Evangelho do Dia
(Mt 8,1-4)
Tal como o agir, também o sofrimento [sob todas as suas formas] faz
parte da existência humana. Este deriva, por um lado, da nossa finitude
e, por outro, da súmula de erros que se acumularam ao longo da história e
que ainda hoje não cessa de aumentar.
É preciso, obviamente, fazer tudo o que é possível para atenuar o
sofrimento: impedir, na medida do possível, o sofrimento dos inocentes;
amenizar as dores; ajudar a superar os sofrimentos psíquicos.
Tudo isto
são deveres, tanto de justiça como de amor, que se inserem nas
exigências fundamentais da existência cristã e de todas as vidas
verdadeiramente humanas. Na luta contra a dor física, conseguiram-se
realizar grandes progressos; mas o sofrimento dos inocentes e também os
sofrimentos psíquicos aumentaram no decurso destas últimas décadas.
Sim, devemos fazer tudo para superar o sofrimento, mas eliminá-lo
completamente do mundo não está nas nossas possibilidades humanas,
simplesmente porque não podemos ultrapassar a nossa finitude e porque
nenhum de nós é capaz de eliminar o poder do mal, do erro, que – como
constatámos – é uma fonte contínua de sofrimento.
Isto só Deus o poderia
fazer: só um Deus que entra pessoalmente na História tornando-se homem e
sofrendo nela. Nós sabemos que este Deus existe e que, por isso, este
poder que «tira os pecados do mundo» (Jo 1,29) está presente no mundo.
Pela fé na existência deste poder, surgiu na História a esperança da
cura do mundo.
Com minha benção e meu carinho a quem quer que chegar esta mensagem!!!
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