"Morada do pão."
Vem de longe a revelação da Eucaristia feita por Jesus. É em Belém - a morada do Pão, "domus panis" - que
nasce. É sobre a palha que repousa e esta parece sustentar na verdade a
espiga do trigo verdadeiro. É ainda a Eucaristia que revela, que
promete - a promessa pública e formal - em Caná, e quando no deserto,
multiplica os pães.
Afirma por juramento
que há de dar Sua Carne a comer e Seu Sangue a beber. É a preparação
remota. Chega, porém, o momento da preparação próxima. E Jesus quer
preparar tudo sozinho.
O Amor não deixa à
outrem o cuidado de cumprir suas obrigações, mas tudo faz por si. E
nisso consiste sua glória. Ora, Jesus designa a cidade, Jerusalém, sede
do sacrifício da Lei Antiga.
Designa a casa, o
Cenáculo. Escolhe os ministros da obra, Pedro - discípulo da fé -, e
João - discípulo do Amor. Indica a hora, a derradeira de que, em Vida,
poderá dispor.
Finalmente vem de
Betânia ao Cenáculo, alegre, apressando o passo, ansioso por lá chegar. É
o Amor que voa ao encontro do sacrifício.
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