quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

 Não podemos viver de costas para a multidão

É preciso abrir os olhos, é preciso saber olhar ao nosso redor e perceber os chamamentos que Deus nos faz através daqueles que nos rodeiam. Não podemos viver de costas para a multidão, encerrados no nosso pequeno mundo. Não foi assim que Jesus viveu. 
Os Evangelhos falam-nos muitas vezes da sua misericórdia, da sua capacidade de participar na dor e nas necessidades dos outros: compadece-Se da viúva de Naim, chora pela morte de Lázaro, preocupa-se com as multidões que O seguem e não têm que comer; compadece-Se sobretudo dos pecadores, dos que caminham pelo mundo sem conhecerem a luz nem a verdade. 
Ao desembarcar, viu Jesus uma grande multidão e compadeceu-Se deles porque eram como ovelhas sem pastor. E começou então a ensiná-los demoradamente.
Quando somos verdadeiramente filhos de Maria, compreendemos essa atitude do Senhor, torna-se grande o nosso coração e ficamos penetrados de misericórdia. 
Doem-nos então os sofrimentos, as misérias, os erros, a solidão, a angústia, a dor dos outros homens, nossos irmãos. E sentimos a urgência de ajudá-los nas suas necessidades e de lhes falar de Deus para que saibam tratá-Lo como filhos e possam conhecer as delicadezas maternais de Maria.

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