quarta-feira, 30 de outubro de 2013

“A porta estreita da justiça”

Jesus seguia para Jerusalém e dava aos Seus discípulos as últimas recomendações, pois lá, finalmente, seria coroada a sua Missão de Salvador da humanidade. 
No meio do percurso, quando foi questionado pelos por alguns deles sobre quem deveria ser salvo,   Ele nem lhes respondeu a pergunta, no entanto,  deu-lhes um direcionamento oportuno: “Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita…muitos tentarão entrar e não conseguirão”. E continuou a explicar-lhes o que poderia significar a porta estreita quando falou no dono da casa que fechou a porta para aqueles que achavam que O conheciam porque tinham estado com Ele. Por isso, falou: “afastai-vos de mim todos vós que praticais a injustiça!”  
Isso nos leva a refletir sobre o tempo de hoje quando convivemos com Jesus na oração, no serviço, no louvor, falando e pregando em Seu Nome, no entanto, continuamos com as nossas práticas injustas. 
A porta estreita é, portanto, a porta da justiça, quando vivemos conformes à vontade de Deus e nos submetemos a Ele em espírito e em verdade, isto é, na oração e na realidade da nossa vida diária. A nossa adesão à salvação que Jesus veio nos dar implica no nosso esforço para superar as nossas inclinações para uma vida fácil, livre dos problemas e dos sacrifícios pessoais. 
Precisamos nos questionar em todas as vezes que conseguimos as coisas com muita facilidade, sem esforço próprio, adotando o modelo do mundo, voltados somente para nós e esquecendo-nos de que a justiça é o parâmetro que Deus definiu para chegarmos ao céu. 
E a justiça é a vivência do amor, do perdão, da bondade, da partilha, da solidariedade, da renúncia, consequentemente a porta estreita é a justiça. Mesmo que tenhamos pregado em Nome de Jesus, mesmo que nos achemos servos e servas fiéis, se não praticarmos a justiça, não teremos lugar à mesa do reino de Deus. 
A justiça que precisamos praticar requer uma vida de renúncia de nós mesmos (as), de humildade e serviço, de abstinência da nossa vontade própria, de domínio da nossa carne e de uma entrega absoluta ao Espírito Santo de Deus que nos conduz. 
Mesmo que estejamos pregando em Nome de Deus, ou que estejamos servindo no Seu Santuário, nós poderemos estar equivocados (as) e corrermos o risco de não sermos reconhecidos pelo “dono da casa”. 

  • Como está a sua justiça? 
  • – Você tem procurado o caminho mais fácil, que exige menos esforço ou você tem sido fiel à Palavra e aos ensinamentos de Jesus que nos manda amar ao próximo como a nós mesmos (as)?

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