§
8 (...) Cada cristão pode fazer sua, a invocação de S. Anselmo: “Ó
gloriosa Senhora, faz com que por ti mereçamos chegar até Jesus, teu
Filho, que por teu intermédio se dignou descer até nós”.
§ 9. É, também, válida para a imitação de Cristo a norma geral: “Per Mariam ad Jesum” Tudo a Jesus, por Maria.
Não se
perturbe, porém, a nossa fé, como se a intervenção de uma criatura em
tudo semelhante a nós, menos no pecado, ofendesse a nossa dignidade
pessoal e impedisse a nossa intimidade e a nossa relação imediata de
adoração e de amizade com o Filho de Deus.
Reconheçamos,
antes, a «bondade de Deus, nosso Salvador» (cfr. Tit 3,4), o qual,
condescendendo com a nossa miséria tão afastada da sua infinita
santidade, nos quis ajudar a imitá-la propondo-nos o modelo da pessoa
humana de Sua Mãe. Ela, na verdade, entre as criaturas humanas, oferece o
exemplo mais brilhante e, ao mesmo tempo, mais perto de nós daquela
perfeita obediência com a qual nos conformamos amorosa e prontamente aos
desejos do Pai eterno;
e o
próprio Cristo, como bem sabemos, foi nesta plena adesão à vontade do
Pai que disse estar o ideal supremo da sua conduta humana, ao declarar:
“Eu faço sempre o que é do seu agrado” (Jo 8, 29).
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