sexta-feira, 28 de agosto de 2015

22º Domingo do Tempo Comum-Ano B
SOMOS CHAMADOS A CONHECER E PRATICAR OS MANDAMENTOS DO SENHOR

DIA DOS CATEQUISTAS

A Liturgia deste 22º domingo  do tempo Comum, propõe-nos uma reflexão sobre a “Lei”. 
A “Lei” de Deus indica ao homem o caminho a seguir. Esse caminho não se esgota em um mero cumprimento de ritos ou práticas vazias de significados; é preciso prolongar o serviço do Templo (o culto dado a Deus na Igreja) à liturgia da solidariedade, da fraternidade, da misericórdia, da atenção ao próximo, celebrada ao longo do caminho da existência. 

Para Jesus, a verdadeira religião não se centra no cumprimento formal das “Leis”, mas em um processo de conversão que leve o ser humano à comunhão com Deus e na partilha de amor com os irmãos. 
É cristão verdadeiro aquele que, no seu coração, aderiu a Jesus e procura segui-Lo no caminho do amor e da entrega, que acolhe com gratidão os dons de Deus, que celebra a fé em comunidade e aceita fazer com os irmãos uma experiência de amor partilhado. 

É isso que Jesus quer dizer quando convida os seus discípulos a não se preocuparem com as leis e ritos externos. Ele alerta para uma impureza maior e muito mais prejudicial do que aquela da não observância de certos rituais: a impureza que brota do íntimo do coração do ser humano. É daí que nascem os gestos injustos, as discórdias e violências, os rancores que nos impedem de perdoar, as opções que nos fazem escolher caminhos errados. 
Há também o perigo da impureza que parte daquilo que deixamos de fazer, como: a caridade que não praticamos, a justiça com a qual não nos importamos, o perdão que negamos, a solidariedade que não nos move a gestos concretos. 
Só Deus pode ver o coração, enquanto os homens veem as aparências. 

É, pois, com toda confiança filial que podemos deixar Deus olhar-nos, porém todas as nossas palavras e gestos devem estar em harmonia com o que o nosso coração quer expressar. A Lei de Deus está inscrita no nosso coração, conhecemos Sua vontade, sabemos muito bem o que Lhe agrada. Falta-nos pedir-Lhe: “Que a Tua vontade seja feita!” Então talvez Deus dir-nos-á: “Honras-me com os lábios, mas o teu coração está longe de mim.” 
Não fiquemos só nas boas intenções, não tenhamos demasiadas ambições. Cristo não nos pede grandes façanhas. Ele prefere a sinceridade do coração, o serviço ao nosso próximo.

Como estamos respeitando as Leis de Deus e a dos homens em nossa vida e na vida de comunidade? 
As nossas práticas religiosas nos ajudam a amar mais a Deus e ao próximo, ou apenas escondem nossa falta de compromisso pela humanidade a qual Jesus deu a vida?

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