sexta-feira, 7 de março de 2014



O meu limite e a bondade de Deus.

 Mateus 5,1-12



A vida e cada dia que passamos dão-nos a oportunidade de nos corrigirmos uns aos outros. 
Questionam a vivência da fraternidade entre nós e o alcance da solidariedade que devemos estender a todas as pessoas. 
É assim que devemos entender o novo amanhecer.

Privar-nos do alimento para distribuirmos algo com quem passa fome. Darmos atenção e consolarmos um coração triste. Sorrir quando a vontade é chorar.

A vida e nossos dias escondem ciladas e nos oferecem surpresas. É preciso estarmos atentos para não magoarmos ninguém e, até mesmo, destruirmos a esperança de nossos irmãos e irmãs na força da fraternidade.

O hoje é um tempo rico de propostas e desafios (Quaresma)  que nos vem do anúncio da Palavra.

Importa compreendermos o que a Palavra nos mostra e nos fala. 
Por exemplo, o deserto e a peregrinação são duas imagens bíblicas fortes.

O deserto coloca a prova o nosso itinerário de fé: somos capazes de compartilhar o sentido da vida que brota do sofrimento, da cruz?

O tempo, ainda, nos lembra a meta final, a ser alcançada: a vida plenamente nova. 
A vida nos prepara para a alegria da celebração do mistério Pascal, isto é, diariamente, fazer a passagem da morte para vida, do pecado a graça, das trevas à luz, diariamente.

Mas a chave de leitura do mistério Pascal, como nos lembra Bento XVI, “é o amor e somente na lógica do amor pode ser aproximado e, de certo modo, compreendido: Jesus Cristo ressuscita dos mortos porque todo o seu ser é perfeita e íntima união com Deus, que é amor verdadeiramente mais forte do que a morte”.

Vivamos, com intensidade, o itinerário de fé rumo à Vida Plena.


Pe.Emílio Carlos +
em -reflexões em Gotas- Ed.Com Deus

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