A Igreja nos diz que, cada vez que eu colaboro com Deus no processo da
minha santificação recebo bens interiores (méritos) por isso.
Mas, o que são
esses bens? Esses bens interiores são graças. Quando ajo como os
serventes da bodas de Caná, buscando as talhas pesadas, recebo o milagre
de Deus, o vinho.
Quanto mais busco a Deus, mais Deus me dá a graça de
ser íntimo Dele. Nesta, Consagração devemos entregar, até mesmo, essas
graças que recebemos de Deus a Maria, afirmando que nada temos direito,
pois somos escravos.
Veja a diferença espiritual de uma pessoa que jejua
e diz: “– Eu fiz esse esforço. A graça que recebi é minha!” e da pessoa
que fala: “– Pode ficar Maria com as graças que recebi, só jejuei
porque deste-me forças para fazê-lo!”.
O verdadeiro devoto de Maria, pela escravidão de amor, é aquele que
não reivindica nada para si, mas entrega tudo a Maria, cumprindo a
profecia de João Batista: “Importa que Ele cresça e eu diminua” (Jo 3,
30).
O escravo de Maria é aquele que consegue amar a Deus sobre todas as
coisas, pois não se entrega a uma criatura que deseja se colocar no
lugar do Criador, mas que aponta para Ele.
O escravo de Maria não busca
recompensas afetivas, materiais ou espirituais, mas busca unicamente
viver para dar glória ao seu Senhor.
Agora, como dizer que esta devoção
não tem Jesus como centro?
Ela é profundamente “cristocêntrica”, como o
santo Rosário também o é.
Demos, portanto Glória a Jesus, exaltando as
glórias de Maria!
Encerro com uma frase de Santa Teresinha do Menino
Jesus: “Nós somos mais felizes que a Virgem Maria, porque Ela não teve
uma Senhora para amar!”.
Um grande e terno abraço e que venha a nós o
Vosso Reino de amor!
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