“Os bens que Deus pôs ao nosso dispor”
Normalmente nós colocamos mais empenho nos negócios do mundo do que
nos interesses de Deus e damos prioridade ao que rende mais aqui na
terra do que o tesouro que juntamos no céu.
Os que tratam com as
riquezas deste mundo, sabem fazer isso, de modo desonesto. Os filhos da
luz, porém, muitas vezes não sabem fazer assim para conquistar a amizade
das pessoas e agradarem a Deus.
Por isso, ao contar para os seus
discípulos a parábola do administrador desonesto Jesus quis nos dar a
lição de que devemos usar a sabedoria e a nossa inteligência também
quando tratamos das coisas de Deus aqui nesse mundo.
Jesus não elogiou a
atitude desonesta do administrador, mas a motivação que o levou a
angariar a amizade das pessoas. Estas pessoas são aquelas a quem nós
ajudamos e com os quais nós nos solidarizamos nas horas de necessidade,
não importando o tamanho do bem que nós fazemos ou a quantia que nós
ofertamos.
São aquelas as quais podemos ajudar a encontrar o caminho da
salvação, providenciando para que elas possam conhecer a Jesus e
reconhecer sua dívida, seu pecado. De Deus recebemos a vida cheia de
dons, talentos, virtudes, bens materiais, etc.
Um dia nós também
iremos prestar conta do que fizemos com os bens que o Senhor deixou para
que os administrássemos. Portanto, não podemos abusar nem esbanjar a
riqueza que Deus Pai nos concedeu.
Os bens que Deus pôs ao nosso
dispor devem servir para que, partilhados com os nossos irmãos, nos
sirvam de passaporte para uma vida plena em Deus.
Por isso, é a maneira
como vivemos e o nosso modo de ser, de tratar o semelhante, de acolher,
de compreender, de dispensar que fará com que nós sejamos recebidos um
dia nos tabernáculos eternos.
A compaixão que exercitarmos com os nossos
semelhantes, o perdão e a misericórdia são ações sábias que devemos
colocar em prática enquanto estivermos aqui na terra, porque elas nos
servirão de passaporte para o reino dos céus.
- - Você tem usado os seus dons, a sua inteligência e sagacidade também para fazer amizade com as pessoas como Deus quer?
- – Como você tem tratado as pessoas que precisam de você, que trabalham para você, que lhe servem?
- – Você é uma pessoa acolhedora ou está sempre prevenida com medo de se envolver
- - Você tem vivido as coisas do mundo, do trabalho, do mesmo modo que você tem vivenciado as coisas ligadas a Deus? O que faz a diferença?
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