O
meu limite e a bondade de Deus.
Mateus 5,1-12
A vida
e cada dia que passamos dão-nos a oportunidade de nos corrigirmos uns aos
outros.
Questionam a vivência da fraternidade entre nós e o alcance da
solidariedade que devemos estender a todas as pessoas.
É assim que devemos
entender o novo amanhecer.
Privar-nos
do alimento para distribuirmos algo com quem passa fome. Darmos atenção e
consolarmos um coração triste. Sorrir quando a vontade é chorar.
A
vida e nossos dias escondem ciladas e nos oferecem surpresas. É preciso estarmos
atentos para não magoarmos ninguém e, até mesmo, destruirmos a esperança de
nossos irmãos e irmãs na força da fraternidade.
O
hoje é um tempo rico de propostas e desafios (Quaresma)
que nos vem do anúncio da Palavra.
Importa
compreendermos o que a Palavra nos mostra e nos fala.
Por exemplo, o deserto e
a peregrinação são duas imagens bíblicas fortes.
O
deserto coloca a prova o nosso itinerário de fé: somos capazes de compartilhar
o sentido da vida que brota do sofrimento, da cruz?
O
tempo, ainda, nos lembra a meta final, a ser alcançada: a vida plenamente nova.
A vida nos prepara para a alegria da celebração do mistério Pascal, isto é,
diariamente, fazer a passagem da morte para vida, do pecado a graça, das trevas
à luz, diariamente.
Mas
a chave de leitura do mistério Pascal, como nos lembra Bento XVI, “é o amor e
somente na lógica do amor pode ser aproximado e, de certo modo, compreendido:
Jesus Cristo ressuscita dos mortos porque todo o seu ser é perfeita e íntima
união com Deus, que é amor verdadeiramente mais forte do que a morte”.
Vivamos,
com intensidade, o itinerário de fé rumo à Vida Plena.
Pe.Emílio Carlos +
em -reflexões em Gotas- Ed.Com Deus
Nenhum comentário:
Postar um comentário