; o presente é o tempo da perseverança, e um dia virá o da
consolação. Agora, Deus vem em auxílio daqueles que se afastam do mal; mais
tarde, Ele será o juiz dos actos, das palavras e dos pensamentos dos homens.
Hoje, usufruímos da Sua paciência; conheceremos a justiça dos Seus julgamentos
no momento da ressurreição, quando cada um de nós receber consoante as obras
realizadas.
Até quando adiaremos obedecer a Cristo, que do Seu Reino celeste nos
interpela? Não desejaremos nós a purificação? Quando nos decidiremos a
abandonar o tipo de vida que levamos para seguirmos o Evangelho com
radicalidade?
São Basílio (c. 330-379), monge, bispo de Cesareia da Capadócia, doutor da
Igreja
Prólogo às Regras Maiores
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