MANSUETUDE
Quão fugazes são os nossos momentos de mansuetude verdadeira.
Quão fugazes são os nossos momentos de real equilíbrio, tranqüilidade e harmonia.
Quão fugazes somos nós mesmos...
Colocamos em nosso rosto, em nosso corpo, uma máscara de calma.
Usamos
de gestos tranqüilos e enganamos àqueles que nos rodeiam, escondendo
nosso "eu" real, nosso "eu" verdadeiro.
Aquele "eu" que traz dentro de
si, camuflado, um coração cheio de ira, um coração cheio de rancor, um
corpo e uma mente cercados por negatividades.
Quando nos olham, vêem um lago sereno, um rio de águas límpidas, tranqüilas, que corre mansamente pelo seu curso.
Mas, abaixo dessa falsa calmaria, existe um ser em ebulição. Existe um
ser que, a qualquer momento, não conseguirá conter-se e explodirá com
toda a sua fúria.
Por isso, filhos, façamos diariamente um exercício de mansuetude, um
exercício de tolerância em relação aos outros e a nós mesmos.
Se formos perseverantes em nosso treinamento para adquirir,
passo a passo, dia-a-dia, mais calma, paciência, tolerância e mansidão,
estaremos não mais usando uma de nossas várias máscaras, mas sim, nos
livrando de todas elas.
Filhos, o Pai não pede que sejamos perfeitos de um dia para o outro,
pede-nos que aprendamos a ser cordatos, abnegados, caridosos, que
tenhamos de verdade, amor e mansidão em nossos corações.
Que Deus, em sua infinita bondade, em seu infinito amor, abençoe vocês que aqui se encontram no momento presente!
Muita paz a todos.
*A Mansuetude
Ser manso e viver em paz é ter a paz em nosso coração, é ser sereno e tranquilo.
É uma conquista da alma que somente com grandes esforços, na
luta contra os ímpetos de violência, se consegue atingir.
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