terça-feira, 10 de dezembro de 2013

 Cada cristão é chamado a mergulhar na essência do que cada “tempo litúrgico”

A Liturgia da Igreja iniciou o “Tempo do Advento”, iniciando um novo “ano litúrgico”, ou seja, o ciclo de celebrações no qual a Liturgia nos insere na vivência dos mistérios principais da vida do Senhor: encarnação, paixão, morte e ressurreição. 
Nesse contexto, cada cristão é chamado a mergulhar na essência do que cada “tempo litúrgico” evidencia para assim poder contemplar de modo sempre mais palpável as ações da liturgia e vivenciá-las de modo concreto na vida.

O tempo do advento, como início do ano litúrgico, é o momento da preparação para a celebração do grande mistério divino que é o Natal do Senhor Jesus Cristo. 

É o tempo da espera, o tempo de “preparar o caminho do Senhor”. Essa “preparação” nos faz vivenciar uma dupla expectativa, a saber, uma que nos põe em evidência a necessidade de “vigiar e orar”, a fim de que estejamos prontos para a chegada do Senhor que virá no fim dos tempos, mas também, nos evidencia a expectativa do povo de Deus da antiga Aliança, que ardentemente punha-se no aguardo do “Emanuel”, o “Messias”, o “Deus conosco”.

Iniciando a vivência deste tempo litúrgico de expectativa pela vinda do Senhor que é o Advento, convido a que observemos neste momento qual o nosso papel nesta preparação para a sua vinda não somente no que toca a nós mesmos em particular, mas também no tocante ao contexto no qual estamos inseridos.

O tempo do Advento trata-se também de um momento em que somos chamados à missão profética de anunciar o Messias no mundo de hoje, pois Aquele que veio e virá, é também O que vem a cada coração que o acolhe. Por isso este tempo é de preparação de sua renovada acolhida nos corações, tanto dos que já O conhecem, como também dos que ainda não o conhecem verdadeiramente.

Infelizmente hoje, mesmo em nosso ocidente cristão, existem muitos que nunca ouviram falar de Cristo ou não O encontraram em suas vidas e história. Nesse contexto, voltemos o nosso olhar para a juventude como depositária da nossa esperança de evangelização no hoje e na esperança dessa missão no “amanhã”.

(parte Texto  Comunidade Shalom)

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