Enfim
Maria responde: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a
tua palavra.” Deus não se impõe a Maria : Ele precisa do seu
consentimento, de um "sim" que vem da sua liberdade. Não se trata do
“sim” de uma pessoa que não pode dizer “não”. Não se trata de um "sim"
de alguém que não tenha compreendido a dimensão da proposta. Não se
trata de um "sim" rápido e superficial, vindo de uma pessoa desprovida
de interioridade e de profundidade. Não é um "sim" provisório ou
condicional. É um "sim" que tem a força e o peso de uma pessoa livre que
se engaja de todo coração e com toda a sua alma. (...)
Deus deseja entrar na nossa humanidade
e na nossa história pela graça deste “sim” de liberdade, ousado e
arriscado, vindo daquela que responde como “a serva do Senhor”. (...)
Sem estes “sim” ousados e arriscados, não haveria crentes, pois a fé só
está presente se houver pleno consentimento ao chamado de Deus. Não
existiriam esposos, pois eles vivem do “sim” que eles se deram. Não
haveria padres nem religiosos ou religiosas, por que suas vidas são
baseadas no “sim” que eles deram no início do seus percursos.
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