segunda-feira, 22 de julho de 2013

"Morada do pão."

Vem de longe a revelação da Eucaristia feita por Jesus. É em Belém - a morada do Pão, "domus panis" - que nasce. É sobre a palha que repousa e esta parece sustentar na verdade a espiga do trigo verdadeiro. É ainda a Eucaristia que revela, que promete - a promessa pública e formal - em Caná, e quando no deserto, multiplica os pães. 

Afirma por juramento que há de dar Sua Carne a comer e Seu Sangue a beber. É a preparação remota. Chega, porém, o momento da preparação próxima. E Jesus quer preparar tudo sozinho.

O Amor não deixa à outrem o cuidado de cumprir suas obrigações, mas tudo faz por si. E nisso consiste sua glória. Ora, Jesus designa a cidade, Jerusalém, sede do sacrifício da Lei Antiga. 

Designa a casa, o Cenáculo. Escolhe os ministros da obra, Pedro - discípulo da fé -, e João - discípulo do Amor. Indica a hora, a derradeira de que, em Vida, poderá dispor.

Finalmente vem de Betânia ao Cenáculo, alegre, apressando o passo, ansioso por lá chegar. É o Amor que voa ao encontro do sacrifício.

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