Frequentemente, ouvimos a expressão: “rezar à Virgem Maria”… Esta
maneira de falar não é absolutamente exata, porque a oração cristã
dirige-se a Deus, ao Pai, ao Filho e ao Espírito: só Deus atende a
oração. Os nossos irmãos protestantes que, contrariamente ao que se
pretende, por vezes têm a mesma fé que os católicos e os ortodoxos na
Virgem Maria Mãe de Deus, recordam-nos que Maria é e se diz ela própria a
Serva do Senhor.
Rezar por Maria é pedir que ela reze por nós: “Rogai por nós
pecadores agora e na hora da nossa morte!” A sua intervenção maternal em
Caná resume bem a sua intercessão em nosso favor. Ela é nossa
“advogada” e diz-nos: “Fazei tudo o que Ele vos disser!”
Rezar com Maria.
Ela está ao nosso lado para nos levar na oração, como uma mãe
sustenta a palavra balbuciante do seu filho. Na glória de Deus, na qual
nós a honramos hoje, ela prossegue a missão que Jesus lhe confiou sobre a
Cruz: “Eis o teu Filho!” Rezar com Maria, mais que nos ajoelharmos
diante dela, é ajoelhar-se ao seu lado para nos juntarmos à sua oração.
Ela acompanha-nos e guia-nos na nossa caminhada junto de Deus.
Rezar como Maria.
Aprendemos junto de Maria os caminhos da oração. Na escola daquela
que “guardava e meditava no seu coração” os acontecimentos do nascimento
e da infância de Jesus, nós meditamos o Evangelho e, à luz do Espírito
Santo, avançamos nos caminhos da verdade. A nossa oração torna-se ação
de graças no eco ao Magnificat. Pomos os nossos passos nos passos de
Maria para dizer com ela na confiança: “que tudo seja feito segundo a
tua Palavra, Senhor!”
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