Geração
após geração, dia após dia, nós somos convidados a renovar a nossa fé.
Somos convidados a viver a revolução da ternura, como Maria, Mãe da
Caridade. Somos convidados a “sair de casa”, a ter os olhos e o coração
abertos aos outros.
A nossa revolução
passa pela ternura, pela alegria que sempre se faz proximidade, que
sempre se faz compaixão e leva a envolver-nos, para servir, na vida dos
outros.
A nossa fé faz-nos
sair de casa e ir ao encontro dos outros para partilhar alegrias e
sofrimentos, esperanças e frustrações. A nossa fé tira-nos de casa para
visitar o doente, o recluso, aquele que chora e também aquele que sabe
rir com quem ri, rejubilar com as alegrias dos vizinhos. Como Maria,
queremos ser uma Igreja que serve, que sai de casa, que sai dos seus
templos, das suas sacristias, para acompanhar a vida, sustentar a
esperança, ser sinal de unidade.
Como Maria, Mãe da Caridade queremos ser uma Igreja que saia de casa para lançar pontes, abater muros, semear reconciliação.
Como
Maria, queremos ser uma Igreja que saiba acompanhar todas as situações
“embaraçosas” da nossa gente, pessoas comprometidas com a vida, com a
cultura, com a sociedade, não nos escondendo, mas caminhando com nossos
irmãos, todos juntos. Somos todos filhos de Deus, filhos de Maria...
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