O agir divino questiona nossa existência
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Esta mudança
radical do sentido da cruz deveu-se ao modo como Jesus a viveu. A morte de cruz
foi a prova suprema da fidelidade do Filho ao Pai. Nela ficou patente que Deus
era o senhor único e exclusivo da vida de Jesus, e que nenhuma criatura fora
suficientemente forte para desviá-lo do caminho traçado pelo Pai. Somente neste
sentido é possível entender a necessidade da morte de cruz. Seria praticamente
impossível ter Jesus encontrado outra forma mais convincente para provar sua
fidelidade a Deus. Ele não temeu enfrentar, de cabeça erguida, a infamante
morte de cruz, quando estava em jogo a razão de ser de sua existência e de sua
vinda ao mundo.
Daqui provém o respeito cristão pela
cruz e o simbolismo de que é revestida. Ela evoca a fidelidade de Jesus e é
apelo à essa mesma fidelidade. É a síntese do amor de Jesus pela humanidade, ao
entregar-se para resgatá-la do pecado, e é um convite para o amor. Ela revela o
serviço radical e incondicional de Jesus ao Reino, e estimula o cristão a fazer
o mesmo. Exaltar a cruz é, pois, optar por trilhar os caminhos de Jesus.
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