terça-feira, 29 de janeiro de 2013

  Consagrados a Maria como servos...

 A Igreja nos diz que, cada vez que eu colaboro com Deus no processo da minha santificação recebo bens interiores (méritos) por isso. 
Mas, o que são esses bens? Esses bens interiores são graças. Quando ajo como os serventes da bodas de Caná, buscando as talhas pesadas, recebo o milagre de Deus, o vinho. 
Quanto mais busco a Deus, mais Deus me dá a graça de ser íntimo Dele. Nesta, Consagração devemos entregar, até mesmo, essas graças que recebemos de Deus a Maria, afirmando que nada temos direito, pois somos escravos. 
Veja a diferença espiritual de uma pessoa que jejua e diz: “– Eu fiz esse esforço. A graça que recebi é minha!” e da pessoa que fala: “– Pode ficar Maria com as graças que recebi, só jejuei porque deste-me forças para fazê-lo!”.
O verdadeiro devoto de Maria, pela escravidão de amor, é aquele que não reivindica nada para si, mas entrega tudo a Maria, cumprindo a profecia de João Batista: “Importa que Ele cresça e eu diminua” (Jo 3, 30). 
O escravo de Maria é aquele que consegue amar a Deus sobre todas as coisas, pois não se entrega a uma criatura que deseja se colocar no lugar do Criador, mas que aponta para Ele. 
O escravo de Maria não busca recompensas afetivas, materiais ou espirituais, mas busca unicamente viver para dar glória ao seu Senhor. 
Agora, como dizer que esta devoção não tem Jesus como centro?
 Ela é profundamente “cristocêntrica”, como o santo Rosário também o é. 
Demos, portanto Glória a Jesus, exaltando as glórias de Maria!
Encerro  com uma frase de Santa Teresinha do Menino Jesus: “Nós somos mais felizes que a Virgem Maria, porque Ela não teve uma Senhora para amar!”. 
Um grande e terno abraço e que venha a nós o Vosso Reino de amor!

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