quinta-feira, 14 de março de 2013

  Meditações
A honestidade diante de Deus começa com a transparência!...

A transparência do coração deve nos governar, se quisermos ter um relacionamento honesto com Deus. Nada pode ser escondido do Senhor, mas muitas vezes vivemos como se nos fosse possível esconder de   Deus aquilo o que sabemos não ser agradável a Ele. Armar a nossa face com expressões fingidas de piedade e bondade para com aquelas pessoas que nós não desejamos conviver é algo que não vai funcionar com Deus. Não podemos esconder nem mesmo os nossos pensamentos mais íntimos de Deus, ainda que muitas vezes venhamos a agir como se isso fosse possível. Se somos verdadeiramente desejosos de estabelecer um relacionamento com Deus e não importa o estado de vida!... devemos começar por ser honestos com nós mesmos, confrontando a parte do nosso "eu" que precisa ser mudado.
Honestidade consigo mesmo começa com confissão, revelando nossos pecados abertamente e sem reservas, ao confessor. Porque é fácil a esconder a verdade de nós mesmos, e o papel de confessor torna-se ainda mais importante, pois o sacerdote age na pessoa do Cristo... ajudando-nos a cavar mais fundo, expondo aquele pecado que precisa ser erradicado. A transformação começa com a graça recebida de Deus, quando nós realizamos uma boa confissão, e essa nos ajuda a definir o rumo para a mudança.
A transparência que nasce quando somos honestos na confissão, é como o ato de lavar uma janela, tornando-a transparente. Assim, podemos ver através da janela pela primeira vez, e o nous se abre, abrindo então caminho para o Senhor fixar residência em nosso coração. Esta limpeza do nous é como limpar a poluição que presos em um mau comportamento, e incapazes, ou talvez mesmo por falta de vontade, de olhar de muito perto o nosso "eu", obscuro, corrompido.
Com esta transparência vem a compunção, e com o remorso vem o dom das lágrimas, lavando a sujeira que  obscureceu o nous, e manteve Deus distante.

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