PRÓPRIO DEUS
O Céu é o próprio Deus, o
seu estar, a sua Glória indizível.
Simbolicamente, os céus estão acima de
nós, são aquilo que nos cobre, representam, no fundo, o teto, a dança festiva,
o horizonte escatológico da nossa própria existência. Sabemos que, sobre
todos os lugares, existe o Céu.
Sabemos que o Céu não nos cobre apenas nos
dias de alegria, mas também nos tempos de tristeza e sofrimento.
Nas horas
de encruzilhada, em que a esperança parece diminuta. Sabemos que nenhum
lugar tem mais Céu que outro.
O santuário não tem mais Céu do que o lugar
onde trabalhamos, onde nos comprometemos, na ação e na fadiga, com a nossa
profissão e nos nossos serviços... Sobre o teto acolhedor não existe mais Céu
do que sobre a estrada solitária que atravessámos.
E o Céu não tem fronteiras.
Não
temos, no fundo, de falar outra língua, não temos de realizar nada de especial,
porque o Céu é aquilo que nos cobre continuamente.
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