Se te chamo de Deus, fico
admirada
Maria se aproximava, levando-o
nos braços:
Ela se questionava, de que forma,
sendo mãe, mantinha-se virgem,
Sabedora daquele parto que
transcendia a natureza,
assustada, tremia,
e, dentro do seu coração, dizia a
si mesma:
Que nome deverei te dar, meu
Filho!
Homem? Mas tu estás acima dos
homens,
Tu que conservas a minha
virgindade.
Eu deveria chamar-te homem
perfeito?
Mas sei que é divina a tua
concepção.
Se te chamo de Deus, fico assustada,
vendo-te, em tudo, semelhante a
mim.
Tens tudo o que qualquer homem
tem.
Devo amamentar-te ou cantar-te um
hino?
De Romano o MELODE
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