segunda-feira, 20 de maio de 2013

 



A Sagrada Comunhão é a derradeira graça de amor, e nela o Senhor Jesus se une espiritual e realmente ao fiel, a fim de nele produzir a perfeição de sua Vida e de sua Santidade. A alma adoradora deve, pois, tender à Comunhão, à Comunhão frequente e até cotidiana, por tudo quanto a piedade, as virtudes e o amor podem inspirar de bom, de santo e de perfeito. O Senhor disse: "se não comerdes a Carne do Filho do homem e não beberdes o seu Sangue, não tereis a vida em vós. 
Aquele que come a minha Carne e bebe o meu Sangue permanece em mim e Eu nele... Aquele que come a minha Carne viverá por mim" (cf. Jo 6,53.56.57). A Sagrada Comunhão é ainda a graça, o modelo e o exercício de todas as virtudes; é, para as almas fieis, o meio de santificação mais proveitoso entre todos. É o Senhor Jesus que neles virá formar seu Espírito, suas virtudes, seus costumes. Chegarão, pois, a Comunhão para serem instruídos pelo Divino Mestre, com humildade e boa vontade, considerando a Comunhão como o meio, maior e universal da santidade de Jesus.
Mas, é preciso que a Comunhão se torne a idéia dominante do espírito e do coração, o fim que se propõem em todo estudo, em toda piedade, em toda virtude. Já que o Senhor é "o fim da lei", deve também ser o fim único de nossa vida. 
Darão à Sagrada Comunhão um tempo razoável de preparação, e quando possível meia hora de ação de graças. Permanecendo com o Senhor em silêncio, rendendo-lhe graças, esse é o momento sublime onde podemos ter um encontro profundo com Jesus, Ele está em nosso coração assim como está no Ceú na glória junto ao Pai. Peçamos o "Dom" do seu amor à nos renovar, e que esse Amor nos leve a um zelo maior, à um desejo de comungá-lo a cada instante... 

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