sexta-feira, 27 de setembro de 2013

A cruz, passa, definitivamente, a fazer parte da vida do discípulo.

Lc 9,18-22

A dupla pergunta de Jesus aos discípulos emerge da oração, de sua relação íntima com o Pai.
Essa menção da oração de Jesus nos faz compreender que este era o assunto do encontro no silêncio com Aquele que o enviou e a quem a sua vida está absolutamente referida.
O que a multidão diz de Jesus prende-o no passado, e a sua suspeita de incompreensão acerca de sua identidade se confirma.
Os discípulos são chamados a se posicionar: “E vós, quem dizeis que eu sou?” (v. 20).
Pedro, o porta-voz dos discípulos, responde: “O Cristo de Deus” (v. 20).
A resposta de Pedro afirma que Jesus é o Messias prometido e esperado, aquele que é habitado pelo Espírito (cf. Lc 3,22; 4,1.18).
A interdição de espalhar a notícia (v. 21) tem por função salvaguardar a novidade do Messias que Jesus é.
O primeiro anúncio da paixão-morte-ressurreição tem consequências para os discípulos: eles devem se distanciar da opinião da multidão e se comprometer, na fé, com a missão que supõe um serviço glorioso, sem busca de compensações, e renunciar a toda tentação de poder mundano.
Ademais, o “caminho” de Jesus passa a ser o caminho necessário de todos os que aderem pela fé e livremente à sua pessoa: “Quem quiser me seguir, renuncie a si mesmo…” (v. 23).
A cruz, expressão do amor de Deus pela humanidade, passa, definitivamente, a fazer parte da vida do discípulo.
A cruz é a passagem necessária para experimentar a glória da ressurreição.

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