sábado, 17 de agosto de 2013

 O maior é o menor, isto é, aquele que serve a todos.                 Mt 19,13-15
         Naquele tempo, 13Foram-lhe, então, apresentadas algumas criancinhas para que pusesse as mãos sobre elas e orasse por elas. Os discípulos, porém, as afastavam. 14Então Jesus disse: Deixai as crianças e não as proibais de virem a mim, porque delas é o reino dos céus. 15E, depois de impor-lhes as mãos, continuou seu caminho. - Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
  
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A criança como símbolo do Reino de Deus

No discurso eclesial, Mateus já havia utilizado a imagem da criança (18,1-4) como símbolo de que, no Reino dos céus, o maior é o menor, isto é, aquele que serve a todos.

A criança é também um símbolo do próprio Cristo que se fez servo de todos (cf. 18,5). A criança é igualmente símbolo dos membros da comunidade que vivem sua existência na dependência de Deus, como a criança depende de seus pais para crescer e amadurecer.

A atitude dos discípulos contrasta com a de Jesus (vv. 13.14). As crianças são membros da Palavra de Deus (ver: Js 8,35) e, como tal, devem ser acolhidas. Nós não temos notícia de que Jesus tenha se recusado a acolher alguém. A Igreja, sacramento de Cristo, não pode proceder diferente daquele que é a sua Cabeça, mas deve ser acolhedora. A atitude das pessoas que levam as crianças até Jesus é uma atitude de fé. As crianças são levadas para ser abençoadas. A comunidade sabe que sua bênção é o Senhor. Impor as mãos é transmitir poder; o poder que Jesus transmite é o Espírito Santo – é ele quem faz crescer e amadurecer na fé.

Se as crianças são símbolo de “pureza de coração” e humildade, a elas pertence o Reino dos céus (cf. Mt 5,3.8).

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