segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Estar pronto a dar a vida por cada próximo.

“Dar a vida”...a expressão nos remete à idéia de “doar fisicamente a vida por uma causa, por alguém”,  mas o que nos é pedido - nos tempos atuais - com este “dar a vida”?
A melhor palavra para exprimir é “interessar-se”,  dar a vida é simplesmente “interessar-se”, é o “fazer-se um”,  o “colocar-se no lugar do outro” e concretamente fazer a ele o que, na mesma situação gostaríamos de receber.
O primeiro passo - o “interessar-se” -  já está tão distante do coração, do agir de tantos de nós. O individualismo, o ter, o medo de perder, seja bens materiais , seja tempo – têm sido tão mais forte que deixamos de nos “interessar”.
Mas cada momento é momento de recomeçar. Recomeçaremos sempre...aprenderemos sempre, pois Deus é amor e sempre há de nos “formar”, nos chamar a atenção para voltar à essência, nos ensinar e nos impelir a - muitas vezes - nadar contra a corrente. 
Lembremo-nos de trechos de um escrito de Chira Lubich de 1950, em plena segunda guerra mundial: "Interessa-te pelos mais infelizes, pelos que sofrem por tantas razões,  pelos órfãos , pelos abandonados,  pelos desempregados, pelos presos, sem dares trégua à tua luta. (...) Se alguém tem fome, dá-lhe de comer, e se está nu, de vestir. (...)  Carregado de bens e de coisas, de tempo, amor, sorrisos, passa pelas ruas, sobe aos cortiços, desce aos porões, vai em busca de Jesus  nos lugares públicos e privados, nas rodoviárias, nas estações de trem, nos submundos, e acaricia-o sobretudo com o teu sorriso. (....)   
                                   Não deixes ninguém só (...).

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