O cultivo da vocação
Ter o coração preparado para as provações (Eclo 2,1) e os ombros fortes o bastante para carregar a cruz diária, podemos considerar como realidades pertinentes àqueles que aderem ao chamado. Mas, uma vez cumprindo com amor e fidelidade a ordem do Mestre: “Ide, pois fazer discípulos meus todos os povos” (Mt 28,19), é possível que o peso de tal cruz seja aliviado diante da satisfação de aperceber-se comprometido com aquilo que não passa e com a ordem do Senhor. Fixar os olhos no Objetivo que é perene e garantia do próprio Mestre a cada um de nós, é, sem dúvida alguma, sustento e entusiasmo para a caminhada e para a renovação do nosso sim a cada dia, embora tempestades de poeira tentem ofuscar os nossos olhos. Não resistir ao chamado nos possibilita grande chance de dizer como Maria, nossa Mãe, a Mãe do Salvador: “O poderoso fez em mim maravilhas!” (Lc 1,49). Uma vez que nos desprendemos de nós mesmos e nos colocamos inteiramente à disposição do Senhor para que, por meio de nós, Ele realize a Salvação de tantos e chame outros tantos.
Portanto, esperar o quê? Resistir para
quê?
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