Imagine uma lagarta. Passa grande parte de
sua vida no chão, olhando os pássaros, indignada com seu destino e com
sua forma. “Sou a mais desprezível das criaturas”, pensa.
“Feia,
repulsiva, condenada a rastejar pela terra.”
Um dia, entretanto, a
Natureza pede que faça um casulo.
A lagarta se assusta – jamais fizera
um casulo antes.
Pensa que está construindo seu túmulo, e prepara-se
para morrer.
Embora indignada com a vida que levou até então, reclama
novamente com Deus. “Quando finalmente me acostumei, o Senhor me tira o
pouco que tenho.” Desesperada, tranca-se no casulo e aguarda o fim.
Alguns dias depois, vê-se transformada numa linda borboleta.
Pode
passear pelos céus, e ser admirada pelos homens.
Surpreende-se com o
sentido da vida e com os desígnios de Deus.
O ESSENCIAL É… LAGARTA E A BORBOLETA…
Se não tivesse visto, quem é que ia acreditar
que aquela lagarta, rastejante e viscosa, morrendo no seu casulo, ia
dar, ou de lá sairia, aquela borboleta ágil, etérea e colorida?
Faz
pensar no mistério da vida. E não admira que Santa Teresa de Ávila tenha
encontrado nessa transformação a metáfora maravilhosa da nossa
ressurreição.
O segredo está, diz ela, em fazer bem o nosso casulo, ou seja, em morrer bem!
O casulo vai-se tecendo na oração e na vida.
Morrendo em Deus, a lagarta que somos dará lugar à borboleta que seremos.
Pe.Emílio Carlos Mancini+
O segredo está, diz ela, em fazer bem o nosso casulo, ou seja, em morrer bem!
O casulo vai-se tecendo na oração e na vida.
Morrendo em Deus, a lagarta que somos dará lugar à borboleta que seremos.
Pe.Emílio Carlos Mancini+
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