sábado, 9 de maio de 2015

6º DOMINGO DA PÁSCOA - Ano B

Domingo do mandamento novo.  

O Senhor nos renova na alegria da sua ressurreição para proclamarmos esse anúncio a todos os povos da terra. Alegremo-nos nele e proclamemos seus louvores.

Primeira leitura - Atos 10,25-27.34-35.44-48

Escutemos como os Atos dos Apóstolos narram a mudança de atitude da primeira comunidade cristã em relação aos pagãos e como Pedro se encontra com Cornélio, pagão, a quem os judeus eram proibidos de entrar nas casas e de contatar.

Segunda leitura - 1João 4,7-10
Num contexto de crise provocada pela existência de grupos que se aproveitavam das convicções religiosas para impor seus interesses, São João, escrevendo às comunidades da Ásia Menor, assim explicita o critério para discernir o verdadeiro discípulo de Jesus.

evangelho - João 15,9-17
Continuamos a escutar os diálogos de Jesus com os apóstolos na última ceia, narrada pelo evangelho de João. 

       O evangelho de hoje, embora continuação da passagem proclamada domingo passado, apresenta uma mudança de linguagem e de ênfase. As metáforas utilizadas não vêm mais da natureza, como a imagem da videira e dos ramos, mas da convivência humana, com seus dinamismos de obedecer, amar, estabelecer amizades, alegrar-se, etc. O contraste, antes estabelecido entre estar unido/não estar unido, transfere-se para o nível social: a diferença de relação entre o senhor e o escravo e a relação entre amigos.
         A insistência de Jesus é para que estreitemos ainda mais os laços de comunhão com ele. Seguir Jesus é entrar em sua intimidade, é ser de sua casa, é saber o que ele faz. Ele provou a doçura da comunhão com o Pai e se propõe a viver esse nível de relação com seus discípulos.
         A boa nova que nos vem desta palavra é o próprio Senhor ressuscitado que nos revela: o Pai tão próximo de nossa vida a ponto de se fazer nosso amigo.
         Nesta celebração, adoremos o Senhor na alegria de participar do convívio de sua casa. Aceitemos o convite de viver uma entrega total e fiel a ele. Que ele derrame o seu Espírito em nossos corações, para que possamos viver isso de modo bem concreto em tudo o que fazemos e somos.      




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