quarta-feira, 9 de setembro de 2015

 Refletindo :  

"Esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus..."

 Colossenses 3,1-11
 
 
Irmãos, se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus; aspirai às coisas celestes e não às coisas terrestres. Pois vós morrestes, e a vossa vida está escondida, com Cristo, em Deus. 
Quando Cristo, vossa vida, aparecer em seu triunfo, então vós aparecereis também com ele, revestidos de glória. Portanto, fazei morrer o que em vós pertence à terra: imoralidade, impureza, paixão, maus desejos e a cobiça, que é idolatria. Tais coisas provocam a ira de Deus contra os que lhe resistem. Antigamente vós estáveis enredados por essas coisas e vos deixastes dominar por elas. 
Agora, porém, abandonai tudo isso: ira, irritação, maldade, blasfêmia, palavras indecentes, que saem dos vossos lábios. Não mintais uns aos outros. Já vos despojastes do homem velho e da sua maneira de agir e vos revestistes do homem novo, que se renova segundo a imagem do seu Criador, em ordem ao conhecimento. 
Aí não se faz distinção entre grego e judeu, circunciso e incircunciso, inculto, selvagem, escravo e livre, mas Cristo é tudo em todos. 
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Ser “ressuscitado com Cristo” é coisa extraordinária, ao mesmo tempo graça e “morte”. Isto não significa que deva o cristão viver de experiências religiosas extraordinárias. Pelo contrário, a existência cristã é hoje mais do que nunca desprovida de “êxito” aparente. 
Não tem, sobretudo hoje, as grandes possibilidades de luz e conquista do cristianismo primitivo, mas na sinceridade da fé e na “cotidianidade” assume nova qualidade de transparência, pureza, coragem, abandono. 
 
Este estilo é a “salvação” do cristão. Exige que ele saiba passar da vaidade dos sentidos à verdade oculta e profunda do coração. Cumpre ir até o fundo da existência humana, renovar as estruturas interiores até deixar transparecer em si a imagem de Deus (v.10). 
Isto é ser o fermento escondido na massa e requer coração de pobre. 
Então, mas só então, é possível a celebração viva do Ressuscitado.

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