“A nossa participação é decisiva”
Jó 38,1.12-21;40,3-5
Jó, no seu sofrimento e aflição humana, tentava argumentar com Deus e
questionava sobre a situação de penúria em que ele estava vivendo.
E o
Senhor, com paciência, “no meio da tempestade” isto é, na hora
do seu clamor, respondeu aos lamentos de Jó e deu a ele explicações que o
fizeram reconhecer a sua precipitação em falar e a sua ignorância em
querer arguir a Deus.
Mesmo que tenhamos liberdade para fazê-lo,
argumentar com Deus se torna um combate estéril, pois nunca poderemos
abranger os Seus desígnios, mas somente confiar.
Só Ele sabe tudo,
porque fez tudo e tem ciência exata de como todas as coisas funcionam.
Hoje, nós também, muitas vezes vulgarmente acusamos a Deus das desgraças
que nos acontecem e com a maior facilidade e displicência ousamos
ensiná-Lo a governar o mundo e conduzir os acontecimentos.
Todos nós
almejamos que o melhor sempre aconteça e não percebemos que a nossa
participação é decisiva e oportuna para que o bem vença o mal.
Queríamos
ser como robôs nas mãos do Senhor para que nada dependesse das nossas
ações. No entanto, o Senhor faz a sua parte e deixa ao nosso encargo o
que a nós nos compete realizar.
- – Você também costuma culpar a Deus pelas coisas que você não esperava que ocorressem?
- – Você costuma questionar as “desgraças” da sua vida?
- – Você tem consciência daquilo que compete a você e do que compete a Deus?
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