sábado, 8 de agosto de 2015

Deus não nos pede amar somente a ele, pede que não nos façamos ídolos. 

Questiona-se hoje: pode o amor ser objeto de mandamento? Evidentemente não, se se trata de ordem pura e simples, sem atrativo interior. Se porém, o “mandamento” é convite de amor que pede ser correspondido, então sim, é lei de todo amor verdadeiro e forte. 

O amor faz com que o amado se descubra mais intimamente a si mesmo enquanto é digno de amor. Este mandamento de Deus – tanto mais à luz de Cristo (Mc 12, 29s; Mt 22, 37s) – chama-nos à nossa profunda unidade, no-la revela; e pô-lo em prática nos constrói, porque nos mostra que a vida é expressão de nós mesmos e nos amadurece. 

Tudo o que somos e temos – qualquer que seja sua proveniência imediata – é dom de Deus, e o dom que nos atrai não nos deve fazer esquecer o doador. 

Deus não nos pede amar somente a ele, pede que não nos façamos ídolos. 

O amor de Deus, diz-nos Jesus, encerra o amor ao próximo, de todos os homens, e quer todas as nossas energias, porque contém tudo, realiza tudo.

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