Eu
vim ao mundo como luz
A
presença de Jesus no mundo tem um objetivo bem preciso: ser luz para a
humanidade mergulhada nas trevas do pecado. Portanto, presença de salvação! A
missão de Jesus insere-se na longa história de relacionamento do ser humano com
Deus – da criatura com o seu Criador –, história pontilhada de infidelidade e
insensatez por parte da criatura, e de fidelidade e esperança de reconciliação,
por parte do Criador. A correta compreensão da identidade de Jesus exige
situá-lo no contexto das iniciativas salvíficas de Deus.
Assim, torna-se compreensível por que a pregação de Jesus faz constantes referências ao Pai. Crer no Filho leva necessariamente a crer no Pai. A credibilidade de um enviado está em estreita relação com a credibilidade de quem o enviou. Foi por esta razão que Jesus afirmou: “As coisas que digo a vocês, eu as digo como o Pai disse a mim”. E mais: quem o rejeita, na qualidade de enviado, será julgado por quem o enviou – o Pai –, já que sua missão consiste em salvar e não em condenar.
O discípulo prudente deixa-se iluminar pelo Mestre, por saber-se iluminado por Deus.
Caminhando como discípulo da luz, estará em condições de
desmascarar as artimanhas do príncipe das trevas que insistem em fazê-lo
desviar-se do caminho para o Pai.
Quem, pelo contrário, rejeita a luz oferecida por Jesus, torna-se inimigo de Deus, pois se recusa a aceitar sua proposta de salvação.
E caminhará para o julgamento!
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