“Ide também vós para a minha Vinha!”
Mt 20,1-16a
Jesus garante que sim.
Não há trabalhadores mais
importantes do que os outros, não há trabalhadores de primeira e de
segunda classe.
O que há é homens e mulheres que aceitaram o convite do
Senhor – tarde ou cedo, não interessa – e foram trabalhar para a sua
vinha. Dentro desta lógica, que sentido é que fazem certas atitudes de
quem se sente dono da comunidade porque “estou aqui há mais tempo do que
os outros”, ou porque “tenho contribuído para a comunidade mais do que
os outros”?
Na comunidade de Jesus, a idade, o tempo de serviço, a cor
da pele, a posição social, a posição hierárquica, não servem para
fundamentar qualquer tipo de privilégios ou qualquer superioridade sobre
os outros irmãos.
Embora com funções diversas, todos são iguais em
dignidade e todos devem ser acolhidos, amados e considerados de igual
forma.
Entender que Deus não é um negociante, mas um Pai cheio de amor pelos
seus filhos, significa também renunciar a uma lógica interesseira no
nosso relacionamento com ele.
O cristão não faz as coisas por interesse,
ou de olhos postos numa recompensa (o céu, a “sorte” na vida, a
eliminação da doença, o adivinhar a chave da lotaria), mas porque está
convicto de que esse comportamento que Deus lhe propõe é o caminho para a
verdadeira vida.
Quem segue o caminho certo, é feliz, encontra a paz e a
serenidade e colhe, logo aí, a sua recompensa.
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