sexta-feira, 5 de outubro de 2012

 “A nossa participação é decisiva”

Jó 38,1.12-21;40,3-5 

Jó, no seu sofrimento e aflição humana, tentava argumentar com Deus e questionava sobre a situação de penúria em que ele estava vivendo. 
E o Senhor, com paciência, “no meio da tempestade” isto é, na hora do seu clamor, respondeu aos lamentos de Jó e deu a ele explicações que o fizeram reconhecer a sua precipitação em falar e a sua ignorância em querer arguir a Deus. 
Mesmo que tenhamos liberdade para fazê-lo,  argumentar com Deus se torna um  combate estéril, pois nunca poderemos abranger os Seus desígnios, mas somente confiar. 
Só Ele sabe tudo, porque fez tudo e tem ciência exata de como todas as coisas funcionam. 
Hoje, nós também, muitas vezes vulgarmente acusamos a Deus das desgraças que nos acontecem e com a maior facilidade e displicência ousamos ensiná-Lo a governar o mundo e conduzir os acontecimentos. 
Todos nós almejamos que o melhor sempre aconteça e não percebemos que a nossa participação é decisiva e oportuna para que o bem vença o mal. 
Queríamos ser como robôs nas mãos do Senhor para que nada dependesse das nossas ações. No entanto, o Senhor faz a sua parte e deixa ao nosso encargo o que a nós nos compete realizar

  • – Você também costuma culpar a Deus pelas coisas que você não esperava que ocorressem?
  • – Você costuma questionar as “desgraças” da sua vida? 
  • – Você tem consciência daquilo que compete a você e do que compete a Deus?

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