A espiritualidade da comunhão
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João Paulo II afirmava que
estamos em «uma nova época associativa dos fiéis leigos». Os cristãos leigos já
não procuram os religiosos buscando algumas migalhas da espiritualidade
produzida nos institutos religiosos, se não para «participar responsavelmente
na missão que tem a Igreja de levar a todos o Evangelho de Cristo como
manancial de esperança para o homem e de renovação para a sociedade».
O novo tipo de relações entre
leigos e religiosos está dando lugar a outros tipos de agrupamentos diferentes
daqueles produzidos na época anterior. O novo ecossistema eclesial se
caracteriza pelos agrupamentos de famílias com vivências evangélicas ou carismáticas,
isto é, os conjuntos formados por instituições e grupos de cristãos unidos por
um mesmo carisma fundacional, ou uma mesma «raiz carismática», porém com
estados de vida diferentes e com diferentes acentos do mesmo carisma.
À medida que o carisma
fundacional se foi afirmando como lugar central de referência para as relações
de religiosos e leigos no interior da família carismática, ao mesmo tempo perde
força a divisão religiosos-leigos baseada na diferença de estados de vida
cristã e ganha terreno a comunhão de comunidades para a missão comum,
comunidades com um mesmo carisma porém com distintos projetos existenciais ou
vocacionais.
A espiritualidade da comunhão é a
capacidade de ver antes de tudo o que há de positivo no outro, para acolhê-lo e
valorizá-lo como presente de Deus...
Enfim, espiritualidade da comunhão é saber
«dar espaço» aos irmãos e irmãs, levando o fardo uns dos outros.
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